sábado, 4 de maio de 2024

Após ser solto, Mauro Cid é aconselhado por advogados a não usar mais celular

Motivo de sua prisão em março foi o vazamento de áudios com críticas à PF e ao STF

Mauro Cid (Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado)

A defesa do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, declarou que ele expressou arrependimento pelas declarações feitas nos áudios em que criticou a Polícia Federal (PF) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Os advogados também aconselharam que ele evite usar o celular para comunicação com amigos daqui em diante. As informações são do jornal O Globo

Nesta sexta-feira (3), Moraes concedeu liberdade provisória a Cid, mantendo medidas cautelares estabelecidas no processo, como a proibição de falar sobre as investigações, que foi o motivo de sua prisão em 22 de março.

O militar, que havia firmado um acordo de colaboração premiada, foi novamente preso após a divulgação de áudios nos quais ele critica a investigação conduzida pela PF e o próprio ministro Moraes, relator dos inquéritos que Cid. 

O tenente-coronel é alvo de investigações relacionadas a uma suposta trama de tentativa de golpe de Estado, falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e pela venda de joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro, mas que Bolsonaro tentou se apropriar.

Um dia após a divulgação dos áudios pela revista Veja, Cid compareceu a uma audiência no STF para confirmar os termos de sua colaboração premiada, que originalmente garantiria sua libertação em setembro de 2023. Durante a audiência, ele reiterou tudo o que havia dito na delação e negou ter sido coagido, afirmando que os áudios foram enviados em um momento de desabafo. - 247.


BLOG DO BILL NOTICIAS

Maioria dos americanos desaprova gestão de Trump na economia, diz pesquisa

  Pesquisa da CBS News mostra queda de quatro pontos nos índices de apoio às políticas econômicas do ex-presidente Presidente dos EUA, Donal...