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Inês Marchalek Zarpelon, juíza de Curitiba (PR), pode ser processada por racismo e exonerada do cargo. Ela citou a raça de um réu para associá-lo a grupo criminoso. A menção poder levar ainda a uma reforma e até à anulação da decisão que condenou o réu.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “na sentença, de junho, a magistrada citou que Natan Vieira da Paz, um homem negro de 48 anos, “seguramente” integrava a organização, “em razão de sua raça”. O caso ganhou repercussão com uma postagem da advogada do condenado, Thayse Pozzobon.”
A matéria ainda informa que “a Defensoria Pública do Paraná anunciou que constituirá uma força-tarefa para revisar todas as sentenças proferidas pela juíza nos últimos 12 meses. Em nota, a entidade afirmou ter recebido com "estarrecimento e inconformismo" o teor da decisão.” (247)
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