segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Governo distribui 4 toneladas de alimentos para comunidades yanomami

 

Cestas básicas foram transportadas pela FAB no fim de semana

Twytter Força Aérea Brasileira



A Força Aérea Brasileira (FAB) transportou, neste fim de semana, cerca de 4 toneladas de alimentos para serem distribuídos a uma comunidade da Terra Indígena Yanomami, em Roraima.

A ação do governo federal é uma resposta emergencial à crise sanitária que motivou o Ministério da Saúde a declarar, na última sexta-feira (20), Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional, o que permite ao Poder Executivo adotar, em caráter de urgência, medidas de “prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública”.

Segundo a Aeronáutica, já no sábado (21), dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou Boa Vista, capital de Roraima, foi transportado o equivalente a 1,26 tonelada de alimentos a serem distribuídos para a comunidade da Kataroa, na região conhecida como Surucucu. No domingo (22), foram mais 2,50 toneladas.

De acordo com o Ministério da Saúde, os suprimentos fazem parte das cerca de 5 mil cestas básicas que estavam armazenadas na sede da coordenação regional da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), em Boa Vista. Do total já disponível, 4 mil cestas serão destinadas à Terra Indígena Yanomami e mil irão para outras comunidades. Além disso, o governo federal anunciou a entrega de 200 latas de suplemento alimentar para crianças de várias idades.

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, informou que as 5 mil cestas básicas foram adquiridas por meio de parceria com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Funai, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Saúde e Forças Armadas e transportadas do Amapá em aeronaves da FAB.

FAB transportou mais de 2,5 toneladas de alimentos para brasileiros na Terra Indígena Yanomami (Roraima)
Aeronaves da FAB levaram mais de 2,5 toneladas de alimentos para a Terra Indígena Yanomami - Twitter Força Aérea Brasileira

Como o aeroporto de Surucucu está em obras, as primeiras cestas básicas tiveram que ser transportadas a bordo de aerronaves militares – uma de transporte de médio porte, a C 98 Caravan, e um helicóptero utilitário modelo H-60L Black Hawk – que levam cerca de duas horas para percorrer a distância entre Boa Vista e Surucucu.

Em nota divulgada no sábado, o Ministério da Saúde estimava que, nestas condições, serão necessários cerca de 50 voos para dar conta de levar comida até a terra indígena e, na volta, transportar os yanomami que precisem receber atendimento médico na capital. No domingo (22), 21 índios foram levados para Boa Vista.

Segundo o governo federal, mais de 30,4 mil indígenas vivem na área que a União destina ao usufruto exclusivo dos yanomami. Motivado por denúncias de que a atividade ilegal de garimpeiros está contaminando os rios que abastecem as comunidades locais, destruindo a floresta e afetando as condições de sobrevivência das populações, o governo federal enviou para a Terra Indígena Yanomami, no início da semana passada, técnicos do Ministério da Saúde que encontraram crianças e idosos desnutridos, muitos pesando menos que o mínimo recomendável. Havia também pessoas com malária, infecção respiratória aguda e outras doenças, sem receber qualquer tipo de assistência médica. (Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Nádia Franco



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Lula chega à Argentina para intensa agenda na primeira viagem internacional do novo mandato

Presidente Lula tem reuniões com o presidente Alberto Fernández, se encontra com empresários e participa da 7ª Cúpula da Celac

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca na Argentina - 22.01.23 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou por volta de 21h30 deste domingo (22) em Buenos Aires, Argentina, em sua primeira viagem internacional depois que tomou posse. O presidente estava acompanhado da primeira-dama Janja Lula da Silva.

Na Argentina, Lula cumpre uma intensa agenda de compromissos com o país vizinho e na terça-feira (24) participa da reunião da 7ª Cúpula de Chefas e Chefes de Estado da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

Os compromissos de Lula no país vizinho vão acontecer na segunda (23) e terça-feira (24). Segundo o Palácio do Planalto, as agendas previstas são: oferenda de flores na Plaza San Martín; reunião na Casa Rosada com o presidente da Argentina, Alberto Fernández; encontro com empresários; eventos culturais, como concerto musical com artistas argentinos e brasileiros no Centro Cultural Kirchner. 

Em participação no Boa Noite 247, a jornalista Marcia Carmo, que está em Buenos Aires, falou sobre a agenda de Lula na Argentina e a expectativa do governo de Alberto Fernández sobre os encontros. 247.


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Vídeo desmascara Damares e sua vitimização ao negar negligência com Yanomamis

Ex-ministra de Bolsonaro, que deveria zelar pelos povos, disse desconhecer o abandono, mas foi desmascarada

Damares Alves (Foto: Reprodução | Jefferson Rudy/Agência Senado)

A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos Damares Alves, que na teoria deveria zelar pelos povos originários, negou o abandono com os yanomamis após a situação de crise humanitária vir à tona e um estado de emergência ser decretado no local, mas foi desmascarada com um vídeo de 2019 que alertava sobre a grave situação de miséria e falta de ítens básicos no local.

Como ajudar os povos Yanomamis? saiba aqui

No vídeo em questão, uma indígena relata para parlamentares como Ivan Valente e Rodrigo Maia o cenário de desespero enfrentado pelos yanomamis.

“Os madeireiros estão invadindo nossas terras”, alertou em tom de desespero (vídeo abaixo). 


Os internautas se revoltaram com a fala de Damares negando conhecer a situação de degradação dos povos e o assunto “mentirosa” era o mais comentado no Twitter Brasil na manhã desta segunda-feira (23). Por Laís Gouveia, 247.


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General ameaçou colocar tropas do Exército contra PM para proteger terroristas bolsonaristas

Júlio Cesar de Arruda impediu que a PM desmontasse o acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército na noite do dia 8

Júlio Cesar de Arruda e coronel Fábio Augusto Vieira (Foto: Comando Militar do Leste | Marcelo Camargo/Agência Brasil | Reprodução)

Demitido do cargo pelo presidente Lula (PT) neste sábado (21), o ex-comandante do Exército, Júlio Cesar de Arruda, ameaçou colocar suas tropas contra a Polícia Militar do Distrito Federal para proteger os terroristas bolsonaristas, relata Bela Megale, do jornal O Globo.

Na noite do último dia 8, depois da invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, a PM compareceu ao acampamento de bolsonaristas golpistas montado em frente ao quartel-general do Exército. O intuito era desmontar o acampamento e efetuar a prisão dos envolvidos no terrorismo.

Em tom ríspido, o então comandante do Exército ameaçou o agora ex-comandante da Polícia Militar do DF, coronel Fábio Augusto Vieira. "Acho que eu tenho um pouco mais de tropa que o senhor, não é coronel?", questionou o general. O contingente dos policiais militares do DF é menor que o do Exército.

"A fala dirigida ao comandante da PM foi vista por integrantes do governo federal como mais uma ação de Arruda no sentido de impedir a desmobilização do acampamento golpista em frente ao Exército. A atuação do general contra a desmobilização do local foi um dos fatores que deflagraram a crise entre o ex-comandante da Força e o presidente Lula, o que culminou em sua demissão neste sábado (21)", diz a reportagem. 247.





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Moraes abre mais três inquéritos para apurar financiadores, executores e autores intelectuais do terrorismo bolsonarista

As três novas linhas de investigação foram um pedido a Procuradoria-Geral da República "para otimização de recursos investigatórios e adequada gestão das futuras ações penais"

(Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

A pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a abertura de mais três inquéritos relacionados aos ataques terroristas promovidos por bolsonaristas em Brasília no último dia 8.

De acordo com o g1, os pedidos de inquérito são similares, mas dividem os futuros investigados em financiadores, executores e autores intelectuais do terrorismo bolsonarista.

As investigações se debruçam sobre o cometimento dos crimes de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime.

"Na data de 8 de janeiro de 2023, uma turba violenta e antidemocrática, insatisfeita com o resultado do pleito eleitoral de 2022, almejando a abolição do Estado Democrático de Direito e a deposição do governo legitimamente constituído, avançou contra a sede dos três Poderes da República, exigindo célere e enérgica resposta estatal. (...) A escalada da violência ganhou contornos incompatíveis com o Estado de Direito, resultado na invasão e enorme depredação dos prédios do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal", menciona a PGR.

Segundo a PGR, a divisão das apurações é importante "para otimização de recursos investigatórios e para fins de adequada gestão das futuras ações penais".

Moraes já havia instaurado inquérito no último dia 13 para apurar especificamente as condutas de autoridades diante da tentativa de golpe. São alvos desta linha de investigação o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e o ex-ministro e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres. 247.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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