domingo, 10 de setembro de 2017

LINDBERGH: PALOCCI FEZ ACORDO COM MORO PARA PROTEGER A GLOBO?



Em vídeo publicado na sua página no Facebook, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) questiona, além do conteúdo, as circunstâncias do novo depoimento do ex-ministro Antônio Palocci ao juiz Sérgio Moro. Lindbergh observa que Palocci concentra sua fala exclusivamente em Lula e no PT, e "esquece" de falar sobre promessas que havia feito de delação ao próprio Moro anteriormente, sobre bancos e empresas de comunicação.
Para o senador, o ex-ministro fez "acordo" com Moro para proteger a Globo. 
"Nesse último depoimento sumiu qualquer referência a mercado financeiro, a bancos e a empresas de comunicação. Porque no depoimento anterior ao juiz Sérgio Moro, ele disse que tinha muitas histórias para contar. Falou de empresas de comunicação que foram salvas pelo governo. É claro que ele estava falando da Globo. Em todos os momentos, Moro interferia, tentava mudar o foco. Agora, nesse último depoimento, foi só Lula, só PT, bem ao gosto do pessoal da Lava Jato", diz o senador.
Lindbergh estranha ainda o momento em que acontece o novo depoimento de Palocci.
"Agora, chama atenção o momento em que acontece o depoimento do Palocci: logo depois da caravana pelo nordeste, uma caravana maravilhosa, que mobilizou milhares de pessoas que queriam escutar o Lula. E na véspera de um novo depoimento, porque Lula vai de novo a Curitiba na quarta-feira (13) prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro. E num moimento em que a PGR tem que dar explicações", diz o senador.(247).

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DINO AO 247: SÓ AS URNAS SALVAM, MAS EM ELEIÇÕES LEGÍTIMAS, OU SEJA, COM LULA


Por Leonardo Attuch, Paulo Moreira Leite e Leonardo Stoppa
Um dos quadros mais preparados do sistema político brasileiro, o governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB, concedeu uma entrevista exclusiva à TV 247, no último dia 6, em São Luís, em que falou sobre a tragédia institucional brasileira e apontou a única saída possível.
– Só as urnas salvam, em eleições legítimas. Eleições legítimas são aquelas em que todos podem concorrer, nas mesmas condições. Se você elimina artificialmente um personagem que esteve presente em todas as eleições e que lidera todas as pesquisas, você tira a legitimidade desse processo.
Dino vai mais longe e diz que a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que encerrou sua caravana no Maranhão, nas eleições é necessária não apenas para a esquerda, como para o próprio empresariado nacional.
– Lula é necessário para o sistema político, para a burguesia brasileira. O problema é que nós temos uma classe dominante que é subversiva, que destrói o sistema que a sustenta.
O governador maranhense afirma, ainda, que a condenação de Lula em segunda instância seria a consequência lógica do golpe que derrubou a presidente legítima Dilma Rousseff, criando uma situação de caos institucional no Brasil. 
– Temos hoje um presidencialismo sem presidente e um vazio no Poder Executivo. Estamos imersos no caos.
Erros no caso triplex
Juiz de direito, que passou em primeiro lugar no mesmo concurso prestado pelo juiz Sergio Moro, Dino critica duramente a sentença que condenou Lula a nove anos e meio de prisão.
– É uma sentença muito frágil. Eu tenho conversado com juízes do Brasil inteiro e a ampla maioria considera o mesmo. A decisão forçou o conceito de corrupção passiva, porque é preciso haver a conexão entre o benefício e o ato praticado. A jurisprudência é essa. Mas quem lê a sentença, não encontra atos de ofício. Aliás, o próprio juiz diz que não havia relação com contratos da Petrobras. Se não havia com a Petrobras, havia com o quê? Depois ele cria uma categoria exótica, de atos de ofício indeterminados. Havia uma ansiedade de punir, mas num tempo que está claramente vinculado ao calendário eleitoral. E também não há a lavagem de dinheiro, porque o bem, no caso, o triplex, pertence a uma instituição financeira.
Dino, que foi acusado na Lava Jato mas teve seu caso arquivado, pela absoluta falta de provas, fala dos prejuízos que podem ser causados pela má aplicação da lei das delações premiadas.
– Vivi um problema em razão da má aplicação da lei. A lei das delações premiadas claramente diz que até que se verifiquem elementos mínimos para se deflagrar uma investigação criminal ou uma ação penal, essa delação deve ficar em segredo. Na imensa maioria dos casos, podem existir interesses econômicos, pecuniários, políticos. Mas nós conseguimos demonstrar a inconsistência.
Ele faz ainda um importante alerta contra a onda punitivista que reina no Brasil de hoje, com o conluio entre agentes da Justiça e os meios de comunicação.
– Os liberais diziam: os homens não são governados por anjos. Nenhuma instituição é imune a erros. É preciso lembrar valores e princípios que foram esquecidos. O tempo da Justiça não pode ser o tempo midiático. Não pode ser o tempo da instantaneidade. Tem que ser o tempo da reflexão. O sistema de Justiça não pode atuar politicamente.
Em outro trecho, ele também criticou duramente os grampos ilegais feitos pelo juiz Sergio Moro e vazados para a Globo, que contribuíram para a deposição da presidente Dilma Rousseff.
– Um belo dia, um juiz faz um grampo ilegal. No outro, ele vaza um grampo ilegal. E ninguém faz nada. Quando isso não escandaliza ninguém, e há até quem defenda um estado de exceção, cria-se uma tolerância generalizada. O problema das ditaduras é o guarda da esquina. Se você desrespeita em cima, isso tem uma progressão geométrica. Numa sociedade obscenamente desigual, quando se rompem as regras do jogo, sempre quem paga a conta são os mais desfavorecidos.
Em relação ao Maranhão, Dino contou como tem executado programas de distribuição de renda e de promoção social. Um dos exemplos é o projeto Ninar, que transformou uma antiga casa de veraneio dos governadores, antes usada pela família Sarney, em centro de tratamento de crianças com microcefalia. Ele também citou investimentos em educação que têm dotado escolas públicas das mesmas condições das escolas particulares e uma política fiscal que promove mais justiça, com maior progressividade.
– Sem igualdade de condições, não venham me falar em meritocracia.
Na entrevista, Dino, que tem uma das melhores avaliações do País, também se disse pronto para um embate contra a ex-governadora Roseana Sarney, do PMDB, que seria sua adversária mais provável em 2018. (247).

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A ilusão da direita política – destruir Lula e o PT é parar a história

RICARDO STUCKERT

Vivemos tempos difíceis de obscurantismo na política. Há pouco mais de ano experimentamos um golpeprotagonizado por trombadinhas travestidos de parlamentares, muitos, como agora vai se comprovando aos poucos, regiamente pagos para tanto.
Derrubaram uma presidenta séria e honesta, eleita com 54 milhões de votos. Suas lideranças se encontram hoje presas ou prestes a ingressar no rol dos culpados por corrupção.
Entrementes o governo golpista, composto de maioria branca, masculina e sexagenária, derrogou direitos, passou a tratar com indiferença o discurso de ódio, reprimiu manifestações e destruiu políticas públicas em todos os setores.
O país está com sua economia no chão, com taxas recordes de desemprego e com perda de liderança internacional. A política externa se resume a hostilizar governos vizinhos de esquerda e a chaleirar Tio Sam. Os ativos do país estão sendo dilapidados sem qualquer retorno para a sociedade. Povos indígenas e quilombolas são desrespeitados nos direitos mais comezinhos, como, de resto, toda a população de baixa renda, que sofre o impacto de um enorme retrocesso nos investimentos sociais.
Vivemos também um caos institucional. Com o escândalo produzido pelo Procurador-Geral da República na quinzena que se encerra, vem à tona o que já há muito se adverte: o desvio ético de agentes estratégicos do Estado, mais preocupados em bater clara, fazer marola, para chamar a atenção da sociedade para si e se alavancar para valorização corporativa.
Induzem-se delatores premiados prospectivos a gravarem interlocutores de alto calibre político e a estimularem-nos a revelar versões comprometedoras de tratativas nada republicanas com empresários.
Depois, entregam-se as gravações à curiosidade pública, antes mesmo que possam ser avaliadas pelo judiciário no tocante a sua aptidão probatória. Ferem-se os princípios da presunção de inocência e do devido processo legal.
Destroem-se reputações e interfere-se gravemente no processo político, indispondo a sociedade com o parlamento e o governo da vez. Não é preciso ser constitucionalista para saber que esse tipo de procedimento é incompatível com o Estado democrático de direito.
Entrementes juízes se dão o direito de posar de heróis nacionais, festejando o modo como atuam em seus processos criminais e de improbidade administrativa. Dão entrevistas, palestras pagas mundo afora, se empenham para a produção de longa-metragem sobre suas façanhas jurisdicionais.
Outros magistrados, mais cínicos, dão decisões claramente seletivas, pela cara do freguês, sem se portarem com a evidente contradição entre seus votos e com o estrago a sua própria reputação. Há, ainda, os que se gabam de sua posição política em perfis de Facebook. O dano que esse modo de proceder está a causar à credibilidade do judiciário é incalculável e se refletirá por gerações na insegurança jurídica no país.
A falta de um projeto nacional de direita e seu desespero de vê-lo mais competentemente desenhado e implementado por governos populares levou atores políticos inescrupulosos, a elite brasileira e as carreiras privilegiadas do serviço público, com forte apoio da mídia comercial, a mobilizarem falsa agenda moralista de combate à corrupção, com alvos bem identificados à esquerda do espectro político e em que tudo vale.
É uma guerra sem regras de engajamento, sem respeito mínimo a standards humanitários. O objetivo é claramente fulminar os governos populares e seu projeto nacional, para todo o sempre, ainda que não tenham nada para colocar em seu lugar.
Numa democracia consolidada, o convívio entre projetos distintos de país é um fato amplamente aceito. O governo da vez implementa o seu e, na virada eleitoral, a oposição feita governo, o muda, para adequar melhor a seus objetivos políticos.
Há adversidade com respeito, porque o revezamento no poder é a rotina saudável das democracias representativas. No Brasil estamos longe disso. Há verdadeira aversão mortal pelo projeto da esquerda, que a direita sempre tentou solapar. Há várias razões para isso.
Existe, antes de mais nada, algo de atávico, ancestral, no desprezo conservador pelo verdadeiro bem comum. A elite brasileira não se vê como uma parte de um todo, mas como segmento social diferenciado, incomodado com a péssima vizinhança dos pobres, tidos como feios, porcos, violentos e preguiçosos. Se pudesse, essa elite lançaria mão de uma política de extermínio dessa "ralé" abusada, que quer disputar espaço com ela. Bem que tentou, na segunda metade do século XIX, quando se pôs a "embranquecer" a população do país com uma política de imigração de europeus. Mas os tempos eram outros.
Em segundo lugar, há os ganhadores do modelo espoliatório do Estado brasileiro. Rentistas, especuladores, atores políticos que vivem da extorsão de facilidades e o capital financeiro de um modo geral têm acumulado ativos num vulto nunca antes visto na história do Brasil. Trata-se de um capital ocioso, à falta de tecnologia e disposição de risco dos empreendedores.
É esse enxame de dinheiro que pede ser investido para se multiplicar que tem sido responsável por más práticas na política. Os atalhos de agentes econômicos, sempre buscando o caminho mais curto para o enriquecimento pessoal, são o mais grave sintoma do ócio do capital. A mudança para uma cultura do investimento produtivo e transformador é trabalhosa e mexe com os interesses daqueles que se fizeram no ócio.
Por isso, uma vez voltados ao poder, tratam de destruir toda a infraestrutura que fora alocada para a transformação econômica. São essencialmente antinacionais esses ganhadores do modelo espoliatório. Acabam-se os projetos sociais e ambientais, os avanços na educação e na pesquisa, a implementação de uma matriz energética soberana e a política externa altiva, na busca de oportunidade de negócios competitivos.
A destruição do PT e a de Lula, em especial, é a cerejinha no bolo da direita política. É o passo final para garantir a ociosidade permanente do capital e a reprodução perpétua do regime de rentismo e de apropriação de ativos pelos poderosos.
Para levar adiante seu plano – já que golpes militares com intimidação, tortura e desaparecimentos forçados teriam um custo de imagem muito grande – instrumentalizam as instituições do Estado constitucional em seu favor. A instrumentalização se faz pela captura das corporações, dando-lhes o brio que tanto almejam. Comportam-se feito burro a seguir uma cenoura estendida a sua frente com uma vara de pescar. Quem a estende é a mídia, eternamente servil aos interesses dessa direita do capital ocioso.
É assim que se explicam condutas como a de Sérgio Moro, da patota da Lava Jato e de Rodrigo Janot. Fazem parte de uma estratégia só, alguns mais conscientes do que outros do papel que desempenham.
A Justiça política nada mais é que a Justiça a serviço dessa demolição do projeto nacional da esquerda brasileira. Depois de desmontar a indústria da construção civil, da engenharia naval e nuclear, do setor de produção petrolífera, passam à perseguição daqueles que têm potencial de reverter o cenário de terra arrasada.
Não se espere, por isso, um processo equilibrado, com respeito às regras do julgamento justo e do devido processo Legal. A persecução criminal se converteu numa arma de destruição em massa, na ilusão de erradicar a corrupção, como se esta conseguisse ser vencida com o estímulo ao capital ocioso. Mas a mensagem criminalizadora cola, de tanto que é repetida em redes sociais, na televisão, nas rádios e nos periódicos.
A maior ilusão dessa direita política é, porém, pensar que destruindo Lula e o PT consegue parar a história a seu favor. Consegue atrasá-la, com certeza, porque ambos têm sido poderosos instrumentos de transformação social e política no Brasil e reconstruir a base de atuação para dar seguimento a um projeto nacional dilacerado pelos interesses rasteiros da elite antinacional tem um custo político e temporal enorme.
Mas as contradições de nossa sociedade não morrem com a aniquilação temporária dos sonhos da maioria dos brasileiros. Os excluídos continuam aí, perdedores do processo de desapropriação de ativos do Estado e não deixarão de existir com a derrocada de Lula e do PT.
Pelo contrário, as contradições se acirram e preparam o terreno para a inevitável luta encarniçada que se seguirá. Lula e o PT são o caminho para a transformação democrática e os que contra eles abusam do poder de intimidação do Estado estão, mesmo que alguns tolinhos o façam involuntariamente, apostando no caos e na guerra social. Por isso que lutar para obstar a perseguição de Lula e do PT é defender a democracia e o projeto de um Brasil soberano que desponte produtivo e competitivo no mundo global.
Brasília, 9 de setembro de 2017
*Esse é o quarto artigo da série Em Defesa de Lula. A cada dia, até o 13 de setembro, publicaremos artigo sobre Lula e a construção de um Brasil soberano e democrático.(247).

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VIAGEM A JÚPITER. SUAS NUVENS FORMAM PINTURAS ABSTRATAS


Por: Equipe Oásis
Fotos: NASA, feitas pela sonda Juno
As maravilhas visuais não existem apenas na superfície do planeta Terra. Indo mais além, mas sempre no interior do Sistema Solar, chegamos ao gigante gasoso Júpiter. O último peri-Júpiter efetuado pela sonda Juno (o momento de máxima aproximação orbital a esse planeta) ocorreu no dia 1o de setembro e possibilitou a obtenção de fotografias de rara beleza. Algumas delas podem ser vistas na galeria abaixo.

Uma vez a cada 53 dias a órbita da sonda Juno, lançada em 2011 nas proximidades de Júpiter, atinge o seu ponto de máxima aproximação, acima das nuvens mais externas do planeta gigante. Essa situação se chama flyby, e a última vez que isso aconteceu foi na sexta-feira, 1O de setembro. Juno chegou a apenas 3.500 quilômetros do estrato mais elevado das nuvens que recobrem Júpiter. As fotos que Juno enviou são belíssimas e surpreendentes.

Protagonistas absolutas são as faixas de nuvens jupiterianas, associadas a fenômenos de borrascas e alternadas com tempestades na alta atmosfera. Estas últimas aparecem nas imagens como grandes manchas brancas.


As faixas e as diferentes áreas de Júpiter (respectivamente as faixas horizontais mais escuras e mais claras, nas quais estão organizados os sistemas de nuvens do planeta) mudam periodicamente as tonalidades, segundo a composição atmosféricas e a espessura.


As nuvens de Júpiter são compostas prevalentemente de cristais congelados de amoníaco, hidrossulfuroso de amônia e água.


Esta foto faz parte de uma série cujo grande mérito é ressaltar e por em evidência as perturbações atmosféricas que circundam o planeta, que surge como uma gigantesca esfera marmórea.


A sombra de uma das luas de Júpiter: parece ser apenas uma pequena mancha no manto nublado do gigante gasoso.

Um exemplo do que se pode obter trabalhando as fotos em formato “raw”(ou seja, imagens brutas) tiradas pela JunoCam.


Durante esses flyby, Juno está programa para explorar o manto de nuvens de Júpiter para tentar descobrir o que se esconde abaixo dele, bem como para analisar as auroras do planeta e a sua magnetosfera.

Os olhos dos furacões: duas das grandes manchas brancas de Júpiter. Em julho 2017, Juno enviou imagens em grande proximidade da Grande Mancha Vermelha, uma tempestade com diâmetro de 16.350 quilômetros que se manifesta ininterruptamente no planeta há pelo menos 350 anos.


Uma visão quase onírica dos sistemas de nuvens de Júpiter. A atmosfera do gigante é atravessada por ventos que podem atingir os 600 quilômetros horários. Esses ventos alimentam tempestades como essa da foto.


A análise dos dados da sonda Juno permitiu a reconstrução, nos últimos meses, de uma imagem de Júpiter muito diferente daquela que todos esperavam. O sistema meteorológico do gigante é baseado no amoníaco.


A análise detalhada das nuvens de Júpiter levou à hipótese de que no seu interior podem ser formados pedaços de granizo, a partir de um mecanismo bastante análogo àquele que acontece na superfície da Terra.


Algumas das imagens dos ciclones de Júpiter recordam as fotografias dos furacões terrestres vistos do espaço. Mas as dimensões dos sistemas meteorológicos de Júpiter são muito maiores do que as mais temíveis tempestades que acontecem na Terra.

Está previsto que a missão de Junho terminará em julho 2018, após ter realizado 12 flyby do planeta. Trata-se de um recorde de resistência, considerando as radiações que a sonda suporta desde a sua colocação em órbita.


A partir de julho 2018, a missão poderá ser estendida se a sonda ainda tiver condições, com o já aconteceu para outros gloriosos feitos da exploração espacial.

O VOO IMAGINÁRIO AO REDOR DE JÚPITER
Realizado com a técnica do time-lapse, o vídeo abaixo reproduz o que seria um flyby virtual do gigante gasoso e das suas múltiplas perturbações atmosféricas.
Um grupo de 91 astrônomos participou do projeto colhendo mais de mil fotografias, que depois foram organizadas em sequência para simular um sobrevoo de Júpiter. Júpiter aparece inicialmente como um ponto luminoso distante; aproximando-se, são percebidas as suas faixas de nuvens em rápida rotação, a Grande Mancha Vermelha em plena atividade e outras tempestades menores transitórias(247).
Vídeo: Approaching Jupiter
Vídeo composição e direitos autorais: Peter Rosen


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...