sábado, 19 de dezembro de 2020

Italianos ficarão totalmente confinados durante festas de Natal

 

Foto: Alberto Pizzoli/AFP

A Itália, um dos países mais atingidos pela pandemia de Covid-19, irá impor um confinamento total de 21 de dezembro a 6 de janeiro, durante as festas natalinas, anunciou nesta sexta-feira o primeiro-ministro, Giuseppe Conte.


Durante esse período, lojas, bares e restaurantes permanecerão fechados, não será permitido viajar entre regiões e somente uma saída por dia por residência será autorizada, anunciou o chefe do governo ao termino de um conselho de ministros.

"Nossos especialistas temem que a curva da doença suba no Natal", justificou Giuseppe Conte. O chefe do Executivo pediu aos italianos que respeitem o limite de dois convidados adultos.

"Podemos falar em zona vermelha", declarou Conte, assinalando que o confinamento será aliviado nos dias 28, 29 e 30 de dezembro, bem como em 4 de janeiro, dias em que o comércio funcionará até as 21h e não será necessário justificar os deslocamentos.

A Itália tem uma população de 60 milhões de habitantes e é um dos países europeus com maior número de idosos.(Por: AFP)



Leia a íntegra do manifesto de partidos contra Bolsonaro na Câmara

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

PT, PSB, PDT, PCdoB, DEM, PSDB, Cidadania, Rede, PV, MDB e PSL assinaram uma carta onde destacam que “esta não é uma eleição entre candidato A ou candidato B. Esta é a eleição entre ser livre ou subserviente", entre outras coisas. Confira:

Partidos da oposição, como PT, PSB, PDT e PCdoB, decidiram se unir ao bloco do atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), na disputa pela presidência da Casa contra o candidato de Jair Bolsonaro, Arthur Lira.

PT, PSB, PDT, PCdoB, DEM, PSDB, Cidadania, Rede, PV, MDB e PSL assinaram uma carta onde destacam que “esta não é uma eleição entre candidato A ou candidato B. Esta é a eleição entre ser livre ou subserviente; ser fiel à democracia ou ser capacho do autoritarismo; ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo; ser fiel aos fatos ou ser devoto de fake news”. (247)

Leia na íntegra:

"Amigas e amigos,

É inegável a projeção que a Câmara dos Deputados ganhou nos últimos dois anos. E é premente entender o porquê disso. Certamente há vários motivos, mas acreditamos que existe uma razão principal.

Ganhamos relevância porque nos tornamos a fortaleza da democracia no Brasil; o território da liberdade; exemplo de respeito e empatia com milhões de cidadãos brasileiros.

Porque enquanto alguns buscam corroer e lutam para fechar nossas instituições, nós aqui lutamos para valorizá-las. Enquanto uns cultivam o sonho torpe do autoritarismo, nós fazemos a vigília da liberdade. Enquanto uns se encontram nas trevas, nós celebramos a Luz.

Este grupo que hoje se apresenta tem muitas diferenças, sim. Porque, diferente daqueles que não suportam viver no marco das leis e das instituições e que não suportam o contraditório, nós nos fortalecemos nas divergências, no respeito, na civilidade e nas regras do jogo democrático.

Para manter a chama da democracia acesa, a Câmara deve ser livre, independente e autônoma, garantindo a nossa sintonia maior, com a sociedade e com o povo brasileiro.

Esta não é uma eleição entre candidato A ou candidato B. Esta é a eleição entre ser livre ou subserviente; ser fiel à democracia ou ser capacho do autoritarismo; ser parceiro da ciência ou ser conivente com o negacionismo; ser fiel aos fatos ou ser devoto de fake news.

É por isso que hoje nos unimos!

Nos fortalecemos na diferença, no respeito às instituições e na liberdade. A Câmara vai escolher se será companheira de um projeto de poder que menospreza as instituições e que por inúmeras vezes sugeriu o fechamento desta Casa, ou se será livre para defender e aprofundar a nossa democracia, preservando nosso compromisso com o desenvolvimento do país.

Certamente, Ulysses Guimarães estaria deste lado aqui e talvez repetira em alto e bom som: eu tenho ódio e nojo das ditaduras.

Somos a União da Democracia e da Liberdade!"


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Câmara aprova auxílio para acesso gratuito de estudantes à internet

 

Iniciativa deve beneficiar 18 milhões de estudantes de baixa renda

Isac Nobrega/PR


A Câmara dos Deputados aprovou nesta sexta-feira (18) proposta que oferece acesso gratuito à internet para alunos e professores de escolas públicas do ensino básico. O texto destina R$ 3,5 bilhões para estados e municípios aplicarem em ações para a garantia do acesso à internet, em decorrência da pandemia de covid-19. A matéria segue para análise do Senado.

Segundo a relatora, deputada Tabata Amaral, a iniciativa deve beneficiar 18 milhões de estudantes de baixa renda e 1,5 milhão de docentes durante a pandemia. O texto prevê destinação dos recursos em duas frentes, para garantir tanto internet gratuita quanto tablets. 

O dispositivo assegura a oferta mensal de 20 gigabytes de acesso à internet para todos os professores do ensino fundamental e médio das redes estaduais e municipais e alunos da rede pública do ensino fundamental e médio regulares vinculados ao CadÚnico pelo prazo de 6 meses, tomando como referência o preço de R$ 0,62 por gigabyte. Também serão beneficiados os matriculados nas escolas das comunidades indígenas e quilombolas.

Além da internet, a proposta prevê a aquisição de tablets para todos os professores do ensino médio da rede pública vinculados ao CadÚnico, tomando como referência o preço de R$ 520,00 por equipamento. 

“Passados mais de oito meses desde o fechamento das escolas, parte dos estudantes continua sem ter acesso às atividades escolares oferecidas de modo remoto pelos sistemas de ensino, ou não consegue desenvolvê-las a contento, em razão de não disporem, em seus domicílios, de internet de banda larga, requisito mínimo do acesso com qualidade para fins educacionais, ou de equipamentos para se conectarem à rede”, afirmou Tabata Amaral.

Segundo estimativa da relatora da proposta, a oferta de 20 gigabytes mensais pelo prazo de seis meses para os 18.361.818 alunos da rede pública dos ensinos fundamental e médio regulares que pertencem a famílias que fazem parte do CadÚnico terá o custo de R$ 1,6 bilhão. 

De acordo com Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Covid19), de outubro de 2020, o contingente de pessoas que frequentava a escola, mas não teve atividades naquele mês, foi de 6,1 milhões. A pesquisa também aponta diferenças discrepantes entre as regiões. No Norte, 29,3% das crianças, adolescentes e jovens que frequentavam a escola estavam sem acesso às atividades escolares, enquanto no Sul, Centro-Oeste e Sudeste os percentuais eram bem menores, 5,1%, 7,4% e 9,2%, respectivamente. 

Recursos

Segundo o texto, a verba deverá ser repassada em parcela única até o dia 28 de fevereiro de 2021 conforme o número de professores e de matrículas desse público-alvo. De acordo com a relatora, a conectividade será fundamental para garantir um modelo híbrido de ensino para alunos e professores em grupos de risco em 2021. (Por Heloisa Cristaldo - Repórter da Agência Brasil  - Brasília)

Edição: Aline Leal



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Gleisi divulga carta de vários partidos contra Bolsonaro: "hoje nos unimos"

(Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados | ABr)

Documento assinado por PT, PSDB, MDB, PSB, PCdoB e PDT, entre outras legendas, é o embrião da frente ampla contra o fascismo representado por Jair Bolsonaro

A presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, comentou a união do PT e de outros partidos da chamada oposição parlamentar, como PSB, PDT e PCdoB, com o bloco de Rodrigo Maia (DEM) na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados, contra o candidato de Jair Bolsonaro, Arthur Lira (PP).

“Hoje decidimos, PT e maioria dos partidos de oposição, integrar bloco na Câmara para a eleição da mesa, com diversos partidos que se posicionam pela democracia e contra Bolsonaro”, afirmou. 

A oposição, apesar de integrar o bloco, vai buscar apresentar um programa de reivindicações e indicar um nome próprio para a presidência. “Vamos apresentar um programa e construir um nome da oposição para a disputa da presidência da Casa”, afirmou Gleisi. 

Atualmente, os principais nomes do bloco são da direita, como Baleia Rossi (MDB) e Aguinaldo Ribeiro (PP).

O bloco conta com a participação de PT, PSB, PCdoB, PDT, DEM, PSDB, MDB, PV, REDE, Cidadania e PSL. Os partidos assinaram um documento expressando a união, que é um embrião na formação de uma frente ampla contra Jair Bolsonaro.(247)


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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