segunda-feira, 11 de janeiro de 2021

Impeachment de Trump pode ser votado na quarta-feira

 

Donald Trump (Foto: Brasil 247)

A Câmara dos Representantes dos EUA espera começar a considerar um segundo impeachment de Donald Trump na quarta-feira, 13, disse um importante democrata nesta segunda-feira, depois que o presidente foi formalmente acusado de incitar a insurreição antes da invasão do Capitólio na semana passada.

O líder da maioria na Câmara, Steny Hoyer, disse a seus colegas democratas que a câmara iniciaria o processo de impeachment na quarta-feira se o vice-presidente Mike Pence não respondesse a um pedido para invocar a 25ª Emenda da Constituição dos EUA para remover Trump do cargo, disse um assessor da Câmara.

A passagem faria de Trump, um republicano, o único presidente dos EUA a sofrer duas acusações.

Milhares de partidários de Trump invadiram a sede do Congresso na semana passada, forçando os legisladores que estavam certificando a vitória eleitoral do presidente eleito Joe Biden a se esconderem, em um ataque terrível ao coração da democracia norte-americana que deixou cinco mortos.

A violência ocorreu logo depois que Trump pediu aos apoiadores que marchassem no Capitólio durante um comício onde ele repetiu falsas alegações de que sua derrota retumbante na eleição de 3 de novembro foi ilegítima. Muitos democratas da Câmara e um punhado de republicanos dizem que não se deve confiar em Trump para finalizar seu mandato, que termina em 20 de janeiro.

Os democratas apresentaram formalmente sua resolução de impeachment nesta segunda-feira, acusando Trump de "incitação à insurreição".

“Temos um presidente que a maioria de nós acredita ter participado do incentivo a uma insurreição e de um ataque a este prédio e à democracia, tentando subverter a contagem do voto presidencial”, disse Hoyer aos jornalistas.

Enquanto a Câmara se reunia nesta segunda-feira, os republicanos bloquearam um esforço para considerar imediatamente uma resolução pedindo a Pence que invocasse a nunca usada 25ª Emenda para remover um presidente incapaz.

“A Câmara dos EUA nunca deve adotar uma resolução que exija a remoção de um presidente devidamente eleito, sem quaisquer audiências, debates ou votos registrados”, disse o deputado republicano Alex Mooney, que levantou a objeção.

Espera-se que a Câmara vote na noite de terça-feira sobre a resolução para o uso da Emenda 25, que permite ao vice-presidente e ao Gabinete destituir um presidente incapaz de cumprir suas obrigações.

Pence e seus colegas republicanos mostraram pouco interesse em invocar a emenda, mas a presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e outros democratas tentaram aumentar a pressão sobre eles para agirem contra Trump. Eles pediram a Pence que respondesse dentro de 24 horas após a aprovação da resolução.

“Como nossa próxima etapa, avançaremos com a apresentação da legislação de impeachment. A ameaça do presidente para a América é urgente, e também será nossa ação”, disse Pelosi em um comunicado.

Trump reconheceu que um novo governo tomaria posse em 20 de janeiro em um vídeo após o ataque, mas não apareceu em público. Twitter e Facebook suspenderam suas contas, citando o risco dele incitar a violência.

Preocupações com a Segurança

Washington permanece em alerta máximo antes da posse de Biden em 20 de janeiro, que foi reduzida drasticamente por causa da furiosa pandemia de Covid-19.

A Guarda Nacional foi autorizada na segunda-feira a enviar até 15.000 soldados para proteger a inauguração, e os turistas foram impedidos de visitar o Monumento a Washington devido a ameaças de mais violência por parte dos apoiadores de Trump.

O FBI alertou que protestos armados estão sendo planejados na capital dos EUA e nas 50 capitais dos Estados Unidos antes da inauguração, de acordo com um oficial federal da lei.

Os legisladores que redigiram a acusação de impeachment dizem que conseguiram o apoio de pelo menos 214 dos 222 democratas da Câmara, indicando grandes chances de aprovação.

A representante democrata Diana DeGette disse que alguns republicanos expressaram em particular apoio ao impeachment.

“Tive notícias de vários republicanos no fim de semana, certificando-se de que eu estava bem e dizendo como isso era ultrajante, e eles disseram que achavam que isso era para impeachment. Então eu acho que se isso vier à palavra, acho que vocês podem muito bem ver alguns votos republicanos”, disse ela aos repórteres.

O escritório de Pence não respondeu às perguntas sobre o uso da 25ª Emenda para expulsar Trump. Uma fonte disse na semana passada que se opõe à ideia.

Os democratas da Câmara acusaram Trump em dezembro de 2019 por pressionar a Ucrânia a investigar Biden, mas o Senado, controlado pelos republicanos, votou por não condená-lo.

Mesmo se a Câmara acusar Trump novamente, o Senado, que atualmente é controlado por republicanos, não aceitará as acusações até 19 de janeiro, no mínimo.

O último esforço dos democratas para expulsar Trump enfrenta grandes chances de sucesso sem o apoio bipartidário. É necessária uma maioria de dois terços para condenar e destituir Trump no Senado de 100 membros, onde os republicanos terão uma maioria pequena até que os vencedores das corridas de segundo turno da Geórgia estejam sentados e a vice-presidente eleita Kamala Harris seja empossada.Harris seria o voto de desempate na câmara.

Até agora, apenas um punhado de legisladores republicanos disse publicamente que Trump não deveria cumprir os nove dias restantes de seu mandato.

Alguns democratas temem que um julgamento de impeachment possa amarrar o Senado durante as primeiras semanas de Biden no cargo, impedindo o novo presidente de instalar secretários de gabinete e agir com base em prioridades, como o combate ao coronavírus.

Biden disse na segunda-feira que conversou com alguns senadores sobre o impeachment e que as autoridades iriam verificar com os parlamentares do Senado se um julgamento poderia ser conduzido ao mesmo tempo que outros assuntos.

“Você pode passar meio dia lidando com o impeachment e meio dia para conseguir que meu povo seja nomeado e confirmado no Senado, bem como avançar no pacote (de estímulo)? Essa é minha esperança e expectativa”, disse ele a repórteres em Delaware após receber sua segunda dose da vacina contra o coronavírus. (Reuters).


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Saúde adia encontro com governadores sobre data de vacinação

              Por: Correio Braziliense/Por: Luiz Calcagno/Por: Sarah Teófilo

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A reunião entre governadores e o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ficou para a próxima semana. Os chefes dos governos estaduais cobram uma data para o início da vacinação contra o coronavírus, de modo que a operação ocorra simultaneamente em todas as unidades da Federação. Representantes do Ministério da Saúde devem se reunir com os chefes de Executivo estaduais na próxima terça-feira (19). A primeira fase da vacinação será voltada para os grupos de risco e poderá dar cobertura a 42 milhões de brasileiros.

O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), afirmou que o encontro, marcado inicialmente para esta terça-feira (12), seria infrutífero. “Sem a possibilidade de ter uma data definida amanhã (terça-feira) para início da vacinação, e também em razão dessa grave crise em Manaus, onde o ministro e sua equipe estaria acompanhando, o Ministério da Saúde, em contato comigo agora há pouco, pediu o adiamento dessa agenda que estava prevista para esta terça-feira para a próxima, dia 19”, afirmou o petista.

“Eu disse claramente que, da parte dos governadores, também compreendíamos que não fazia sentido realizar uma agenda para remarcar outra. Era importante mesmo que pudéssemos adiar, dando condições de uma data, uma data que fazemos agenda e temos aquilo que é o mais esperado, data da vacinação. Dependemos dela para todo o cronograma do plano estratégico nacional de imunização”, completou.

Nesta segunda-feira (11), em visita a Manaus, o ministro afirmou que a vacinação "vai começar no dia D, na hora H, no Brasil". "Todos os estados receberão simultaneamente as vacinas, no mesmo dia. A vacina vai começar no dia D, na hora H, no Brasil. No primeiro dia que a autorização for feita, a partir do terceiro ou quarto dia estará nos estados e municípios para iniciar a vacinação. A prioridade já está dada, é o Brasil todo. Vamos fazer como exemplo para o mundo. Os grupos prioritários já estão distribuídos”, afirmou.


Covid-19: Brasil chega a 8,13 milhões de casos e tem 203,5 mil mortes

 

Pacientes recuperados da doença são mais de 7, 2 milhões

Itamar Crispim/Fiocruz

Até o momento, 203.580 pessoas já perderam a vida por causa da pandemia do novo coronavírus. Nas últimas 24 horas, foram registradas 480 mortes em decorrência da doença. Ontem (10), o painel do Ministério da Saúde trazia 203.100 óbitos. Ainda há 2.633 falecimentos em investigação por equipes de saúde.

Boletim atualiza números da covid-19 no Brasil.
Boletim atualiza números da covid-19 no Brasil. - Ministério da Saúde


O número de casos desde o início da pandemia totalizou 8.131.612. Entre ontem e hoje, as autoridades de saúde registraram mais 25.822 diagnósticos positivos. Ontem, o número de pessoas infectadas desde que a pandemia começou subiu para 8.105.790.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta segunda-feira (11). O balanço é feito a partir de informações sobre casos e mortes coletadas e enviadas pelas secretarias estaduais de Saúde.

Há 720.549 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde e 7.207.483 pessoas recuperadas da doença.

Em geral, os registros de casos e mortes são menores aos domingos e nas segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação de dados pelas secretarias de Saúde aos fins de semana. Já às terças-feiras os totais tendem a ser maiores pelo acúmulo das informações de fim de semana que são enviadas ao Ministério da Saúde.

Estados

Na lista de estados com mais mortes, o topo é ocupado por São Paulo (48.379), seguido por Rio de Janeiro (26.771), Minas Gerais (12.736), Ceará (10.160) e Pernambuco (9.851).

As unidades federativas com menos óbitos são Roraima (793), Acre (826), Amapá (976), Tocantins (1.274) e Rondônia (1.926). (Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília).

Edição: Nádia Franco


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Haddad manda recado à elite do atraso: difícil perdoar quem nos colocou neste pesadelo

 

Fernando Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)

O ex-prefeito Fernando Haddad criticou nesta segunda-feira (11) as elites econômicas do Brasil por terem se unido pelo "pesadelo" da eleição de Jair Bolsonaro em 2018.

Em meio ao anúncio do fechamento de fábricas da Ford no Brasil, Haddad afirmou que os mais pobres serão os mais atingidos pelos efeitos da destruição provocada pelo governo Bolsonaro. 

"Difícil perdoar os que sabiam o pesadelo em que estavam nos metendo em 2018. Quanto sofrimento impuseram ao país. O pior é saber que a conta da aventura será paga por quem mais precisa", escreveu pelo Twitter. 

Candidato do PT no segundo turno das eleições presidenciais, Haddad teve sua candidatura equiparada à de Bolsonaro pela mídia corporativa, como o editorial do jornal O Estado de S. Paulo, intitulado "Uma escolha muito difícil".(247).


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Mourão, sobre fechamento de fábricas da Ford no Brasil: 'Não é uma notícia boa'

             Por: Ingrid Soares/Por: Correio Braziliense                                                   Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O vice-presidente Hamilton Mourão se disse surpreso com o anúncio do fim da produção de veículos em três fábricas da Ford no Brasil. "Não é uma notícia boa, né? Acho que a Ford ganhou bastante dinheiro aqui no Brasil. Me surpreende essa decisão que foi tomada aí pela empresa. Uma empresa que está no Brasil há praticamente 100 anos, desde 1921. Acho que ela poderia ter retardado isso aí mais, e aguardado, até porque o nosso mercado consumidor é muito maior do que outros aí", afirmou a jornalistas na saída do Palácio do Planalto na tarde desta segunda-feira (11).

A Ford anunciou, hoje, que encerrará a produção de veículos no Brasil e fechará três fábricas: em Camaçari (BA) e Taubaté (SP), da marca Ford, e em Horizonte (CE), da Troller. A justificativa da empresa é a reestruturação na América do Sul, “à medida que a pandemia de covid-19 amplia a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução das vendas, resultando em anos de perdas significativas”.

A companhia manterá o Centro de Desenvolvimento de Produtos, na Bahia, o Campo de Provas, em Tatuí (SP), e a sede regional, em São Paulo. 


Ford vai fechar todas as fábricas no Brasil e encerrar produção no país

 

A sede da montadora na América do Sul continuará sendo no Brasil



A Ford anunciou nesta segunda-feira (11) que vai encerrar todas as atividades fabris no Brasil neste ano.

A Ford tem hoje 8.000 funcionários no Brasil, mas não serão todos demitidos. Haverá um grupo remanescente de trabalhadores para atender algumas operações.

A sede da montadora na América do Sul continuará sendo no Brasil, e o campo de provas de Tatuí, bem como o centro de desenvolvimento da Bahia continuam operando.

Em decorrência desse anúncio, a Ford prevê um impacto de aproximadamente US$ 4,1 bilhões em despesas não recorrentes, incluindo cerca de US$ 2,5 bilhões em 2020 e US$ 1,6 bilhão em 2021.

Aproximadamente US$ 1,6 bilhão será relacionado ao impacto contábil atribuído à baixa de créditos fiscais, depreciação acelerada e amortização de ativos fixos. Os valores remanescentes de aproximadamente US$ 2,5 bilhões impactarão diretamente o caixa e estão, em sua maioria, relacionados a compensações, rescisões, acordos e outros pagamentos.

A montadora já havia encerrado a produção na fábrica de São Bernardo do Campo (Grande São Paulo), que foi vendida para a Construtora São José. Agora, a empresa confirma a interrupção imediata das atividades em Camaçari (BA), onde produz os modelos Ka e EcoSport.

A unidade de Taubaté (interior de São Paulo),que fabrica motores e transmissões, e em Horizonte (CE), unidade em que produz o utilitário Troller T4, serão fechadas ao longo do ano.

Em um comunicado, a empresa afirma que "atenderá a região com seu portfólio global de produtos, incluindo alguns dos veículos mais conhecidos da marca como a nova picape Ranger produzida na Argentina, a nova Transit, o Bronco, o Mustang Mach 1, e planeja acelerar o lançamento de diversos novos modelos conectados e eletrificados." (Por Folhapress).


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...