segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Escândalo das criptomoedas: O presidente da Argentina Milei, propaganda enganosa ou algo mais?

 

A expectativa é que, nesta segunda-feira (17), os tribunais definam qual instância federal conduzirá o processo das mais de 100 denúncias

Presidente da Argentina, Javier Milei, discursa em evento, em Montevidéu, no Uruguai - 06/12/2024 (Foto: REUTERS/Mariana Greif)


O presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta uma onda de acusações na Justiça por seu envolvimento no escândalo da criptomoeda $Libra. Até este domingo, 112 queixas criminais já haviam sido apresentadas, incluindo suspeitas de fraude, negociações ilícitas no cargo público, violação da ética e associação criminosa.

Denúncias se multiplicam

Fontes judiciais informaram que 111 dessas denúncias foram registradas digitalmente em diferentes tribunais do país, enquanto uma foi formalizada presencialmente em uma delegacia de Buenos Aires, destaca reportagem da Telesur. O caso foi encaminhado ao promotor Guillermo Marijuan.

As acusações foram feitas tanto por vítimas do golpe quanto por figuras da oposição política, que sustentam que Milei teve participação ativa no esquema. A principal evidência apontada é que o presidente recomendou investimentos na criptomoeda apenas três minutos após seu lançamento público, através de uma postagem nas redes sociais.

Para os denunciantes, a alegação de que Milei teria cometido apenas um "erro" por entusiasmo não convence. Além disso, eles destacam os vínculos diretos entre os desenvolvedores da $Libra e integrantes do grupo político do presidente, La Libertad Avanza.

A expectativa é que, nesta segunda-feira (17), os tribunais realizem um sorteio para definir qual instância federal conduzirá o processo das mais de 100 denúncias.

Ação coletiva na Justiça

O líder da Frente Pátria Grande, Juan Grabois, anunciou que apoiará uma ação coletiva na Justiça Cível contra Milei, buscando indenização para os afetados pelo esquema. Segundo ele, mais de 20 vítimas já aderiram ao processo, que será movido tanto na Argentina quanto nos Estados Unidos.

“O que precisamos demonstrar é que não temos medo”, declarou Grabois. “O medo se espalha, mas a coragem também. Se não enfrentarmos essa situação, eles continuarão cometendo abusos sem fim.”

No mesmo contexto, o deputado Itai Hagman afirmou que também protocolará uma denúncia criminal contra Milei por negociações ilícitas no cargo público, apontando que o presidente interveio diretamente em favor próprio ou de terceiros.

Outro nome de peso na ofensiva judicial contra Milei é Gregorio Dalbón, advogado da ex-presidente Cristina Fernández, que assinou uma das mais de 100 denúncias já registradas. Dalbón rebateu a alegação de Milei de que desconhecia os detalhes do projeto e reforçou que o presidente promoveu publicamente a $Libra no exato momento de seu lançamento.

Pedido de impeachment

O escândalo também ganhou contornos políticos mais amplos. O bloco parlamentar da União pela Pátria (UxP) anunciou que apresentará um pedido formal de impeachment contra Milei. O deputado Esteban Paulon, da província de Santa Fé, confirmou que protocolará a solicitação na próxima segunda-feira, reforçando as acusações contra o presidente pelo mega golpe da criptomoeda $Libra.

A crise gerada pelo caso já abala a gestão de Milei, ampliando a pressão política e jurídica sobre seu governo. - 247.


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Magda Chambriard: é urgente repor as reservas de petróleo a partir de 2030; Margem Equatorial é fundamental

 

"O que leva um presidente a fazer parte de um ato de especulação financeira?", questiona a colunista Marcia Carmo


Feira de Negócios da Indústria Naval e Offshore Brasileira - Terminal Marítimo Almirante Maximiano da Fonseca (Tebig) da Transpetro - Angra dos Reis - RJ - 17.02.2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, voltou a destacar nesta segunda-feira (17) a importância da exploração de petróleo na Margem Equatorial para repor as reservas do Brasil a partir de 2030. A estatal aguarda a liberação do Instituto Brasleiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) para iniciar estudos sobre a exploração na região, localizada no norte do país.

“Segundo o plano estratégico, estamos comprometidos com o pré-sal até 2030. A partir daí, a reposição de reservas é urgente. E isso só será possível se explorarmos nossas novas fronteiras agora.Nesse contexto, é muito importante destacar a relevância da Margem Equatorial e da pesquisa do seu potencial”, disse.

Magda afirmou que a exploração de petróleo na região ocorrerá de forma segura, sem impactos ao meio ambiente. “Se obtivermos a licença, faremos tudo de forma absolutamente segura, como demonstramos diariamente. Contamos com parcerias com a NASA para monitorar eventuais derrames e equipamentos raros para ter no Amapá o melhor aparato de resposta à emergência já visto no mundo”, prometeu.

Uma das principais exigências do Ibama para liberar a exploração de petróleo na região é em relação à resposta da empresa para um possível vazamento. A Petrobras afirma que cumpriu com todas as exigências, incluindo a construção de bases para tratar a fauna marinha em Oiapoque, no Amapá. - 247.


Saúde sugere uso de cálcio por gestantes para prevenir eclâmpsia

Novo protocolo visa reduzir morbimortalidade materna e infantil


 Agência/Brasil       

Arquivo/MDS


O Ministério da Saúde recomenda que todas as gestantes do país façam suplementação de cálcio para prevenir a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia, problemas causados pela hipertensão que são a maior causa de nascimentos prematuros e de morte materna e fetal. A nova estratégia será adotada no pré-natal do Sistema Único de Saúde (SUS).

O novo protocolo busca reduzir a morbimortalidade materna e infantil, especialmente entre a população negra e indígena. Em 2023, quase 70% das mortes causadas por hipertensão foram entre mulheres pretas e pardas. O cálcio ajuda a regular o metabolismo, mantendo a pressão arterial em níveis normais.

As gestantes devem tomar dois comprimidos de carbonato de cálcio 1.250 mg por dia a partir da 12ª semana de gestação até o parto. Essa dose garante a ingestão de 1.000 mg de cálcio elementar por dia, o que é a quantidade mínima necessária para reduzir o risco de complicações.

Gestantes

O medicamento já faz parte da farmácia básica do Sistema Único de Saúde (SUS) e é oferecido pelas unidades de saúde, mas caberá aos municípios, ao Distrito Federal e aos estados adquirir os comprimidos na quantidade necessária para atender a todas as gestantes.

Desde 2011, a Organização Mundial da Saúde recomenda a suplementação de cálcio para gestantes com baixo consumo do micronutriente e mulheres com alto risco para pré-eclâmpsia. A orientação já era seguida pelo Ministério da Saúde, mas a prescrição era feita apenas para gestantes com risco detectado.

De acordo com a nota técnica do ministério, a mudança para a prescrição universal se baseia em pesquisas oficiais que mostram que tanto as adolescentes, quanto as mulheres adultas no Brasil, consomem menos da metade da quantidade recomendada de cálcio por dia.

As gestantes também devem manter a suplementação de ácido fólico e ferro, que é prescrita de forma universal desde 2005. Por isso, precisam ficar atentas aos horários de ingestão, já que o cálcio e o ferro devem ser tomados em ocasiões diferentes, para não prejudicar sua absorção.

Lexa

As complicações causadas pela hipertensão na gravidez ganharam notoriedade recentemente após o episódio o com a cantora Lexa. Sua filha recém-nascida, Sofia, morreu três dias após o parto prematuro, causado por pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp.

Algumas situações aumentam o risco de desenvolver a condição: primeira gestação; gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos; pressão alta crônica; diabetes; lúpus; obesidade; gestação de gêmeos e histórico familiar.

Nesses casos - ou quando a alteração na pressão é detectada no início da gestação - a gestante precisa de acompanhamento especial e pode receber a prescrição para tomar o medicamento AAS [ácido acetilsalicílico] em conjunto com o cálcio.


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Brasileiros nos EUA adotam estratégias para evitar agentes de imigração o medo é constante

 

Comunidades utilizam alertas no WhatsApp e permanecem em casa para escapar de detenções

Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: Nathan Howard / Reuters)

Imigrantes brasileiros em situação irregular nos Estados Unidos têm adotado diversas táticas para evitar a detenção por agentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas (ICE). De acordo com reportagem do G1, muitos estão deixando de ir ao trabalho e evitando levar os filhos à escola devido ao medo de serem capturados.

Um brasileiro residente na Flórida, que preferiu não se identificar, relatou que mantém comunicação constante por meio de grupos no WhatsApp, onde imigrantes compartilham informações em tempo real sobre as operações do ICE. "Tem dias que dá uma minimizada na polícia, tem dias que é 'caô'", afirmou o imigrante, destacando o clima de tensão constante.

André Simões, gerente de projetos do Brazilian Worker Center em Boston, uma das maiores organizações sociais da região, observou um aumento significativo nos pedidos de ajuda, incluindo assistência financeira, já que muitos imigrantes estão evitando trabalhar por receio de serem detidos. "As pessoas não estão indo trabalhar e, quando elas não vão trabalhar — porque a maioria dos trabalhos é por hora — isso afeta bastante toda a comunidade", explicou Simões.

Para auxiliar a comunidade, o Brazilian Worker Center, em parceria com outras organizações especializadas em questões migratórias, tem promovido sessões informativas conhecidas como "know your rights" ("conheça seus direitos"). Nesses encontros, frequentemente realizados em igrejas, escolas e centros comunitários, os imigrantes recebem orientações sobre como proceder em caso de abordagem pelas autoridades de imigração e são incentivados a preparar documentos que autorizem terceiros a cuidar de seus filhos, caso sejam detidos.

A socióloga brasileira e organizadora comunitária da Massachusetts Immigrants and Refugees Advocacy Coalition (MIRA) destacou a vulnerabilidade dos imigrantes recém-chegados aos EUA. Ela ressaltou que a disseminação de informações incorretas na internet e em aplicativos de mensagens aumenta o medo entre os imigrantes, levando-os a evitar atividades cotidianas, como levar os filhos à escola ou comparecer a consultas médicas.

A revogação de diretrizes que protegiam imigrantes em locais considerados sensíveis, como igrejas, escolas e hospitais, aumentou ainda mais a apreensão. "A comunidade está com muito medo e ficando em casa mesmo. Essa é a primeira medida de proteção, de ficar em casa, não sair", enfatizou Simões.

Além disso, o governo brasileiro, liderado por Luiz Inácio Lula da Silva, conseguiu recentemente que os Estados Unidos modificassem as condições de deportação de brasileiros indocumentados. Após incidentes envolvendo tratamento inadequado em voos de deportação, novos protocolos foram estabelecidos para garantir um tratamento mais digno aos deportados. O próximo voo contará com a presença de um diplomata brasileiro para supervisionar o processo. - 247.


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Papa Francisco tem infecção polimicrobiana

 Vaticano diz que quadro clínico é complexo


                          Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Em boletim divulgado nesta segunda-feira (17), o Vaticano informou que o papa Francisco foi diagnosticado com um quadro de infecção polimicrobiana das vias respiratórias, o que levou a uma alteração no tratamento até então administrado.

“Todos os exames realizados até o momento indicam um quadro clínico complexo, que exigirá uma internação hospitalar adequada”, destacou o comunicado, publicado no perfil oficial do Vaticano no Instagram.

Ainda de acordo com a publicação, Francisco teve uma boa noite de sono, tomou café da manhã e se dedicou à leitura de jornais. “Mantém o bom humor”, acrescentou o Vaticano.

O pontífice foi levado para a Policlínica Agostino Gemelli, em Roma, na última sexta-feira (14), para realizar exames e seguir com o tratamento de um quadro inicialmente identificado como bronquite.


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Lula: a Lava Jato foi um projeto para destruir a indústria nacional e a Petrobras

 

"Transformaram a Lava Jato num caça-níquel contra a Petrobras e seus trabalhadores", disse o presidente Lula

Lula e trabalhadores da Petrobras (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a operação Lava Jato fez parte de um plano para “destruir a indústria de engenharia desse país e a tentativa de destruir a Petrobras”. “Depois de dificuldades em privatizar a Petrobras, transformaram a Lava Jato num caça-níquel contra a Petrobras e seus trabalhadores. Se você praticou corrupção, prende o dono, mas não prejudique os trabalhadores", disse o presidente nesta segunda-feira (17), durante cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis (RJ).

"Mas o que estava em jogo na questão da Lava Jato era a destruição da indústria de engenharia desse país e a tentativa de destruir a Petrobras, criando uma imagem negativa da Petrobras no mundo. Então passaram a vender ativos, como a BR Distribuidora”,  ressaltou mais à frente.

Ainda segundo Lula, “a Petrobras nasceu por persistência de um presidente da República, um dos poucos que tinha um espírito nacionalista. A Petrobras foi crescendo aos trancos e barrancos, mas sempre havia alguém que tinha a perspectiva de destruí-la. Passaram então a privatizar pedaços da Petrobras e diziam que era bobagem investir e que o bom era pagar dividendos.”

“Mesmo até 2010 essa lógica prevalecia. Diziam que era bobagem fazer sondas e plataformas aqui, porque custa menos. Mas quanto custa para o país, para o aprendizado tecnológico nosso? Quanto volta ao povo brasileiro? Obviamente é mais barato comprar de fora, mas temos que pensar no Brasil. A Petrobras precisa ter uma vocação para ajudar a crescer esse país”, completou. - 247.


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Nimesulida: quais os riscos do medicamento e para quem ele é contraindicado?

 

Fármaco é altamente eficaz para combate a inflamações e dores, mas deve ser utilizado apenas com prescrição médica


                  Por Agência O Globo     
Nimesulida  - Foto: Freepik

A nimesulida é um anti-inflamatório não esteroidal (AINE) com ação antitérmica (para combater febres), analgésica (aliviar dores) e de melhora de inflamações. No entanto, de forma diferente da dipirona e do ibuprofeno, outros AINEs, o medicamento apenas pode ser vendido mediante prescrição médica.

Posso comprar nimesulida sem receita?
Nas farmácias, a nimesulida pode ser encontrada como genérico ou com diversos nomes comerciais, como Nisulid, Arflex, Cimelide, Nimesilam, Scaflam, entre outros. Ela é considerada um remédio altamente eficaz, porém não deve ser utilizada para qualquer dor ou de forma frequente.

Isso porque a nimesulida foi associada a um risco de lesões hepáticas que, embora raras, são graves. Por esse motivo, o fármaco teve seu acesso restrito em diversos países, e no Brasil é vendido somente com receita.

Para que serve a nimesulida?
A nimesulida tem ação antitérmica, analgésica e anti-inflamatória, ou seja, serve para combater febre, dores e inflamações.

Quando devo tomar nimesulida?
Devido à necessidade de receita e aos riscos maiores para o fígado, a nimesulida deve ser utilizada apenas mediante orientação médica. As indicações costumam ser para dores que são pontuais e em que é necessário também um efeito anti-inflamatório, como:

Dores articulares, como tendinite ou bursite;

Dor de dente;

Dor muscular;

Dor de pós-operatório;

Dor de garganta;

Inflamação das vias aéreas;

Cólicas.

Como funciona a nimesulida?
A nimesulida atua a partir da inibição de uma enzima no corpo chamada ciclooxigenase (COX), mais especificamente a COX-2. Isso porque essas enzimas são relacionadas à produção da prostaglandina, uma substância química que desempenha um papel importante na inflamação, dor e febre.

O fármaco pode ser encontrado em diversos formatos, como comprimidos (100 mg), que são o mais comum, gotas (50 mg/ml), supositório (100 mg) e gel (20 mg). As evidências sobre a eficácia são relacionadas, na maioria, ao formato de comprimidos.

Quanto tempo demora para a nimesulida fazer efeito?
A nimesulida começa a aliviar a dor em média 15 minutos após a ingestão. Para o combate à febre, a resposta inicial ocorre de 1 a 2 horas após o uso, e dura aproximadamente 6 horas.

De quantas em quantas horas se toma nimesulida?
A nimesulida deve ser ingerida após as refeições. Recomenda-se que seja administrada apenas a dosagem indicada pelo médico e que o tratamento com o remédio tenha a menor duração possível.

Geralmente, a dose utilizada é de 50 mg a 100 mg, o que corresponde a metade ou um comprimido inteiro. Ela é feita duas vezes ao dia, de 12 em 12 horas. Em alguns casos excepcionais, o médico pode aumentar para 200 mg duas vezes ao dia.

Caso os sintomas não melhorem em 5 dias, porém, é importante procurar o profissional da saúde novamente para avaliar o caso. Isso porque, além do risco hepático, o uso do medicamento pode estar mascarando uma infecção bacteriana, que demanda o uso de antibióticos.

Quem não deve tomar?
A nimesulida não é indicada para crianças com menos de 12 anos. Também não deve ser administrada junto com outros medicamentos AINE ou outras substâncias que possam causar danos ao fígado. Pessoas que têm problemas com uso abusivo de álcool também são desaconselhadas a tomarem o remédio.

Além disso, idosos devem evitar o medicamento devido à sensibilidade maior às reações adversas. Mulheres que estão tentando engravidar, gestantes e lactantes também não devem usar o remédio devido à falta de dados sobre segurança nesses grupos.

A nimesulida também é contraindicada para:

Pacientes que tenham alergia à nimesulida ou a qualquer outro componente do medicamento;

Pessoas com histórico de reações de hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico ou a outros AINE;

Pessoas com histórico de reações hepáticas (do fígado) à nimesulida;

Pacientes com úlcera gástrica ou duodenal em fase ativa, com úlceras recorrentes ou que tenham hemorragia no trato gastrintestinal;

Pacientes com distúrbios de coagulação graves;

Pacientes com insuficiência cardíaca grave (mau funcionamento grave do coração);

Pacientes com mau funcionamento dos rins grave e

Pacientes com mau funcionamento do fígado.

Quais os riscos da nimesulida?
A nimesulida foi associada a efeitos colaterais leves, como:

Diarreia;

Náuseas;

Vômitos;

Coceiras;

Vermelhidão na pele;

Sudorese;

Constipação;

Gases;

Tonturas;

Aumento da pressão, entre outros.

Porém, de forma mais rara, foi também ligada a problemas

gastrointestinais e renais. No entanto, o que distingue o perfil de segurança da nimesulida de outros AINEs é a associação do fármaco com uma alta toxicidade no fígado e risco aumentado para lesões no órgão.

O alerta veio especialmente após o órgão regulador irlandês relatar, em 2007, seis casos de insuficiência hepática que necessitaram de transplante de fígado após o tratamento oral com nimesulida, dois que resultaram em morte. A ligação fez diversos países suspenderam a comercialização do medicamento – em outros, como Estados Unidos, ele sequer foi aprovado.

Por isso, a venda no Brasil é restrita para pacientes com prescrição médica, e o remédio é contraindicado em pacientes com lesões hepáticas prévias ou outros comportamentos que agridam o fígado.

O que é melhor, nimesulida ou ibuprofeno?
Ambos os medicamentos são AINEs e têm alta eficácia para aliviar dores e febres. Um estudo, publicado na revista científica Current Therapeutic Research, avaliou em 86 pacientes o desempenho dos remédios no tratamento de dor após extração cirúrgica de um dente.

Os pesquisadores observaram que mais pacientes no grupo que recebeu a nimesulida relataram alívio eficaz da dor: 82% contra 73% entre aqueles que receberam ibuprofeno. Os resultados sugerem que a nimesulida pode ser melhor que o ibuprofeno para combate à dor, mas que ambos têm um alto poder analgésico.



Brasil retoma hoje indústria naval, setor estratégico para o desenvolvimento nacional

 

O governo pretende reverter o quadro de crise no setor e impulsionar a fabricação de embarcações para atender às demandas da Petrobras e da Transpetro


Presidente Lula e indústria naval (Foto: ABr | Agência Transpetro)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, às 10h, da cerimônia de retomada da indústria naval e offshore brasileira, em Angra dos Reis (RJ), no Terminal de Angra dos Reis (Tebig). O presidente estará acompanhado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, da presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, e do presidente da Transpetro, Sérgio Bacci. 

Por meio do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, o Governo Federal irá fomentar novas oportunidades no setor.

Na ocasião, o Tebig também irá sediar a “Feira de Negócios da Indústria Naval e Offshore Brasileira”, iniciativa da Petrobras e do Ministério de Minas e Energia, com a participação de representantes e agentes do setor.

A retomada da indústria naval é vista como estratégica para a geração de empregos e o desenvolvimento tecnológico do país. Nos últimos anos, o setor enfrentou uma grave crise, com o fechamento de estaleiros e a perda de milhares de postos de trabalho. Com os novos investimentos, o governo pretende reverter esse quadro e impulsionar a fabricação de embarcações para atender às demandas da Petrobras e da Transpetro. - 247.


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"Prévia do PIB" do BC, IBC-Br, aponta que Brasil cresceu 3,8% em 2024

 

Indicador foi divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira. Resultado oficial do PIB de 2024 será divulgado em março pelo IBGE

Da esq. para a dir. no círculo: o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (Foto: ABR)


A economia brasileira perdeu ritmo e permaneceu estável no último trimestre de 2024, conforme mostram dados divulgados nesta segunda-feira (17) pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica). Mesmo com a desaceleração, o indicador do Banco Central, conhecido como "prévia do PIB (Produto Interno Bruto)", sinaliza um crescimento de 3,8% da economia nacional no ano passado. O resultado oficial do PIB de 2024 será divulgado apenas em 7 de março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No entanto, a economia nacional encolheu 0,7% no mês de dezembro. A queda registrada levou a prévia do PIB aos 152,3 pontos na série dessazonalizada (livre de influências). Esse é o patamar mais baixo registrado desde maio do ano passado, quando o índice alcançou 151,2 pontos.

De acordo com o UOL, a perda de fôlego do IBC-Br nos últimos meses de 2024 ocorreu após a atividade econômica ter atingido, em agosto, o maior nível da série histórica do indicador, com 153,7 pontos. Essa desaceleração é atribuída, em grande parte, ao efeito das taxas de juros elevadas.

A elevação da taxa Selic, nas últimas quatro reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária), teve como objetivo controlar a inflação. Contudo, a medida acabou desestimulando a atividade econômica, pois dificultou o acesso ao crédito e reduziu o consumo.

Em relação ao terceiro trimestre de 2024, o resultado do PIB teve uma diferença de 0,22 ponto percentual. O PIB brasileiro avançou 0,9% comparado ao período entre abril e junho, enquanto o IBC-Br registrou alta de 1,12%. Quando comparados ao mesmo período de 2023, os dados do IBGE mostraram um avanço de 4% da economia, enquanto o IBC-Br indicou uma alta de 4,7%. - 247.


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"R$ 1 trilhão para saúde e educação! Como não defender?", diz Alexandre Silveira sobre exploração da Margem Equatorial

 

Ministro de Minas e Energia rebate críticas e garante sustentabilidade na exploração da Petrobras: "Sem ganância ou imprudência"

Ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia); a presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, e o presidente Lula (Foto: RICARDO STUCKERT/PR)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defendeu com veemência a exploração da Margem Equatorial durante o lançamento do Programa de Renovação da Frota Naval do Sistema Petrobras, nesta segunda-feira (17), em Angra dos Reis (RJ). No evento, que contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta da Petrobras, Magda Chambriard, Silveira destacou o impacto econômico e social da exploração petrolífera na região, reforçando o compromisso com a sustentabilidade.

"R$ 1 trilhão de reais em contribuição para a saúde e educação com a possível exploração da Margem. Como não defender isso? Temos que gerar empregos e renda para todo o país", declarou o ministro, respondendo às críticas sobre os riscos ambientais da exploração na região. O tema tem gerado embates dentro do próprio governo, com setores do Ministério do Meio Ambiente demonstrando resistência ao projeto.

Silveira afirmou que a Petrobras conduzirá as operações com responsabilidade ambiental e segurança, destacando que o setor energético deve ser um motor de crescimento para o país. "É assim que pretendemos explorar a Margem Equatorial, de maneira ambientalmente sustentável. O Brasil não pode abrir mão de oportunidades estratégicas", enfatizou.

Além da Margem Equatorial, o ministro celebrou a retomada dos investimentos na indústria naval, setor afetado por anos de paralisação. "Devemos defender os números que são objetivos. Em dois anos, por exemplo, o investimento na indústria naval dobrou. Temos que fazer a verdade, nós precisamos mostrar o que estamos fazendo. O entreguismo irresponsável que não investia em nossa indústria naval, acabou! Voltamos a investir no Brasil", declarou.

A Petrobras, segundo Silveira, será a principal protagonista dessa retomada. "A Petrobras não renova sua frota há 10 anos. Até 2029, vamos investir R$ 33 bilhões e gerar 44 mil novos postos de trabalho. Como não defender isso? Geração de emprego em toda a cadeia, é assim que o Brasil utiliza seus recursos naturais, sem ganância ou imprudência", afirmou.

O ministro também fez questão de exaltar os trabalhadores da estatal, ressaltando a importância da Petrobras para o desenvolvimento do país. "A Petrobras é essencial nesse processo e aqui fica nossa palavra de reconhecimento aos trabalhadores dessa empresa. Vocês permanecem firmes, mesmo em momentos difíceis. Defender a Petrobras é defender o Brasil", concluiu.

O evento desta segunda-feira reforçou a postura do governo Lula em relação ao setor energético, priorizando investimentos na Petrobras e na indústria naval como pilares do crescimento econômico. No entanto, o tema da Margem Equatorial segue como um dos principais pontos de tensão dentro do governo, com o Planalto buscando um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. - 247.


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Cid diz que Bolsonaro nunca desmobilizou manifestações, na esperança de que golpe fosse concretizado

  “Ele tinha esperança de que, até o último momento, aparecesse uma prova cabal de que houve fraude nas urnas", afirmou o tenente-coron...

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