quinta-feira, 13 de agosto de 2020

Ministro Felix Fischer revoga liminar e manda Queiroz de volta para prisão

Ministro Felix Fischer e Fabrício Queiroz
Ministro Felix Fischer e Fabrício Queiroz (Foto: Gustavo Lima/STJ | Divulgação)

O ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), revogou nesta quinta-feira, 13, a prisão domiciliar do operador do clã Bolsonaro Fabricio Queiroz e determinou seu retorno para a cadeia. 
A decisão do ministro Felix Fischer também atingue a esposa de Queiroz, Márcia Aguiar, que antes estava foragida e agora deve ser presa.
Para justificar sua decisão, o ministro apontou que o STJ concedeu a prisão domiciliar antes que o caso fosse analisado pela instância inferior, uma vez que o pedido de liberdade de Queiroz ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) ainda não foi julgado. 
Assim, Fischer determinou que o RJ do Rio analise com urgência a situação dos dois. Enquanto isso, fica restabelecida a ordem de prisão de Queiroz e Márcia em regime fechado.
A íntegra da decisão de Felix Fischer ainda não foi divulgada, mas revoga a decisão liminar do presidente da Corte, ministro João Otávio Noronha, que havia mandado Queiroz para a prisão domiciliar.
Acusado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como o arrecadador das "rachadinhas" no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro, Queiroz estava em prisão domiciliar desde 9 de julho.


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Juíza que citou raça em sentença pode ser demitida e processada. Condenação tende a ser anulada

(Foto: Reprodução)

Inês Marchalek Zarpelon, juíza de Curitiba (PR), pode ser processada por racismo e exonerada do cargo. Ela citou a raça de um réu para associá-lo a grupo criminoso. A menção poder levar ainda a uma reforma e até à anulação da decisão que condenou o réu.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “na sentença, de junho, a magistrada citou que Natan Vieira da Paz, um homem negro de 48 anos, “seguramente” integrava a organização, “em razão de sua raça”. O caso ganhou repercussão com uma postagem da advogada do condenado, Thayse Pozzobon.”
A matéria ainda informa que “a Defensoria Pública do Paraná anunciou que constituirá uma força-tarefa para revisar todas as sentenças proferidas pela juíza nos últimos 12 meses. Em nota, a entidade afirmou ter recebido com "estarrecimento e inconformismo" o teor da decisão.” (247)

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Rússia considera produzir sua vacina contra a Covid-19 no Brasil e na Índia

Vacina Sputnik V

Vacina Sputnik V (Foto: RDIF/Divulgação via REUTERS)


Sputnik-FR, tradução de Sylvie Giraud - Enquanto o lançamento da vacina contra o Covid-19 desenvolvida pelo Centro Gamaleïa está previsto para outubro, muitos países já querem produzi-la em casa. Segundo o Fundo Russo para Investimentos Diretos, “a importância de tal lançamento não interessa apenas os russos que serão vacinados”.
A Rússia está discutindo sobre a possibilidade de produzir sua vacina contra o coronavírus no Brasil e na Índia, disse Kirill Dmitriev, diretor-gerente do Fundo Russo para Investimentos Diretos (RFPI).
“Estamos tendo um grande interesse de outros parceiros no exterior em produzir a vacina em outros países. Há pedidos de mais de 20 países, e mais de cinco países estão agora trabalhando ativamente conosco para começar a produzir a vacina russa em casa”, disse Dmitriev em entrevista ao canal Rossiya 24.
“Essa vacina será importante e não só para que os russos sejam vacinados. Claro, há grande interesse do Brasil, da Índia e de muitos outros países que aguardam ansiosamente a vacina russa ”, acrescentou.
Em 1º de agosto, o Ministério da Saúde da Rússia confirmou a conclusão bem-sucedida dos testes clínicos da vacina contra o coronavírus desenvolvida pelo Centro Gamaleïa. Os testes estavam em andamento desde 17 de junho. Os documentos necessários para seu registro estão sendo preparados.
De acordo com o Ministro da Saúde da Rússia, Mikhail Murashko, médicos e professores serão as primeiras pessoas a serem vacinadas contra a Covid-19. Além disso, ele acrescentou que a vacinação da população será lançada em outubro.
O início da produção da segunda vacina, desenvolvida pelo Centro Vector, está previsto para novembro.


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iFood recebe aval da Anac para operação com drones

iFood faz entregas com drones
iFood faz entregas com drones (Foto: Divulgação iFood/REUTERS)

SÃO PAULO (Reuters) - A plataforma de encomendas de refeições por aplicativo iFood recebeu aval da Agência Nacional Aviação Civil (Anac) para voos experimentais com drones, que serão usados num modelo híbrido com outros modais para reduzir o tempo das entregas.
A previsão é de que os primeiros voos experimentais sejam realizados em outubro. Mas os drones não farão entregas nas casas dos clientes. Pelo menos ainda. Por ora, a tecnologia fará a primeira parte da rota das entregas, que será finalizada por um entregador com moto, bike ou patinete.
Uma primeira etapa do uso de drones será feita na cidade de Campinas, interior paulista. Uma rota de 400 metros entre a praça de alimentação em um shopping center e uma estrutura dentro do iFood no empreendimento vai roteirizar os pedidos. A entrega deve levar em média 2 minutos, um trecho que percorrido a pé leva 12 minutos, segundo a empresa. A partir daí, a última parte do trajeto é feito pelos entregadores.
“Nosso objetivo primário é utilizar o drone para trazer mais eficiência para a operação logística”, disse à Reuters o vice-presidente de Logística do iFood, Roberto Gandolfo.
Uma segunda rota de voo também em caráter experimental fará o trajeto de 2,5 quilômetros entre o centro do iFood no shopping e um complexo de condomínios próximo. A expectativa é de que o percurso seja feito em 4 minutos com drone, em vez dos 10 minutos pelos modais usados hoje.
O movimento acontece no momento em que estabelecimentos como restaurantes e bares buscam cada vez mais o comércio eletrônico como meio de aliviar a grave perda de receita após ficarem fechados nos últimos meses em meio às medidas de isolamento social para combater o avanço da pandemia da Covid-19.
Segundo o iFood, o número de restaurantes cadastrados no serviço subiu de cerca de 160 mil em março para 212 mil em junho, enquanto o número de entregas mensais feitas passou de 30 milhões para 39 milhões no período.
Autorizações da Anac para operar em larga escala dependerão em parte dos resultados desta primeira fase da operação. Mas o iFood já mapeou cerca de 200 cidades no Brasil onde poderá replicar o modelo, se ele se mostrar bem sucedido.


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Mais de 20 países solicitaram 1 bilhão de doses da vacina russa

(Foto: Russia Today)

O Fundo Russo de Investimento Direto recebeu pedidos de mais de vinte países para a compra de 1 bilhão de doses da vacina russa contra o coronavírus, disse o chefe da entidade, Kiril Dmitriyev. 
"Vemos um grande interesse no exterior na vacina russa desenvolvida" pelo Centro Nacional de Pesquisa Gamaleya para Epidemiologia e Microbiologia, e "recebemos solicitações preliminares de 20 países para a compra de mais de 1 bilhão de doses da vacina", disse Dmitiyev.
Kiril Dmitiyev não detalhou quais foram os países que se habilitaram a adquirir a vacina russa, mas enfatizou que a Rússia concordou em produzir sua vacina contra o coronavírus em cinco países e que espera receber a aprovação para a produção em vários países latino-americanos até novembro.
Ao anunciar o registro da vacina nesta terça-feira (11), o presidente Vladimir Putin especificou que a vacinação da população deve ser feita exclusivamente de forma voluntária, acrescentando que espera que a produção em massa da Sputnik V comece em breve, informa a RT


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Empresário pede empréstimo para pagar funcionários e compra Lamborghini

Empresário pediu empréstimo para pagar o salário dos funcionários, mas comprou uma Lamborghini
Empresário pediu empréstimo para pagar o salário dos funcionários, mas comprou uma Lamborghini (Foto: Reprodução)

Do BuzzFeed - Um homem da Flórida (EUA) foi acusado de fraude bancária após mentir para conseguir empréstimos destinados a ajudar pequenas empresas durante a pandemia do coronavírus e gastar o dinheiro recebido em artigos de luxo, incluindo uma Lamborghini, segundo queixa criminal analisada pelo BuzzFeed News.
Os promotores federais disseram que David Tyler Hines, de 29 anos, solicitou aproximadamente US$ 13,5 milhões em fundos do programa Paycheck Protection Program, que foi criado em março para conceder empréstimos para pequenas empresas pagarem os funcionários durante a pandemia. O Congresso americano aprovou US$ 349 bilhões na primeira rodada de empréstimos do programa PPP em março, e mais de US$ 300 bilhões na segunda rodada em abril.
Hines alegou que os fundos seriam destinados a pagar os funcionários de suas empresas, mas os inspetores postais dos EUA disseram que esses funcionários não existiam, ou recebiam apenas uma fração do salário que ele declarou.
Apesar disso, Hines obteve a aprovação de quase US$ 4 milhões em três empréstimos com juros baixos do programa PPP, os quais gastou com despesas pessoais, incluindo roupas, joias, resorts na praia de Miami, sites de namoro e uma Lamborghini Huracán Evo 2020, que custou mais de US$ 318.000, segundo os promotores.
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México e Argentina produzirão a vacina de Oxford para América Latina, menos para o Brasil

A informação foi dada pelo presidente argentino Alberto Fernández


                    Por Sylvio Colombo da Folhapress
Teste da Covid-19
Teste da Covid-19 – Foto: Andréa Rego Barros/PCR

O México e a Argentina fecharam um acordo com a Universidade de Oxford para que seja produzida, nesses dois países, a vacina que a entidade vem desenvolvendo com o laboratório AstraZeneca contra o coronavírus, a ser distribuída para o restante da América Latina.

O Brasil estaria de fora dessa distribuição, porque, segundo o presidente argentino, Alberto Fernández, "o Brasil tem um acordo diferente com outro projeto de vacina".

No Brasil, a vacina está sendo testada em voluntários e um acordo foi firmado entre a Fiocruz e a AstraZeneca para transferência de tecnologia e produção de 100 milhões de doses.

O anúncio foi feito no início da noite desta quarta-feira (12), na residência de Olivos. "A dose custará entre US$ 3 e US$ 4 e estará pronta para a venda a partir do primeiro semestre de 2021", afirmou o mandatário.

"O fato de ser produzida em nosso território nos dará a vantagem de ter a vacina antes dos demais países. Porém será distribuída de maneira equitativa entre nossos vizinhos, dependendo da demanda dos governos", afirmou.

A vacina encontra-se na fase 3 de testes e estaria pronta até o fim do ano. Fernández fez o anúncio depois de reunir-se com o gerente-geral da AstraZeneca para o Cone Sul, Agustín Lamas.

"O motivo de terem escolhido a Argentina como um dos países foi terem encontrado aqui laboratórios e atitudes frente à pandemia que são positivos para essa produção", afirmou Fernández. O mandatário também afirmou que a região precisará de cerca de 230 milhões de doses.

"Queremos que a Argentina não tenha que esperar e possa ter acesso o mais rápido possível. Para nós é uma grande alegria que nos tenham escolhido. Na Argentina, a AstraZeneca escolheu o laboratório mAbxience, que será o produtor do reativo da vacina. Trata-se de um grande reconhecimento da qualidade dos laboratórios argentinos. O México será o encarregado de realizar a embalagem e completar o processo de produção."

Fernández também afirmou que conversaria na noite desta quarta-feira (12), com o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, para afinar detalhes do empreendimento.


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Pesquisa aponta que Juazeiro já atingiu pico de casos da Covid-19 e em Petrolina deve acontecer no dia 21 de agosto

                     Via:Santanavinicius


Uma pesquisa realizada pelo Colegiado de Economia da Faculdade de Ciências Aplicadas e Sociais de Petrolina (FACAPE) em Petrolina, no Sertão pernambucano, mostrou que a previsão do pico de casos do novo Coronavírus na cidade está se aproximando, dia 21 de agosto. Esse resultado é com base nos estudos matemáticos que consideram a evolução dos números desde o início da pandemia na região.
A previsão de quantidade de casos é semanal, entre a segunda e o domingo seguinte. A estimativa é que até o dia 16 de agosto, Petrolina chegue aos 3.800 casos da Covid-19. Os dados mais recentes apontam que o município tem, atualmente, 3.514 casos confirmados e 63 óbitos.
“A gente já consegue perceber que Juazeiro(BA) já chegou à curva. O engraçado que apesar das duas cidades serem juntas, mas elas não chegam juntas no pico de casos. Juazeiro chegou um pouco antes, no dia 8 de agosto. Petrolina ainda vai levar, pelos nossos modelos, uma semana para chegar nesse bendito pico de casos”, disse o coordenador da Pesquisa, o professor João Ricardo de Lima.
O professor explica que o pico está relacionado à velocidade de crescimento dos novos casos.
“Chegar ao pico significa que a velocidade com que a quantidade de novos casos estava crescendo, diminuiu. Ela agora está constante e a gente espera que a velocidade de novos casos comece a cair”.
A pesquisa começou dia 25 de março. O grupo estava acompanhando os números de casos no mundo até chegar aos dados do município. “A gente sabia que uma hora a pandemia iria chegar ao Vale do São Francisco. A gente começou estudando isso no mundo, no Brasil. Depois a gente colocou os dados do Nordeste e Pernambuco. Finalmente os do Vale do São Francisco”, explicou o coordenador da pesquisa.
No último dia 10 de Julho foi anunciado pelo prefeito Miguel Coelho um retorno á quarentena mais rígida a partir do dia 13 do mesmo mês. Com isso, houve a volta do fechamento do comércio não-essencial, orla, parque municipal, por exemplo. Segundo o professor João Ricardo, não foi percebida eficácia na análise realizada pelo grupo. A análise foi feita a partir da quantidade de casos diários, a quantidade de testes e o índice de isolamento social.
“Quando houve a volta da quarentena mais rígida, este índice só passou para 42%. Ele antes era, com o comércio aberto, era 39%, com o comércio fechado ele passou para 42%. Agora ele caiu um pouco mais e na terça-feira (11) chegou a 38%. Se você olha o gráfico não vê uma mudança muito grande. Apenas três pontos percentuais, quatro pontos percentuais”.
“Só para ter uma ideia, a literatura mostra que para segurar o avanço no número de casos, o índice deveria estar entre 60% a 70%. Quando você consegue só 42% ficou muito longe desses índices”, afirmou o professor João Ricardo de Lima.
O coordenador da pesquisa ressalta que o isolamento social continua sendo importante. “A gente não está dizendo que o isolamento deixou de ser importante para achatar a curva. A gente está dizendo que o isolamento social que se conseguiu em Petrolina ficou muito baixo, ficou insuficiente para diminuir a velocidade que os casos estavam crescendo. Se tivesse passado dos 39 para os 60 ou 55%, possivelmente tivesse tido efeito”, explicou.
Uma expectativa de muitos donos de bares e restaurantes é a reabertura desses estabelecimentos na cidade. Em Juazeiro, na Bahia, os bares reabriram na última segunda-feira (10). Em Petrolina, ainda não foi autorizado pelo decreto estadual. Segundo o professor João Ricardo de Lima, seria preciso aguardar.
“A gente sabe que essa pandemia tem um efeito econômico e social muito forte. A gente quer minimizar essa crise na economia e no social. Mas, a gente acha que tem que esperar um pouquinho mais para essa reabertura porque os setores de bares e restaurante não são iguais aos setores de roupas e calçados. Você não fica em um bar por apenas 15 minutos e vai precisar tirar a máscara. É um setor mais delicado, fica mais tempo e muita gente sem máscara. Muito mais tempo exposto total. O máximo que está tendo ali é o distanciamento entre as mesas”, declarou João Ricardo. O temor é que o pico seja prolongado e que os números voltem a subir e não caiam, como previsto.
Segundo o professor coordenador da pesquisa, a média móvel calculada em Petrolina até a terça-feira (11), quando foram divulgados os últimos dados, é de 64 novos casos diários de pessoas com o novo Coronavírus. A média móvel calculada nesta pesquisa é comparada nos últimos 7 dias. “Há sete dias, a média móvel em Petrolina era de 66 novos casos. Então passou de 66 para 64. Ou seja, ela está estável”, disse o professor. A média móvel de óbitos na cidade está em 0,86 novos óbitos. Há sete dias, a média era 0,71, de acordo com a pesquisa.(G1 Foto Divulgação)



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CORONAVÍRUS - Covid atingiu pico em Pernambuco, mas pode voltar a crescer, diz comitê científico

                       Por Fabio Nóbrega
Movimentação no comércio do Recife
Movimento no comércio do Recife – Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Pernambuco completa, nesta quarta-feira (12), cinco meses desde as primeiras confirmações oficiais de casos da Covid-19. Em 12 de março, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) notificou um casal morador do Recife como os primeiros infectados. Em boletim publicado nessa terça-feira (11), o Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste (C4) alerta que a doença atingiu seu pico no Estado, mas pode voltar a crescer.

O comitê usa vários dados para emitir o laudo, como, por exemplo, o número efetivo de reprodução (Rt) do vírus em Pernambuco. Atualmente, o valor encontra-se entre 1,07 e 1,38, o que indica um risco epidêmico alto, uma vez que valores acima de 1 apontam para um espalhamento maior do patógeno. 

Risco epidêmico da Covid-19 em PernambucoRisco epidêmico da Covid-19 em Pernambuco (Foto: Divulgação/C4/Consórcio Nordeste)
Em resumo, quando o número de reprodução está acima de 1, cada paciente pode disseminar o vírus para mais de uma pessoa, o que indica a falta de controle da doença numa determinada região. O Rt alto pode ainda levar a uma segunda onda da Covid-19 no Estado, que poderia ser até mais severa que a primeira, segundo o comitê.
O comitê diz, no entanto, que o número de óbitos no Estado vem apresentando redução na curva epidêmica. Na terça, Pernambuco ultrapassou a marca de 7 mil mortes e, segundo dados do Ministério da Saúde, tem a segunda maior taxa de mortalidade da região Nordeste, com 73,3 óbitos a cada 100 mil habitantes. O índice pernambucano é menor apenas que o do Ceará, onde morrem 87,7 pessoas para cada 100 mil.
Em geral, o comitê aponta que a prevalência de queda dos números diários de casos e de óbitos ocorre nas capitais dos estados. No Interior da região, no entanto, os índices avançam. Segundo o consórcio, esse aumento pode ser provocado, em parte, pelas medidas de flexibilização do isolamento social dos governos locais.
O comitê se baseia em recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para alertar sobre a flexibilização. O ideal seria flexibilizar apenas quando o Rt ficasse abaixo de 1 por pelo menos 14 dias. O alerta ainda se estende à volta prematura das atividades presenciais de ensino, o que, segundo os cientistas, pode contribuir para “estender o avanço da terrível doença” na região.

Cenário do Nordeste
De acordo com o boletim, seis estados do Nordeste já atingiram o pico da Covid-19 até o momento - Pernambuco, Ceará, Alagoas, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte. Em Pernambuco, Paraíba e Alagoas, no entanto, os índices podem voltar a crescer. 

No Ceará, Maranhão e Rio Grande do Norte, a situação é menos preocupante porque os estados atingiram o pico e a epidemia segue em redução. Já na Bahia, em Sergipe e no Piauí, a Covid-19 ainda não chegou ao pico e está em fase de aumento.
O risco epidêmico continua alto em todos os estados, o que exige, ainda segundo o consórcio, que as autoridades públicas tenham muita cautela para afrouxar as medidas de isolamento. 
O número de óbitos cai em todos os estados, embora possa aumentar na Paraíba. Apesar do risco pandêmico continuar alto, a melhoria dos sistemas hospitalares para tratar a Covid-19 explica a queda nos índices de mortes, uma vez que os procedimentos médicos foram sendo atualizados ao longo do tempo, além do aperfeiçoamento do tratamento da pandemia. 

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

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