quarta-feira, 1 de novembro de 2023

Brasil foi o 2º país que mais atraiu investimentos estrangeiros no primeiro semestre de 2023

Num cenário de incerteza global, o fluxo de Investimento Estrangeiro Direto para a economia brasileira alcançou US$ 34 bilhões de janeiro a junho deste ano


Lula, bolsa de valores e dólares (Foto: Julia Prado/MS | ABR)


 “O Brasil foi o segundo país que mais atraiu Investimento Estrangeiro Direto (IED) no primeiro semestre deste ano, só atrás dos Estados Unidos”, destaca o jornalista Assis Moreira em um artigo no jornal Valor Econômico. De acordo com ele, dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam que o fluxo do IED no período chegou a US$ 34 bilhões, comparado a US$ 35 bilhões no semestre anterior, embora tenha caído 32,6% quando comparado com o primeiro semestre do ano passado. Em 2022, o Brasil foi o quinto país que mais acolheu IED, com US$ 86 bilhões, ficando atrás dos Estados Unidos, China, Singapura e Hong Kong.

O fluxo mundial de IED chegou a US$ 727 bilhões entre janeiro e junho, queda de 30% sobre o volume registrado no mesmo período do ano passado e “entre o primeiro e o segundo trimestre, o volume de IED para a economia brasileira declinou, na esteira do que vem acontecendo globalmente. De toda maneira, o Brasil está entre os países que mais receberam anúncios de projetos novos, ao lado dos Estados Unidos, India, Mauritânia e Reino Unido. Uma parte desses projetos é para energia renovável, como aconteceu no caso da Mauritânia”. 

Ainda conforme Moreira, o Brasil “aparece entre os emergentes como um dos países que mais ampliou IED no exterior, com US$ 21 bilhões no primeiro semestre comparado a US$ 3 bilhões no segundo semestre do ano passado. Os Estados Unidos continuaram a ser o país a mais atrair investimento estrangeiro direto, com US$ 190 bilhões no primeiro semestre. O Brasil vem em segundo, e em terceiro ficam o Canadá e o México, e só então vem a China”.

Moreira ressalta, ainda, que a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) destaca que "a transição energética é um dos setores impulsionadores do crescimento econômico, que pode se tornar um motor para a transformação produtiva da região. A porcentagem da capacidade instalada de energia renovável na América Latina e no Caribe é superior à média mundial, e a matriz de geração elétrica é uma das mais limpas do mundo”. - 247.


BLOG DO BILL NOTICIAS

Maioria dos americanos desaprova gestão de Trump na economia, diz pesquisa

  Pesquisa da CBS News mostra queda de quatro pontos nos índices de apoio às políticas econômicas do ex-presidente Presidente dos EUA, Donal...