sábado, 10 de fevereiro de 2024

Em vídeo, Bolsonaro orientou ministros a questionar urnas e Judiciário

 

STF divulgou vídeo de reunião ocorrida em julho de 2022

Divulgação

O Supremo Tribunal Federal (STF) tornou público, nesta sexta-feira (9), um vídeo de uma hora e trinta minutos de duração de uma reunião na qual o ex-presidente Jair Bolsonaro orienta sua equipe ministerial a disseminar informações que coloquem em dúvida a segurança das urnas eletrônicas e a credibilidade do Poder Judiciário.

Bolsonaro diz que “providências” deveriam ser tomadas para mantê-lo no poder. Ao longo do vídeo, o ex-presidente cita uma série de argumentos que deveriam ser reproduzidos por seus ministros.

O vídeo, gravado em 5 de julho de 2022, é uma das provas apresentadas pelo STF no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada na quinta-feira (8) pela Polícia Federal para investigar uma suposta organização criminosa cuja atuação teria resultado na tentativa malsucedida de golpe de Estado no 8 de janeiro de 2023.

Demonstrando preocupação com uma possível vitória do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro cobra de seus ministros que adotem discursos de tom crítico a instituições como STF e Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele diz ainda que buscaria apoio junto a embaixadores.

“Vamos esperar chegar 2023, 2024 para se f...? [e depois se perguntar] ‘por que eu não tomei uma providência lá atrás?’”, questionou Bolsonaro em um trecho do vídeo, para, na sequência, ordenar, aos ministros, que adotem sempre o mesmo discurso do presidente.

“Falem o que vou falar”

Segundo Bolsonaro, a “providência” a ser tomada não envolveria uso de força. Dirigindo-se ao ex-ministro da Defesa general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, Bolsonaro acrescenta: “Não é dar tiro. ‘Ah, Paulo Sérgio, vamos botar as tropas nas ruas, tocar fogo e metralhar’. Não é isso. Daqui para frente, quero que todo ministro fale o que vou falar aqui. E se o ministro não quiser falar, vai ter que falar para mim por que ele não quer falar... Agora, se não tiver argumentos para me demover do que eu vou mostrar, não vou querer papo com este ministro. Está no lugar errado”.

“Nós sabemos que, se a gente reagir depois das eleições, vai ter um caos no Brasil. Vai virar uma grande guerrilha, uma fogueira, o Brasil. Agora, alguém tem dúvida de que a esquerda, como está indo, vai ganhar as eleições? Não adianta eu ter 80% dos votos. Eles vão ganhar as eleições”, diz o ex-presidente.

Mais adiante no vídeo, Bolsonaro diz saber que não ganhará “guerra de papel e caneta”, cobra mais contundência nos discursos dos ministros e diz que fará o mesmo junto a embaixadores.

Embaixadores

“A gente tem de ser mais contundente, como vou começar a ser com os embaixadores. Porque, se aparece o Lula com 51% no dia 2 de outubro, acabou. A gente deve reagir ou vai ser um caos. Vai pegar fogo no Brasil”, disse.

Em outro momento do vídeo, Bolsonaro informou sobre uma reunião que teria com “metade dos embaixadores”, e que, na semana seguinte falaria com “a outra metade”, bem como autoridades do Judiciário, para mostrar o que, segundo ele, “estaria acontecendo”.

Bolsonaro então levanta suspeitas sobre a atuação dos ministros do STF Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. “Os caras estão preparando tudo para o Lula ganhar no primeiro turno, na fraude”.

“Alguém tem dúvida do que vai acontecer no dia 2 de outubro? Qual resultado que vai estar às 22h na televisão? Alguém tem dúvida disso? Aí a gente vai ter que entrar com um recurso no Supremo Tribunal Federal. Vai pra p…. Ninguém quer virar a mesa, ninguém quer dar o golpe. Ninguém quer botar a tropa na rua, fechar isso, fechar aquilo. Mas nós estamos vendo o que está acontecendo. Vamos esperar o quê?”, acrescentou.

Mais críticas

As críticas ao STF continuam. “O nosso Supremo aqui é um poder à parte. É um super-supremo. Ele decide tudo. Muitas vezes fora das quatro linhas. Não dá para gente ganhar o jogo com o pessoal atirando tijolo da arquibancada em cima dos jogadores nossos, com juízes que a toda hora dão impedimento. É difícil a gente ganhar o jogo assim”.

Na decisão apresentada pelo STF, o ministro Alexandre de Moraes diz que a investigação da PF concluiu que a “organização criminosa” atuava em cinco eixos, e que um deles seria dedicado a atacar “as instituições (STF, TSE), o sistema eletrônico de votação e a higidez do processo eleitoral”.

“Na presente representação, a Polícia Federal enumera os núcleos de atuação do grupo criminoso, existentes e atuantes para operacionalizar medidas para desacreditar o processo eleitoral; planejar e executar o golpe de Estado e abolir o Estado Democrático de Direito, com a finalidade de manutenção e permanência de seu grupo no poder”, afirmou o ministro. - (Por Pedro Peduzzi e Alex Rodrigues – Repórteres da Agência Brasil - Brasília).

Defesa de Bolsonaro

Em nota, a defesa de Bolsonaro diz que o ex-presidente "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam". A nota é assinada pelos advogados Paulo Bueno, Daniel Tesser e Fábio Wajngarten.

Confira a íntegra do vídeo

Edição: Denise Griesinger



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PF vê Bolsonaro "na cena do crime" e quer concluir inquérito sobre tentativa de golpe até junho

Para os investigadores, o vídeo em que Bolsonaro aparece dando comandos e ordens para os ministros do seu governo o coloca no centro da trama golpista

Bolsonaro e ataque terrorista no Congresso Nacional (Foto: Reuters)

A despeito da estratégia adotada por aliados de Jair Bolsonaro (PL) visando blindá-lo de participação nas tratativas para um golpe de Estado, a Polícia Federal (PF) avalia que ele está na “cena do crime” e espera concluir o inquérito sobre a intentona golpista do dia 8 de janeiro de 2023 até junho deste ano. 

Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1, a transcrição dos vídeos divulgados no âmbito da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF na quinta-feira (8) e que teve militares, ex-ministros e assessores, além do próprio Bolsonaro como alvos, derrubam a versão de que o ex-mandatário não participou da trama golpista.

“Para a PF, não é possível adotar essa estratégia no caso da tentativa de golpe por um fato simples: Bolsonaro está na cena do crime e, gravado, dá o comando e ordens para seus ministros - que, de forma chocante, não reagem. Pelo menos nos trechos divulgados até aqui”, ressalta a reportagem. 

Ainda segundo Sadi, no círculo bolsonarista, a atmosfera é de derrota, pois a estratégia de terceirizar responsabilidades para subordinados não se sustenta quando o próprio Bolsonaro é flagrado conduzindo o roteiro para "virar a mesa", como disse o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, em um trecho do vídeo divulgado. 

Com o avanço das investigações, a PF planeja encerrar esta fase do caso até o meio do ano. Entre os convocados para depor sobre o caso estão o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, além dos ex-ministros e generais Walter Braga Neto e Augusto Heleno, entre outros. 

Mauro Cid, que fechou um acordo de delação premiada com a PF,  será chamado novamente para esclarecer detalhes do vídeo. Os investigadores também querem determinar se o material foi gravado com o conhecimento e aval de Bolsonaro ou se a iniciativa foi um ato isolado do próprio Cid. - 247.






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SEGURANÇA - Polícia Civil de Pernambuco suspende deflagração da greve durante o Carnaval 2024

 

Decisão foi tomada após assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (9)

          
                  Por Portal Folha de Pernambuco

Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco  - Foto: Alexandre Aroeira/Folha de Pernambuco


Após uma extensa assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (9), o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE) comunicou a suspensão da deflagração da greve da categoria que estava prevista para ter início à meia-noite desta sexta, durante o Carnaval 2024. 

A decisão foi tomada pelos policiais após uma negociação que contou com o auxílio do deputado Álvaro Porto (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

O processo também contou com a intermediação do deputado Joel da Harpa (PL), presidente da Comissão de Segurança Pública.

Com a negociação, os policiais acataram a proposta de participar de uma negociação com o Governo de Pernambuco no dia 19 de fevereiro. A reunião será realizada na presidência da Alepe por volta das 10h.


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Lula lidera e Michelle teria mais votos que Tarcísio, diz Paraná Pesquisas

O petista atinge quase 40% do eleitorado em dois cenários diferentes apontados no levantamento

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


Um levantamento realizado pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta sexta-feira (9), aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceria a eleição se a disputa ocorresse neste momento. Foram testados dois cenários sem Jair Bolsonaro (PL), declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Em um deles, o petista (37,6%) conseguiu quase 15 pontos de vantagem sobre a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do PL (23%). O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) ficaria em terceiro lugar, com 9,3%, seguido pelo governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), com 6,5%. 

Na sequência apareceram os governadores do Paraná, Ratinho Junior (PSD), com 5,1%, de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), com 1,9%, e do Pará, Helder Barbalho (MDB), com 0,9%. 

Em outro cenário, com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no lugar de Michelle, o presidente Lula também ficou na primeira colocação (37,4%), seguido pelo chefe do Executivo paulista (17,4%). De acordo com as estatísticas, o pedetista (10,3%), seguido por Zema (6,2%), Junior (5,8%), Caiado (2,1%) e Barbalho (1,1%). 

Foram entrevistados pessoalmente 2.026 eleitores em 164 municípios de todas as unidades da Federação entre 24 e 28 de janeiro. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais, com um nível de confiança de 95%. - (247).


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46% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro comprovadamente tramou golpe, diz AtlasIntel

Levantamento também constatou que 38,2% acham que o ex-ocupante do Planalto será preso já em 2024

Anderson Torres, Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto (Foto: REUTERS/Pilar Olivares | Alan Santos/PR | REUTERS/Adriano Machado | REUTERS/Ueslei Marcelino)

Uma nova pesquisa AtlasIntel, realizada após a deflagração e as repercussões da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal nesta quinta-feira (8), constatou que 46,5% da população acredita que Jair Bolsonaro (PL) comprovadamente planejou um golpe de Estado, informa a CNN Brasil. 

O número é consideravelmente superior aos 36,8% que acham que não houve a intenção de atentar contra a democracia brasileira. Vale apontar que 16,6% não souberam responder. >>> LEIA TAMBÉM: Advogados de Bolsonaro admitem que ele imprimiu a minuta do golpe

Em relação à percepção das pessoas em relação às investigações contra o ex-ocupante do Palácio do Planalto, o levantamento apontou que 42,2% respondem que ele está sendo perseguido injustamente. O número se aproxima da proporção de brasileiros que não consideram as perseguições injustas: 40,5%.

Ainda neste contexto, 38,2% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro será preso já em 2024. Outros 25,5% discordam, enquanto 36,4% dos participantes disseram não saber.

A pesquisa consultou 1.615 pessoas e tem margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, com nível de confiança é de 95%. - 247.


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Advogados de Bolsonaro admitem que ele imprimiu a minuta do golpe

Alegação foi a de que ele a imprimiu por ter problemas de visão



Jair Bolsonaro (Foto: Julio Nascimento-PR)


A defesa de Jair Bolsonaro (PL) admitiu que ele imprimiu a minuta golpista encontrada pela Polícia Federal nesta quinta-feira (8), em sua sala, na sede do Partido Liberal, em Brasília. Segundo informações obtidas pelo Blog da Julia Duailibi, no portal g1, os advogados de Bolsonaro alegam que a impressão do documento se deu por "problemas de visão".

"O ex-presidente não tem o costume de fazer a leitura de textos no próprio telefone celular, certamente em razão das dimensões limitadas da tela e a necessidade hodierna de uso de lentes corretivas, razão porque pediu à sua assessoria a impressão do documento em papel", diz a nota enviada pela defesa.

A minuta em questão foi encontrada pela Polícia Federal dentro da sede do PL, em Brasília, durante a operação contra tentativas de golpe no Brasil, denominada Operação Tempus Veritatis. O texto defendia a decretação de um estado de sítio, além da garantia da lei e da ordem no país, argumentando que essa ação estaria "dentro das quatro linhas da Constituição", expressão frequentemente utilizada por Bolsonaro em atos e discursos públicos durante seu mandato.

"Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem", dizia o parágrafo final do documento.

De acordo com a versão da defesa de Bolsonaro, ele recebeu tal documento pelo celular em 18 de outubro de 2023. A minuta teria sido encontrada após a apreensão do celular do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens. A nota da defesa de Bolsonaro de hoje diz que o ex-presidente, "tendo tomado conhecimento da existência [de minutas golpistas] só e somente por conta da apreensão do telefone do tenente-coronel Mauro Cid, e a partir do acesso que lhe foi legalmente oportunizado por seu advogado constituído na investigação, que identificou tais elementos."

"A impressão provavelmente permaneceu no local da diligência de busca e apreensão havida na data de hoje, que alcançou inclusive o gabinete do ex-Presidente, razão porque lá foi apreendido", complementa a nota.

Vale apontar que, segundo esta versão dos advogados de Bolsonaro, "o documento já integrava a investigação da PF" antes da busca e apreensão feita na sede do PL nesta quinta-feira. - 247.


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VISUAL Nevou! Prefeito João Campos aparece de visual novo para a abertura do Carnaval do Recife

 

O gestor, de 30 anos, ouviu o público e aderiu ao estilo que virou febre em todo o Brasil.


                   Por Portal Folha de Pernambuco

O prefeito nevou! Depois de receber muitos pedidos nas redes sociais e ser abordado diversas vezes nas ruas sobre quando mudaria o visual, o prefeito do Recife, João Campos, se rendeu ao nevou.

A aparição com o cabelo descolorido ocorreu nesta quinta-feira (8), em vídeo publicado nas redes.

O gestor, de 30 anos, ouviu o público e aderiu ao estilo bastante popular entre artistas do brega-funk e do samba, e que virou febre em todo o Brasil. 

Artistas como Belo, Carlinhos Maia e até o prefeito de Caruaru, no Agreste, Rodrigo Pinheiro, aderiram ao nevou.

O novo cabelo, sugerido pelo cantor Anderson Neiff - que é adepto ao visual -, era aguardado pelos seguidores de Campos, que abordavam o assunto diariamente em comentários nas redes sociais.

A transformação conta com uma mistura de água oxigenada e pó descolorante aplicada nos fios até que eles fiquem platinados ou totalmente brancos.


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Dengue: 80% dos hospitais privados de SP têm alta em internações

 

Mais de 42 mil casos de dengue foram confirmados no estado


4330 Pixabay


Nos últimos dias, 80% dos hospitais privados do estado de São Paulo registraram aumento nas internações por dengue. Isso é o que apontou uma pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira (9) pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp).

A pesquisa ouviu 91 hospitais privados paulistas entre os dias 29 de janeiro e 7 de fevereiro e constatou ainda que a maior parte dos pacientes internados com dengue nesses hospitais está na faixa etária entre 30 e 50 anos.

No pronto-atendimento, onde se atendem casos de urgência e emergência, 89% dos serviços de saúde particulares do estado registraram alta de casos suspeitos de dengue. Metade dos hospitais consultados (51% do total) revelou crescimento entre 11% e 20% nas internações em leitos clínicos.

A maioria das unidades (89% do total) não registrou aumento nas internações em unidades de terapia intensiva (UTI). Em 11% das instituições, houve crescimento de até 5%. Nestes hospitais, a média de tempo que um paciente ficou internado em UTI por causa da doença foi de quatro dias.

“O surto cresce rapidamente e o único controle mais efetivo é o aumento das ações das autoridades sanitárias para orientar a população no controle da proliferação do mosquito transmissor e ações diretas de combate ao mosquito”, disse Francisco Balestrin, presidente do SindHosp, em nota.

Hoje, o governo de São Paulo lançou o Painel de Monitoramento da Dengue, onde é apresentada a evolução dos casos de arboviroses em todo o estado. Segundo dados desse painel, 42.134 casos de dengue já foram confirmados em São Paulo neste ano, com nove óbitos e 15 em investigação. Cinco mortes ocorreram na cidade de Taubaté. As demais foram registradas nas cidades de Barretos, Bauru, São Paulo e Mogi das Cruzes.

A dengue é uma doença causada por um vírus que é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Os sintomas de dengue mais comuns são febre alta, dor atrás dos olhos, dor no corpo, manchas avermelhadas na pele, coceira, náuseas e dores musculares e articulares. Uma das principais formas de prevenção da doença é o combate ao mosquito transmissor. Isso pode ser feito eliminando água parada ou objetos que acumulem água, como pratos de plantas ou pneus usados.

Busca por repelentes

Por conta da explosão do número de casos, a procura por repelentes de insetos vem aumentando desde o final do ano passado. De acordo com uma rede de farmácias, entre novembro de 2023 e janeiro de 2024, a busca por de repelentes cresceu 450% em todo o Brasil. Na semana passada, a alta foi de 120% em relação a janeiro.

Covid-19

A pesquisa feita pelo SindHosp mostra que 60% dos serviços de saúde confirmaram aumento de até 5% no pronto-atendimento para casos de covid-19. Em relação aos leitos clínicos, todos os hospitais registraram aumento de até 5% em internações. No entanto, os casos têm sido menos graves. Em 98% dos hospitais privados de São Paulo, não houve alta em internações em UTIs por causa da doença. - (Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil* - São Paulo).

* Colaborou Flávia Albuquerque

Edição: Carolina Pimentel



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General defendeu rompimento institucional para manter Bolsonaro

 

Bolsonaro interrompeu fala de Heleno com receio de vazamento


Lula Marques/Agência Brasil

O general Augusto Heleno defendeu, durante a reunião da cúpula de governo do então presidente Jair Bolsonaro, rompimentos institucionais e uma “virada de mesa” antes das eleições de 2022. Na mesma reunião, o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) manifestou preocupação com o risco de haver vazamentos sobre a atuação de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A reunião está registrada em um vídeo divulgado nesta sexta-feira (9) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito da Operação Tempus Veritatis. A operação foi deflagrada na quinta-feira (8) pela Polícia Federal para investigar uma suposta organização criminosa cuja atuação teria resultado na tentativa malsucedida de golpe de Estado no 8 de janeiro de 2023.

Ao manifestar preocupação com a possibilidade de agentes da Abin que estariam sendo estrategicamente infiltrados naquele ano eleitoral, Augusto Heleno foi interrompido por Bolsonaro, sob o argumento de que o assunto teria de ser discutido no particular.

“Dois pontos que eu quero colocar aqui, presidente. Primeiro, o problema da inteligência. Eu já conversei ontem com o Vitor, que é o novo presidente da Abin [Victor Felismino Carneiro, então diretor-adjunto da Abin]. Nós vamos montar um esquema para acompanhar o que os dois lados estão fazendo. O problema todo disso é que se vazar qualquer coisa. A gente se conhece nesse meio. Qualquer acusação de infiltração desses elementos da Abin, em qualquer…”.

Nesse momento Augusto Heleno foi interrompido por Bolsonaro. “General, eu peço que o senhor não fale, por favor. Que não prossiga na sua observação aqui. Se a gente começar a falar [sobre] não vazar, esquece. Pode vazar. Então a gente conversa em particular na minha sala sobre esse assunto, do que porventura a Abin está fazendo”, disse Bolsonaro.

Rompimento institucional

O general Heleno então retoma sua fala para manifestar a segunda preocupação. “Não tem VAR [juiz assistente de vídeo, utilizado no futebol] nas eleições. Não vai ter segunda chamada das eleições. Não vai ter revisão do VAR. Então o que tiver de ser feito tem de ser feito antes das eleições”, disse o general.

“Se tiver de dar soco na mesa é antes das eleições; se tiver de virar a mesa é antes das eleições. Depois das eleições será muito difícil que tenhamos alguma nova perspectiva. Até porque eles vão fazer tão bem feito, que essa conversa do Fachin [ministro Edson Fachin, do STF] com os embaixadores, vai eliminar a possibilidade do VAR acontecer. No dia seguinte todo mundo reconhece [o novo governo], e fim de papo”, acrescentou.

Na sequência, Heleno propõe a Bolsonaro que promova um rompimento institucional para se manter no poder. “Isso tem de ficar bem claro. Acho que as coisas têm de ser feitas antes das eleições. Vai chegar em um ponto em que não vamos poder falar. Vamos ter de agir. Agir contra determinadas instituições e contra determinadas pessoas. Isso pra mim é muito claro”.

Outro lado

À Agência Brasil, Augusto Heleno afirmou que não se manifestará sobre o caso por não ter tido acesso aos autos do processo.

Em comunicado à imprensa, a defesa de Jair Bolsonaro afirmou que ele "jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam". - (Por Pedro Peduzzi e Alex Rodrigues - Repórteres da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Aline Leal



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Moraes converte prisão em flagrante de Valdemar Costa Neto em preventiva

Com a decisão do STF, não existe data para que o presidente do PL saia da cadeia


Alexandre de Moraes (à esq.) e Valdemar Costa Neto (Foto: ABR)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes transformou a detenção em flagrante do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, em prisão preventiva. A informação foi divulgada pela jornalista Eliane Cantanhêde. A medida significa que, ao menos por enquanto, não existe data para que o dirigente saia da cadeia. 

O aliado de Jair Bolsonaro foi preso nesta quinta (8) durante operação da PF, por posse irregular de arma de fogo e por usurpação mineral. Peritos da Polícia Federal (PF) afirmaram que o ouro encontrado com ele tem origem no garimpo>>> Advogados de Bolsonaro admitem que ele imprimiu a minuta do golpe

A Polícia Federal (PF) iniciou esta semana a Operação Tempus Veritatis (Hora da Verdade), para identificar e punir os envolvidos em um plano de golpe no Brasil. A tentativa de golpe previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Bolsonaro. 

As investigações apontaram que, no entorno do ex-mandatário, havia seis núcleos formados por bolsonaristas que defendiam uma ruptura institucional. De acordo com a PF, um documento com argumentação golpista na sede do PL, em Brasília (DF), estava na sala Bolsonaro, que já está inelegível após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do ano passado por ter questionado, sem provas, a segurança do sistema eleitoral brasileiro. >>> PF vê Bolsonaro "na cena do crime" e quer concluir inquérito sobre tentativa de golpe até junho - (247).


PL deve ser impedido de participar de eleições por atuar no golpe fracassado de Bolsonaro

“Partido da extrema direita bolsonarista, que vai receber R$ 863 milhões em ano eleitoral, não pode ser instrumento para tramar golpe”, escreve Aquiles Lins

Valdemar Costa Neto e Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino | REUTERS/Adriano Machado)


A operação Tempus Veritatis, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, expôs ao país toda a movimentação de agentes civis e militares liderados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para impedir que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumisse o cargo após sua vitória inconteste nas urnas. A decisão de Moraes a partir das investigações da Polícia Federal revelaram uma miríade de aspectos, com vários núcleos da organização criminosa, na intentona golpista que fracassou. 

Um deles é o envolvimento da estrutura política, física e financeira do Partido Liberal (PL) na articulação e financiamento do esquema golpista. Durante o cumprimento dos 33 mandados de busca e apreensão, a PF encontrou na sede do PL, em Brasília, o esboço de um discurso com as decretações de um Estado de Sítio e de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO) no país, para evitar que a vontade da maioria dos eleitores se consolidasse e Lula assumisse a presidência. Segundo a PF, o documento foi encontrado na sala de Jair Bolsonaro na sede do PL e não está assinado. Diz um trecho do decreto golpista: “Afinal, diante de todo o exposto, e para assegurar a necessária restauração do Estado Democrático de Direito no Brasil, jogando de forma incondicional dentro das quatro linhas, com base em disposições expressas da Constituição Federal de 1988, declaro o estado de Sítio e, como ato contínuo, decreto operação de garantia da lei e da ordem”.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, foi preso durante a operação da Polícia Federal. Não por utilizar um dos principais instrumentos da nossa democracia eleitoral para subverter as eleições, mas por estar de posse de um revólver calibre 38 em situação irregular. Também foi encontrada com Valdemar uma pepita de ouro de 39 gramas, que seria oriunda do garimpo ilegal, provavelmente em terras indígenas. O chamado "núcleo jurídico" da organização criminosa que planejou e tentou executar o golpe utilizou uma residência alugada pelo PL em Brasília como um "QG do Golpe". Integram este grupo o advogado Amauri Saad, apontado como autor da minuta de golpe, e o ex-assessor da Presidência Filipe Martins, que está preso.

Antes das provas colhidas pela Polícia Federal na operação Tempus Veritatis, o PL já estava envolvido na campanha golpista para favorecer Jair Bolsonaro. O partido é acusado de utilizar dinheiro do fundo partidário, ou seja, recursos públicos, para disseminar desinformação sobre a segurança e a legitimidade das urnas eletrônicas, que conferiram ao partido a maior bancada da Câmara. Em 2022, o PL foi condenado a pagar multa por "litigância de má-fé", após a tentativa de anular os votos de 279,3 mil urnas eletrônicas, sob a justificativa de que houve "mau funcionamento" do sistema. Na época, Valdemar Costa Neto alegou que os modelos de urnas anteriores a 2020 têm o mesmo número de patrimônio, o que impediria a fiscalização. Porém, os mesmos aparelhos foram usados nas eleições de 2018, quando Bolsonaro venceu a disputa. O partido foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral em R$ 22,9 milhões.

Com o avanço das investigações, o senador Humberto Costa (PT-PE) entrou com pedido na Procuradoria Geral da República (PGR) para investigar as irregularidades no uso do fundo partidário pelo PL nas eleições passadas. Em 2022, a legenda da extrema-direita recebeu cerca de R$ 268 milhões para o financiamento de campanhas. O senador petista pede que seja feita uma auditoria minuciosa das contas do partido de Bolsonaro, justificando que os recursos podem ter sido desviados para financiar atividades antidemocráticas, com o objetivo de anular o resultado das eleições presidenciais, como demonstram os primeiros indícios colhidos pela PF na sede do partido em Brasília. Trata-se de uma medida correta e necessária. Neste ano de 2024, o PL deverá receber R$ 863 milhões para bancar as atividades de seus candidatos nas eleições municipais. É o maior montante destinado a um partido político nas eleições. Diante do que já se sabe, o Partido Liberal não pode seguir ileso e participar incólume de um novo pleito, tendo agido ativamente para desacreditar a disputa democrática nas eleições de 2022. - Por: Aquiles Lins.

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.



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"Eu e Priscila, a gente não vai disputar a eleição deste ano", afirma Raquel Lyra

 

Nome da vice-governadora foi especulado para disputar eleições do Recife


                Por Blog da Folha

Priscila Krause e Raquel Lyra acompanham o Galo da Madrugada - Alexandre Aroeira/ Folha de Pernambuco


A governadora Raquel Lyra (PSDB) reafirmou o compromisso dela e da sua vice Priscila Krause (Cidadania) de voltar seu foco para a gestão do Estado. Havia uma expectativa de que Priscila pudesse ser uma aposta do grupo político da gestora nas eleições do Recife devido sua relação histórica com o município. No entanto, a gestora deve seguir no Executivo estadual com Lyra.

Priscila Krause chegou a disputar as eleições do Recife em 2016. No entanto, a vice é um nome de confiança da chefe do Executivo estadual.

"A gente tem um trabalho incansável pelo povo de Pernambuco. Eu e Priscila, a gente não vai disputar a eleição neste ano. A gente está trabalhando para entregar o melhor possível, com toda nossa energia e todo nosso time, para o nosso estado. E claro que as eleições municipais serão tratadas. Nós temos um prazo de filiações e convenções e nesses prazos os partidos vão se posicionar. Nos não estamos aqui com jogo eleitoral, estamos com compromisso geracional. Um projeto politico que quer mudar Pernambuco para melhor", afirmou. 


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...