Chefe de gabinete da Força Aérea de Israel, Eyal Greenbaum, também respondeu a acusações de crimes de guerra contra o povo palestino
Campo de refugiados de Jabalia, Gaza (Foto: Reuters/Anas al-Shareef)
Não existe algo como uma "zona segura" na Faixa de Gaza e não há lugares seguros na região, relatou o jornal The Times, citando Eyal Greenbaum, o chefe de gabinete da Força Aérea de Israel.
Diante das acusações de crimes de guerra cometidos por Israel contra o povo palestino, os militares disseram que a decisão sobre qualquer ataque passava por 11 a 12 etapas de aprovação, acrescentando que Israel segue "regras" de guerra que supostamente determinam que o número de vítimas civis deve ser proporcional à importância do alvo militar atingido.
Israel tinha uma lista de alvos na Faixa de Gaza antes da guerra e ela foi atualizada antes da aprovação dos ataques, disseram os militares.
Em 7 de outubro, o grupo palestino Hamas lançou um ataque surpresa de grande escala com foguetes contra Israel a partir da Faixa de Gaza e violou a fronteira, matando e sequestrando pessoas nas comunidades israelenses vizinhas. Israel lançou ataques retaliatórios e ordenou um bloqueio completo da Faixa de Gaza, lar de mais de 2 milhões de pessoas, cortando o fornecimento de água, comida e combustível. Em 27 de outubro, Israel iniciou uma grande incursão terrestre na Faixa de Gaza para eliminar os combatentes do Hamas e resgatar os reféns. A escalada do conflito resultou na morte de cerca de 1.400 pessoas em Israel e mais de 8.000 na Faixa de Gaza. - (247).
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