quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

TECNOLOGIA - Goiana vai produzir primeiro carro conectado

    Por: Luciana Morosini/
Por: Diario de Pernambuco
Fábrica no município pernambucano será pioneira no fornecimento de veículos da empresa com nova tecnologia para países da América Latina
 (Bruna Siqueira Campos/Arquivo DP)
Foto: Bruna Siqueira Campos/Arquivo DP

O primeiro veículo conectado da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a América Latina vai sair da fábrica de Goiana, em Pernambuco, a mais moderna do grupo no mundo. E já em 2021, provavelmente no Compass. A ideia é que o carro seja uma plataforma como um smartphone que, além de ser usado para o deslocamento, também sirva como um espaço para trabalhar, se comunicar, acessar informações e entretenimento e realizar pagamentos. Inclusive, a FCA anunciou ontem parceria com a Visa do Brasil. Em uma cocriação, as duas empresas vão desenvolver uma solução de pagamento.

A expectativa é que a inovação facilite toda a jornada do dia a dia dentro do veículo, como o pagamento de estacionamento, abastecimento de combustível, pedágios e até mesmo lanches comprados em um drive thru, entre outros serviços. Tudo sem o uso do cartão físico através do próprio carro. “Outro ponto é que o veículo poderá se conectar ao wifi e fazer as atualizações necessárias sem precisar ir em uma concessionária. Ou seja, todo o sistema do veículo será constantemente atualizado, assim como já se faz com o celular”, explica Thiago Oliveira, gestor de TI da planta de Goiana da FCA.

Ainda como parte da busca por soluções inovadoras para o carro conectado, a FCA lançou um desafio com o Sebrae chamado de “Como utilizar o carro como plataforma móvel para criar soluções”. A ideia é buscar startups que apresentem inovações que possam ser empregadas no veículo. A startup selecionada vai receber um aporte de R$ 100 mil a ser usado no projeto de pesquisa e desenvolvimento, além de receber mentorias especializadas.

Todas as medidas fazem parte do processo de constante transformação digital da FCA, que chega, inclusive, à produção da fábrica de Goiana. Vários processos já estão sendo transformados na planta com a inovação embarcada, resultado na redução do tempo de produção e nos custos. “Na parte da manufatura, o comissionamento virtual identifica possível falhas antes da instalação da linha, apontando os gargalos e introduzindo as mudanças mais rapidamente. Na parte da pintura, é possível identificar problemas ainda na fase do projeto sem a necessidade de construir um protótipo. Na parte de qualidade, a medição e regulagem das partes móveis, que eram feitas manualmente, agora são digitais”, explica o gestor.

O processo de montagem também passou por uma otimização com a transformação digital e ganhou em sustentabilidade. “No início, para fechar o controle de qualidade, precisava de 49 páginas. Hoje são só duas. Para uma delas já temos alternativa para eliminar, e o processo deve ser totalmente digital no primeiro semestre de 2020”, detalha Maikol Moreira, analista de Manufatura.

Todo o processo de transformação digital abre espaço e oportunidades para os próprios funcionários da planta da Jeep. “Por trabalharem na fábrica mais moderna da FCA do mundo, eles estão sempre cercados de muita tecnologia e começam a pensar em como podem melhorar os processos e o trabalho deles mesmo. Facilita também a média de idade de 29 anos, os mais jovens já nascem sabendo lidar com a tecnologia. E os funcionários são as pessoas que, durante a produção, sentem as dores e eles mesmo dão ideias de projetos para melhorias dos processos, não vêm só dos niveis hierárquicos mais altos. Assim, eles também ajudam a melhor e encurtar os processos e garantir mais qualidade para os clientes”, conclui Thiego Oliveira.




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Lei Seca completa oito anos em PE com 2,8 milhões de abordagens e 51.452 habilitações recolhidas

     Via:Santanavinicius
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A Operação Lei Seca (OLS) acaba de completar oito anos de atuação em Pernambuco, sob coordenação da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), em parceria com o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) e a Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). Nesse período, a OLS abordou 2,8 milhões de motoristas e as infrações por alcoolemia correspondem a apenas 1,7% do total de checagens realizadas no Estado. Já os crimes por embriaguez representam menos de 0,1% em relação às infrações. Desta forma, a OLS vem atuando de forma permanente na mudança de comportamento, combatendo o hábito de beber e dirigir.
Nos oito anos de atuação, a OLS abordou 2,8 milhões de motoristas, entre condutores de moto, ciclomotores, taxis, ônibus, automóveis e utilitários; recolheu 51.452 carteiras de habilitação e rebocou 35.467 veículos. As infrações por alcoolemia somaram 48.324, sendo 36.605 por recusas ao teste do bafômetro, 9.815 constatações do uso de bebida alcoólica por motoristas e 1.904 crimes, quando a concentração de álcool no corpo caracteriza o crime de trânsito.
Segundo dados do Fórum Nacional das Operações Lei Seca do Brasil, que faz comparativo por amostragem entre as OLSs do país e divulga, uma vez por mês, ranking dos estados que mais realizaram abordagens no prazo de 24 horas, Pernambuco é destaque nacional. Ficou em primeiro lugar nos meses de junho, agosto e outubro, acima de Estados como Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul, e figura em segundo lugar nos demais meses.
Já as novas placas de sinalização vertical, com 2,8 metros de altura, apresentadas no evento, serão instaladas antes de cada operação para alertar o motorista sobre a blitz na via. “É uma forma de chamar a atenção para que o condutor reduza a velocidade e saiba que estamos atuando. Dar visibilidade às ações é um meio de reforçar a presença nas ruas e na mentalidade das pessoas. A intenção é sempre alertar, educar e conscientizar sobre novos hábitos no trânsito, desde o não uso da bebida alcoólica pelo motorista à importância do uso de equipamentos de segurança pelos motociclistas, por exemplo”, comentou o coordenador da OLS, Felipe Gondim.
Outra marca deste ano foi a ampliação da interiorização das operações para as cidades do Agreste, Sertão e Zona da Mata. “De forma inédita, vinculamos cada equipe da OLS a uma das 12 Gerências Regionais de Saúde (Geres), distribuídas por todo o Estado, possibilitando apoio nas ações de planejamento em cada região, o que é importante para reduzir os riscos de acidentados de transporte terrestre e debater as ações de municipalização do trânsito”, disse Gondim.
Apresentado na solenidade, o projeto-piloto do Programa Lei Seca Mirim visa estimular nos alunos entre 9 e 14 anos hábitos e comportamentos seguros no trânsito, transformando o conhecimento em ação por meio de observação, vivências e situações encontradas no seu cotidiano. A iniciativa também busca a interpretação crítica do mundo atual, colocando em prática os conhecimentos adquiridos na construção de conceitos e valores para o exercício da cidadania, podendo resultar na diminuição de acidentes de trânsito.
De forma pioneira, a ação foi realizada em cidades do Interior do Estado e o projeto deve ser ampliado para a Região Metropolitana do Recife (RMR). Este ano, já foram realizadas quatro formaturas do Programa Lei Seca Mirim nos municípios de São José do Belmonte e Serra Talhada, respectivamente, totalizando cerca de 400 alunos. Em São José do Belmonte foram formados alunos das escolas municipais Dr. Arcôncio Pereira e Marizinha Barros. Já em Serra Talhada foram formados alunos das escolas municipais Nossa Senhora da Penha e Imaculada Conceição. Desde sua criação, em 2017, o projeto Lei Seca Mirim já formou 935 jovens



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Manifesto defende liberdade de crença e religiões afro de ataques do governo Bolsonaro

(Foto: Dammer Martins/MRE | Divulgação)

Foi lançado na manhã desta quinta-feira (12) um manifesto em defesa da liberdade da liberdade de crer e não crer  e contra a cruel e racista perseguição às religiões  afro-brasileiras. O manifesto reúne juristas e grupos ligados a diferentes religiões, encabeçado por Makota Celinha, coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB) e Taata kwa Nkisi Katuvanjesi - Walmir Damasceno, coordenador do ILABANTU Instituto Latino Americano de Tradições Bantu e Representante para América Latina do Centro Internacional das Civilizações Bantu CICIBA - dirigente tradicional do Terreiro de Candomblé Nzo Tumbansi.
Trata-se de uma resposta ao embaixador bolsonarista Fabio Marzano, secretário de Assuntos de Soberania Nacional e Cidadania, que em evento na Hungria, no último dia 28 de novembro, afirmou que uma das principais mudanças da administração Bolsonaro no país foi colocar a religião no processo de formulação de políticas públicas, em afronta direta ao caráter laico do Estado brasileiro. 
No país governado pelo primeiro-ministro de ultradireita Viktor Orban, Marzano ainda foi mais longe e disse que a ameaça contra o cristianismo ainda existe e é necessário incluir a possibilidade de “tentar converter aqueles que não têm uma religião”.
Leia a íntegra do manifesto:
MANIFESTO EM DEFESA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,DA LIBERDADE DE CRENÇA E PELO FIM DA PERSEGUIÇÃO ÀS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS
O caráter laico da República Federativa do Brasil, previsto expressamente na Constituição Federal de 1988, não significa que o Estado brasileiro deva ser antirreligioso, tanto que a própria Constituição assegura assistência religiosa nas instituições de internação coletiva, garante imunidade tributária aos templos de qualquer culto e confere efeitos civis ao casamento religioso, apenas para ficarmos nesses exemplos.
República laica não quer dizer, portanto, que o Estado deva ser contra as confissões religiosas, mas sim que este não se subordina nem se confunde com nenhuma religião. Significa que a lei está acima dos valores religiosos e ainda que todos os brasileiros, fiéis, crentes ou descrentes, devem ser igualmente tratados como cidadãos, com a mesma dignidade e os mesmos direitos. 
A Constituição Federal, a Lei do Impeachment, a Lei de Improbidade Administrativa e o Código Penal, dentre outras, determinam que o agente–funcionário público tem a obrigação jurídica de defender o interesse público, da coletividade, não interesses ou sentimentos pessoais, de grupos religiosos ou quaisquer que sejam. Favoritismos, predileções, predisposições e inclinações são critérios plenamente admissíveis na gestão privada, ao passo que, na gestão pública, o administrador está obrigatoriamente submetido ao princípio constitucional da impessoalidade.
A expressão latina res publica, república, significa literalmente “coisa do povo”, “coisa pública”, cuja gestão, até que se modifique a atual Constituição Federal, deve obediência aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
O princípio constitucional da impessoalidade impõe à administração a obrigação ética e jurídica de pautar-se pelo interesse público, previsto em lei, e tem o dever de tratar todos os brasileiros (e não somente a maioria) com equidade, sem discriminação injusta, sem animosidades pessoais ou movidas por interesses sectários, de grupos.
Neste contexto, configura crime de responsabilidade a afirmação feita por um embaixador brasileiro, em conferência internacional realizada na Hungria, no mês passado, segundo a qual “Uma das mudanças conduzidas pelo governo Bolsonaro foi exatamente colocar a religião no processo de formulação de políticas no Brasil.”
Afirmou ainda o senhor Embaixador que o Estado deve atuar para converter ateus e agnósticos. A privatização do Estado por grupos religiosos afronta a Constituição Federal, viola a dignidade da pessoa humana, corrói a democracia, dissemina o descrédito nas instituições e pretende aniquilar direitos dos milhões de brasileiros que não professam religião alguma ou são filiados a confissões religiosas não-alinhadas à chamada tradição judaico-cristã.
A esse respeito, devemos lembrar que a Constituição Federal proíbe discriminação baseada em crença ou convicção filosófica (ateus e agnósticos), protege as manifestações culturais afro-brasileiras e prescreve a valorização da diversidade cultural e religiosa.
A rigor, a privatização de espaços públicos por facções religiosas nada tem de novidade, haja vista que há décadas professores, diretores e funcionários de instituições educacionais tratam escolas públicas como se fossem puxadinhos de templos religiosos, humilham, constrangem e ofendem crianças de 8, 9, 10 anos por serem ateias ou fiéis das religiões afro-brasileiras, apenas para ficarmos nesses exemplos. 
Segundo dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), os programas religiosos totalizam atualmente 21% de todo o conteúdo da TV aberta no Brasil. Isso, sem falarmos no rádio. No caso da TV aberta, trata-se de conteúdo, em termos de volume, superior ao de telenovelas, noticiários, entretenimento etc. Ainda que se possa discutir se os meios de comunicação, que constituem um serviço público, devam ser monopolizados por confissões religiosas, o problema fundamental é que parte considerável desses programas extrapola o proselitismo e degenera para o discurso de ódio, ofensivo, ultrajante, que incita e induz à violência. Desemprego, enfermidades, miséria, desagregação familiar, drogas, absolutamente todos males são atribuídos às religiões afro-brasileiras. O resultado dessa propaganda sistemática e cotidiana, iniciada há décadas, pode ser comprovado pelas estatísticas que demonstram o crescimento da violência motivada por intolerância religiosa. 
Segundo dados do Disque 100, canal do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, de janeiro a novembro de 2018, houve, em relação ao ano anterior, aumento de 47% nas denúncias de casos de intolerância contra religiões de matrizes africanas. Além disso, em 2014, elas correspondiam a 15% do total de denúncias. Hoje, representam 59% do número total de reclamações. Levantamento similar, realizado pelo jornal Folha de S. Paulo, revela que a intolerância religiosa também cresceu na capital paulistana no primeiro quadrimestre deste ano. A Polícia Civil recebeu o dobro de notificações de crimes dessa natureza de janeiro a abril, em relação ao mesmo período do ano passado. São cinco boletins de ocorrência por dia, em média, sem que ninguém seja responsabilizado. 
Neste cenário, impõe-se o fortalecimento da luta para que os ataques aos templos afro-religiosos por grupos armados, que ameaçam, agridem e constrangem sacerdotes e sacerdotisas a destruir artefatos religiosos — tais cenas são gravadas e difundidas pela internet com o visível propósito de intimidar os fiéis — sejam capitulados como crime ambiental, dano ao patrimônio cultural, não como mero crime de dano ao patrimônio privado, forma pela qual são tratados costumeiramente.  Devemos lembrar ainda que o crime de perseguição religiosa está expressamente capitulado na Lei de Crimes contra a Segurança Nacional.  
Por último, mas não em último, vale anotar que, ao reconhecer e proteger o pluralismo cultural e religioso, a Constituição Federal salvaguarda um dos maiores patrimônios da sociedade brasileira, consistente na rica geografia de identidades culturais, étnicas e religiosas que a caracterizam, ilustrada pelas dezenas de mesquitas, sinagogas, catedrais, templos budistas, templos afro-brasileiros dentre outros espalhados pelo país.  O país também abriga, é verdade, ativas organizações de brasileiros ateus, aos quais a Constituição brasileira assegura a liberdade de não crer e de serem respeitados em sua identidade e dignidade.
A preservação desse patrimônio requer do Poder Público respostas eficazes às crescentes denúncias de intolerância religiosa, como também uma intervenção preventiva, capaz de fomentar uma cultura de respeito recíproco, convivência harmoniosa e paz entre todos os cidadãos, crentes ou descrentes.
Trata-se de uma obrigação ética e jurídica imposta ao Estado — mas também à sociedade e aos indivíduos —, uma vez que a tolerância se afigura como princípio republicano previsto em tratados internacionais, leis ordinárias e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
A tolerância, conforme definido em inúmeros documentos da Organização das Nações Unidas (ONU), é o respeito, a aceitação e o apreço à riqueza da diversidade das culturas e dos diferentes modos de expressão da condição humana.  Tolerância é harmonia na diferença, porquanto repudia o ódio em quaisquer de suas modalidades, seja religioso, racial ou ideológico. A história da humanidade é repleta de tragédias decorrentes da intransigência e do fundamentalismo religioso, a exemplo do nazismo, guerras, terrorismo, genocídios, massacres, estupros em massa e outras atrocidades do passado e do presente.  
Trata-se de um esforço de mobilização em defesa da paz e da tolerância como valor republicano e como sustentáculo da democracia e da cidadania. Impõe-se uma intervenção preventiva, pedagógica e educativa, destinada a dissociar diferença de inferioridade e valorizar a convivência harmoniosa entre brasileiros de todas as convicções e crenças. 
O objetivo último, para o qual todas e todos estão convidados, é preservar e cultivar a tolerância como instrumento de afirmação da dignidade humana e proteção da paz social. 
Assinam o manifesto:
 Makota Célia Gonçalves Souza é jornalista, empreendedora social da Rede Ashoka e coordenadora nacional do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (CENARAB). 
Taata kwa Nkisi Katuvanjesi - Walmir Damasceno, coordenador do ILABANTU Instituto Latino Americano de Tradições Bantu e Representante para América Latina do Centro Internacional das Civilizações Bantu CICIBA - dirigente tradicional do Terreiro de Candomblé Nzo Tumbansi  
Deborah Duprat é jurista e procuradora federal dos Direitos do Cidadão. Foi vice-procuradora-geral da República de 2009 a 2013, tendo ocupado interinamente o cargo de procuradora-geral em 2009. 
Dr. Hédio Silva Jr. é advogado, doutor e mestre em Direito pela PUC-SP, Coordenador-Executivo do IDAFRO – Instituto de Defesa dos Direitos das Religiões Afro-brasileiras.  
Dr. Antônio Basílio Filho é pós-graduado pela Escola Superior do Ministério Público de São Paulo, advogado das religiões afro-brasileiras no STF - Supremo Tribunal Federal. 
Dr. Jáder Freire de Macedo Júnior é ex-presidente da Comissão de Liberdade Religiosa da OAB-SP, conferencista, advogado das religiões afro-brasileiras no STF - Supremo Tribunal Federal 
Pastor Ariovaldo Ramos, fundador da Frente de Evangélicos Pelo Estado de Direito
Danilo Molina é jornalista e zelador espiritual do Centro de Umbanda Cavaleiros de Ogum. Foi assessor especial da Casa Civil da Presidência da República e assessor do Ministério da Educação. Possuí pós-graduação em Comunicação Pública 
Pa. Romi Márcia Bencke é secretária geral do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, integrante da Coordenação do Fórum Ecumênico ACT-Brasil e presidente da Agência Ecumênica de Comunicação.  
Padre Paulo Sérgio Bezerra, da diocese de S. Miguel Paulista, coletivo IPDM (Igreja Povo de Deus em Movimento)
Dora Incontri, coordenadora geral da Associação Brasileira de Pedagogia Espírita 
Mauro Lopes, fundador do canal Paz e Bem e autor-organizador do livro "Lula e a Espiritualidade: oração, meditação e militância". 
Carla Pavão, jornalista e espírita, pós-graduada em Meio Ambiente pela FGV, em Psicologia para não psicólogos aplicada ao contexto de trabalho pelo ISPA de Portugal, aluna de pedagogia espírita pela Universidade Livre Pampédia, entrevistadora/animadora do Canal Paz e Bem e membro do Cejus, Abrepaz, Filosofia em Movimento e comitê inter-religioso Lula Livre. 
Eduardo Brasileiro, membro da IPDM (Igreja Povo de Deus em Movimento) e participante do 3º Encontro Internacional de Jovens animado pelo Papa Francisco e organizado pela Fundação de Direito Pontifício Scholas Ocurrente. 
Mayrla Silva é coordenadora geral do Coletivo Cultural ValeJovem, que representa a juventude do Vale do Amanhecer. 
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, composto pela Aliança de Batistas do Brasil, Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil, Igreja Presbiteriana Unida e Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia, o CONIC nasceu no ano de 1982, em Porto Alegre (RS). 
Coletivo Girassóis, espíritas pelo Bem Comum, que existe há 15 meses e reúne cerca de 200 espíritas. Coletivo de Estudos Espiritismo e Justiça Social (Cejus), coletivo criado faz dois anos para estudos das obras espíritas pela ótica progressista, que reúne cerca de 180 pessoas. 
Grupo de Filosofia em Movimento, coletivo que aborda especialmente filosofia e corpo, composto por pessoas das áreas de filosofia e humanidades, responsável pelo projeto Barraco Filosófico.  Movimento de Espíritas pelos Direitos Humanos, grupo de espíritas progressistas e em sua maioria militantes pelos direitos humanos espalhados pelo Brasil, que reúne cerca de 400 pessoas em todo Brasil. 
Coletivo amanhã há de ser outro dia, agrupamento de companheiras e companheiros que buscam uma intervenção na realidade social fazendo a resistência ativa, lutando pela democracia e denunciando as injustiças, a violência e o autoritarismo, reúne 57 pessoas, entre professores universitários, artistas, intelectuais e militantes de diferentes causas sociais. 
Associação Brasileira Espírita de Direitos Humanos e Cultura de Paz (AbrePaz), entidade cultural, educacional, científica e religiosa, sem fins lucrativos, fundada sobre os princípios de democracia, transparência, pluralismo de ideias, inclusividade, diversidade e não-violência; formada por cerca de 130 membros.  
Associação Brasileira de Pedagogia Espírita (ABPE) é uma entidade sem fins lucrativos, fundada em 28 de agosto de 2004. Dedica-se a resgatar no Brasil um Espiritismo pedagógico, científico, filosófico, universalista e plural, seguindo a proposta do educador Hippolyte Léon. É mantenedora da Universidade Livre Pampédia - uma proposta de educação alternativa. 
Federação de Umbanda e Candomblé de Brasília e Entorno, atua na representação das casas de Matrizes Africanas e Afro-brasileiras. da região.  Associação Espírita de Pesquisas em Ciências Sociais e Humanas (Aephus), organização científica que reúne pesquisadores sobre o espiritismo e o espiritualismo brasileiro. (247)


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BRASIL - Pobreza é mais grave em famílias com crianças

Estudo foi divulgado nesta quinta-feira (12) pela PUC Minas

   Por: Agência Brasil 
Pobreza no Centro do Recife
Pobreza no Centro do RecifeFoto: Ed Machado / Folha de Pernambuco

Estudo divulgado nesta quinta-feira (12) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e pela agência de desenvolvimento social ChildFund Brasil, de origem norte-americana com sede em Belo Horizonte (MG), mostra a privação de necessidades essenciais ao desenvolvimento e qualidade de vida entre famílias pobres do Maranhão, Piauí e da Paraíba.
A análise foi feita a partir do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM), que, além da renda, considera o acesso à educação e à saúde. O dado é calculado por município e avalia a situação de crianças de 0 a 11 anos.
Conforme nota publicada pelos realizadores do estudo, “foi constatado que tanto a incidência quanto a intensidade da pobreza são maiores em domicílios com presença de crianças. Foram encontradas 186.241 crianças com idade de 0 a 11 anos em situação de pobreza multidimensional, sendo 126.760 no Maranhão, 31.708 no Piauí e 27.773 na Paraíba”.
As duas instituições também avaliaram o risco de outras crianças passarem a viver a situação de pobreza multidimensional. “Nos três estados, foi constatada a existência de 577.946 crianças em situação de vulnerabilidade, na mesma faixa etária [0 a 11 anos], sendo 353.875 no Maranhão, 118.274 no Piauí e 105.797 na Paraíba”.
O levantamento foi feito a partir de dados secundários originários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por equipe de professores e alunos dos programas de pós-graduação em Geografia, Tratamento da Informação Social e Ciências Sociais da PUC Minas.




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Prefeito de Petrolina cobra investigação rápida e dura sobre atentado contra secretário executivo

    Via:Santanavinicius

Em entrevista coletiva, nesta quarta-feira (11), o prefeito Miguel Coelho expressou indignação acerca da tentativa de homicídio sofrida pelo secretário executivo de Transporte de Petrolina, José Carlos Alves. O gestor informou ter acionado as polícias civil e federal para uma investigação “rápida e dura” em torno do caso e garantiu que também irá acompanhar de perto todos os procedimentos da apuração.
José Carlos Alves sofreu uma emboscada na manhã desta quarta, enquanto saía de automóvel de casa para o trabalho. O secretário foi alvejado com quatro tiros (dois na cabeça, um no tórax e outro no braço), mas, após atendimento médico, já se encontra fora de perigo de morte.
Ao longo da coletiva sobre o atentado, o prefeito informou que dará toda atenção à família de José Carlos e vai monitorar as medidas necessárias para a investigação do caso. Miguel disse também que conversou sobre o ataque com o governador Paulo Câmara. “Desde que aconteceu o atentado, procurei o governador, conversei também com o secretário de Defesa, Antônio Pádua, e a investigação foi iniciada. Cobramos uma investigação rápida e dura”.
Após a entrevista, Miguel se deslocou até o hospital onde está internado José Carlos Alves para prestar solidariedade à família. “Vamos dar todo o apoio à esposa, filha e familiares nesse processo de recuperação. Agora também pedimos para as pessoas rezarem pela pronta recuperação de José Carlos”, reforçou o prefeito.
José Carlos Alves já passou por cirurgia para a remoção das balas. De acordo com o médico responsável pelo tratamento, Antonio Vinicius, a situação do secretário é estável, sem risco de morte. “Ele está relativamente bem. Foi submetido a uma cirurgia para abertura de crânio e correu tudo bem. Ele já acordou, está falando e passará uns dois ou três dias na UTI e até dez dias internado. O estado dele inspira cuidados, mas está sob controle”, explicou o médico.(Ascom)





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CULTURA - Bumba Meu Boi do Maranhão é eleito Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

   Por: AE
Ciclo festivo é considerado a mais importante manifestação da cultura popular do Maranhão. (Foto: Bumba Meu Boi/Divulgação
)
Ciclo festivo é considerado a mais importante manifestação da cultura popular do Maranhão. 
(Foto: Bumba Meu Boi/Divulgação )

Tradicional celebração da Região Nordeste do Brasil, o Bumba Meu Boi do Maranhão foi escolhido como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em reunião realizada em Bogotá, na Colômbia, nesta terça-feira, 10.

Reconhecido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) como Patrimônio Cultural do Brasil em 2011, o Bumba Meu Boi do Maranhão é considerado um Complexo Cultural por congregar diversos bens associados em uma manifestação. A série de eventos apresenta performances dramáticas, musicais e coreográficas, mas também elementos materiais, como artesanatos, bordados do couro do boi e indumentárias dos personagens, instrumentos musicais, entre outros.

Enraizado no catolicismo popular, o Bumba Meu Boi envolve a devoção aos santos juninos São João, São Pedro e São Marçal, mas os cultos religiosos afro-brasileiros do Maranhão, como o Tambor de Mina e o Terecô, também estão presentes na celebração. Segundo a tradição, o sincretismo ocorre entre os santos juninos e os orixás, voduns e encantados que requisitam um boi como obrigação espiritual.

Considerado a mais importante manifestação da cultura popular do Maranhão, o Bumba Meu Boi tem seu ciclo festivo dividido em quatro etapas: os ensaios, o batismo, as apresentações públicas ou brincadas, e a morte. É vivenciado pelos brincantes ao longo de todo o ano. 

A lenda, estima-se, vem do século 18. A versão mais comum dá conta de que Catirina, grávida, sentiu desejo de comer a língua do boi mais precioso da fazenda onde trabalhava. Para satisfazer as vontades da amada, Pai Chico matou o boi - causando a ira de seu patrão. Mas, com ajuda de seres mitológicos, o boi ressuscitou, deixando todos felizes.

Para a presidente do Boi de Maracanã - um dos mais tradicionais grupos do Estado -, Maria José Soares, é um privilégio para a cultura ser selecionada pela Unesco, segundo um comunicado do Iphan. O grupo possui mais de 1 mil pessoas envolvidas na manutenção da cultura popular.

Também em nota, emitida antes da escolha, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, destacou que a análise da Unesco reforça o potencial do turismo cultural do Brasil.

"Não à toa, fomos eleito pelo Fórum Econômico Mundial como o nono país em atrativos culturais, o que nos faz ter a certeza de que a valorização de nossa identidade cultural será fundamental para levar o setor a um novo patamar", disse. 

Para o secretário Especial da Cultura, Roberto Alvim, o reconhecimento é de extrema importância pois além de garantir maior promoção do bem no País e no exterior, vem acompanhado de um trabalho de valorização e proteção.

"No dossiê construído para a candidatura estão previstas ações de salvaguarda que terão que ser cumpridas para garantir que essa expressão cultural não se perca de sua essência", afirmou, também em nota. 

O Complexo Cultural do Bumba Meu Boi é o sexto bem brasileiro a integrar a lista internacional. Antes, foram escolhidos:

A Arte Kusiwa - Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi (2003);
 
O Samba de Roda no Recôncavo Baiano (2005);

O Frevo: expressão artística do Carnaval de Recife (2012);

O Círio de Nossa Senhora de Nazaré (2013); e
A Roda de Capoeira (2014). 

Eram 429 expressões culturais inscritas na Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco em 2019.





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Aprovada PEC de Gleisi que favorece estados e municípios

Gleisi Hoffmann
Gleisi Hoffmann (Foto: Divulgação)


A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, conquistou importante vitória para estados e municípios com a aprovação pelo Senado Federal da PEC 48/2019 de sua autoria.
Pela proposta, o uso dos recursos será fiscalizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e a Controladoria-Geral da União (CGU). 
O texto prevê ainda que 70% das transferências especiais sejam destinadas a investimentos e apenas 30% a custeio, proibindo a utilização para o pagamento de despesas com pessoal (ativo e inativo) ou encargos referentes ao serviço da dívida.
A emenda constitucional de Gleisi Hoffmann será promulgada antes do fim do ano e as novas regras de repasse de recursos para estados e municípios valerão já em 2020.(247)


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...