quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Lula afirma que Bolsonaro não tem força para dar golpe com militares

 

Lula e Bolsonaro em desfile militar (Foto: Ricardo Stuckert | Marcos Corrêa/PR | Reprodução/Twitter)


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou a interlocutores em conversas reservadas que Jair Bolsonaro não tem força para promover, de fato, um golpe militar que não apenas vingue como se sustente no tempo. A informação é da jornalista Mônica Bergamo, em sua coluna no jornal Folha de S.Paulo.

Na visão do petista, Jair Bolsonaro tenta criar um clima de temor para alimentar a narrativa de que uma suposta polarização nas eleições com o PT poderá aproximar o país de uma situação de caos, já que o mandatário e setores militares esticariam a corda.

No entanto, Lula reforça que o PT, neste ponto, não deveria demonstrar qualquer tipo de receio ou prestar reverência especial aos militares, que, de resto, foram bem tratados e respeitados nos governos do partido.

Na terça (10), Lula descartou qualquer possibilidade de publicar uma carta aberta e dirigida exclusivamente aos militares, como foi divulgado na imprensa. E chamou o desfile dos blindados em Brasília de "patético".

O ex-chanceler e ex-ministro da Defesa Celso Amorim também diz não temer um golpe clássico, com tanques nas ruas. 

Na visão de Amorim, a ameaça bolsonarista seria algo parecido com o que Donald Trump tentou fazer nos EUA, e que resultou na invasão do Congresso norte-americano. Ou como ocorreu na Bolívia, em que os militares entraram em cena apenas no final de um golpe liderado por forças policiais. (247).


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Rede, PT, PSOL e PCdoB são os únicos partidos que votaram integralmente contra o voto impresso

 

Análise da PEC do voto impresso pelo plenário da Câmara (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Rede, PT, PSOL e PCdoB foram os únicos partidos que votaram integralmente contra o voto impresso, proposta que foi derrotada na noite desta terça-feira (11) na Câmara dos Deputados. 

A PEC que determinava o uso de registros físicos dos votos em eleições teve 229 votos a favor e 218 votos contrários. Mesmo assim, foi rejeitada. Isso porque esse tipo de projeto precisa de ao menos 308 votos para ser aprovado.

No PSB, 11 parlamentares votaram a favor da proposta. No PDT, foram seis deputados 

O PSDB foi duramente criticado pela alta adesão à proposta, considerada uma aventura golpista de Jair Bolsonaro para desestimular o processo eleitoral de 2022. 14 deputados tucanos votaram a favor da PEC. Aécio Neves se absteve. 

O partido Republicanos foi o que mais aderiu à proposta. Na sigla, 26 parlamentares votaram a favor do voto impresso.  (247).


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Prefeito de Afrânio enaltece governador por rodovia pavimentada

          Via:Carlos Britto

Foto: DER

Quem está sorrindo à toa com a vinda do governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), ao Sertão do São Francisco, é o prefeito de Afrânio Rafael Cavalcanti (PSB). Aliado do gestor, ele já estampou pelas redes sociais seu agradecimento pela pavimentação da PE-635, ligando Afrânio a Dormentes, que será inaugurada por Paulo nesta quinta-feira (12).

Agradeço ao governador @paulocamara40 pela sensibilidade em atender nosso pleito, ao esforço do nosso deputado federal @fernandomonteirope e ao grande trabalho da secretária @fernandhabatista”, escreveu Rafael. Detalhe: a pavimentação da PE-635 também foi uma bandeira da prefeita de Dormentes, Josimara Cavalcanti.



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Mourão diz que voto impresso é "caso encerrado" e que seria "ridículo" se desfile quisesse pressionar Congresso

 

Hamilton Mourão (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (11) na chegada ao Palácio do Planalto que o voto impresso é caso encerrado, após a PEC sofrer uma derrota na Câmara dos Deputados na terça-feira(10).

"A própria Justiça Eleitoral, eu acho que vai se esforçar dentro do processo que existe para dar mais publicidade e transparência. Então acho que, no final das contas, saímos bem. Para mim está encerrado [o assunto]. O Congresso decidiu, está decidido", afirmou o vice.

De acordo com reportagem do G1, Mourão ainda comentou sobre o desfile de blindados que aconteceu na Praça dos Três Poderes, no dia da votação da PEC do Voto Impresso, defendido por Bolsonaro. Para os parlamentares o ato foi uma forma de intimidação, mas segundo Mourão seria “extremamente ridículo” dizer que a intenção era pressionar o Congresso. 

"A Marinha quis fazer uma homenagem ao presidente. Eu vejo dessa forma. Eu acho que estava marcado antes isso aí. Se fosse para ser colocado como uma forma de pressão no Congresso, seria extremamente ridículo. Não vejo dessa forma", disse Mourão. (Brasil247).


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Paulo Câmara leva comitiva, amanhã, a Petrolina, reduto dos Coelho

           Por Renata Bezerra de Melo/Folha politica

A agenda começa amanhã e segue até a sexta-feira, dando continuidade à programação iniciada, na semana passada, pelo governador Paulo Câmara. Ele voltou a botar o pé na estrada após a redução de índices da pandemia no Estado, que foi seguida do lançamento do Plano Retomada. Após contemplar o Sertão do Pajeú com anúncios de obras e investimentos, o chefe do Executivo estadual vai desembarcar, agora, no Sertão do São Francisco. A programação em Petrolina carrega um simbolismo a mais, considerando que a cidade é reduto do grupo liderado pelo senador Fernando Bezerra Coelho, líder do governo Bolsonaro, que trabalha com a possibilidade de lançar o prefeito da cidade, Miguel Coelho, na disputa pelo Governo do Estado. Miguel recebeu recentemente negativa do presidente estadual da sigla, deputado Raul Henry, e do senador Jarbas Vasconcelos, ao pedir que uma decisão sobre uma eventual candidatura majoritária do MDB para 2022, em Pernambuco, fosse antecipada. FBC, no entanto, ainda aposta na possibilidade de uma construção via direção nacional do partido, ao qual ele também é filiado.

Após essa conversa com a direção estadual, entretanto, Miguel esteve em duas agendas administrativas com Paulo Câmara no Palácio das Princesas, onde Fernando também esteve, na segunda-feira retrasada, acompanhando o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. As movimentações reforçaram, na Frente Popular, a bolsa de apostas em torno de uma possível reconstrução entre o grupo dos Coelho e o PSB. Nas hostes socialistas, uma ala que resiste a essa recomposição defende que Miguel seria o melhor adversário, porque viabilizaria, dizem, de forma mais eficaz, uma narrativa do "nós contra eles". Leia-se: seria mais fácil, segundo essa corrente, colar em Miguel o vínculo com o Governo Federal, como fizeram em 2018, ao empregarem a expressão "Turma do Temer" contra adversários. No PSB, o nome, definido pelo presidente estadual, Sileno Guedes, como "plano A, B e C" para encabeçar uma chapa é o do secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Geraldo Julio, que não deve estar na agenda em Petrolina. 

Sem previsão de Geraldo 
Não há, até o momento, previsão de que Geraldo Julio esteja em Petrolina. Segundo governistas, ele está debruçado sobre agenda intensa do Plano Retomada com Fecomércio, Fiepe, Amcham, Atitude PE, entre outros. Após contato com os presidentes dessas entidades, a construção, agora, está sendo feita com a ponta.

Inadiável > Paulo Câmara, que recebe Lula, no domingo, com previsão de jantar no Palácio das Princesas, não estará no Estado na próxima segunda, quando terá agenda em Brasília com o ministro Tarcísio de Freitas sobre o traçado da Transnordestina.

Empecilho > A agenda externa de Lula em Pernambuco, originalmente, previa visita a Suape, mas a presidente do estaleiro Atlântico Sul, Nicole Terpins, teria alertado que seria preciso uma autorização para a visita, o que estaria inviabilizando a ideia. Agora, se fala em ida do petista a algum assentamento do MST.

Não deu > Voto impresso foi derrotado, mas não com margem larga que Oposição projetava como forma de dar peso à decisão. Inicialmente, se calculava menos de 200 votos favoráveis, mas, na tarde de ontem, sentindo a pressão feita pelo governo, oposicionistas já falavam em 220. Placar foi de 229 a 218. 

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Bolsonaro derrotado: PEC do voto impresso não obtém 308 votos favoráveis e é rejeitada

 

(Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados rejeitou na noite desta terça-feira a PEC do voto impresso, numa derrota ao presidente Jair Bolsonaro em uma matéria que gerou polêmica e uma crise institucional entre os Poderes da República.

O placar registrou 229 votos a favor da Proposta de Emenda à Constituição e 218 contra. Houve uma abstenção. Como se trata de uma PEC, para ser aprovada, a matéria precisaria do voto de 308 dos 513 deputados.

Mesmo rejeitada em comissão especial da Câmara, a PEC foi levada ao plenário pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), na intenção de enterrar de vez o assunto. O deputado garante ter recebido de Bolsonaro o compromisso de acatar e respeitar o resultado que saísse da votação.

Isso não quer dizer, no entanto, que Bolsonaro não insista em outras frentes relacionadas ao tema ou cesse ataques a autoridades.

Lira, que garante confiar na segurança do atual sistema de votação por meio de urnas eletrônicas, defende, por sua vez, o debate de uma ampliação do nível de auditagem das urnas entre os setores envolvidos.

"É importante que haja o bom senso de agora em diante por parte do Poder Executivo, por parte do Poder Judiciário, para que todos nós possamos nos sentar e escolher uma maneira racional, clara, objetiva de aumentarmos a transparência, a auditagem, as duvidas que por acaso possam pairar ainda em cima do sistema eleitoral e da forma como se conduz", disse Lira após a votação.

Mas em relação ao voto impresso, Lira espera que a discussão tenha acabado na Casa. "Na Câmara espero que esse assunto esteja definitivamente encerrado."

VOTO NO PAPEL E TANQUES NAS RUAS

A proposta do voto impresso vem sendo defendida por Bolsonaro e aliados, mas a maioria dos partidos políticos já havia se posicionado contra ela. Já antevendo a derrota, o presidente passou a acusar integrantes do Judiciário de interferência no tema, abrindo nova crise institucional que teve como ápice um desfile militar na manhã desta terça-feira.

Oficialmente, a passagem do comboio de blindados pela Esplanada dos Ministérios e pela Praça dos Três Poderes --onde estão localizados, além do Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF)-- marcou a entrega de convite ao presidente Bolsonaro para operação militar em município de Goiás.

O exercício militar na cidade goiana de Formosa ocorre desde 1988, mas esta é a primeira vez que a entrega do convite é acompanhada de um desfile de veículos militares.

Entre parlamentares, a movimentação foi interpretada como uma tentativa de intimidação do Congresso justamente no dia em que seria analisada a PEC do voto impresso.

Ao longo de suas várias defesas do que chamou de "voto auditável" --o atual sistema já é auditável e o que o presidente e seus aliados defendem é a impressão do voto-- Bolsonaro chegou a dizer que não aceitaria o resultado das próximas eleições caso considere que elas não tenham ocorrido de maneira "limpa".

Também elegeu como alvo favorito o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem fez ataques pessoais e acusou de interferência indevida no processo legislativo.

Barroso, que reafirma publicamente a segurança do atual sistema e a inviolabilidade das urnas eletrônicas, posicionou-se contra a PEC em audiências com parlamentares.

AUDITORIA

Ao falar pela liderança do PSDB durante a sessão de votação, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), lembrou que em 2014, quando era vice-presidente do partido, solicitou ao TSE uma auditoria, que durou um ano e contou com a participação de técnicos do tribunal e também do exterior. Na ocasião não foi identificada fraude, mas o parlamentar considerou que da forma como estava estruturado o sistema à época ele não era auditável.

O deputado afirmou, no entanto, que resolução do TSE editada no final de 2019 trazia "uma revolução tão pormenorizada e cuidadosa nos aspectos da auditoria". Sampaio explicou que a resolução ampliou o rol de instituições que poderiam participar da auditoria, convidando oficialmente para o processo as Forças Armadas, além de autorizar ataques simulados ao sistema.

"Todos nós queremos o voto auditável, a sociedade quer o voto auditável. Aqui nós estamos falando de voto impresso", disse Sampaio.

"E o voto impresso era aquele que exigia a participação de uma comissão de mesários, de milhares de homens pelo Brasil conferindo número e nome, porque a fraude era vergonhosa em todo o país. Urnas eram desviadas no transporte desses votos. E esses votos eram conferidos por milhares de seres humanos aqui no Brasil, pessoas que tinham vinculações partidárias", acrescentou o tucano, afirmando que com a resolução do TSE o tema foi "debelado".

"Nós não temos mais dúvidas. Nós do nosso partido, eu como deputado, eu com a minha história de promotor de Justiça, não tenho mais a menor dúvida de que o sistema é seguro."

Aliados de Bolsonaro, como o deputado Carlos Jordy (PLS-RJ), no entanto, afirmaram que a aprovação da PEC garantiria mais transparência ao pleito e não facilitaria fraudes.

"Ouvindo aqui tantas afirmações a respeito do voto impresso vindas da oposição, não há como nós não termos a convicção de que estão mentindo flagrantemente para poderem aplicar uma derrota ao presidente Bolsonaro e à sua base", disse o parlamentar bolsonarista. Brasília (Reuters).


Parada militar de Bolsonaro é derrotada e vira chacota nas redes, afirma Bernardo Mello Franco

 

(Foto: Pedro França/Agência Senado)

"Jair Bolsonaro promoveu um desfile de blindados para intimidar o Congresso. O plano não saiu bem como ele esperava. Os parlamentares rechaçaram a pressão e sepultaram a farsa do voto impresso. A parada fora de época virou alvo de chacota nas redes", escreve no Globo o jornalista Bernardo Mello Franco.

"A encenação foi um fiasco instantâneo. Autoridades de outros Poderes recusaram o papel de figurantes, e o presidente despontou na rampa com os comandantes militares e os sabujos de sempre. Na praça, um punhado de fanáticos urrava por golpe e ditadura".

"Em vez de exibir força, Bolsonaro escancarou sua fraqueza. É um presidente impopular, que apela à farda para camuflar o isolamento. Para as Forças Armadas, foi mais um espetáculo desmoralizante". 247.




"Aécio Neves plantou a semente do golpismo", diz Vera Magalhães

 

Vera Magalhães e Aécio Neves (Foto: Reprodução | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

"Aécio Neves, que plantou a semente do golpismo, ajuda a cravar um placar que derrota a PEC, mas mantém o discurso golpista de Bolsonaro. Bem como o PP de Lira, Ciro e Barros. Sócios do ataque à democracia: e aí, PSDB?", postou a jornalista Vera Magalhães, em seu twitter, após saber que o ex-presidenciável tucano, que liderou o golpe de 2016 contra a ex-presidente Dilma Rousseff, também votou ao lado do bolsonarismo. Confira: Brasil247.

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