(Foto: Arquivo Pessoal)
O líder dos caminhoneiros autônomos, Wallace Landim, disse nesta sexta-feira, 17, que uma greve da categoria "é o mais provável" diante do novo reajuste no preço dos combustíveis.
Ele afirmou que a luta da categoria é pela mudança na política de preços da Petrobrás. “A verdade é que, de uma forma ou de outra, mantendo-se essa política cruel de preços da Petrobras, o país vai parar novamente. Se não for greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar”, afirmou, em nota. “Essa luta não é só dos caminhoneiros, mas de todo o povo brasileiro".
Após 39 dias do último reajuste, em 10 de maio, a Petrobrás anunciou nesta sexta-feira, 17, novos reajustes de 5,18% para a gasolina e de 14,26% para o diesel, valendo a partir de sábado.
Landim também criticou o governo Jair Bolsonaro por não ter “dado início a mudanças estruturantes na empresa”.
“O governo se acomodou e, por ironia do destino, o Ministro apelidado de Posto Ipiranga, que deveria resolver esse problema, é o grande culpado deste caos. E hoje chegamos nesse ponto crítico, sendo que ainda temos sérios riscos de falta de diesel”, disse, em referência a Paulo Guedes, titular da Economia. “Bolsonaro precisa entender que ficar dando 'xilique' não vai resolver o problema”. 247