sexta-feira, 17 de junho de 2022

Lula: 'não podemos ter um presidente que só sabe andar de jet ski enquanto as pessoas passam fome'

O petista afirmou também que Jair Bolsonaro "nunca teve coragem de fazer caminhada a pé, só faz motociata"

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: RICARDO STUCKERT)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez críticas a Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (17), em Alagoas, ao dizer que o político do PL "nunca teve coragem de fazer caminhada a pé, só faz motociata, brinca de jet ski enquanto as pessoas estão passando fome".

"A gente não pode ter presidente que prefere incentivar compras de armas e não de livros. É isso que ele faz… estimular ódio, nunca se reuniu com governadores, com prefeito", disse Lula. 

"O povo pode voltar a comer carne de qualidade, e não pé e pescoço. Quem não gostar de carne, que tenha uma produção agrícola saudável, quando vejo 30 milhões de pessoas passando fome, fazia tempo que não via mulher com criança pedindo esmola. A gente tinha acabado com isso no Brasil. Por que isso voltou? O que fazer em quatro anos o que a elite brasileira não faz em quatrocentos anos neste País", afirmou.

De acordo com o petista, "a gente não pode eleger um cara que não sabe governar, só sabe privatizar". "Um governo nosso tem que dizer 'eu quero um Estado forte', o BNDES tem quer ser forte, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica", acrescentou. 247



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Identificados os restos mortais do jornalista britânico Dom Phillips

 

Confirmação foi feita por meio de exame da arcada dentária


                                       Por AFP e Agência Brasil

A Polícia Federal anunciou, nesta sexta-feira (17), que foram identificados os restos mortais do jornalista britânico Dom Phillips entre o "material" encontrado em uma área remota da Amazônia, onde um dos suspeitos de seu assassinato disse tê-lo enterrado junto com o corpo do indigenista brasileiro Bruno Pereira.

A PF também informou que o trabalho de perícia continua para a identificação dos remanescentes humanos que pertenceriam ao indigenista Bruno Araújo Pereira. 

"A confirmação foi feita com base no exame de odontologia legal combinado com a antropologia forense. Encontram-se em curso os trabalhos para completa identificação dos remanescentes, para a compreensão das causas das mortes, assim como para indicação da dinâmica do crime e ocultação dos corpos", informou a PF. 

Nessa quinta-feira (16), os restos mortais de Bruno Araújo e Dom Phillips chegaram ao Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília, onde estão sendo periciados para confirmação da identidade. 

Eles estavam desaparecidos desde 5 de junho, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas. Os remanescentes humanos foram encontrados após o pescador Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado”, ter confessado a participação no desaparecimento e indicado o local onde os corpos foram enterrados.


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MAIS UM CASO DE ESCRAVIDÃO - Mulher é libertada após 43 anos sob condições análogas à escravidão

                           Por: Correio Braziliense/Por: Thays Martins

Foto: Secretaria de Inspeção do Trabalho/Reprodução

Uma mulher de 54 anos foi resgatada após 43 anos trabalhando como doméstica e babá sem receber salário e sem direito a folga e férias em uma casa de um bairro nobre do Recife. A trabalhadora tinha sido vendida pelo pai para a família quando tinha apenas 11 anos.


O resgate foi feito por auditoras-fiscais do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco (SRTb/PE) em operação que teve início em 16 de maio.

De acordo com a Inspeção do Trabalho, inicialmente a menina limpava e arrumava a casa, além de lavar louças e roupas. Em pouco tempo, ela também passou a ter a função de babá dos filhos dos empregadores e depois dos netos. Ela nunca recebeu salário, desempenhava as funções em todos os turnos, não tinha folgas e nem férias.

Em troca dos serviços, os empregadores faziam um pagamento para o pai da menina, mas em pouco tempo, o dinheiro foi substituído por roupas e calçados, muitas vezes usados.

Os empregadores relataram que não pagavam salário para a mulher porque a criaram como filha. Apesar disso, ela nunca recebeu presentes no aniversário ou em outras datas comemorativas e estudou em escola pública, apesar de os filhos dos donos da casa frequentarem uma particular. Além disso, os documentos dela eram mantidos pela família. Com tudo isso, a inspeção do trabalho concluiu que ela estava em condições de trabalho degradante e forçado estando submetida a trabalho análogo ao escravo.


Com o resgate, a trabalhadora recebeu três parcelas do Seguro-Desemprego do Trabalhador Resgatado e o Ministério Público do Trabalho firmou um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com a família empregadora. Com isso, eles terão que a assinar a Carteira de Trabalho da vítima com admissão em 1979 e a indenizar a trabalhadora pelo trabalho exercido, o montante chega a R$ 250 mil, que pode ser parcelado em até 60 meses.

Denúncias de trabalho escravo podem ser feitas, de forma remota e sigilosa, no Sistema Ipê, da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT). 


Líder dos caminhoneiros diz que greve "é o mais provável" diante dos novos reajustes nos combustíveis

(Foto: Arquivo Pessoal)


O líder dos caminhoneiros autônomos, Wallace Landim, disse nesta sexta-feira, 17, que uma greve da categoria "é o mais provável" diante do novo reajuste no preço dos combustíveis. 

Ele afirmou que a luta da categoria é pela mudança na política de preços da Petrobrás. “A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar”, afirmou, em nota. “Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo o povo brasileiro".

Após 39 dias do último reajuste, em 10 de maio, a  Petrobrás anunciou nesta sexta-feira, 17, novos reajustes de 5,18% para a gasolina e de 14,26% para o diesel, valendo a partir de sábado.

Landim também criticou o governo Jair Bolsonaro por não ter “dado início a mudanças estruturantes na empresa”. 

“O governo se acomodou e, por ironia do destino, o Ministro apelidado de Posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos. E hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel”, disse, em referência a Paulo Guedes, titular da Economia. “Bolsonaro precisa entender que ficar dando 'xilique' não vai resolver o problema”. 247


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Petrobrás aprova novo aumento no preço dos combustíveis

 O reajuste entrará em vigor na próxima semana

Gasolina sai de bomba em posto de combustíveis da Petrobras, em Brasília. 07/03/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O conselho de administração da Petrobrás aprovou nesta quinta-feira (16) um novo aumento do diesel e da gasolina. O reajuste, sem valor definido, entrará em vigor na próxima semana. A informação foi publicada pela coluna de Lauro Jardim

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem de preço do diesel e da gasolina, quando comparado aos valores internacionais, é de 18% e 14%, respectivamente.

A política de preços da empresa varia de acordo com a cotação do dólar no mercado internacional e, em consequência, aumenta o preço de produtos derivados de petróleo no Brasil, o que tem penalizado principalmente os mais pobres.


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'Só teremos paz quando tragédias como esta não se repetirem', diz Alessandra Sampaio, esposa de Dom Phillips

"Este desfecho trágico põe fim à angústia de não saber o paradeiro de Dom e Bruno. Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor", diz Alessandra Sampaio

Alessandra Sampaio e Dom Phillips (Foto: ABr | Reprodução/Twitter)

Esposa do jornalista britânico Dom Phillips, morto cruelmente na Amazônia pelos irmãos Amarildo Oliveira da Costa, conhecido como ‘Pelado’, e Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como Dos Santos, Alessandra Sampaio divulgou nota após a confirmação da morte do marido.

Ela diz que buscará justiça e que só terá paz quando medidas forem tomadas para que "tragédias como esta não se repitam jamais".

Leia:

"Embora ainda estejamos aguardando as confirmações definitivas, este desfecho trágico põe um fim à angústia de não saber o paradeiro de Dom e Bruno. Agora podemos levá-los para casa e nos despedir com amor.

Hoje, se inicia também nossa jornada em busca por justiça. Espero que as investigações esgotem todas as possibilidades e tragam respostas definitivas, com todos os desdobramentos pertinentes, o mais rapidamente possível.

Agradeço o empenho de todos que se envolveram diretamente nas buscas, especialmente os indígenas e a Univaja. Agradeço também a todos aqueles que se mobilizaram mundo afora para cobrar respostas rápidas.

Só teremos paz quando as medidas necessárias forem tomadas para que tragédias como esta não se repitam jamais. Presto minha absoluta solidariedade com a Beatriz e toda a família do Bruno.

Abraços,

Alessandra Sampaio".




Avião da PF chega a Brasília com restos mortais de desaparecidos

 

Material será enviado para perícia

Tv Brasil

O  avião da Polícia Federal (PF) que transportou os remanescentes humanos encontrados durante as buscas pelo indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips pousou, por volta das 18h30, no Aeroporto de Brasília. O material está sendo levado para o Instituto Nacional de Criminalística , onde será periciado para confirmação da identidade. 

Ontem (15), a PF confirmou que foram encontrados restos mortais durante as buscas que foram realizadas com a presença do pescador Amarildo da Costa Pereira, conhecido como "Pelado”. Ele confessou a participação no desaparecimento e indicou o local onde os corpos foram enterrados. 

Diante da confissão, a PF foi até o local, onde foi realizada a reconstituição da cena do crime. Durante as escavações, as equipes encontraram remanescentes humanos em uma área de mata fechada. 

As investigações continuam para apuração da suposta participação de mais pessoas no desaparecimento e para encontrar o barco utilizado pelos suspeitos para executar os crime. 

O indigenista Bruno Araújo Pereira e o jornalista inglês Dom Phillips, correspondente do jornal The Guardian no Brasil estavam desaparecidos desde 5 de junho, na região do Vale do Javari, no oeste do Amazonas. 

De acordo com a coordenação da União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Bruno Pereira e Dom Phillips chegaram na sexta-feira (3) no Lago do Jaburu, nas proximidades do rio Ituí, para que o jornalista visitasse o local e fizesse entrevistas com indígenas. 

Segundo a Unijava, no domingo (5), os dois deveriam retornar para a cidade de Atalaia do Norte, após parada na comunidade São Rafael, para que o indigenista fizesse uma reunião com uma pessoa da comunidade apelidado de Churrasco. No mesmo dia, uma equipe de busca da Unijava saiu de Atalaia do Norte em busca de Bruno e Dom, mas não os encontrou e eles foram dados como desaparecidos.

Pesar 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Fux, demonstrou pesar diante da confirmação do assassinato do indigenista e do jornalista. Fux informou que o caso será acompanhado por um grupo de trabalho do conselho. 

“Em nome dos observatórios e do grupo de trabalho, o ministro Luiz Fux manifesta extrema tristeza pelos acontecimentos e afirma às famílias e aos amigos que a luta do indigenista e do jornalista para garantia dos direitos humanos e da preservação da Amazônia jamais será esquecida”, declarou. 

Em nota, a Câmara de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais do Ministério Público Federal (MPF) declarou que o Estado brasileiro não pode tolerar atos de violência contra defensores dos direitos humanos. 

“Cientes da gravidade da situação, da dor e angústia de familiares e amigos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, expressamos nossa solidariedade ao tempo que reafirmamos o compromisso do Ministério Público Federal de continuar acompanhando e agindo em conformidade com suas atribuições, na busca da completa elucidação dos fatos e da garantia dos direitos indígenas”, declarou o órgão. 

Ontem (15), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, também manifestou pesar pelas vítimas. 

“É com enorme pesar que recebo a notícia de que foram encontrados os restos mortais do indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Phillips. Em respeito às vitimas, à Amazônia e à liberdade de imprensa, espero que todos os criminosos envolvidos sejam punidos com o rigor da lei”, declarou. (Por Agência Brasil - Brasília).

Edição: Claudia Felczak


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