Por: Correio Braziliense/Por: Jéssica Gotlib
Foto: PCCE/Reprodução
Por: Correio Braziliense/Por: Jéssica Gotlib
Foto: PCCE/Reprodução
Por Portal Folha de Pernambuco
O arquipélago de Fernando de
Noronha, emm Pernambuco, passará a exigir comprovante de vacinação para seus
visitantes a partir do dia 1° de outubro. Agora passa a ser exigida a carteira
de vacinação digital que comprove fim do ciclo vacinal, com última dose
recebida há mais de 21 dias antes da visita ao arquipélago.
Para quem só tomou uma dose, é
preciso apresentar a carteira digital e mais um dos seguintes exames: resultado
negativo do teste molecular RT-PCR, realizado com o máximo de 48h antes do
embarque; resultado reagente do exame IgG por sorologia, feito em laboratório;
ou resultado reagente de exame de anticorpos neutralizantes, realizado em
laboratório.
Na ilha, 100% da população adulta
já completou o esquema vacinal e o novo protocolo para a entrada de turistas
visa a garantir maior segurança tanto para turistas quanto para moradores da
ilha.
"Somos um lugar com território muito
pequeno, a propagação do vírus na ilha pode ser muito rápida casa não haja o
cuidado com os protocolos”, explicou o superintendente em Saúde da ilha,
Fernando Magalhães.
Exames realizados por
imunocromatografia, como testes rápidos e exames de busca de antígenos, não
serão aceitos.
A carteira digital de vacinação pode ser adquirida através dos portais Conecte SUS Cidadão, do Ministério da Saúde, Conecta Recife ou Passe Verde.
Crianças de 0 a 6 anos ficam dispensadas da apresentação de exames para Covid-19. Crianças de 7 a 11 anos devem apresentar resultado negativo do teste molecular RT-PCR, realizado ao menos 48h antes do embarque, ou resultado reagente do exame IgG por sorologia, realizado em laboratório. Crianças e adolescentes entre 12 anos e 17 anos que não tomaram a vacina também precisam apresentar exames.
Após a mudança do protocolo, não
precisará ser realizada a testagem de 30% dos passageiros que saem da ilha.
A partir de 1º de dezembro só será
aceita a carteira de vacinação com as duas doses aplicadas.
O protocolo atualmente em vigor
exige para todos os visitantes o exame RT-PCR realizado com 48 horas de
antecedência da viagem ou menos. Quem já teve a Covid-19 pode apresentar o
exame RT-PCR com o resultado positivo realizado no mínimo 20 dias antes do
embarque ou, no máximo, 90 dias antes. Também vale o exame reagente de IgG por
sorologia (de sangue), feito, no máximo, 90 dias antes da viagem para a ilha.
Em setembro, a ilha chegou a zerar
os casos de Covid-19 pela quinta vez, a segunda vez em 2021.
Atualmente, há apenas três pacientes em quarentena na ilha. Noronha possui, ao todo, 756 registros da doença, sendo 674 no arquipélago e 82 casos importados. Desse total, 748 pessoas estão recuperadas e cinco mortes foram confirmadas.
Durante um encontro em Nova York, nos Estados Unidos, nesta segunda-feira (20), onde será realizada na terça-feira (21) a 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Jair Bolsonaro e o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, conversaram sobre a Covid-19.
O chefe do Reino Unido contou a Bolsonaro que foi vacinado duas vezes com o imunizante desenvolvido pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. "Ótima vacina", disse Johnson, em um verdadeiro lobby em favor do imunizante britânico. "Tomem a vacina da AstraZeneca".
Bolsonaro, por sua vez, disse que "ainda não" foi vacinado. (247).
Queimadas na Amazônia (Imagem da Internet)
O Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) informou, por meio do seu Sistema de Alerta de Desmatamento, que foram desmatados 1.606 km² de floresta na Amazônia em agosto de 2021. Foi o pior número para o mês em dez anos no monitoramento do instituto. Em agosto deste ano, o desmatamento no bioma aumentou 7% na comparação com o mesmo mês de 2020.
De janeiro a agosto, a área desmatada de janeiro a agosto somou 7.715 km², um crescimento de 48% ante 2020. De acordo com o site Poder 360, agosto foi o quinto mês de 2021 em que o desmatamento bateu recorde desde 2012, disse o Imazon. Março, abril, maio e julho também estiveram no auge em 10 anos.
O levantamento foi divulgado às vésperas do pronunciamento de Jair Bolsonaro na Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU). Ela vai discursar nesta terça-feira (21). Nas ocasiões anteriores (2019 e 2020), ele culpou indígenas e ONGs pelo desmatamento no Brasil.
De acordo com o instituto, "o desmatamento detectado em agosto de 2021 ocorreu no Pará (40%), Amazonas (26%), Acre (15%), Rondônia (10%) e Mato Grosso (9%)".
Pesquisador do Imazon, Antônio Fonseca alertou que, "se quisermos evitar que o ano feche com a maior área desmatada da década, precisamos urgentemente adotar ações mais efetivas, como aumentar o embargo de terras já desmatadas ilegalmente e intensificar operações de fiscalização, com a devida punição dos desmatadores".
Desde maio, o Pará continua consecutivamente no topo do ranking dos estados que mais desmataram na Amazônia, e teve 638 km² destruídos apenas em agosto. A área representa 40% de toda a devastação na Amazônia Legal e é maior do que São Luís.
O Amazonas segue pelo quarto mês consecutivo como o segundo que mais desmata na Amazônia, com 412 km² de floresta devastada em agosto (26% do total).
Com 236 km² de floresta desmatados em agosto (15% do total), o Acre entrou pela primeira vez no ano no terceiro lugar do ranking dos estados que mais destruíram a Amazônia. Apenas dois municípios, Sena Madureira e Feijó, somaram 95 km² de desmatamento, 40% do registrado no estado. (247).
A lava do vulcão Cumbre Vieja que entrou em erupção no domingo (19) na ilha espanhola de La Palma, provocou a retirada de cerca de 5.500 pessoas e a destruição de quase 100 casas em sua descida para o mar.
"Não lamentamos nenhuma perda humana ou danos pessoais, acredito que essa é a melhor notícia", disse Ángel Torres, presidente do governo regional deste arquipélago turístico localizado nas costas do noroeste da África, em uma coletiva de imprensa com o presidente do governo, Pedro Sánchez, que está em La Palma desde domingo.
No entanto, a erução - a primeira a ser registrada nesta ilha em 50 anos - provocou a retirada de quase 5.000 pessoas. Os danos são visíveis.
"Neste momento, temos 5.000 pessoas retiradas (...) e cerca de 100 casas destruídas" nas localidades de Los Llanos de Aridane, El Paso e Tazacorte, relatou Lorena Hernández, conselheira de Segurança Cidadã da primeira delas, no segundo dia de erupção do Cumbre Vieja.
A ministra do Turismo, Reyes Maroto, criou polêmica ao lembrar que os hotéis estão abertos, convidando os turistas a se aproximarem da ilha para presenciarem "o que a natureza trouxe para La Palma", declarações das quais se retratou posteriormente.
A lava deve alcançar o mar nesta segunda-feira às 20h00 no horário local (16h00 no horário de Brasília).
Quando a lava quente ferve a água do mar, desencadeia uma série de reações químicas e físicas que provocam colunas de névoa ácida que pode ser tóxica.
Além disso, pode haver explosões capazes de esculpirem rochas a mais de 200 metros e ondas de altas temperaturas que penetram na terra.
Os impressionantes rios de lava arrasaram árvores, invadiram casas e estradas, como mostram vários vídeos publicados nas redes sociais.
Com temperaturas de mais de 1.000°C, a lava avança a uma velocidade média de 700 metros por hora, segundo o Instituto Vulcanológico das Canárias.
"Essa língua de lava engole tudo que vai encontrando pelo caminho", descreveu Mariano Hernández Zapata, presidente de Cabildo de La Palma, em entrevista à Televisión Española.
"É dramático ver muitos projetos de vida desaparecendo", acrescentou.
Em entrevista à televisão pública, o prefeito de El Paso, uma das localidades afetadas, descreveu a devastação.
"Em sua passagem, a lava não deixou absolutamente nada", descreveu o prefeito Sergio Rodríguez, acrescentando que os moradores "têm muita incerteza".
"Vão levar muito tempo para voltar, com certeza", comentou Rodríguez sobre o possível retorno dos moradores para suas casas.
Em apenas três minutos, Angie Chaux, uma moradora de Los Llanos de Ariadne, que vive a poucos quilômetros do vulcão, conta que teve de deixar sua casa, às pressas, às 4h30 da madrugada, junto com o marido e o filho de três anos.
A erupção começou no domingo, pouco depois das 15h locais (12h00 em Brasília).
O governo regional das Ilhas Canárias disse na manhã de hoje no Twitter que não há previsão de novas erupções no momento, já que os fluxos de lava agora seguem "em direção ao mar".
De acordo com Ángel Víctor Torres, o vulcão Cumbre Vieja teria entre 17 e 20 milhões de metros cúbicos de lava. Por isso, a erupção continuará, alertou ele em um vídeo publicado no Twitter.
"Segundo a comissão técnica, tudo parece indicar que não haverá novos pontos de erupção", acrescentou Torres, que reiterou que a "segurança" dos habitantes está "garantida".
O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, adiou sua viagem a Nova York, para participar da Assembleia Geral da ONU, e se deslocou para La Palma. Está lá desde a noite para acompanhar a evolução das operações.
A atividade do Cumbre Vieja pode durar "várias semanas, ou poucos meses", devido à presença de uma segunda reserva de magma situada a 20 ou 30 km de profundidade, explicou o coordenador científico do Instituto Vulcanológico das Canárias, Nemesio Pérez.
A última erupção na ilha de La Palma foi há 50 anos, em 1971.
De origem vulcânico, este arquipélago viveu sua última erupção em 2011, desta vez debaixo d'água, na ilha de El Hierro, provocando a retirada de centenas de pessoas.
Um estudante de 18 anos abriu fogo na manhã desta segunda-feira (20), contra a universidade Estadual de Perm, na Rússia, matando ao menos oito pessoas e deixando vários feridos. Durante o ocorrido, várias pessoas pularam das janelas, como pode ser visto no vídeo abaixo:
O Comitê Investigativo da Rússia, órgão destinado à análise de crimes graves, informou que o atirador está vivo e recebendo tratamento em um hospital. Uma porta-voz da universidade, alvo do ataque, divulgou comunicado afirmando erradamente que o criminoso, identificado como um aluno da instituição, havia sido “liquidado”.
Sobreviventes disseram à agência de notícias Reuters que, em algumas salas de aula, os estudantes montaram barricadas com cadeiras para impedir a entrada do atirador. “Havia cerca de 60 pessoas na sala de aula. Fechamos a porta e a bloqueamos com cadeiras”, disse o estudante Semyon Karyakin à Reuters.(Portal Fórum).
Leia a íntegra da matéria no portal Fórum
Por: AFP
Para 69% dos brasileiros, a situação econômica do país piorou nos últimos meses, segundo pesquisa Datafolha realizada de 13 a 15 de setembro.
O número está próximo dos maiores patamares já registrados nos levantamentos em que esse questionamento foi feito. E representa o dobro da pesquisa anterior. Em 2019, 35% da população considerava que a situação econômica tinha piorado.
A pesquisa foi feita presencialmente, com 3.667 brasileiros em 190 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima, informa a Folha de S.Paulo.
Mesmo entre apoiadores do governo, prevalece a opinião negativa. Para 31%, a economia melhorou, para 36%, piorou. Para 32%, ficou como estava.
O Brasil está vivendo um conjunto de crises combinadas, com crise hídrica, desemprego elevado, estagnação, inflação, carestia dos preços dos alimentos, juros e aluguéis altos.
Além dos problemas econômicos propriamente ditos, as ameaças golpistas de Bolsonaro contra a democracia também contribuem para derrubar a Bolsa e para a alta do dólar. (247).
Por Rafael Balago (Folhapress)
Bolsonaro e apoiadores comem pizza nas ruas de Nova York -
Foto: Reproduação/Instagram
A dois dias do fim do inverno e do início oficial da primavera – que, no hemisfério sul, começa nesta quarta-feira (22) -, parte da população brasileira se vê às voltas com temperaturas elevadas e clima extremamente seco, enquanto uma outra parcela está em alerta para o potencial perigo de chuvas fortes.
Em um comunicado divulgado hoje (20), em Brasília, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chama a atenção para o grande perigo de ocorrência de incêndios florestais por causa da baixa umidade relativa do ar registrada em 461 cidades do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins.
Segundo o Inmet, ao menos até o fim desta segunda-feira, nestas regiões, a umidade relativa do ar abaixo de 12% potencializa a chance de incêndios e pode fazer mal à saúde das pessoas, que devem procurar se hidratar e evitar fazer atividades físicas ao ar livre nos horários mais quentes do dia.
As áreas abrangidas pelo alerta de grande perigo devido à seca compreendem praticamente Goiás e o Distrito Federal, além das regiões centro-sul, nordeste, norte e sudeste mato-grossense; o centro-norte, leste e o pantanal sul-mato-grossense; as faixas ocidental e oriental de Tocantins; o Triângulo Mineiro e a região noroeste de Minas Gerais e também as cidades de Araçatuba, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.
Além do comunicado de grande perigo em parte das sete unidades federativas já citadas, os técnicos do Inmet também alertam para os potenciais riscos decorrentes da baixa umidade em parte de outros 12 estados onde a umidade relativa do ar deve variar entre 30% e 20%: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte
Ao mesmo tempo, os técnicos do instituto alertam para o potencial risco de chuvas intensas e até temporais atingirem algumas cidades do Amapá, Amazonas, Rio Grande do Sul, Roraima e Santa Catarina.
Em quatro estados (Maranhão, Pará, Paraná e São Paulo), há regiões sujeitas a enfrentar chuvas intensas ao longo do dia e áreas em que a população enfrenta o calor e a baixa umidade.
Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, a meteorologista Morgana Almeida explicou à Agência Brasil que as diferentes situações se devem à atuação dos sistemas meteorológicos que atuam simultaneamente no país.
“Devido às dimensões continentais do Brasil, temos uma diversidade de climas e de sistemas meteorológicos atuando em um só dia. Hoje, temos áreas de instabilidade na Região Norte, com risco de chuvas fortes isoladas, da mesma forma que, no outro extremo do país, na Região Sul, há uma nova frente fria em formação atuando, com a possibilidade de ocorrerem temporais. Já na área central do país, a massa de ar quente que está há praticamente duas semanas parada sobre a região favorece as altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar”, explicou Morgana.
Para a meteorologista, por enquanto, a queixa de muitos moradores da região Centro-Oeste que sustentam que, este ano estaria mais quente e seco que em anos anteriores não passa de uma impressão.
“Todos os anos, no fim do inverno, a temperatura se eleva, marcando a transição entre as estações. A princípio, não me parece ter havido, na região, nenhuma grande diferença em comparação a anos anteriores. Mas é preciso aguardarmos os dados consolidados para termos uma resposta mais categórica”, disse. (Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília).
Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...