sábado, 4 de maio de 2024

RS contabiliza meio milhão de pessoas afetadas pelas chuvas

 

Dos 497 municípios, pelo menos 317 sofrem consequências dos temporais

Lauro Alves/Secom

As fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul já afetaram 510.585 pessoas, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil do estado, às 18h, deste sábado. Dos 497 municípios, pelo menos 317 já sofreram alguma consequência dos temporais que atingem a região desde o início da semana. 

A Defesa Civil confirma a morte de 55 pessoas e informa que ainda há sete em investigação. Neste sábado, a Defesa Civil passou a divulgar as mortes confirmadas em decorrência dos temporais e as em investigação para determinação da causa. Os municípios com mais óbitos são Gramado (6) e Santa Maria (6). 

Até o momento, há 107 feridos e 74 cidadãos desaparecidos. 

Em todo o estado, há 69 mil desalojados em 13 mil pessoas em abrigos. 

Pelo menos 418,2 mil pontos estão sem energia elétrica. Há ainda 1 milhão de domicílios sem abastecimento de água (34% do total), segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan).

Os municípios também estão com dificuldade de acesso a telefonia e dados móveis. De acordo com as operadoras, 90 cidades estão sem serviços da TIM, 43 sem os serviços da Vivo e 53 municípios não conseguem acesso pela Claro. - (Por Agência Brasil - Brasília).

Edição: Lílian Beraldo




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Colchões, roupa de cama e banho: saiba o que doar para vítimas no RS

 

Defesa Civil estadual redefine lista de itens necessários


Gustavo Mansun/Palácio Piratin

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul ampliou a lista de itens que podem ser doados para as vítimas das chuvas no estado.

O que doar

Neste momento, os itens mais necessários são colchões novos ou em bom estado, roupa de cama, roupa de banho, cobertores, água potável, ração animal e cestas básicas, preferencialmente fechadas para facilitar o transporte.

A Defesa Civil informou que não está recebendo agora doações de calçados e roupas, medicamentos, móveis e utensílios domésticos, pois os depósitos já têm grande volume desses materiais. 

As doações podem ser levadas para Central Logística, localizada na Avenida Joaquim Porto Villanova, 101, Jardim Carvalho, em Porto Alegre. Em outros estados, os doadores devem procurar locais que estão recebendo materiais em suas cidades. 

Refeições prontas 

Em todos os municípios afetados, os interessados podem contribuir com refeições prontas, desde que armazenadas em marmitas. Elas serão destinadas à população em situação de vulnerabilidade, a voluntários e a agentes públicos.

Porém, a orientação é entrar previamente em contato com a Defesa Civil do município para evitar que os alimentos perecíveis estraguem e haja, assim, desperdício de comida.

As empresas, organizações da sociedade civil e grupos de serviço que desejarem enviar doações deverão contatar previamente pelo telefone (51)3120-4255 para acertar a logística de entrega do material.

Doações em dinheiro

Desde quinta-feira (2), a conta SOS Rio Grande do Sul, do banco Banrisul, foi restabelecida pelo governo do Rio Grande do Sul para receber doações em dinheiro.

A chave Pix é o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) número 92.958.800/0001-38. 

O governo estadual informa que os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.

Dados do Pix

Nome da conta: SOS Rio Grande do Sul

Chave Pix: CNPJ: 92.958.800/0001-38

Voluntários da saúde 

banco de voluntários de profissionais da saúde, coordenado pela Secretaria Estadual de Saúde, recebeu a inscrição de 7 mil profissionais. Entre os inscritos estão médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros.

Ao preencher o formulário, os dados dos voluntários são disponibilizados para a gestão dos municípios e instituições de saúde. Caso haja necessidade de substituição ou ampliação da força de trabalho, os profissionais poderão atuar em hospitais, unidades de pronto atendimento e demais serviços de saúde, conforme distribuição feita secretaria de saúde.

Os voluntários precisam ter disponibilidade de carga horária e interesse em atuar no auxílio aos municípios afetados. O presente cadastro não garante o chamamento do profissional, como também não gera vínculo empregatício com o estado. - (Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Carolina Pimentel



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RS: Defesa Civil pede que pessoas não usem drones em áreas de resgate

 

Cidadão não deve sair de casa se não houver necessidade

Concresul/Divulgações


A Defesa Civil do Estado do Rio Grande do Sul pediu aos cidadãos do estado que não utilizem drones nos municípios afetados pelas fortes chuvas desde a segunda-feira (29) para captar imagens aéreas das regiões alagadas, porque pode comprometer a segurança área de aeronaves que têm prestado socorro às pessoas atingidas pelas enchentes.

Em áudio distribuído aos jornalistas em um grupo de WhatsApp, a chefe de Comunicação da Defesa Civil do Estado, tenente Sabrina Ribas, faz um apelo para as pessoas não atrapalhem as operações de resgate. “[Pedimos] que as pessoas não subam drones nos municípios afetados, porque isso está prejudicando a questão da segurança de voo das aeronaves que estão prestando socorro”.

Para evitar risco às pessoas, a militar tem solicitado que as pessoas que estão em segurança não saiam de suas residências sem necessidade ou para fazer registros da situação em vídeo e fotos, porque também pode atrapalhar a circulação de viaturas oficiais.

De acordo com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR) o governo federal disponibilizou nove aeronaves, 98 botes e embarcações e 81 viaturas. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, disse que três aeronaves do poder público estadual estão sendo usadas nos resgates e que o estado está recebendo a ajuda helicópteros de outras unidades da federação, como de São Paulo e Paraná.

“Tenho pedido todo o esforço possível. Somente algumas aeronaves conseguem operar no período noturno. E tem que estar atender às condições climáticas para fazer os resgates. Estamos tentando levar na Serra Gaúcha, nesse momento, onde deslizamentos deixaram pessoas feridas que precisam ser resgatadas. Os bombeiros chegam, dão atenção com enfermagem para acolher e atender aquelas pessoas, mas a gente precisa retirar aquelas pessoas de lá”, disse o governador em entrevista coletiva.

Doações

Pelas redes sociais, a tenente também informa que a Defesa Civil do Estado está recebendo doações na Central Logística (avenida Joaquim Porto Villanova, número 101, em Porto Alegre). E podem ser entregues, colchões (novos ou em bom estado); roupa de cama; roupa de banho; cobertores; água potável; ração animal; cestas básicas fechadas. Mas, neste momento, tenente Sabrina Ribas esclarece que não estão sendo recebidos roupas e calçados; medicamentos, móveis e utensílios domésticos.

Os interessados em contribuir com refeições prontas (marmitas) deverão fazer contato prévio com a Defesa Civil do município que pretendem ajudar para evitar. Já as empresas, grupos de serviço e organizações da sociedade civil que desejarem enviar doações deverão contatar previamente a Defesa Civil do Estado no telefone (51) 3120-4255 para acertar a logística de entrega do material. - (Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Valéria Aguiar




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Lula volta ao Rio Grande do Sul neste domingo

Informação foi divulgada pelo ministro Paulo Pimenta

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retornará ao Rio Grande do Sul neste domingo (5) para acompanhar os trabalhos do governo federal na prestação de assistência humanitária aos atingidos pelas fortes chuvas no estado. A informação foi confirmada pelo ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom/PR), Paulo Pimenta, em seu perfil na rede social X (antigo Twitter).

Também pelas redes sociais, Lula voltou a afirmar que não faltarão recursos federais ao Rio Grande do Sul, que enfrenta o que autoridades vêm chamando de pior desastre climático da história do estado.

"O governo federal está em diálogo permanente com o governo do Rio Grande do Sul e com as prefeituras para apoiar a região no que for necessário. Não mediremos esforços para ajudar os municípios que sofrem com as chuvas e salvar vidas", escreveu Lula.

Na tarde deste sábado, Lula preside uma reunião virtual da sala de situação criada por ele na quinta-feira (2). No Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, Lula e ministros debatem, por videoconferência, soluções emergenciais para o estado. Parte dos ministros já se encontra em Porto Alegre onde será instalado um gabinete de crise que funcionará como base para agilizar a comunicação entre governo federal e municípios atingidos.

Retorno de Lula

Neste domingo, a previsão é que o presidente viaje acompanhado de nove ministros, entre eles, o da Fazenda, Fernando Haddad; a da Saúde, Nísia Trindade, e o da Educação, Camilo Santana. O desembarque está previsto para 10h30 no estado.

O presidente Lula irá se reunir com o governador gaúcho, Eduardo Leite, prefeitos dos municípios afetados e autoridades locais, com o objetivo de reforçar o trabalho conjunto que está sendo feito.

“Não vai faltar disposição, orçamento e capacidade de trabalho, para que a gente possa reconstruir tudo aquilo que está sendo destruído do Rio Grande do Sul. Mas, principalmente, para que a gente possa salvar vidas e fazer com que todo o suporte necessário, nesse momento dramático que o Rio Grande precisa, possa ser oferecido pelo Governo Federal”, anunciou o ministro da Secom/PR.

A equipe se somará às autoridades federais que estão no estado: os ministros Paulo Pimenta; da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana; o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/Mapa), Edegar Pretto; e o secretário nacional de Assistência Nacional, do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, André Quintão,

Segunda visita

Em menos de uma semana, esta será a segunda visita do presidente Lula ao estado. Na quinta-feira (2), o presidente Lula e ministros desembarcaram na cidade de Santa Maria para avaliar a situação diante dos temporais.

Na ocasião, ele garantiu que não faltariam recursos do governo federal no socorro à população do Rio Grande do Sul e na reconstrução de municípios gaúchos atingidos por tempestades e enchentes desde o início da semana.

Após a visita, o presidente Lula determinou a criação de uma sala de situação para centralizar e coordenar as ações federais de socorro à população do estado e monitorar os temporais no Rio Grande do Sul. - (Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Valéria Aguiar



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Forças Armadas realizam mais de 9,7 mil resgates no Rio Grande do Sul

A operação, batizada de Taquari 2, envolve 29 helicópteros, quatro aeronaves, 866 viaturas e 182 embarcações, além de 85 equipamentos de engenharia


O ministro Paulo Pimenta durante a primeira reunião da sala de governo estabelecida em Porto Alegre (Foto: Lucas Leffa / Secom / PR)

As Forças Armadas estão mobilizando um efetivo de quase mil militares para lidar com as inundações e deslizamentos que assolam grande parte do Rio Grande do Sul devido às fortes chuvas no estado. 

Até o momento, já foram realizados 9.749 resgates na região, dos quais 7.007 foram operações terrestres, 2.340 foram operações fluviais e 402 foram operações aéreas.

A operação, batizada de Taquari 2, envolve 29 helicópteros, quatro aeronaves, 866 viaturas e 182 embarcações, além de 85 equipamentos de engenharia, levando em conta Exército, Marinha, Aeronáutica e agências parceiras, num efetivo de quase 900 pessoas.

“A situação é crítica. Mais de 200 pessoas já foram resgatadas só pela Força Aérea Brasileira em mais de 36 horas de voo”, explicou o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, que está no Rio Grande do Sul acompanhando as ações emergenciais. 

A Defesa Civil aponta 57 mortes em decorrência dos temporais, sendo dez em investigação para determinação da causa. Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 300 foram afetados pelas fortes chuvas que atingem o estado. As chuvas deixaram 350 mil localidades sem energia elétrica, sendo 54 mil da distribuidora CEEE Equatorial somados a 296 mil pontos abastecidos pela empresa RGE Sul. - 247.



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Ministros voltam ao RS para coordenar ações emergenciais em meio a enchentes devastadoras

Ministro Paulo Pimenta ressaltou que já são 20 helicópteros em operação, 100 embarcações e quase mil militares das Forças Armadas envolvidos nos trabalhos

Ministro Paulo Pimenta (Secom) aterrissou neste sábado no Rio Grande do Sul para ajudar na coordenação do trabalho de auxílio humanitário (Foto: Lucas Leffa / Secom / PR)

Os ministros Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação da Presidência) e Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional) desembarcaram neste sábado (4) em Porto Alegre, ao lado do presidente da Conab, Edegar Pretto, para dar sequência ao trabalho de ações emergenciais de combate às enchentes mortais no estado do Rio Grande do Sul. 

Voltamos ao Rio Grande do Sul para continuar coordenando o trabalho do Governo Federal. Hoje vamos acompanhar a instalação de um escritório permanente em Porto Alegre, que funcionará como base ágil de comunicação entre Governo Federal e municípios atingidos”, postou Pimenta em seu perfil nas redes sociais. 

A comitiva visitou um galpão que armazena água, alimentos e remédios vindos de várias regiões do país. "Com o abastecimento de água comprometido no estado e o acesso por terra inviável em muitos pontos, estamos enviando mantimentos de outras localidades do Brasil para o Rio Grande do Sul por via aérea", explicou Pimenta. 

Ele ressaltou que já são 20 helicópteros em operação, 100 embarcações e quase mil militares das Forças Armadas envolvidos nos trabalhos de resgate e ajuda humanitária. 

As ações integradas do governo federal para auxílio às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul ganham neste sábado um novo instrumento com a instalação de um escritório permanente na capital gaúcha. 

Segundo o balanço divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul às 12h deste sábado, o número de municípios afetados diretamente pelas fortes chuvas subiu para 300 dos 497 do estado. O número de pessoas afetadas diretamente é de 422.307, das quais 32.640 estão desalojadas e 9.581 em abrigos. O número de mortos subiu para 57 e o estado contabiliza 74 feridos e 67 desaparecidos. - 247.





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Estados do Nordeste anunciam envio de equipes e materiais para o RS

 Estado registra 56 mortes devido às fortes chuvas


 
Enchente no Rio Grande do Sul (Foto: Concresul/Divulgação)



O Consórcio Nordeste, grupo formado pelos nove estados da região, anunciou o envio de recursos humanos e equipamentos para auxiliar os esforços de busca, socorro e o atendimento à população atingida pelas tempestades no Rio Grande do Sul.

Segundo o consórcio, cada estado disponibilizou recursos, incluindo dezenas de bombeiros militares, binômios (dupla formada por bombeiro e cão farejador), embarcações, viaturas e enfermeiros.

Estão sendo enviados também Equipamentos de Proteção Individual (EPI), como luvas, roupas técnicas, cordas e outros.

O Rio Grande do Sul já registra 56 mortes devido às fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana. De acordo com boletim da Defesa Civil, 281 municípios foram afetados deixando 8.296 pessoas em abrigos e 24.666 cidadãos desalojados. O número de desaparecidos chega a 67. Há ainda 74 feridos.

Os trabalhos de resgate têm sido dificultados por cortes de energia elétrica e de telecomunicações. Diversas comunidades do interior do estado encontram-se isoladas por alagamentos e ocorrências nas estradas. Até a noite desta sexta-feira (3), ao menos 128 trechos de 68 rodovias estavam total ou parcialmente bloqueados, incluindo estradas e pontes.

“Os nove governos do Nordeste deixam seus efetivos à disposição do Governo do Rio Grande do Sul para que juntos possamos combater os efeitos deste desastre natural que atinge nossos irmãos gaúchos”, disse o consórcio em nota.

De acordo com as previsões, o mau tempo não deve dar trégua ao longo do fim de semana. Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou novo alerta de perigo de chuvas intensas para o Rio Grande do Sul e a região sul de Santa Catarina. - Agência Brasil.

assista:



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TSE confirma inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto

Os ministros do tribunal também votaram pela manutenção das multas aplicadas por abuso de poder político

Jair Bolsonaro (à esq.) e Braga Netto (Foto: ABr)

O Tribunal Superior Eleitoral rejeitou um recurso de Jair Bolsonaro (PL) e do ex-ministro Walter Braga Netto, para reverter a condenação por abuso de poder político em 7 de Setembro de 2022, quando foi comemorado o Bicentenário da Independência. 

Os sete integrantes do TSE votaram pela inelegibilidade por oito anos dos dois políticos. Os ministros mantiveram a aplicação de multas de R$ 425 mil ao ex-mandatário e de R$ 212 mil ao militar. Bolsonaro e o seu ex-vice poderão recorrer ao Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro foi declarado inelegível pela segunda vez em outubro de 2023. A primeira condenação aconteceu por conta de uma reunião com embaixadores no ano anterior, quando ele fez acusação sem provas e disse que o sistema eleitoral brasileiro não tem segurança contra fraudes. 

O político da extrema-direita recorreu contra a primeira condenação ao STF, mas o julgamento ainda não ocorreu. Se o TSE não aprovar uma das duas condenações, a outra continuará valendo. No caso de Braga Netto, existe apenas uma sentença contra o general. - 247.


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Sobe para 56 número de mortos por chuvas no RS. Há 67 desaparecidos

De acordo com dados da Defesa Civil estadual divulgados neste sábado, 281 municípios foram afetados pela tragédia

Vista aérea de veículos atingidos pelas fortes chuvas e enchentes em Encantado, no Rio Grande do Sul 03/05/2024 (Foto: REUTERS/Diego Vara)


Subiu para 56 o número de mortos pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul desde o início desta semana e as equipes de resgate ainda buscam por 67 pessoas desaparecidas além de atuarem no regaste de milhares de pessoas, algumas em regiões isoladas no que as autoridades têm chamado de pior desastre climático da história gaúcha.

De acordo com dados da Defesa Civil estadual divulgados neste sábado, 281 municípios foram afetados pela tragédia -- mais da metade das 497 cidades do Estado. O desastre provocou cheias em rios, cortou o fornecimento de energia elétrica e os serviços de telefonia em vários pontos.

Algumas cidades estão completamente debaixo d'água e transformaram-se em verdadeiros rios, com diversas estradas e pontes destruídas.

O temporal também provocou deslizamentos de terra e o rompimento de parte da estrutura da barragem da usina de geração de energia 14 de Julho, na bacia do Rio Taquari-Antas, em Cotiporã, na Serra Gaúcha.

As autoridades também alertaram para o risco de rompimento de uma barragem da Represa de São Miguel, na cidade de Bento Gonçalves, e determinaram as saídas de pessoas que moram em áreas que podem ser afetadas.

Na capital Porto Alegre, a Defesa Civil alertou a população para a condição do Rio Guaíba, que recebeu expressivos volumes em razão das fortes chuvas e ultrapassou sua cota de inundação. Todos os acessos ao centro histórico da cidade foram bloqueados devido a alagamentos.

O governo gaúcho decretou estado de calamidade pública e a concessionária Fraport, que administra o aeroporto internacional de Porto Alegre, anunciou na noite de sexta a suspensão das operações de pouso e decolagem no local "devido ao elevado volume de chuvas que atingem o Rio Grande do Sul nos últimos dias, e para garantir a segurança de funcionários e passageiros".

O desastre afetou mais de 377 mil pessoas e deixou mais de 24 mil desalojadas, além de 74 pessoas feridas. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) há previsão de mais chuvas no norte do Estado e as autoridades têm feito apelos para que as pessoas que moram em áreas de risco deixem suas casas e procurem abrigo em locais seguros.

"É muito dramático o que nós estamos vivendo, então é muito, muito importante que as pessoas atendam os nossos alertas", disse o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), em transmissão ao vivo nas redes sociais na manhã deste sábado.

Leite afirmou ainda que o Estado precisará de muita ajuda no processo de reconstrução pós-desastre, mas reiterou que os esforços agora estão concentrados em resgatar pessoas. Leite também voltou a dizer que o número de mortos deverá aumentar significativamente.

"Vamos precisar de um apoio monumental, descomunal na reconstrução", afirmou. "Neste momento não dá nem para chorar, porque os esforços são para fazer o resgate."

Cientistas disseram à Reuters que o Estado virou o exemplo do que as mudanças climáticas podem fazer com eventos já considerados extremos, mas que vêm atingindo proporções cada vez piores em um mundo que não consegue conter o avanço da temperatura global.

Em setembro do ano passado, o Rio Grande do Sul também ficou debaixo d'água, devido à passagem de um ciclone extratropical, em uma inundação que já era considerada histórica, com mais de 50 mortes registradas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou na quinta-feira para visitar locais atingidos e se reunir com Leite para uma reunião emergencial a fim de discutir os esforços para resgates e mitigação de danos causados pelas chuvas.

Diante do isolamento de várias localidades gaúchas, o governo federal decidiu adiar em todo país o Concurso Público Nacional Unificado, que estava marcado para domingo.

Não foi definida ainda uma nova data para a prova, e o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, disse em sua conta no X que um novo dia para a realização do chamado "Enem dos concursos" será definido após estudos do Ministério da Gestão. - (Reuters).





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RIO GRANDE DO SUL - Aeroporto de Porto Alegre suspende voos por tempo indeterminado

 

Objetivo é garantir segurança de funcionários e passageiros

                          
                            Por Agência Brasil
Enchente em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul - Foto: Gilvan Rocha/Agência Brasil

A concessionária que administra o aeroporto de Porto Alegre informou, na noite desta sexta-feira (3), que os pousos e decolagens foram suspensos por tempo indeterminado.

Em nota, a Fraport informou que a medida, que começou a valer às 20h, foi tomada para garantir a segurança de funcionários e passageiros diante do estado de calamidade provocado pelas fortes chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.

A concessionária também pediu que os passageiros entrem em contato com as companhias aéreas para obter mais informações sobre seus voos.

Até o momento, o Rio Grande do Sul já registrou 39 mortes em decorrência das chuvas que atingem o estado desde o início da semana. Segundo a Defesa Civil, 68 pessoas estão desaparecidas.

Mais de 8 mil pessoas já foram resgatadas pelas forças integradas de segurança e 24 mil estão desalojadas. Até agora, o governo contabiliza 265 municípios afetados, do total de 497 em todo o estado.

Voos
A Latam informou que os voos com destino a Porto Alegre e da capital gaúcha para outras localidades estão cancelados até o meio-dia deste sábado (4). Os voos entre Caxias do Sul (RS) e Passo Fundo (RS) seguem mantidos, mas podem sofrer impactos em função das chuvas. Para os passageiros com voo marcado para domingo (5), a empresa está oferecendo remarcação sem multa ou cobrança de nova tarifa.

A Azul cancelou pousos de decolagens até o meio-dia do próximo domingo (5). A empresa também informou que os passageiros que tiveram voos cancelados receberão mais informações por meio do aplicativo da Azul, WhatsApp, e-mail e pelo site da companhia. Clientes com passagens marcadas para os próximos dias poderão remarcar os voos ou solicitar cancelamento em troca de crédito para viagens futuras.


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Após ser solto, Mauro Cid é aconselhado por advogados a não usar mais celular

Motivo de sua prisão em março foi o vazamento de áudios com críticas à PF e ao STF

Mauro Cid (Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado)

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, declarou que ele expressou arrependimento pelas declarações feitas nos áudios em que criticou a Polícia Federal (PF) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os advogados também aconselharam que ele evite usar o celular para comunicação com amigos daqui em diante. As informações são do jornal O Globo

Nesta sexta-feira (3), Moraes concedeu liberdade provisória a Cid, mantendo medidas cautelares estabelecidas no processo, como a proibição de falar sobre as investigações, que foi o motivo de sua prisão em 22 de março.

O militar, que havia firmado um acordo de colaboração premiada, foi novamente preso após a divulgação de áudios nos quais ele critica a investigação conduzida pela PF e o próprio ministro Moraes, relator dos inquéritos que Cid. 

O tenente-coronel é alvo de investigações relacionadas a uma suposta trama de tentativa de golpe de Estado, falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e pela venda de joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro, mas que Bolsonaro tentou se apropriar.

Um dia após a divulgação dos áudios pela revista Veja, Cid compareceu a uma audiência no STF para confirmar os termos de sua colaboração premiada, que originalmente garantiria sua libertação em setembro de 2023. Durante a audiência, ele reiterou tudo o que havia dito na delação e negou ter sido coagido, afirmando que os áudios foram enviados em um momento de desabafo. - 247.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...