terça-feira, 13 de agosto de 2019

COTIDIANO - Manifestantes saem às ruas do Recife durante a terceira mobilização nacional da educação

O protesto contra os contingenciamentos na educação teve inicio às 16h, e saiu da Rua da Aurora, 
no bairro da Boa Vista
 Por: Maria Priscila Martins/folhape
Ato nacional em defesa da educação e contra a reforma da previdência
Ato nacional em defesa da educação e contra a reforma da previdênciaFoto: Léo Malafaia/ Folha de Pernambuco

Movimentos sindicais e organizações estudantis realizaram um ato em defesa da educação em mais de 160 cidades do país durante toda esta terça-feira (13). No Recife, a ação contra o contingenciamento na educação teve início às 15h, na rua da Aurora, e seguiu até a avenida Dantas Barreto, por volta das 19h. Os manifestantes criticaram a falta de investimentos e o bloqueio de verbas para pesquisa científica e manutenção das universidades. O projeto "Future-se", do Ministério da Educação, foi também criticado durante o protesto. A organização e a Polícia Militar não informaram o número de manifestantes.

Esta foi a terceira mobilização nacional em defesa do setor, após os cortes na educação feitos pelo Governo Federal. Desta vez, a pauta teve uma forte ligação com a manutenção da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que realizou uma reunião com a comunidade acadêmica na última quinta-feira (8) sobre a situação orçamentária após o bloqueio efetuado pelo Ministério da Educação. A universidade conta com orçamento para se manter até setembro deste ano. A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que também sofreu o bloqueio orçamentário, demitiu quase duzentos tercerizados logo após o anúncio de bloqueio. Mesmo assim, tem orçamento apenas para manter a universidade até outubro. 

Luciana Santos, vice-governadora de Pernambuco, falou sobre a importância da manutenção dos investimentos no ensino superior. "Dos riscos que corremos com os cortes atuais, o primeiro é a paralisação do funcionamento básico das universidades, por exemplo, que já estão ameaçadas. O impacto terrível que tem repercussão de médio e longo prazo é da pesquisa, é da ciência, da inovação", comentou.
Mestrando em geologia na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Rafael Ferraz está preocupado com a continuidade da pesquisa científica e cursos em graduação de toda a UFPE. "Todos os cursos que precisam de aulas em campo e viagem, por exemplo, não tem mais; estudantes da pós, do mestrado e doutorado estão com dias de bolsa contados e muitos vão abandonar a pesquisa, o que é muito compreensível, porque pesquisa é trabalho, e ninguém deve trabalhar de graça."

Matheus Cavalcanti, estudante de Ciências Sociais na UFRPE, criticou a implementação do projeto Future-se nas universidades. "Este projeto está tentando abrir as portas para a iniciativa privada dentro da universidade pública do Brasil, pra assim desmobilizar todas as medidas publicas que foram inseridas dentro das faculdades e permitir que prédios universidade pública sejam comprados ou alugados pela iniciativa privada, que eles entrem dentro de um investimento privado." Para ele, a implementação do projeto também levará para uma desvalorização da graduação. " Esse projeto é uma coisa muito complicada, porque abre muito pretexto para a privatização da universidade e desvaloriza os cursos de humanas". 

Cristina Teixeira, vice-coordenadora do curso de Jornalismo na UFPE, comentou sobre o atual estado de funcionamento da universidade. "Tivemos uma orientação da administração geral, da reitoria, de parar os equipamentos de ar-condicionado para poupar energia e estão muito ameaçadas a segurança e a limpeza. Fora isso, corte em bolsa, corte em edital, edital de pesquisa, edital de extensão, isso prejudica demais o funcionamento da universidade", contou. 




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DECISÃO - Secretário de Imprensa da Presidência é demitido uma semana após nomeação

  Por: Agência Estado
Foto: Dênio Simões/Agência Brasília (Foto: Dênio Simões/Agência Brasília)
Foto: Dênio Simões/Agência Brasília

Uma semana após a nomeação oficial, o presidente Jair Bolsonaro decidiu demitir o secretário de Imprensa da Presidência da República, o jornalista Paulo Fona. Escolhido pelo secretário especial de comunicação, Fabio Wajmgarten, Fona foi secretário de Comunicação dos governos de Rodrigo Rollemberg (PSB), no Distrito Federal, e de Yeda Crusius (PSDB), no Rio Grande do Sul. Também trabalhou na liderança do PSB na Câmara. 

Em nota, Fona disse que foi pego de surpresa pela decisão de Bolsonaro exonerá-lo. Apesar dr a nomeação ter sido formalizada no dia 7 de agosto, Fona já vinha trabalhando informalmente no palácio há algumas semanas.

"A decisão da minha exoneração pelo Presidente da República me pegou de surpresa. Fui convidado para assumir a Secretaria de Imprensa, alertei-os de meu histórico e minha postura profissional e a intenção de ajudar na melhoria do relacionamento com a mídia em geral. O desafio era imenso, sempre soube, mas esperava maior profissionalismo, o que não encontrei. Em todos os governos que passei de diferentes partidos - MDB, PSDB e PSB - sempre trabalhei com o objetivo de tornar a Comunicação mais ágil, eficiente e transparente e leal às propostas da gestão" diz o texto.

Desde o início do ano o governo tem dificuldade em preencher a vaga de secretário de Imprensa e outros três nomes já foram exonerados do cargo, Alexandre Lara, Fernando Diniz e Fernando Guedes. A ideia é que o secretário acompanhe as viagens presidenciais e ajude no relacionamento com jornalistas.

"Construí minha carreira profissional com meus próprios méritos e defeitos. Obrigado a todos os jornalistas que me acolheram de maneira calorosa e esperançosa de que o relacionamento mudaria", disse Fona em outro trecho.

Segundo interlocutores, Bolsonaro avaliou que Fona não tinha o "perfil" esperado por ter trabalhado com políticos considerados de esquerda. O presidente tem repetido para ministros que eles têm liberdade para nomear, mas que se os indicados não estiverem dentro do perfil ele vai exonerar.

A demissão também ocorre em meio a uma reformulação no Planalto. O porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, não ficará mais subordinado à Secom.





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Cartão de confirmação do Encceja já está disponível

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Os participantes do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2019 já podem acessar o cartão de confirmação na internet. O documento está disponível na Página do Participante no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
As provas serão aplicadas no dia 25 de agosto, em 611 municípios. Os portões de acesso aos locais do exame serão abertos às 8h e fechados às 8h45 para as provas aplicadas pela manhã. À tarde, os candidatos podem entrar as 14h30 até 15h15, de acordo com o horário oficial de Brasília.

Encceja

Jovens e adultos que não terminaram os estudos na idade adequada podem fazer o exame para obter a certificação de conclusão do ensino fundamental ou médio.
Serão quatro provas objetivas, cada uma com 30 questões de múltipla escolha, e uma redação. A nota mínima exigida para obtenção da proficiência é 100 pontos nas provas objetivas e de cinco pontos na redação.
Os resultados podem ser usados de duas formas. Quem conseguir a nota mínima exigida em todas as provas tem direito à certificação de conclusão do ensino fundamental ou do ensino médio. Aqueles que alcançarem a nota mínima em uma das quatro provas, ou em mais de uma, mas não em todas, terão direito à declaração parcial de proficiência.(Agência Brasil)


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Na Paulista, milhares de estudantes protestam contra desmonte da Educação



Milhares de estudantes, professores, trabalhadores, ativistas de movimentos sociais ocupam na noite desta terça-feira, o vão do Masp e parte da avenida Paulista, em São Paulo, em protesto contra o corte de recursos da Educação e contra a reforma da Previdência. O projeto "Future-se", que pretende terceirizar o financiamento da educação pública, também foi alvo das manifestações. 
O ato na Paulista faz parte da mobilização nacional que tomou mais de 50 cidades do País e foram foram convocados por entidades estudantis, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). 
Há ainda cartazes de diversos sindicatos de professores, como a Apeoesp e o Sinpeem, da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).
Os manifestantes se reuniram no vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Às 16h, eles fecharam a pista da Avenida Paulista no sentido Consolação em frente ao Masp. Depois, o sentido contrário, Paraíso, foi bloqueado.
Com os cortes na Educação, o contingenciamento nas universidades e institutos federais já soma R$ 6,1 bilhões, e as instituições já declararam publicamente o risco de perder suas atividades devido à falta de investimento. (247)







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Prefeitura responde comunitário sobre ponte na zona oeste de Petrolina e assegura que obra será entregue em até 60 dias

  Via:Carlos Britto
Ponte é um clamor dos moradores/foto: Seinfra/PMP divulgação


A respeito da reivindicação do comunitário Léo Vinicius, referente à conclusão de uma ponte que ligará as comunidades dos bairros Ouro Preta e Vale do Grande Rio, zona oeste de Petrolina, a prefeitura enviou uma nota a este Blog esclarecendo que a obra segue seu cronograma normal.
A Prefeitura de Petrolina informa que a obra da ponte que liga os bairros Ouro Preto e Vale do Grande Rio está em andamento de acordo com o cronograma. A construção está em cerca de 70% executada. Já foram colocadas as últimas aduelas (estrutura que dá sustentação a ponte e permite que a água passe entre elas) que estão em processo de cura. Assim que a estrutura estiver com a resistência adequada, será dada a continuidade às etapas da obra. Em até 60 dias a ponte deve estar pronta e entregue à população”, ressaltou a administração municipal.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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