quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Conheça como são preparadas e distribuídas as provas do Enem

 

Exames serão realizados nos dias 5 e 12 de novembro

Arte/Agência Brasil



Nos próximos dois sábados - 5 e 12 de novembro -, mais de 3,9 milhões de candidatos vão fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em todo o país. A realização do exame conta com a participação de quase meio milhão de pessoas, entre os processos de elaboração, impressão, armazenamento, distribuição e aplicação das provas.

As questões que compõem a prova são definidas ainda no final do primeiro semestre. Tudo começa com a publicação de um edital para a seleção de colaboradores para a produção dos itens da prova. Os itens, como são chamadas as questões, são elaborados conforme os parâmetros do Enem e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Após passar por revisores e especialistas, cada questão é testada antecipadamente por um grupo de estudantes e classificada de acordo com a dificuldade. Assim, é possível compor várias provas do Enem, com temas diferentes, mas com o mesmo nível de dificuldade. O processo é sigiloso e os estudantes não sabem que estão respondendo a possíveis questões do Enem.

Os itens aprovados passam a integrar o Banco Nacional de Itens (BNI), que é um repositório de questões que fica à disposição do Inep para uso em futuras provas do Enem. Para ter acesso ao BNI, é preciso seguir um protocolo de segurança. Todos os servidores e colaboradores com autorização de acesso aos itens assinam termos de sigilo e confidencialidade.

O Enem é composto por uma prova de redação e quatro provas com 45 questões objetivas cada: linguagens, matemática, ciências humanas e ciências da natureza.

Impressão e distribuição 

Após concluída a escolha das questões, a prova é enviada para a gráfica que tem um esquema de segurança máxima. A diagramação é feita por colaboradores dentro de uma sala segura. A videoprova em libras é gravada em um estúdio montado dentro do ambiente Físico Integrado Seguro, situado no Inep.

A distribuição das provas para todas as capitais começa no início do quarto trimestre, com escolta da Polícia Federal ou da Polícia Rodoviária Federal. As provas são encaminhadas para galpões logísticos de segurança máxima e ficam sob vigilância até o dia da aplicação.

Os malotes com as provas, já separados por sala e local de aplicação, são lacrados ainda na gráfica e só podem ser abertos após o fechamento dos portões. - (Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Fernando Fraga



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Lula faz apelo direto a Israel: "Pelo amor de Deus, parem os ataques!"

O presidente Lula também defendeu negociações para gerar o fim da guerra na Faixa de Gaza

Bandeira da Palestina e o presidente Lula (Foto: Reuters)

O presidente Lula fez um apelo emocionado nesta terça-feira (31) pelo fim imediato dos bombardeios de Israel na Faixa de Gaza, lamentando profundamente as cerca de 3 mil crianças palestinas que tiveram suas vidas ceifadas. 

"Quando vejo 3 mil crianças morrerem na Faixa de Gaza numa guerra que elas não reivindicaram... os irresponsáveis que fizeram a guerra agora estão chorando a morte dessas crianças? Sentindo o peso das coisas? Saudades dos tempos em que a guerra era de soldados, com espadas. Estamos vendo pela primeira vez uma guerra em que a maioria dos mortos é criança. E ninguém tem responsabilidade, e não conseguimos fazer uma carta da ONU convencendo as pessoas que estão ganhando de que não é possível. Parem! Pelo amor de Deus, parem!", declarou o presidente Lula na cerimônia de assinatura do PL que institui pensão especial aos órfãos de mulheres vítimas de feminicídio. 

Em referência ao tópico do feminicídio, o presidente Lula comparou o conflito a uma briga de casal. "Como um casal dentro de casa quando tem algum problema, é necessário sentar numa mesa e discutir", afirmou.

Em 7 de outubro, o grupo palestino Hamas lançou um ataque surpresa em grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando e sequestrando pessoas em comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. O bloqueio foi posteriormente aliviado para permitir a entrada de caminhões com ajuda humanitária na Faixa de Gaza. - (247).




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AUDIÇÃO - Sons do dia a dia podem afetar desenvolvimento auditivo das crianças; saiba quais devem ser evitados

 

Especialistas alertam para a necessidade de conscientizar os pais sobre os riscos enfrentados pelos jovens em ambientes muito barulhentos


                                 Por Agência O Globo
Criança com fone de ouvido - Foto: Freepik

É de conhecimento geral que estar exposto a 100 decibéis por horas não é adequado para a saúde auditiva. No entanto, pouco se sabe que, para as crianças, a situação é muito mais delicada: do ruído dos carros ao barulho da televisão ou dos brinquedos, alguns sons podem afetar permanentemente suas capacidades auditivas.

Essa é a advertência da Academia Americana de Pediatria em uma revisão científica publicada na revista “Pediatrics”. O risco para as crianças é maior do que para os adultos devido às diferenças na anatomia do ouvido externo. Quanto menor o canal, maior será a intensidade das frequências mais altas: ao nascer, é de cerca de seis quilociclos, e diminui para três no segundo ano de vida, quando atinge os valores dos adultos.

"Efeitos profundos e negativos"
O canal auditivo atinge o tamanho e a orientação de um adulto por volta dos nove anos de idade, mas a cavidade do ouvido médio não atinge o tamanho adulto até a adolescência. No entanto, é apenas aos 20 anos que ocorre a maturação das vias e do córtex auditivo, tornando os jovens consideravelmente mais sensíveis a sons altos e suscetíveis a desenvolver perda auditiva ou problemas de audição.

“Até mesmo pequenas quantidades de perda auditiva podem ter efeitos profundos e negativos na fala, compreensão da linguagem, comunicação, aprendizado em sala de aula e desenvolvimento social”, destacam os autores do relatório. Outro estudo publicado pela JAMA Otolaryngology calcula que um em cada seis adolescentes americanos tem problemas de audição.

Os autores reconhecem que é necessário investigar mais a fundo a ligação entre a exposição ao ruído e a perda precoce de audição, embora insistam na necessidade, por parte dos pediatras, de conscientizar sobre a importância da prevenção.

Problemas surgem mais cedo
– A exposição ao ruído é um problema significativo de saúde pública que requer atenção urgente. Os efeitos na audição e na qualidade de vida nas primeiras fases podem afetar o curso de vida das crianças. É necessário lançar um alerta – disse Brian Reilly, um dos autores do estudo. – Afinal, bebês e crianças pequenas estão à mercê dos pais e cuidadores para protege-los de níveis excessivos e desnecessários do ruído prejudicial.

Segundo Luis Lassaletta, presidente da comissão de Otologia da Sociedade Espanhola de Otorrinolaringologia, “a audição que perdemos é impossível de ser recuperada”, o que faz com que seja “importante evitar, na medida do possível, situações que possam prejudicar nossos ouvidos”. O médico, que não participou do estudo, afirmou ainda que a idade em que os problemas começam a surgir está diminuindo.

–A perda de audição que costumava ser assumida aos 70-80 anos, agora começa aos 50-60 – disse ele.

Uso do fone de ouvido
Um dos fatores que mais ameaçam a saúde auditiva dos jovens são os dispositivos pessoais de audição. De acordo com o pediatra Gonzalo Pin, coordenador do Grupo de Sono e Cronobiologia da Associação Espanhola de Pediatria, “o uso de fones de ouvido em volumes excessivamente altos é incrivelmente comum entre crianças e adolescentes”, e esta é uma área em que responsáveis e pediatras devem prevenir.

De fato, 23,8% dos jovens que usam dispositivos de áudio pessoais em intensidade elevada ou frequentam locais de entretenimento com música alta correm o risco de sofrer algum tipo de surdez ou dano auditivo, de acordo com um estudo da revista British Medical Journal Global Health. Muitos desses aparelhos já têm integrado um sistema de alerta que avisa os usuários que estão excedendo o limite recomendado.

É possível, ainda, ativar uma opção que reduz os sons que ultrapassam os 80 decibéis, que muitos estudos identificam como a máxima intensidade que o ouvido deve suportar. Para Lassaletta, “se você precisar tirar os fones de ouvido para ouvir o que as pessoas estão dizendo, significa que o volume está muito alto”.

Quais sons são prejudiciais?
Outros fatores afetam mais as crianças pequenas e em idade escolar, como analisado no relatório da Academia Americana de Pediatria. O ruído de fundo da televisão, por exemplo, pode ser perturbador para as crianças, especialmente quando a exposição é contínua e excede quatro horas por dia.

“É importante lembrar que a exposição ao ruído não envolve apenas a intensidade, mas também a duração e a frequência”, enfatizam os autores. Além disso, também é preciso prestar atenção aosambientes escolares: é essencial adotar medidas para garantir qe os 35 decibéis não sejam excedidos durante pelo menos 80% do tempo.

– Assim que você percebe o quão barulhentos os lugares supostamente adequados para crianças podem ser, é difícil ignorar o que seus próprios ouvidos estão dizendo: está muito alto, por favor, abaixe o volume – aconselha Reilly.


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Lula sanciona lei para retomada de mais de 11 mil obras inacabadas

 

Devem ser retomadas 5.662 obras na educação e 5.489 na saúde

Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira (1º), a lei que institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras Inacabadas. A previsão é dar continuidade a 5.662 obras na área da educação e 5.489 na de saúde. Não houve cerimônia pública de sanção nem vetos ao texto aprovado pelo Congresso Nacional em outubro.

A nova lei, oriunda do Projeto de Lei n° 4.172/2023, cria um arcabouço normativo para a retomada de obras e serviços de infraestrutura que estavam paralisados ou inacabados. A norma garante recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) e do Sistema Único de Saúde (SUS) para os empreendimentos considerados prioritários pelos estados e municípios, que devem manifestar interesse em aderir ao pacto.

Os novos recursos serão transferidos para conclusão das estruturas, mesmo se o valor original tiver sido todo repassado. A repactuação envolverá novo termo de compromisso e correção dos valores correspondentes à fração não executada, e poderá incluir mudanças no projeto. As obras devem ser concluídas em 24 meses, prorrogáveis uma vez pelo mesmo prazo.

De acordo com a Presidência, na priorização de obras, serão observados critérios como percentual de execução, ano de contratação, se a instituição atende comunidades rurais, indígenas ou quilombolas e também se o município sofreu desastres naturais nos últimos dez anos. Obras com irregularidades poderão ser incluídas no plano, desde que não haja prejuízo para a apuração de responsabilidades sobre as falhas.

Educação

O Ministério da Educação estima que o investimento para concluir todas as obras passíveis de retomada seja de R$ 6,2 bilhões, com aplicação de R$ 458 milhões em 2023, R$ 1,6 bilhão em 2024 e 2025, além de R$ 332 milhões em 2026. A lista de obras contempla as voltadas para educação infantil, ensino fundamental, profissionalizante e inclui novas quadras de esporte, cobertura de quadras já existentes, reformas e ampliações de estrutura.

Saúde

O pacto também autoriza a retomada de obras e de serviços de engenharia financiados pelo Ministério da Saúde por transferências fundo a fundo, de recursos alocados junto ao Fundo Nacional de Saúde. A pasta identificou 5.489 obras passíveis de retomada.

Elas contemplam ampliação e reforma de unidades básicas de Saúde, academias de saúde, construção e ampliação de unidades de Pronto Atendimento, da Rede Cegonha e Neonatal, ambiência, de centros especializados em reabilitação e oficinas ortopédicas.

Cultura

Na Câmara dos Deputados, foram acrescentados dispositivos ao projeto de lei para a retomada de obras também do setor cultural. O texto estabelece diretrizes para a aplicação de recursos da Política Aldir Blanc.

Poderão ser previstas, no âmbito da política, a construção, ampliação, reforma e modernização de espaços culturais, incluindo aqueles criados por estados e municípios ou vinculados a eles, além da aquisição de equipamentos e acervos.

Fies

O Congresso também adicionou ao texto a previsão de reabertura de prazos para renegociação de dívidas de estudantes em situação de inadimplência junto ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Atualmente, existem 1,2 milhão de contratos inadimplentes no Fies, com saldo devedor de R$ 54 bilhões.

De acordo com a Presidência, a lei traz condições mais favoráveis de amortização dos contratos celebrados até o fim de 2017 e com débitos vencidos e não pagos em 30 de junho de 2023. - (Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil - Brasília.

Edição: Juliana Andrade


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Grupo de 32 brasileiros é resgatado da Cisjordânia, na Palestina

 

Eles serão repatriados no âmbito da Operação Voltando em Paz

Representação Brasileira em Ramele/Representação

A Operação Voltando em Paz realizou nesta quarta-feira (1°) mais uma ação para repatriar brasileiros da zona de conflito no Oriente Médio, dessa vez da Cisjordânia. Foram resgatados 32 passageiros (30 brasileiros, uma jordaniana e um palestino, ambos casados com brasileiros) que manifestaram interesse em deixar a Palestina.  

Eles foram conduzidos em vans e ônibus de 11 cidades diferentes da Cisjordânia até a cidade de Jericó. De lá, todos cruzaram a fronteira em um ônibus fretado pelo governo brasileiro até Amã, a capital da Jordânia, em um deslocamento de pouco mais de uma hora.  

O embaixador do Brasil na Cisjordânia, Alessandro Candeas, informou que os veículos foram identificados com a bandeira do Brasil para evitar bombardeios. "Para fins de segurança, as placas, trajetos e listas de passageiros foram informados às autoridades da Palestina e de Israel", destacou.  

Os brasileiros já embarcaram no Aeroporto Internacional Queen Alia, em Amã, em uma aeronave cedida pela Presidência da República, e devem pousar na Base Aérea de Brasília às 5h30 desta quinta-feira (2). Já no território nacional, eles seguirão para cinco capitais – São Paulo, Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro e Curitiba –, além de Foz do Iguaçu (PR).  

Com isso, o total de brasileiros repatriados da região do conflito chega a 1.446. Foram oito voos patrocinados pelo governo brasileiro.

>> Clique aqui e acompanhe a cobertura da Agência Brasil, sobre o Conflito no Oriente Médio

Outro grupo, de 34 brasileiros e familiares, ainda aguarda para deixar a Faixa de Gaza. Eles estão no Sul do enclave, nas cidades de Khan Yunis e Rafah, próximos à fronteira com o Egito.

Nesta quarta-feira (1), a fronteira foi aberta pela primeira vez desde o início do conflito para a saída de palestinos feridos e de um grupo de cerca de 450 estrangeiros.

“Novas listas serão publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas”, afirmou o embaixador Candeas.

Brasília (DF) 01/11/2023 – Grupo de 33 brasileiros são repatriados da Cisjordânia, na Palestina  
Foto: Representação Brasileira em Ramala/Divulgação
Grupo de 33 brasileiros já está na Jordânia, onde aguarda para ser repatriado ao Brasil - Representação Brasileira em Ramala/Divulgação


Cisjordânia

O território da Palestina reconhecido internacionalmente é formado pela Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, e pela Cisjordânia, controlada parcialmente pela Autoridade Palestina, entidade essa que, ao contrário do Hamas, é reconhecida por Israel e pela maior parte da comunidade internacional como o legítimo representante do povo palestino. 

Desde o início das atuais hostilidades na Faixa de Gaza, há 26 dias, a violência na Cisjordânia cresceu com uma série de assassinatos e confrontos entre palestinos, forças de segurança israelenses e da Autoridade Palestina e ataques de colonos contra palestinos. Os colonos são os israelenses que vivem em assentamentos dentro da Cisjordânia.

Do dia 7 de outubro até esta terça-feira (31), foram registrados 123 assassinatos de palestinos na Cisjordânia, incluindo 34 crianças. Outros 2.206 ficaram feridos. Do lado israelense, foi registrada a morte de 1 soldado e outros 13 feridos. - (Por Lucas Pordeus León* – Repórter da Agência Brasil - Brasília - Atualizado em 01/11/2023 - 11:27).

*Matéria atualizada às 11h27 para correção do número de brasileiros no voo

Edição: Denise Griesinger



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Militares de Israel prometem ataques sem distinção contra a Faixa de Gaza

Chefe de gabinete da Força Aérea de Israel, Eyal Greenbaum, também respondeu a acusações de crimes de guerra contra o povo palestino

Campo de refugiados de Jabalia, Gaza (Foto: Reuters/Anas al-Shareef)


Não existe algo como uma "zona segura" na Faixa de Gaza e não há lugares seguros na região, relatou o jornal The Times, citando Eyal Greenbaum, o chefe de gabinete da Força Aérea de Israel.

Diante das acusações de crimes de guerra cometidos por Israel contra o povo palestino, os militares disseram que a decisão sobre qualquer ataque passava por 11 a 12 etapas de aprovação, acrescentando que Israel segue "regras" de guerra que supostamente determinam que o número de vítimas civis deve ser proporcional à importância do alvo militar atingido.

Israel tinha uma lista de alvos na Faixa de Gaza antes da guerra e ela foi atualizada antes da aprovação dos ataques, disseram os militares. 

Em 7 de outubro, o grupo palestino Hamas lançou um ataque surpresa de grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando e sequestrando pessoas nas comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. Em 27 de outubro, Israel iniciou uma grande incursão terrestre na Faixa de Gaza para eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. A escalada do conflito resultou na morte de cerca de 1.400 pessoas em Israel e mais de 8.000 na Faixa de Gaza. - (247).


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Com abertura da fronteira, Brasil reforça pedido ao Egito para liberação de brasileiros em Gaza

Ministro das Relações Exteriores reforçou pedidos ao Egito para incluir brasileiros na lista de estrangeiros autorizados a deixar a Faixa de Gaza após acordo mediado pelo Catar

Bomba explode próximo a escola de Gaza onde estão 19 brasileiros (Foto: Frame/Shaed Albanna)


O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, está intensificando os pedidos ao Egito para garantir que brasileiros consigam deixar a Faixa de Gaza, destaca o G1. Após o início do conflito entre Israel e o Hamas, estrangeiros receberam autorização para sair do território graças a um acordo intermediado pelo Catar com Israel, Egito e o Hamas. No entanto, os brasileiros ainda não foram incluídos nessa lista.

Mauro Vieira já havia conversado com o chanceler egípcio Sameh Shoukry quatro vezes, inclusive pessoalmente no Cairo, cerca de dez dias atrás, antes da abertura da fronteira. Diplomatas brasileiros afirmam que vão reforçar os contatos para garantir a inclusão dos brasileiros na próxima lista de saída.

Segundo o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, nenhum brasileiro foi incluído na primeira lista, que conta com quase 500 nomes. A lista atual inclui pessoas de várias nacionalidades, como Austrália, Áustria, Bulgária, Finlândia, Indonésia, Jordânia, Japão, República Tcheca, pessoal da Cruz Vermelha e de ONGs. Candeas expressou esperança de que novas listas sejam publicadas em breve, incluindo os brasileiros.

O Brasil planeja reforçar as relações diplomáticas com o Egito, na expectativa de que novas oportunidades de saída sejam implementadas após a abertura da fronteira nesta quarta-feira (1). Até o momento, não há informações sobre a duração da abertura da passagem. O governo brasileiro continua insistindo para garantir a segurança e o retorno dos seus cidadãos. - (247).


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Exército e Polícia Civil recuperam no Rio mais duas metralhadoras furtadas em São Paulo

 Já foram recuperadas 19 das 21 armas roubadas

(Foto: Divulgação/Exército Brasileiro)

O Comando Militar do Sudeste divulgou nesta quarta-feira (1) a recuperação de mais duas metralhadoras .50 no Rio de Janeiro, que faziam parte do arsenal roubado em meados de setembro em Barueri, São Paulo. Com essa apreensão, agora já foram recuperadas 19 das 21 armas originalmente roubadas, restando apenas duas metralhadoras desaparecidas, informa o g1.

Nesta terça-feira (31), o Exército e a Polícia Militar de São Paulo realizaram uma operação conjunta em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, na tentativa de localizar as últimas quatro metralhadoras furtadas.

Além dessas duas novas apreensões, outras 17 armas já haviam sido recuperadas em outubro, graças a operações conjuntas envolvendo o Exército e as forças policiais do Rio de Janeiro e São Paulo.

As autoridades relataram que as armas foram retiradas do quartel por militares, sendo que seis deles estão sob investigação por suspeita de envolvimento direto no furto. Posteriormente, as armas foram negociadas com facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo. - 247.


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Líder do Hamas diz que reféns israelenses estão expostos à mesma "morte e destruição" que palestinos

Ismail Haniyeh também disse aos mediadores que é necessário que o "massacre" pare e conclamou as pessoas a continuarem protestando, especialmente no Ocidente

Palestinians look on during a search for casualties at the site of Israeli strikes on houses, in Khan Younis, in the southern Gaza Strip REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa (Foto: REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa)


O líder do grupo militante palestino Hamas disse nesta quarta-feira que os reféns israelenses mantidos na Faixa de Gaza estão sujeitos à mesma "morte e destruição" que os palestinos têm enfrentado.

O Hamas disse aos mediadores que é necessário que o "massacre" pare e conclamou as pessoas a continuarem protestando, especialmente no Ocidente, para pressionar as autoridades, disse Ismail Haniyeh em uma mensagem de vídeo gravada. - Reuters.


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Brasil foi o 2º país que mais atraiu investimentos estrangeiros no primeiro semestre de 2023

Num cenário de incerteza global, o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto para a economia brasileira alcançou US$ 34 bilhões de janeiro a junho deste ano


Lula, bolsa de valores e dólares (Foto: Julia Prado/MS | ABR)


 “O Brasil foi o segundo país que mais atraiu Investimento Estrangeiro Direto (IED) no primeiro semestre deste ano, só atrás dos Estados Unidos”, destaca o jornalista Assis Moreira em um artigo no jornal Valor Econômico. De acordo com ele, dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que o fluxo do IED no período chegou a US$ 34 bilhões, comparado a US$ 35 bilhões no semestre anterior, embora tenha caído 32,6% quando comparado com o primeiro semestre do ano passado. Em 2022, o Brasil foi o quinto país que mais acolheu IED, com US$ 86 bilhões, ficando atrás dos Estados Unidos, China, Singapura e Hong Kong.

O fluxo mundial de IED chegou a US$ 727 bilhões entre janeiro e junho, queda de 30% sobre o volume registrado no mesmo período do ano passado e “entre o primeiro e o segundo trimestre, o volume de IED para a economia brasileira declinou, na esteira do que vem acontecendo globalmente. De toda maneira, o Brasil está entre os países que mais receberam anúncios de projetos novos, ao lado dos Estados Unidos, India, Mauritânia e Reino Unido. Uma parte desses projetos é para energia renovável, como aconteceu no caso da Mauritânia”. 

Ainda conforme Moreira, o Brasil “aparece entre os emergentes como um dos países que mais ampliou IED no exterior, com US$ 21 bilhões no primeiro semestre comparado a US$ 3 bilhões no segundo semestre do ano passado. Os Estados Unidos continuaram a ser o país a mais atrair investimento estrangeiro direto, com US$ 190 bilhões no primeiro semestre. O Brasil vem em segundo, e em terceiro ficam o Canadá e o México, e só então vem a China”.

Moreira ressalta, ainda, que a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) destaca que "a transição energética é um dos setores impulsionadores do crescimento econômico, que pode se tornar um motor para a transformação produtiva da região. A porcentagem da capacidade instalada de energia renovável na América Latina e no Caribe é superior à média mundial, e a matriz de geração elétrica é uma das mais limpas do mundo”. - 247.


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A- A+ EDUCAÇÃO Escola é lugar de celular?: regras rígidas nos EUA dividem opiniões de estudantes, pais e educadores

 

Lei aprovada no estado da Flórida exige que escolas públicas vetem o uso de celulares durante as aulas


                                   Por Agência O Globo
Alunos com celular - Foto: @annastills/Freepik

Uma tarde, no fim de setembro, centenas de estudantes da escola Timber Creek High School, em Orlando, na Flórida, Estados Unidos, se espalharam pelo amplo pátio central do campus para descansar e almoçar. Para integrantes de uma geração extremamente digital, suas atividades eram decididamente analógicas. Dezenas estavam conversando animadamente, em pequenos grupos. Outros jogavam pickleball, em quadras improvisadas. Não havia um celular a vista — e isso não foi por acaso.

Em maio, o estado da Flórida aprovou uma lei para exigir que escolas distritais imponham regras para barrar o uso de celulares durante o horário de aulas. Neste outono, as escolas públicas do condado de Orange County — incluindo a Timber Creek High — foram além, e vetaram os estudantes de usarem os aparelhos durante todo o horário escolar.

Em entrevistas, pais do condado e estudantes disseram que apoiam as regras durante as aulas, mas se opõem à proibição durante toda a jornada. Os pais dizem que os filhos deveriam poder entrar em contato com eles diretamente, durante os intervalos, enquanto os alunos classificaram o veto como como injusto e infantilizante.

— Eles esperam que a gente se responsabilize pelas nossas escolhas — disse Sophia Ferrara, aluna do equivalente ao terceiro ano do ensino médio no Brasil, na Timber Creek. Ela diz que precisa usar dispositivos móveis, em horários livres, para cursar as aulas online de uma universidade. — Mas aí eles estão tirando a nossa habilidade de fazer uma escolha e de aprender a ter responsabilidade.

Assim como vários país exasperados, as escolas públicas dos Estados Unidos estão adotando medidas cada vez mais drásticas para tentar afastar os jovens dos seus celulares. Parlamentares e lideranças distritais alegam que restrições mais severas são necessárias porque o uso desenfreado de redes sociais na escola está ameaçando a educação, o bem-estar e a segurança física dos alunos.

Em algumas escolas, os jovens planejaram e filmaram agressões a colegas e postaram os vídeos em plataformas como TikTok e Instagram. Professores e diretores alertam que aplicativos como o Snapchat também se tornaram uma grande distração, fazendo com que alguns alunos continuem enviando mensagens para os amigos durante as aulas.

Bullying e agressões
Como consequência, muitos distritos — como South Portland, no Maine, e Charlottesville City, na Virginia — baniram celulares durante todo o tempo escolar. Agora, a Flórida implementou restrições mais amplas em todo o estado. A nova lei estadual requer que as escolas públicas proíbam alunos de usarem os celulares durante o tempo de instrução e bloqueiem o acesso dos estudantes a redes sociais pelo wi-fi distrital. A norma também exige que as escolas ensinem os alunos sobre “como a mídia social manipula o comportamento”.

Snapchat, Instagram e TikTok tem políticas para barrar o bullying, assim como sistemas para reportar a prática em suas plataformas. Em nota, a Snap, empresa que controla o Snapchat, afirmou apoiar os esforços de pais e educadores para promover um ambiente acadêmico saudável, incluindo “limitar o acesso de estudantes a dispositivos pessoais durante as horas escolares”.

O TikTok disse em um comunicado que atividades como postar vídeos de bullying e violência escolar “violam nossos diretrizes comunitárias, e nós os removemos quando os encontramos”. Já a Meta, controladora do Instagram, não quis comentar o assunto.

Regras escolares mais restritivas sobre telefones celulares podem trazer benefícios, como aumentar o foco dos alunos na aprendizagem. Mas também podem aumentar a vigilância dos estudantes ou dificultar comunicações cruciais para adolescentes com responsabilidades familiares ou empregos fora da escola.

Não está claro quantas escolas proíbem o uso de celulares pelos alunos. Estatísticas do Departamento de Educação dos EUA, publicadas em 2021, mostraram que cerca de 77% das escolas proibiam o uso não acadêmico de celulares durante o horário escolar.

As novas regras deste outono nas escolas públicas de Orange County mostram como e porque alguns distritos estão intensificando a repressão ao celular. Os educadores do condado dizem que, durante a Pandemia, o apego de muitos estudantes pelo telefone pareceu aumentar. Os alunos raramente tiravam os olhos de seus aparelhos enquanto caminhavam nos corredores da escola. Alguns adolescentes filmaram secretamente seus colegas de classe e divulgaram os vídeos em aplicativos como o Snapchat.

— Nós vimos bastante bullying — disse Marc Wasko, diretor da Timber Creek, que atende cerca de 3,6 mil alunos. —Tivemos muitos problemas com estudantes postando, ou tentando gravar, coisas que ocorriam no período escolar.

Depois que a lei da Flórida entrou em vigor em julho, Orange County decidiu impor regras ainda mais rígidas. A norma geral proíbe os alunos de usarem celulares durante todo o período escolar — até mesmo no intervalo entre as aulas.

Em setembro, no primeiro dia da proibição em vigor, os administradores da Timber Creek confiscaram mais de 100 telefones de estudantes, disse Wasko. Depois disso, os episódios de confisco diminuíram rapidamente, e os incidentes relacionados ao uso dos celulares, como os casos de bullying, também diminuíram, disse ele.

As regras tornaram a atmosfera na escola ao mesmo tempo mais bucólica e mais carcerária. Wasko disse que os alunos agora olham nos olhos e respondem quando ele os cumprimenta. Os professores dizem que eles parecem mais engajados nas aulas.

— Ah, eu adoro isso — disse Nikita McCaskill, professora na Timber Creek. — Os alunos estão mais falantes e mais colaborativos.

Alguns estudantes disseram que a proibição tornou as interações com os colegas mais autênticas.

— Agora, as pessoas não podem mais dizer ‘olhe para mim no Instagram, é assim que eu sou’— declarou Peyton Stanley, que está no equivalente ao terceiro ano do ensino médio no Brasil, na Timber Creek. —Ajudou as pessoas a serem quem elas são, ao invés do que são online.

Stanley disse que, ao mesmo tempo, achou a regra problemática, porque se sentiria mais segurança na escola se pudesse levar o celular no bolso e mandar mensagens de texto para a mãe quando quisesse.

Outros estudantes, no entanto, compararam a escola a um ambiente prisional. Para ligar para os pais, eles frisam que agora precisam pedir para usar o telefone do colégio. E a vigilância também aumentou. Para implementar a regra, Lyle Lake, um segurança da Timber Creek, agora patrulha o horário do almoço em um carrinho de golfe.

— Eu normalmente termino com um carrinho cheio de alunos — admitiu o segurança.


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