quinta-feira, 9 de março de 2023

Mulheres são 44% da força de trabalho, mas 55% dos desempregados, diz Dieese

Pesquisa do Dieese, divulgada nesta terça-feira (7), aponta que as mulheres ganham, em média, 21% a menos do que os homens

(Foto: Reproduçãol)

O mercado de trabalho brasileiro segue mostrando distorções entre homens e mulheres. Elas são minoria na força de trabalho, mas maioria entre os desempregados, por exemplo. Também têm maiores taxas de subocupação e de desalento. E ganham, em média, 21% a menos do que os homens. Os dados foram divulgados pelo Dieese às vésperas do Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quarta-feira (8).

De acordo com o boletim, no terceiro trimestre do ano passado as mulheres representavam 44% da força de trabalho, mas eram 55,5% dos desempregados no país. A taxa de desemprego era de 6,9% para os homens e subia a 11% no caso das mulheres. Esses dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE. Eram 5,3 milhões de desempregadas, sendo 3,4 milhões negras.

Fora do mercado e desalentadas

Além disso, do total de pessoas fora da força de trabalho, quase dois terços (64,5%) eram mulheres. Elas também representam mais da metade (55%) dos desalentados, que são aqueles que desistiram de procurar vaga. De 2,3 milhões de desalentadas, havia 1,6 milhão de negras.

Além disso, as subocupadas, mulheres que fizeram jornada menor que 40 horas semanais, mas precisariam trabalhar mais, representavam 7,8% do total, ante 5,1% dos homens. Com isso, a taxa de subutilização chegou a 25,3%, bem acima da masculina (15,9%). A diferença também é grande no recorte por raça: 30,2% entre as negras e 19,2% para as não negras.

Ainda segundo os dados da Pnad Contínua reunidos pelo Dieese, enquanto as mulheres ganhavam em média R$ 2.305, o salário dos homens era de R$ 2.909, ou seja, 21% a menos. Essa diferença persiste mesmo em setores onde as mulheres são maioria, como o doméstico: 91% de mulheres, mas salários 20% menores.

“Quando se olha por cor, a renda das famílias negras foi sempre menor que a das não negras, independentemente do arranjo familiar”, diz o Dieese. “No caso das famílias chefiadas por mulheres negras com filhos, a renda média foi de R$ 2.362,00.” Já entre casais com filhos, a renda média é de R$ 6.587 para os não negros e de R$ 3.767 para negros (-42,8%).

A maioria dos domicílios no Brasil é chefiada por mulheres, informa ainda o Dieese. “Dos 75 milhões de lares, 50,8% tinham liderança feminina, o que corresponde a 38,1 milhões de famílias.” - Rede Brasil Atual.


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Eduardo Moreira faz o 'PowerPoint da muamba' de Bolsonaro (vídeo)

Ironizando o PowerPoint fajuto de Dallagnol, que tentava incriminar Lula, o economista e comunicador detalhou o esquema da propina saudita envolvendo joias dadas a Jair Bolsonaro


Eduardo Moreira (Foto: Reprodução)


Ironizando o PowerPoint fajuto feito anos atrás pelo ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato, o hoje deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que tentava colocar o presidente Lula (PT) como líder de uma suposta organização criminosa, o economista e comunicador Eduardo Moreira fez uma nova versão do PowerPoint, mas desta vez tratando da “muamba” de Jair Bolsonaro (PL), ou seja, do escândalo das joias dadas pela Arábia Saudita ao casal Bolsonaro.

“Em homenagem a esse ser vexaminoso chamado Deltan Dallagnol, a gente fez o nosso PowerPoint”, introduziu Moreira na apresentação do programa matinal do ICL Notícias desta quinta-feira (9).

A peça elenca todos os personagens envolvidos no transporte das joias da Arábia Saudita ao Brasil e nas tentativas de liberar parte das joias que foi retida pela Receita Federal no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. “Acompanha com a gente, Deltan. Temos as joias, que todas as pessoas ali envolvidas ao fim e ao cabo dizem que são para Bolsonaro. Temos o príncipe [da Arábia Saudita Mohammad bin] Salman, que é aquele envolvido no assassinato de um jornalista na embaixada na Turquia. Em tese [as joias] são um presente da Arábia Saudita - em tese porque existem outras versões. Temos a mochila que carregou as joias. Temos o ministro [Bento Albuquerque], que tentou liberar as joias com a carteirada. Temos a Michelle, que era, a princípio, a destinatária das joias. Temos quem dirigia a Receita Federal [Julio Cesar Ferreira Gomes], que entrou na jogada tentando pressionar. O ‘Salsicha’ [ex-ministro Adolfo Sachsida] foi o cara que liberou as joias que estão com o Bolsonaro. O coronel [Mauro] Cid, o ajudante de ordens de Bolsonaro que vai no avião da FAB. O sargento [da Marinha Jairo Moreira da Silva] faz o papel de Agostinho Carrara ali, a mando do Cid. E quem estava em inúmeras visitas nesses dois países durante esse período? Eduardo Bolsonaro. E a gente não pode esquecer, que é uma dúvida legítima que fica no ar: uma refinaria foi vendida por quase R$ 10 bilhões a menos do que o preço justo dela para um fundo dos Emirados Árabes”. 

“Eis o PowerPoint que mostra quem está no centro da confusão das joias. E aí, Deltan? De zero a dez para o nosso PowerPoint… Ficou melhor que o teu”, finalizou Moreira. - 247.


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Presidente dos EUA Joe Biden vai propor imposto de 25% sobre os bilionários

O aumento de tributos também deverá atingir investidores ricos e corporações

Presidente dos EUA Joe Biden em Washington 28/9/2022 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, vai propor aumentar para 25% o imposto sobre bilionários e também taxar com mais força investidores ricos e corporações, segundo a Bloomberg.

"O pedido de orçamento de Biden ao Congresso, que deve ser divulgado na quinta-feira, pede um imposto mínimo de 25% sobre bilionários, de acordo com um funcionário da Casa Branca familiarizado com a proposta que não quis ser identificado porque o plano ainda não é público. O plano também quase dobraria a taxa de imposto sobre ganhos de capital para investimento de 20% para 39,6% e aumentaria os impostos sobre a renda de corporações e americanos ricos", diz a agência de notícias.

A iniciativa do presidente, no entanto, tem poucas chances de avançar no Congresso, principalmente com a Câmara dos Representantes sob o controle dos republicanos. Mesmo quando os democratas controlavam o Congresso, Biden não conseguiu aprovar aumentos de impostos semelhantes. "Em vez disso, optou por uma legislação mais enxuta com foco na política de energia e saúde conhecida como Lei de Redução da Inflação", lembra a reportagem.

O presidente da Câmara, Kevin McCarthy, descartou levar adiante a proposta de Biden já nesta quarta-feira (8): “não acredito que aumentar os impostos seja a resposta”.- 247.


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Ambulante que estava na rua aguardando para receber alimento leva chibatadas de PM (vídeo)

Um vídeo amador mostra o momento do ataque. A vítima, em desespero, chega a ajoelhar durante a agressão.

(Foto: Reprodução)

As imagens são muito fortes e ainda apontam um Brasil que violenta os mais vulneráveis, principalmente quando o assunto são agentes de segurança, que deveriam prezar pela segurança do cidadão. Um vídeo que circula nas redes mostra um policial militar de folga, filmado enquanto batia um objeto que parece ser um fio de ferro contra um homem, em Goiânia. 

Um vídeo amador mostra o momento do ataque. A vítima, em desespero, chega a ajoelhar durante a agressão. O policial também segurava uma arma.

No vídeo, o homem afirma que estava esperando um macarrão instantâneo.

"Estou trabalhando. Mulher, eu estou esperando meu miojo aqui ou não estou? Eu estou pagando, então fala pra ele", disse a vítima, durante as agressões ocorridas no dia 5 de março.

Em nota de acordo com o G1, a Polícia Militar afirmou que o agente foi identificado e que, na ocasião, ele estava em horário de folga e que abriu processo para apurar o fato. - 247.




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POLICIA FEDERAL - Governador do Acre é alvo de operação da PF por lavagem de dinheiro

 

STJ autorizou ação e também determinou o bloqueio de 120 milhões em bens dos investigados


                              Por Agência O Globo

A Polícia Federal deflagou uma operação contra lavagem de dinheiro contra a cúpula do governo do Acre, na manhã desta quinta-feira (9). O governador do estado, Gladson Cameli (PP) que está entre os investigados, teve bens apreendidos na ação e precisará entregar seu passaporte. Os agentes cumprem ainda 89 mandatos de busca e apreensão em seis estados e no Distrito Federal

A ação é a terceira fase da Ptolomeu, iniciada em 2021. A ação foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e está sendo cumprida nos estados do AcrePiauíGoiásParanáAmazonas Rondônia, além do Distrito Federal. O pai de Gladson, Eladio Cameli, e um irmão do governador também são investigados e por determinação da Justiça não podem manter contato com o governador. O STJ determinou ainda o bloqueio total de R$ 120 milhões em bens, entre eles aeronaves, casas e apartamentos de luxo.

Na mesma decisão, 31 pessoas foram afastadas dos serviços públicos e 15 empresas investigadas tiveram suas atividades econômicas suspensas por determinação da Justiça. Ao todo, 300 policiais atuam na ação em parceria com a Procuradoria-Geral da República (PGR) e que tem o apoio da Controladoria Geral da União (CGU) e da Receita Federal (RFB).

De acordo com a CGU, o grupo atuava fraudando e superfaturando contratos de obras. As investigações indicam que houve inexecução contratual em pelo menos quatro contratos do governo do estado do Acre com empresas de construção civil. Desde janeiro de 2019, o Executivo realizou mais de R$ 280 milhões em pagamento para empresas envolvidas no esquema.

Inícios apontam que empresas contratadas pelo Estado usavam sócios ocultos para beneficiar pessoas ligadas a servidores públicos em licitações direcionadas. Também foi detectados depósitos de dinheiro de forma fracionada, prática conhecida como 'smurfing e usada frequentemente por organizações criminosas para não chamar atenção dos órgãos de controle e levantar suspeitas quanto à origem ilegal dos recursos.

Gladson Cameli já tinha sido citado na primeira fase da operação, em dezembro de 2021, quando foi alvo de um mandato de busca e apreensão. À época, o STJ também determinou o afastamento de uma servidora de seu gabinete e do secretário de estado da Indústria, Ciência e Tecnologia.

Gladson Cameli foi eleito em 2018, ancorado pela onda bolsonariata, e reeleito no último pleito. As investigações envolvendo lavagem de dinheiro no governo criaram um racha na chapa de Cameli para as eleições de 2022, com o então vice-governador, Major Rocha (MDB), romper com o titular e articular a candidatura de sua irmã, a deputada federal Mara Rocha (MDB), ao Palácio Rio Branco.

Em nota, a defesa de Cameli afirmou que o político já prestou os devidos esclarecimentos e continua à disposição das autoridades.

O governador confia na Justiça e irá cumprir todas as medidas. E respeitosamente irá recorrer das cautelares, o que inclui a descabida ordem para não falar com o próprio pai e irmãos, afirma o texto.

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...