segunda-feira, 25 de abril de 2022

Lula parabeniza Macron pela reeleição na França: "torço pelo sucesso do seu governo"

Enquanto isso, Bolsonaro segue sem se pronunciar sobre a vitória de Macron contra a candidata de extrema direita Marine Le Pen

Lula e Emmanuel Macron (Foto: Ricardo Stuckert)

Contrastando com o silêncio de Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Lula (PT) usou o Twitter nesta segunda-feira (25) para parabenizar o presidente da França, Emmanuel Macron, por sua reeleição neste domingo (24).

"Meus parabéns a Emmanuel Macron pela sua ampla vitória nas urnas. Torço pelo sucesso do seu governo, pelo progresso das condições de vida do povo francês e pelo desenvolvimento da integração da União Europeia", escreveu o ex-mandatário brasileiro.

Macron disputou o segundo turno do pleito contra a candidata de extrema direita Marine Le Pen. O presidente obteve 58% dos votos contra 42% de sua adversária. Brasil247


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Voto útil: 60% dos eleitores de Ciro Gomes votariam em Lula para derrotar Bolsonaro, mostra pesquisa BTG/FSB

Mais de 60% do eleitorado de Ciro Gomes admite a possibilidade de optar pelo chamado "voto estratégico"

Ciro Gomes e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | REUTERS/Ueslei Marcelino)

Pesquisa telefônica contratada pelo banco de investimentos BTG Pactual junto ao Instituto FSB mostra que apesar dos ataques contra o ex-presidente Lula (PT), boa parte dos eleitores de Ciro Gomes (PDT) admitem a possibilidade de optar pelo 'voto útil' no petista na eleição presidencial deste ano para barrar a reeleição de Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com o levantamento, 61% do eleitorado do pedetista admite a possibilidade de optar pelo chamado "voto estratégico", contra 38% que dizem que não mudarão o voto.

A pesquisa mostra que dentre os eleitores de Ciro que admitem a possibilidade de voto útil, 60% afirmam que votariam em Lula para inviabilizar a reeleição de Bolsonaro. Outros 14% disseram que votariam em Bolsonaro contra Lula. 26% disseram que não votariam nem em Lula e nem em Bolsonaro.

A pesquisa telefônica ouviu 2.000 pessoas entre 22 e 24 de abril. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-04676/2022. 247.




"Somos uma democracia em que há antidemocratas ainda", diz Cármen Lúcia, do STF

"Democracia se ensina, democracia se aprende, democracia é um processo educacional da Humanidade", afirma a ministra do Supremo Tribunal Federal

Ministra Cármen Lúcia durante sessão extraordinária. (12/03/2020) (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia falou ao O Globo sobre o Judiciário brasileiro e a situação atual da democracia no país. Ela lança na terça-feira (26) um livro - “O Judiciário do nosso tempo” - ao lado de Maria Tereza Sadek, Pierpaolo Bottini, Raquel Khichfy e Sérgio Renault.

Em artigo da ministra e Sadek publicado na obra, elas dizem que “o Brasil é uma República de poucos repúblicos” e que “não temos uma República amadurecida democraticamente”. "Somos uma democracia em que há antidemocratas ainda", afirma Cármen Lúcia. "Então é preciso que a gente construa socialmente a democracia e a República mais amplas. Isso é que nos faz mais republicanos. Repúblicos de uma República verdadeira. Tudo, no caso brasileiro, é muito mais dificultoso, porque nós temos uma história de colonização extremamente impositiva e autoritária. Estamos no ano do bicentenário da Independência, e os preconceitos e as atitudes antidemocráticas de hoje são repetições históricas tristes do que ainda não conseguimos superar. Precisamos falar dos negros, desde a escravidão, desde as condições precárias de trabalho. Nós mulheres falamos disso de cátedra. Dona Hipólita Jacinta (Teixeira de Mello) foi silenciada, emudecida historicamente, sendo que ela foi parte da Conjuração ou Inconfidência Mineira. Democracia se ensina, democracia se aprende, democracia é um processo educacional da Humanidade".

A ministra também foi questionada sobre o sistema prisional do Brasil e disse que o país 'prende muito e prende mal'. "Primeiro, há um número muito grande de prisões. Segundo, se prende mal. Há medidas no direito penal brasileiro que poderiam ser utilizadas para evitar prisão. Nossa população carcerária tem inúmeras pessoas que praticaram crimes menores e que saem piores do que entraram, porque tiveram que aguentar as condições precaríssimas, cruéis muitas vezes, das prisões. Os juízes precisam cada vez mais avaliar que nós temos uma condição prisional de pior qualidade, desumana. Prende-se muito e prende-se mal no Brasil. Quem é pego com maconha, cocaína que seja, é preso em flagrante, mas crimes mais graves, homicídios, feminicídio dependem do inquérito. Grande parte dos inquéritos sequer chega ao final antes da prescrição. Esse é um problema que a Humanidade precisa vencer. A gente não fala hoje em prisão nem de passarinho, e vai prender ser humano? A não ser em casos especialíssimos, porque é contra a ideia de humanidade, é contra a ideia de liberdade. O Direito precisa superar essa fase. O sistema prisional brasileiro é horrível e em muitos casos foi o Estado que falhou".

O livro também trata da corrupção. A ministra foi perguntada sobre um suposto "retrocesso" por conta de anulações de processos da Lava Jato em razão de julgamentos parciais, como ocorreu com o ex-presidente Lula (PT), julgado de maneira parcial pelo ex-juiz Sergio Moro (União Brasil-SP). Cármen Lúcia reafirmou a necessidade de um julgamento justo. "O direito de ser julgado de maneira imparcial é direito fundamental. E vem de muito tempo. Antígona queria que seus dois irmãos, Etéocles e Polinices, fossem julgados da mesma forma. E é o que diz a Creonte. A corrupção é o que Ulysses chamou de 'a doença da República'. Então a corrupção é inaceitável. É crime. Não está havendo um retrocesso. Mas as investigações precisam ser feitas nos termos da lei, e não são investigações fáceis mesmo. Os corruptos de forma geral não deixam provas tão fáceis, como é caso em uma prisão em flagrante". 247.



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Lula tem 41% e Bolsonaro 32% em pesquisa BTG/FSB. Diferença no segundo turno é de 15 pontos

Instituto contratado pelo banco de investimentos revela também polarização consolidada entre os dois candidatos e pouco espaço para a terceira via

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | Clauber Cleber Caetano/PR)


A nova pesquisa contratada pelo banco de investimentos BTG Pactual junto ao Instituto FSB confirma a polarização entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o atual Jair Bolsonaro, com pouco espaço para a chamada terceira via. No principal cenário, Lula (PT) tem 41%, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 32%, Ciro Gomes (PDT) com 9%, João Doria (PSDB) com 3%, André Janones (Avante) com 3%, Simone Tebet (MDB) com 1% e Vera Lúcia (PSTU) com 1%.

A pesquisa também revela que os votos em Lula e Bolsonaro estão consolidados. Os eleitores de ambos têm praticamente certeza do voto e 82%, nos dois casos, dizem que não votarão em outro candidato. É bem diferente do que ocorre, por exemplo, no caso de Ciro Gomes, em que apenas 39% dizem ter certeza do voto. Ou seja, Ciro pode ser prejudicado pelo "voto útil". O mesmo ocorre com Doria, em que apenas 26% têm certeza do voto.

Sobre o segundo turno, também caiu a diferença entre Lula e Bolsonaro. Em março, Lula tinha 54% e Bolsonaro 35%, numa diferença de 19 pontos. Hoje, Lula tem 52% e Bolsonaro 37%, uma diferença de 15 pontos.

Foram entrevistados 2 mil eleitores entre 22 e 24 de abril e o registro da pesquisa no TSE é BR-04676/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais.(247).


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JAPÃO Pessoa mais velha do mundo morre aos 119 anos no Japão

 

Kane Tanaka nasceu em 2 de janeiro de 1903 na região de Fukuoka, sudoeste do Japão


                            Por AFP
Kane Tanaka - Foto: Handout / Fukuoka Prefectural Government / AFP

Uma japonesa reconhecida como a pessoa mais velha do mundo faleceu aos 119 anos, anunciaram nesta segunda-feira (25) as autoridades locais.

Kane Tanaka nasceu em 2 de janeiro de 1903 na região de Fukuoka (sudoeste do Japão), no mesmo ano em que Marie Curie se tornou a primeira mulher a vencer um Prêmio Nobel.

Tanaka tinha uma saúde relativamente boa até recentemente e morava em uma casa de repouso, onde gostava de jogos de tabuleiro, de resolver problemas matemáticos, refrigerantes e chocolate.

Na juventude, ela teve vários negócios, incluindo uma loja de macarrão e uma de bolos de arroz. Kane se casou com Hideo Tanaka há um século, em 1922, com quem teve quatro filhos e adotou um quinto.

Ela pretendia usar uma cadeira de rodas para participar no revezamento da tocha dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021, mas a pandemia impediu sua presença.

Quando o Guinnees, o livro dos recordes, a reconheceu como a pessoa mais velha do mundo em 2019, ela foi questionada em que momento de sua vida foi mais feliz e respondeu: "Agora".

Sua rotina diária foi descrita como: acordar às 6h e tardes dedicadas a estudar matemática e praticar a caligrafia.

"Um dos passatempos favoritos de Kane é uma partida de Othello e se tornou uma especialista no clássico jogo de tabuleiro, vencendo com frequência os funcionários da residência", afirmou o Guinness.

O governador local Seitaro Hattori destacou a vida de Tanaka, que faleceu em 19 de abril.

"Planejava encontrar Kane no Dia do Respeito aos Idosos deste ano (uma data nacional em setembro) e celebrar com seu refrigerante e chocolate. A notícia me deixa muito triste", afirmou em um comunicado divulgado nesta segunda-feira.

De acordo com dados do Banco Mundial, o Japão é o país com a população mais longeva do mundo, com 28% de pessoas com 65 anos ou mais. 

A pessoa viva mais velha verificada pelo Guinness foi a francesa Jeanne Louise Calment, que morreu aos 122 anos e 164 dias em 1997.

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Macron é reeleito presidente da França com 58% contra Le Pen

Presidente reeleito diz que se sente comprometido a governar para todos os franceses

Emmanuel Macron é reeleito presidente da França (Foto: AFP)

No primeiro discurso como presidente reeleito, Emmanuel Macron agradeceu a confiança dos franceses, criticou a extrema direita e prometeu governar para todos.

Macron admitiu que muitos dos que votaram nele no segundo turno não aderiram às suas ideias, mas votaram nele apenas para barrar a extrema direita, representada pela candidata derrotada Marine Le Pen.  “Muitos dos nossos compatriotas votaram em mim não pelas minhas ideias, mas para barrar as ideias da extrema direita”, ponderou. E completou: “Imagina a decepção deles esta noite”.

Por sua vez, embora derrotada, Marine Le Pen comemora a maior votação histórica (42%) de seu partido. Ela prometeu fazer oposição ao governo e diz que a votação que obteve mantém suas esperanças. 

Por sua vez, a esquerda se prepara para o "terceiro turno", como está caracterizando as eleições legislativas marcadas para 12 e 19 de junho. Jean-Luc Mélenchon, que obteve o 3º lugar, com 22% dos votos no primeiro turno, pede uma votação consagradora para tornar-se primeiro-ministro, enquanto que o Partido Comunista propõe um reagrupamento de toda a esquerda - os partidários de Mélenchon (França Insubmissa), o Partido Socialista e os Ecologistas. 247.

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Barroso autoriza acesso da PF a provas da CPI da Covid sobre Bolsonaro no caso das fake news

Entre os crimes apontados pelo CPI está a "incitação ao crime" cometidas por Jair Bolsonaro e outras oito pessoas, incluindo seus filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro

Roberto Barroso e Bolsonaro (Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Marcos Corrêa/PR)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso autorizou a remessa para a Polícia Federal de um conjunto de provas colhidas pela CPI da Covid sobre Jair Bolsonaro e seus aliados envolvendo suspeitas de disseminação de notícias falsas envolvendo o combate à doença. A informação é do jornal O Globo.

Com a autorização, a PF vai poder analisar e sistematizar a documentação apurada pela comissão parlamentar para aprofundar as investigações.

A decisão do ministro atende ao pedido do procurador-geral da República Augusto Aras feito seis meses depois que a CPI aprovou o relatório final, que atribuiu diversos crimes ao presidente Jair Bolsonaro em sua gestão da pandemia.

Senadores criticam a demora de Aras em tomar medidas efetivas para responsabilizar os nomes indicados pela comissão para indiciamento e dar prosseguimento nas investigações.

No pedido, Aras afirma que o relatório da CPI não identificou de forma detalhada as provas que poderiam imputar o delito de "incitação ao crime" a Bolsonaro e outras oito pessoas, incluindo seus filhos Eduardo e Flávio Bolsonaro. Por isso, o procurador-geral decidiu remeter o material para uma análise da PF. 

Aras, no entanto, concluiu antes mesmo de ter acesso a outros documentos, que não via elementos para pedir abertura de inquérito neste momento, mantendo o processo apenas em um estágio de investigação preliminar.

"No que tange à remessa dos autos à Polícia Federal, a PGR informa que o relatório da CPI não foi preciso em vincular as condutas supostamente criminosas aos documentos colhidos durante a investigação. Há, portanto, a necessidade de sistematizar a documentação apresentada a fim de que se possa subsidiar eventual pedido de instauração de inquérito, arquivamento ou oferecimento de denúncia. Tendo em vista a dificuldade apresentada pela PGR e a necessidade de análise mais precisa dos fatos, acolho o presente requerimento", escreveu Barroso em sua decisão. (Brasil247).


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...