quinta-feira, 28 de abril de 2022

Saiba qual será a condenação de pastor que "orou" pela morte de Paulo Gustavo

Declaração do pastor da Assembleia de Deus causou revolta nas redes sociais, na época em que ator estava internado com Covid-19.


Pastor José Olímpio e o ator Paulo Gustavo (Foto: Divulgação)

A Justiça de Alagoas condenou pelo crime de racismo o pastor José Olímpio, da Igreja Assembleia de Deus, que disse em um post na internet orar pela morte do ator e humorista Paulo Gustavo, quando o artista ainda estava internado em estado grave com Covid-19. Paulo Gustavo morreu no dia 4 de maio de 2021. O pastor vai poder recorrer em liberdade. A reportagem é do portal G1.

No processo, ele alegou que não fez qualquer referência à orientação sexual de Paulo Gustavo nem desejou a morte do ator.Na decisão, proferida na segunda-feira (25), o juiz Ygor Vieira de Figueirêdo disse que a conduta preconceituosa do pastor foi feita diante da orientação sexual do artista. Desde 2019 a Justiça brasileira equipara a homofobia ao crime de racismo.

A pena de reclusão de 2 anos e 9 meses de prisão, inicialmente em regime aberto, foi convertida em prestação de serviços à comunidade. A postagem foi feita na conta pessoal do pastor no Instagram e apagada depois da repercussão negativa. Acompanhado de uma foto do ator, o texto dizia: 

"Esse é o ator Paulo Gustavo que alguns estão pedindo oração e reza? E você vai orar ou rezar? Eu oro para que o dono dele o leve para junto de si". (247).


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Jornais brasileiros omitem do público a vitória histórica de Lula na ONU

Comitê de Direitos Humanos avaliou que ex-presidente foi alvo de perseguição política por parte do ex-juiz suspeito Sergio Moro. Silêncio da mídia prova sua cumplicidade

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Os principais jornais da mídia corporativa brasileira omitiram de seus leitores a vitória histórica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra. O comitê decidiu que Lula foi alvo de perseguição política por parte do ex-juiz suspeito Sergio Moro e também teve seus direitos violados ao ser impedido de participar das eleições presidenciais de 2018, que teria vencido mesmo preso – o que impediria a ascensão de um regime de caráter neofascista no Brasil.

Tanto os jornais O Globo como Valor Econômico, que pertencem à família Marinho, assim como o Estado de S. Paulo, não registraram a decisão histórica, que representa também um duro golpe para todos os setores do Poder Judiciário que participaram deste processo, como apontou o colunista Jeferson Miola. O Estado de S. Paulo também omitiu a notícia e apenas a Folha de S. Paulo noticiou o caso, não para registrar sua importância, mas apenas para apontar que o governo de Jair Bolsonaro tentou impedir a decisão do comitê das Nações Unidas.

A perseguição política contra Lula, num processo de "lawfare" demonstrado por seus advogados Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins, foi parte essencial do golpe de estado de 2016, que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff com o objetivo de transferir a renda do pré-sal brasileiro para os acionistas privados da Petrobrás. Hoje, os brasileiros sofrem com a gasolina mais cara da história e um botijão de gás chega a representar nada menos do que 10% do salário mínimo. Lula foi perseguido e preso por Moro, que também destruiu os empregos de 4,4 milhões de brasileiros, segundo o Dieese, porque reverteria as medidas implantadas logo após o golpe de estado pelo usurpador Michel Temer – medidas que foram mantidas por Jair Bolsonaro. Como a imprensa corporativa foi cúmplice deste processo que empobreceu a grande maioria da população brasileira, ela se calou sobre a decisão histórica da ONU. (Brasil247)





Centrais sindicais farão 1º de Maio com a presença de Lula

Ao menos sete entidades que representam a classe trabalhadora realizarão um ato unificado no 1° de maio. O ex-presidente Lula confirmou presença

Ato de centrais sindicais e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ROBERTO PARIZOTTI | Ricardo Stuckert)

As centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor realizarão o Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora na Praça Charles Miller, Pacaembu, São Paulo, a partir das 10h, neste domingo (01). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou presença. Também terá cinco apresentações artísticas, entre elas, a cantora Daniela Mercury.

De acordo com o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, "neste 1º de Maio temos de reunir milhares de trabalhadores e trabalhadoras na Praça Charles Miller e fazer um grande ato para mostrar, ao país e ao mundo, que a classe trabalhadora quer o Brasil com outro rumo, um Brasil com emprego, com desenvolvimento, com salário, direitos, proteção social, desenvolvimento sustentável, respeito à democracia e à soberania".

O dirigente destacou a importância do pleito eleitoral deste ano. "As eleições da nossa vida, que vão definir como será o Brasil nos próximos 10, 20 anos”, aponta.

Segundo o presidente da CUT, a classe trabalhadora enfrenta o pior período da história, com "mais de um terço da nossa população desempregada ou no desalento, com a fome e a miséria voltando a atingir milhões de brasileiros". "Por isso, o 1º de Maio deste ano tem como tema Emprego, Direitos Democracia e Vida", disse o dirigente. "Reflexão, luta e arte". 

Serviço:

Dia Internacional do Trabalhador e da Trabalhadora

1º de Maio Unitário Nacional das Centrais Sindicais

A partir das 10h

Praça Charles Miller, s/nº, Pacaembu | São Paulo-SP

Shows de Daniela Mercury, Francisco El Hombre, Leci Brandão, Dexter, DJ KL Jay

Organização das Centrais Sindicas – CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor
Transmissão ao vivo pelas redes sociais das centrais e pela RedeTVT (canal e youtube) (Brasil247).

*Com informações da CUT


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ONU confirma que Lula foi vítima da parcialidade de Moro e, portanto, um preso político

A defesa do ex-presidente acionou a ONU já em 2016. Comitê do órgão atesta que Lula sofreu com arbitrariedade, parcialidade e teve seus direitos violados na Lava Jato

Sergio Moro e Lula (Foto: Reuters | Ricardo Stuckert)

O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas), segundo Jamil Chade, do UOL, concluiu que o ex-presidente Lula (PT) foi vítima do ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-SP) e do Estado brasileiro durante a Lava Jato.

O órgão recebeu da defesa de Lula em 2016 uma queixa envolvendo quatro denúncias. Todas foram atendidas pelo Comitê de forma favorável ao ex-presidente:

a) a detenção de Lula pela PF em 2016 em uma sala do aeroporto de Congonhas, considerada como arbitrária por seus advogados;

b) a parcialidade do processo e julgamento;

c) a difusão de mensagens de caráter privado de familiares de Lula;

d) e a impossibilidade de uma candidatura em 2018.

A conclusão é de que Lula teve seus direitos violados em todos os artigos.

O Comitê responsável pela análise do caso, que durou seis anos, é encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. Por isso, o Estado tem a obrigação de seguir a recomendação do órgão. Por outro lado, o Comitê não tem uma forma específica de obrigar os países a adotarem as penas contra seus governos. Assim, suas decisões podem ser ignoradas.

Procurada por Chade, a defesa de Lula disse que não pode se manifestar, por conta de um embargo imposto pela ONU. (Brasil247).




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