terça-feira, 21 de janeiro de 2020

ONU pedirá explicações do Brasil sobre denúncia do MPF contra Glenn Greenwald

David Kaye, Glenn Greenwald e Jair Bolsonaro
David Kaye, Glenn Greenwald e Jair Bolsonaro (Foto: UN | Reuters | PR)


Na ONU, a denúncia do MPF contra o jornalista do site The Intercept Brasil Glenn Greenwald já é assunto. O relator da entidade sobre liberdade de expressão, David Kaye, irá cobrar explicações do governo de Jair Bolsonaro sobre o tema.
Kaye disse à coluna de Jamil Chade, do UOL, que teme que a ação do MP intimide o jornalista. "Dado o papel de Greenwald como um jornalista cobrindo o governo brasileiro e questões políticas, eu acho extremamente preocupante que isso possa fazer parte de um esforço para intimidá-lo para que pare de fazer jornalismo".
Em 2019, o relator David Kaye falou, por meio de carta, que o governo de Jair Bolsonaro tinha a obrigação de proteger Glenn. "É obrigação dos Estados instituir medidas eficazes de proteção contra ataques destinados a silenciar aqueles que exercem o seu direito à liberdade de expressão".
"Isto implica uma obrigação de se abster de tais ataques", completou.(247)

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Guia de espécies de plantas da caatinga é disponibilizado para download gratuito

                          Via:Carlos Britto
Foto: divulgação

Identificar plantas nas fases iniciais de desenvolvimento é um desafio mesmo para especialistas na área ambiental. Com o objetivo de facilitar esse trabalho na Caatinga, o Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) produziu o Guia de Propágulos e Plântulas da Caatinga. A obra foi desenvolvida a partir do trabalho executado no Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e está disponível para download no site do Nema.
De autoria dos pesquisadores Nazareth Guedes Urquiza, Jullyanna Nair de Carvalho, Christiane Erondina Corrêa, Leonardo Bergantini Pimentel, Daniel Salgado Pifano e Renato Garcia Rodrigues, o catálogo começou a ser produzido em 2016. Envolvendo diversos profissionais, o processo iniciou ainda em campo com a coleta dos propágulos (frutos e sementes das espécies escolhidas) que seriam expostos ao procedimento de aceleração da germinação para acompanhamento das plântulas no viveiro e observação em laboratório.
Ao longo das 60 páginas, são apresentadas fotos e informações das características de 19 plantas comumente encontradas na Caatinga, como umburana-de-cheiro, angico, pereiro, aroeira, pau-ferro e juazeiro. Em cada espécie descrita são informados o período de floração e frutificação, os possíveis usos (medicinal, tecnológico, alimentício, combustível, construção), os tipos de dispersão, hábitos e procedimentos que tornam as sementes aptas a germinar. O guia ainda possui um glossário que facilita a compreensão de termos técnicos.
Nós fizemos questão que o guia possuísse boas ilustrações e fotografias, além de uma linguagem acessível para que todas as pessoas pudessem usufruir desse conhecimento científico produzido na Universidade. Então, as pessoas podem ter certeza que esse é um guia prático e nossa expectativa é que seja o primeiro de muitos”, ressalta o vice coordenador do Nema e um dos autores, professor Daniel Pifano.
De acordo com o coordenador do Nema, professor Renato Garcia, essa publicação é resultado de um contínuo aperfeiçoamento e acúmulo de conhecimento sobre o bioma. “Temos a satisfação de disponibilizarmos essa obra gratuitamente como fruto de anos de experiência, trabalho duro e amor pela ciência e pela Caatinga. Esperamos que este guia ajude pesquisadores e restauradores na importante tarefa de compreendermos cada vez melhor nossa biodiversidade”, afirma.
Lançamento
A obra foi lançada no dia 22 de novembro de 2019 para marcar o aniversário de 5 anos do Núcleo. A publicação em formato físico foi disponibilizada para o público presente durante o evento e nas bibliotecas de todos os campi da Univasf, além de outras universidades e instituições de ensino e pesquisa parceiras.

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Maia critica denúncia do MP contra Glenn: sem jornalismo livre não há democracia

             (Foto: Reprodução | Agência Câmara)

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), condenou a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o jornalista Glenn Greenwald, do The Intercept.
"A denúncia contra o jornalista @ggreenwald é uma ameaça à liberdade de imprensa. Jornalismo não é crime", postou Maia em sua conta no Twitter. "Sem jornalismo livre não há democracia", acrescentou o deputado.
A denúncia virou alvo de críticas de outras autoridades, como o ministro Marco Aurélio Mello, do STF. Para o magistrado, a ação é problemática e perigosa. "É um problema quando você pratica atos que afetam a liberdade de expressão. É problemático", disse.
Em nota, a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) disse que, com a ação, "o MPF ignora a Constituição Brasileira, que assegura a liberdade de imprensa", e "ignora também decisão de 2019 do Supremo Tribunal Federal que determinou que o jornalista não fosse investigado no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal".(247)

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AUSTRÁLIA Cratera de meteoro mais antiga do mundo tem 2,2 bilhões de anos, diz estudo

                          Por: AFP
 (Foto: NASA-JHUAPL-SwRI/Divulgação

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Foto: NASA-JHUAPL-SwRI/Divulgação


Uma cratera no oeste da Austrália foi formada pelo impacto de um meteoro há mais de 2,2 bilhões de anos. A ocorrência deste tipo é a mais antiga conhecida no mundo, segundo pesquisa publicada pelo Nature Communications Journal.

A cratera de Yarrabubba, que tem cerca de 70km de diâmetro, é difícil de identificar devido à erosão de sua estrutura original e já era considerada uma das mais antigas da Terra. No entanto, até agora, tinha sido impossível precisar a idade.

Usando o método de datação ultrapreciso SHRIMP dating (microssonda iônica de alta resolução e de alta sensibilidade), pesquisadores da Universidade Curtin de Perth, na Austrália, conseguiram atingir os grãos de minerais que "registraram" o choque do impacto do meteoro, por meio de um processo de recristalização, segundo o estudo publicado na Nature Communications.

A cratera de Yarrabubba foi formada há 2,229 bilhões de anos. Essa data coincide com o final de um período hipotético de glaciação chamado "Terra bola de neve".

"Há evidências geológicas (separadas do estudo), baseadas na presença de depósitos, da existência de geleiras na Terra entre 2,4 e 2,2 bilhões de anos atrás. E o depósito mais novo, encontrado na África do Sul, corresponde à idade do impacto de Yarrabubba", explicou à AFP Timmons Erickson, do centro Johnson da Nasa, principal autor do estudo.

Se nada prova a existência de uma geleira na zona de impacto, "é interessante notar que, neste local, os depósitos de gelo estão ausentes da memória dos minerais durante aproximadamente 400 milhões de anos após o choque", ressalta Christopher Kirkland, outro autor do estudo. 

Os pesquisadores sugerem, portanto, com base na modelagem numérica, o cenário de um meteorito que teria atingido uma paisagem congelada, perfurando uma camada de gelo de 5 km de espessura e projetando na atmosfera uma quantidade fenomenal de vapor de água - até 500 bilhões de toneladas.

Essa ejeção de vapor d'água, "um gás de efeito estufa ainda mais poderoso que o CO2", teria levado a um aquecimento, ajudando o planeta a emergir dessa era glacial.

Um cenário incomum, uma vez que a maioria dos impactos de meteoritos está associada ao resfriamento geral - o exemplo mais conhecido é o do asteroide que atingiu o Yucatán no México e que teria encerrado o reinado dos dinossauros em torno de 66 milhões de anos atrás.

"Nossas simulações são únicas durante um período de glaciação", argumenta Timmons Erickson, admitindo que, nesta fase, é uma "hipótese".

"Esperamos que isso inspire outros pesquisadores a investigar as consequências climáticas de um impacto" durante essa era glacial.





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Carretas roubadas com quase 30 mil litros de gasolina são recuperadas em galpão no Terras do Sul

                        Via:Carlos Britto
Foto: Divulgação/ 2°BIEsp

Duas carretas foram apreendidas por policiais do 2° Batalhão Integrado Especializado de Policiamento (BIEsp) em um depósito no Bairro Terras do Sul, zona norte de Petrolina. Os PMs faziam patrulhamento na região, quando populares denunciaram a existência do galpão com veículos adulterados e roubados.
Segundo o 2º BIEsp, no local foram recuperados uma carreta-trator Volvo de cor branca e um caminhão SR Guerra AG TQ, carregados com quase 30 mil litros de gasolina. Testemunhas disseram que os criminosos fugiram do depósito assim que avistaram as viaturas.
Uma carroceria carregada com madeira, de origem duvidosa, também foi encontrada. O 2°BIEsp afirmou ainda que um dos veículos tinha a placa com indícios de adulteração. Já os proprietários reconheceram as carretas. Até agora, ninguém foi preso.

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Estiagem faz governo estadual decretar situação de emergência em 61 cidades

Número equivale a quase um terço do total de municípios pernambucanos. Cidades afetadas ficam mantidas no Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil por 180 dias.

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G1 – Pernambuco
O governo estadual decretou situação de emergência em 61 cidades de Pernambuco afetadas pela estiagem, o que equivale a quase um terço dos 185 municípios do estado. O decreto publicado no Diário Oficial deste sábado (18) determina que elas sejam mantidas no Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil pelo período de 180 dias (veja vídeo acima).
Assinado pelo governador Paulo Câmara (PSB), o decreto leva em consideração “a preservação do bem-estar da população e das atividades socioeconômicas das regiões atingidas por eventos adversos, bem como a adoção imediata das medidas que se fizerem necessárias para, em regime de cooperação, enfrentar situações emergenciais”.
Além disso, a falta de chuva nas regiões afetadas causou a redução das reservas hídricas, “provocada pela má distribuição pluviométrica na região”, ocasionando impactos na agropecuária, especialmente do Agreste.
No decreto, o governador também disse que os habitantes dos municípios afetados “não têm condições satisfatórias de superar os danos e prejuízos provocados” pela estiagem.
Veja as cidades em situação de emergência
1.   Agrestina
2.   Águas Belas
3.   Alagoinha
4.   Altinho
5.   Angelim
6.   Belo Jardim
7.   Bezerros
8.   Bom Conselho
9.   Bom Jardim
10.        Brejão
11.        Brejo da Madre de Deus
12.        Buíque
13.        Cachoeirinha
14.        Caetés
15.        Calçado
16.        Canhotinho
17.        Capoeiras
18.        Casinhas
19.        Cumaru
20.        Cupira
21.        Feira Nova
22.        Frei Miguelinho
23.        Garanhuns
24.        Gravatá
25.        Iatí
26.        Ibirajuba
27.        Itaíba
28.        Jataúba
29.        João Alfredo
30.        Jucati
31.        Jupi
32.        Jurema
33.        Lagoa do Ouro
34.        Lajedo
35.        Limoeiro
36.        Orobó
37.        Paranatama
38.        Passira
39.        Pesqueira
40.        Pedra
41.        Poção
42.        Riacho das Almas
43.        Sairé
44.        Saloá
45.        Sanharó
46.        Santa Cruz do Capibaribe
47.        Santa Maria do Cambucá
48.        São Bento do Una
49.        São Caetano
50.        São João
51.        São Joaquim do Monte
52.        São Vicente Férrer
53.        Surubim
54.        Tacaimbó
55.        Taquaritinga do Norte
56.        Terezinha
57.        Toritama
58.        Tupanatinga
59.        Venturosa
60.        Vertente do Lério
61.        Vertentes


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Fenaj sobre Glenn: MPF ignora a Constituição, que assegura a liberdade de imprensa

Glenn Greenwald e Sergio Moro
Glenn Greenwald e Sergio Moro 
(Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado | Lula Marques)

247 - A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) divulgou nota nesta terça-feira (21) diante da denúncia feita pelo MPF ao jornalista Glenn Greenwald na qual repudia a ação da instituição. A entidade afirma que a liberdde de imprensa está sendo atacada pelo MPF. "A FENAJ alerta para o perigo das restrições à liberdade de imprensa, principalmente quando elas partem de autoridades constituídas", diz trecho do texto.
A FENAJ reforça que a denúncia fere a Constituição e passa por cima de uma decisão do ministro do STF Gilmar Mendes que impede que Glenn seja investigado na Operação Spoofing. "O MPF ignora a Constituição Brasileira, que assegura a liberdade de imprensa. Ignora também decisão de 2019 do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que o jornalista não fosse investigado no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal".
Leia a íntegra da nota:
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vem a público repudiar a decisão do Ministério Público Federal (MPF) de denunciar o jornalista Glenn Greenwald pelos crimes de associação criminosa e interceptação telefônica.
Lamentavelmente, o MPF ignora a Constituição Brasileira, que assegura a liberdade de imprensa. Ignora também decisão de 2019 do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinou que o jornalista não fosse investigado no âmbito da Operação Spoofing, da Polícia Federal, destinada a investigar invasões de celulares de autoridades.
A FENAJ reitera que o jornalista cumpriu seu dever profissional de divulgar informações de interesse público, ao noticiar, por meio do site The Intercept Brasil, diálogos do então juiz federal Sérgio Moro, atual ministro da Justiça, e procuradores do MPF que atuavam na força-tarefa denominada Lava Jato.
Mesmo sem ter sido investigado e, portanto, sem ter sido indiciado, o jornalista foi denunciado pelo procurador da República Wellington Divino de Oliveira, que atua na Procuradoria da República no Distrito Federal. Segundo o procurador, surgiram indícios contra Greenwald, a partir das apurações sobre os hackers que invadiram os celulares das autoridades.
A FENAJ alerta para o perigo das restrições à liberdade de imprensa, principalmente quando elas partem de autoridades constituídas. No caso do Ministério Público Federal, uma instituição criada para zelar pela legalidade e pelos interesses da sociedade, é incompreensível a decisão de denunciar um jornalista que nada mais fez do que exercer o seu ofício. A denúncia do MPF é, portanto, uma forma de intimidação ao jornalista e uma ameaça à atividade jornalística.
É preciso, mais uma vez, deixar claro que Glenn Greenwald e toda equipe do site The Intercept Brasil estão fazendo Jornalismo ao denunciar as irregularidades cometidas no âmbito da Lava Jato.
Ao jornalista não cabe o papel de recusar ou não divulgar informações de interesse público, porque obtidas de fontes anônimas e/ou sigilosas. Igualmente, não é dever do jornalista atestar a legalidade da obtenção das informações e, sim, verificar a veracidade das informações, antes de divulgá-las à sociedade.
O interesse público e a busca da informação verdadeira são os motores da atividade jornalística e nenhum profissional pode ser denunciado como suspeito de ter cometido um crime, justamente por honrar o compromisso de sua profissão.
Brasília, 21 de janeiro de 2020.
Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ.

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Habilitação de 38 novas fábricas amplia exportações de carne para a China

Presidente Lula acompanhou, em Campo Grande, primeiro lote de proteína animal da JBS a ser enviado ao país asiático Presidente Lula visita p...