terça-feira, 12 de janeiro de 2021

CRISE ECONÔMICA - Saída da Ford do Brasil aumenta pressão empresarial sobre o Congresso

Foto: Pedro França/Agência Senado

Integrantes do Congresso Nacional e do governo federal sentiram o impacto que a informação da saída das fábricas da Ford promoveu no cenário econômico do Brasil. Envolvidos nas eleições para a Mesa Diretora da Câmara e do Senado, deputados e senadores prometem dar uma resposta para o setor empresarial ainda em 2021.

Segundo a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), a decisão da Ford deve servir de alerta para os poderes Executivo e Legislativo sobre a necessidade de aprovar, com urgência, medidas para a redução do Custo Brasil. Entre elas, a reforma tributária, que se apresenta como a prioritária para a redução do principal entrave à competitividade do setor industrial brasileiro.

“O Brasil tem que lutar para melhorar sua competitividade, pois, além das fábricas, há toda uma cadeia automotiva que inclui redes de concessionárias, fornecedores de partes e peças, e diversos outros serviços. Essa decisão reforça a urgência de se avançar na agenda de competitividade e redução do Custo Brasil”, argumenta o diretor de Desenvolvimento Industrial da CNI, Carlos Abijaodi.

Candidato à presidência da Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) afirma que pretende pautar o texto da reforma ainda no final do primeiro semestre de 2021. No entanto, na sua visão, essa matéria é uma das mais complexas das pautas econômicas.

“A discussão da pauta econômica será priorizada nessa ordem: começar pela PEC emergencial, na sequência, reforma administrativa. E, só depois a decisão, ainda no primeiro semestre, sobre a reforma tributária, que é muito mais complexa”, disse Lira.

 

Outro nome na disputa pelo comando da Casa, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) argumenta que a proposta deve ser priorizada, pois ele acredita que a matéria é essencial para a retomada da economia no pós-pandemia. O emedebista é um dos autores de uma das propostas que tramitam dentro do Congresso. No entanto, ele não afirmou quando pretende pautar o texto, caso vença as eleições da Mesa Diretora.

Insuficiente

Relator da reforma tributária, o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), defendeu que a proposta tem condições de ser colocada para votação até março. O parlamentar afirmou que o seu substitutivo está sendo analisado pela equipe econômica do governo e que devem ser feitos apenas alguns ajustes no texto.

A comissão mista que analisa a reforma tributária teve seu prazo prorrogado pela terceira vez até 31 de março. O texto tem como objetivo simplificar e tornar mais eficiente a arrecadação tributária, unificando impostos que incidem sobre o consumo, como o ICMS e a Cofins.

Apesar da resposta dos congressistas, o advogado e economista Alessandro Azzoni, afirma que apenas a reforma tributária não será suficiente para manter grandes empresas no Brasil. Para ele, o Congresso precisa ter uma visão “humanitária” nas matérias que visam preservar empregos.

“Vejo o texto da reforma tributária e sei que ela não será suficiente. A proposta trata apenas da simplificação dos impostos, mas a carga tributária do Brasil é muito alta. No final do ano passado, a Mercedes deixou o Brasil, agora a Ford, e a Audi também já fala em sair. Isso significa que se o Congresso não tiver uma visão humanitária de preservar empregos e de manter o polo industrial no Brasil, nós teremos anos muito difíceis pela frente”, defende Azzoni.(Por: Correio Braziliense/Por: Wesley Oliveira).


Quatro montadoras chinesas têm interesse em se instalar na fábrica da Ford em Camaçari

(Foto: Reprodução)

Great Wall Motors, Changan Auto, Gelly e GAC podem comprar o local. A Ford disse que facilitará "alternativas possíveis e razoáveis para partes interessadas em adquirirem as instalações produtivas disponíveis"

Diante do anúncio da Ford de que irá encerrar sua produção no Brasil, o CNN Brasil Business apurou que quatro montadoras chinesas estão interessadas em se instalar na fábrica de Camaçari (BA) da Ford.

Estariam pleiteando a compra da estrutura a Great Wall Motors, Changan Auto, Gelly e GAC.

A fábrica de Camaçari, em comparação à de São Bernardo do Campo (SP), que também será desativada, é mais nova e está totalmente modelada para produzir carros de passeio.

A Ford afirmou que facilitará "alternativas possíveis e razoáveis para partes interessadas em adquirirem as instalações produtivas disponíveis".


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Macron diz que Europa precisa abandonar a soja brasileira para salvar a Amazônia

 


Em Paris, que sedia cúpula de chefes de estado e ONGs sobre a defesa da biodiversidade, Emmanuel Macron disse que continuar a depender da soja brasileira seria "endossar o desmatamento da Amazônia".

O presidente da França, Emmanuel Macron, defendeu nesta terça-feira (12) que a União Europeia abandone a compra de soja oriunda do Brasil, num esforço de preservação da floresta Amazônica. 

"Continuar a depender da soja brasileira seria endossar o desmatamento da Amazônia", afirmou Macron em vídeo nas redes sociais. 

Em meio ao evento "One Planet Summit", cúpula que acontece em Paris e que neste ano é dedicada à preservação da biodiversidade, Macron defendeu que a Europa seja coerente com suas políticas ambientais. 

"Quando importamos a soja produzida a um ritmo rápido a partir da floresta destruída no Brasil, nós não somos coerentes", afirmou. "Nós precisamos da soja brasileira para viver? Então nós vamos produzir soja europeia ou equivalente", completou.

Ao todo, cerca de 30 chefes de Estado, empresários e representantes de ONGs participam das discussões do "One Planet Summit". Entre eles estão o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, o presidente do Banco Mundial, David Malpass, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, a chanceler alemã Angela Merkel e o chefe de governo britânico, Boris Johnson, que organiza a próxima conferência da ONU sobre o clima.

Assista:


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Butantan: CoronaVac tem eficácia global de 50,38% contra Covid-19

 

Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

Após questionamentos sobre a eficácia da vacina CoronaVac anunciada na última semana pelo Instituto Butantan e pelo governo de São Paulo, foi divulgado nesta terça-feira (12/1) que a eficácia global do imunizante contra a Covid-19 é de 50,38%. Na semana passada, o governo estadual e o instituto paulista anunciaram uma eficácia de 78% para casos leves e 100% para casos graves. Os números, entretanto, são recorte do estudo. Ao observar toda a amostra, chega-se à eficácia geral, principal indicador da pesquisa e cujo número é menor.

Ainda assim, o índice atende a eficácia mínima recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que é de 50%. Logo, o índice da CoronaVac é 0,4% maior do que o recomendado pela organização. A Anvisa explica que não há critério de eficácia mínimo definido em norma para aprovação da vacina, seja para uso emergencial ou para registro definitivo. Porém, a agência diz estar alinhada às discussões internacionais, que sugerem um valor mínimo de 50%.

O novo anúncio foi feito após pressão de especialistas, questionando que os dados divulgados não envolviam a eficácia geral da vacina, tampouco detalhes dos testes clínicos. Na semana passada, foi informado que participaram dos estudos 12.476 voluntários, todos profissionais de saúde. Metade deles tomou a vacina, e a outra metade, placebo. Do total, 218 voluntários contraíram a covid-19, mas não precisaram de internação. Dos infectados, pouco menos de 60 estavam no grupo vacinado, e cerca de 160 haviam tomado placebo.

Uso emergencial
O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, declarou que esta terça-feira (12/1) é mais um dia importante para a vacina do Butantan que, segundo ele, foi “duramente criticada pelo fato de ser desenvolvida em associação com a China”. Covas ainda cobrou das autoridades do país a aprovação do uso emergencial das seis milhões de doses do imunizante que já estão prontas para o uso.

“Essa vacina é uma excelente vacina, disponível e que está esperando para ser usada em um país onde morrem, no momento, em torno de mil pessoas por dia. Esperamos que as nossas autoridades, principalmente, nossas agências reguladoras entendam o momento e nos ajudem a atender o pedido das vacinas, que querem ser usadas”, disse. (Por: Correio Braziliense).




Irmãos suspeitos de matar policial rodoviário federal já estão no Cotel

 Eles passaram por audiência de custódia, nesta terça-feira (12)



Em audiência de custódia realizada pela Central de Audiências de Custódia do Recife nesta terça-feira (12), eles tiveram a prisão em flagrante relaxada ao tempo em que a prisão preventiva foi decretada. O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou, nesta terça-feira (12), que os irmãos Savio Noberto Holanda de Souza, 25 anos, e Darlisson Lucas Holanda de Souza, 19, suspeitos de matar a tiros o policial rodoviário federal Eduardo de Souza Lima Júnior, no último domingo (10), no Recife, tiveram a prisão preventiva decretada. 

Os dois irmãos foram autuados por homicídio qualificado e encaminhados ao Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife

O caso
O crime foi praticado após um desentendimento entre os irmãos e amigos de Eduardo, que estavam em um bar no Alto do Mandu, na Zona Norte do Recife. Segundo testemunhas, os suspeitos provocaram a discussão, esbarrando na mesa onde estava o grupo.

Os irmãos saíram do bar e o grupo que estava com o Eduardo foi para uma hamburgueria nas proximidades. Minutos depois, os suspeitos, de moto, chegaram no estabelecimento. O irmão mais velho entrou, não fez nenhum pedido, saiu da lanchonete, pegou a arma na moto dirigida pelo mais novo e, ao voltar, disparou dois tiros contra o policial. 

Eduardo, atingido na cabeça, morreu na hora. Os disparos ainda atingiram de raspão uma amiga dele e o dono da hamburgueria. Em depoimento, o suspeito que confessou ter atirado disse que saiu do local com o irmão e foi até o açude, onde teria jogado a arma do crime. Ainda segundo a polícia, Darlisson Lucas também já foi detido por outros dois homicídios no bairro do Vasco da Gama, também na Zona Norte do Recife.(Por Portal Folha de Pernambuco).


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Justiça rejeita pedido para adiar Enem em meio a avanço da Covid-19

A magistrada afirma que, em seu entendimento, o Inep, responsável pela prova, adotou medidas para "neutralizar ou minimizar o contágio"

A Justiça Federal de São Paulo rejeitou nesta terça-feira (12) o pedido para novo adiamento do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que terá início no próximo domingo (17).

A juíza Maria Claudia Gonçalves Cucio, da 12ª Vara Cível, defendeu em sua decisão que o adiamento "causará certamente prejuízos financeiros" e pode impedir o prosseguimento da formação acadêmica de muitos participantes.

A magistrada afirma que, em seu entendimento, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), responsável pela prova, adotou medidas para "neutralizar ou minimizar o contágio" pelo coronavírus, "sem deixar de confiar na responsabilidade do cuidado individual de cada participante".

O pedido para o adiamento foi feito pela Defensoria Pública da União e entidades estudantis e educacionais diante do avanço da pandemia de Covid-19 em todo o país. Na ação, eles afirmam que o Ministério da Educação não anunciou medidas que garantam a segurança dos quase 6 milhões de candidatos da prova.

Para a juíza, a segurança do exame está garantida já que a organização da prova informou que tomou medidas para os interessados não adentrem nos locais de prova sem uso de máscara e que reduziu o número de pessoas por sala. Na decisão, ela não informa se há detalhes sobre essas medidas, como qual é a média de participantes por ambiente.

Ela argumenta ainda que a segurança da prova é de responsabilidade dos candidatos.

"Espera-se o comprometimento de cada participante com o seu próprio cuidado e de seus familiares, uma vez que seguir as orientações das autoridades sanitárias é o caminho para a prevenção da Covid-19. Ressalto que os participantes do Enem já concluíram, ou estão em fase final de conclusão, do ensino médio, então compreendem a importância do distanciamento social, do uso da máscara e da higienização das mãos", diz a decisão.

Para a juíza, o adiamento também não se aplica já que os efeitos da pandemia não são uniformes em todo o território nacional.

"A situação da pandemia em uma cidade pode ser mais ou menos grave do que em outra e as peculiaridades regionais ou municipais devem ser analisadas caso a caso, cabendo a decisão às autoridades sanitárias locais, que podem e devem interferir na aplicação das provas do Enem se nessas localizações específicas sua realização implicar em um risco efetivo de aumento de casos da Covid-19." (Por Folhapress).


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Covid-19: Anvisa divulga novas orientações para farmácias e drogarias

 



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou nova nota técnica, com orientações que objetivam minimizar os riscos de exposição ao novo coronavírus (Covid-19) para as equipes de profissionais que trabalham nas farmácias e drogarias e aos clientes, a partir da adoção de princípios de prevenção e controle de infecções e distanciamento social enquanto durar a pandemia.

De acordo com o documento, divulgado nessa segunda-feira (11), as farmácias e drogarias são estabelecimentos que realizam atividades essenciais durante a pandemia e, por isso, é fundamental que cumpram medidas relacionadas ao enfrentamento da disseminação da Covid-19.

Conforme a nota da Anvisa, as farmácias e drogarias, entre outras medidas, devem estabelecer barreiras, preferencialmente físicas, entre funcionários e usuários, como também entre os próprios usuários.

Recomenda-se ainda que o distanciamento seja de no mínimo 1 metro entre elas; e limitar o número de pessoas no interior do estabelecimento para evitar aglomeração no balcão de atendimento ou nas áreas de pagamento.

Além disso, os estabelecimentos podem definir estratégias para diminuir o tempo que o usuário permanece na fila; e estratégias para controlar o fluxo da entrada de clientes no estabelecimento. Se as condições climáticas permitirem, disponibilizar local externo para área de espera.

"As farmácias e drogarias devem também disponibilizar insumos de proteção e prevenção, tais como: sabonete líquido, preparações alcoólicas a  70%  e equipamentos de proteção individual, para o atendimento seguro e adequado, estando estes em fácil acesso e suficientes para os clientes e equipe", orienta a Anvisa.(Por: Agência Brasil).


Justiça autoriza jovem com câncer a fazer Enem em sala separada em Pernambuco por risco de Covid

Candidato descobriu diagnóstico em 23 de dezembro. Inep havia negado pedido administrativo feito pela família


A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) deferiu, nessa segunda-feira (11), um pedido de liminar com mandado de segurança que autoriza um jovem de 17 anos a fazer as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em sala separada no Estado. 

De acordo com a decisão a favor do estudante, assinada pelo juiz federal titular da 3ª Vara da JFPE, Frederico Azevedo, a autorização foi dada porque o candidato descobriu, em 23 de dezembro de 2020, ser portador de linfoma de Hodgkin Neoplasia Maligna. 

A doença rara é um câncer do sistema linfático que se origina nos linfonodos, tecidos que produzem células responsáveis pela imunidade. 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) previa que, para evitar o risco de contaminação pela Covid-19, candidatos poderiam fazer as provas em salas separadas dos demais. 

Os pedidos para uso dessas salas separadas, segundo divulgado pelo órgão, deveriam ser feitos até 7 de janeiro, dez dias antes do primeiro domingo de provas. A identidade do estudante não foi divulgada.

A mãe do jovem deu entrada em um mandado de segurança junto à Justiça para garantir a realização da prova após o Inep negar o pedido administrativo. 

"O pedido da família foi feito no início do ano. Tão logo soube da condição de câncer, a mãe procurou, entrou no site do MEC, onde tem um portal para pedir o uso de sala separada e o pedido foi negado", explicou o advogado Pedro Amorim de Almeida, do escritório que ajuizou a ação.

De acordo com o advogado, o pedido foi negado sob a justificativa que, por causa da Covid, o número de estudantes em sala para as provas do exame já foi reduzido. 

"No nosso entendimento, isso não cabe. Agora a força que temos que fazer é intimar o Inep em Brasília para tomar as medidas cabíveis. Esperamos celeridade", pontuou Pedro, acrescentando que, no momento, o jovem continua com o cartão de inscrição com as informações da prova sem a atualização após a decisão da Justiça.

No mandado de segurança, foi anexado um laudo médico que orienta o estudante a realizar as provas em isolamento por causa do alto risco que a Covid-19 lhe oferece, principalmente por causa dos efeitos adversos do tratamento contra o linfoma, como a fragilidade do sistema imunológico.

O estudante iniciará nesta quarta-feira (13) as sessões de quimioterapia. As provas do Enem estão marcadas para os próximos domingos, 17 e 24 de janeiro.

Ainda segundo o advogado, apesar do diagnóstico da doença rara, o estudante decidiu fazer a prova. "Foi uma decisão dele que já havia se esforçando há algum tempo e decidiu fazer isso diante do diagnóstico dessa magnitude", acrescentou.

“Ressalte-se que sua condição de saúde exige a realização em sala separada, não observando este juízo razão plausível para a negativa do pleito na órbita administrativa, ressaltando que o impetrante está disposto a continuar com os seus afazeres de estudante mesmo passando por um momento turbulento de saúde”, destacou o juiz federal Frederico Azevedo.

Folha de Pernambuco tentou contato com o Inep para saber o posicionamento do instituto sobre o caso e aguarda retorno. 

Linfoma de Hodgkin Neoplasia Maligna
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), vinculado ao Ministério da Saúde, Linfoma ou Doença de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos (linfonodos ou gânglios) e tecidos que produzem as células responsáveis pela imunidade e vasos que conduzem essas células através do corpo.

O linfoma de Hodgkin tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos. 

A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones.

Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos próximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.

A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária; porém é mais comum entre adolescentes e adultos jovens (15 a 29 anos), adultos (30 a 39 anos) e idosos (75 anos ou mais). Os homens têm maior propensão a desenvolver o linfoma de Hodgkin do que as mulheres.

A incidência de casos novos permaneceu estável nas últimas cinco décadas, enquanto a mortalidade foi reduzida em mais de 60% desde o início dos anos 1970 devido aos avanços no tratamento. A maioria dos pacientes com linfoma de Hodgkin pode ser curada com o tratamento disponível atualmente.

O linfoma de Hodgkin pode surgir em qualquer parte do corpo, e os sintomas dependem da sua localização. Caso se desenvolva em linfonodos superficiais do pescoço, axilas e virilha, formam-se ínguas (linfonodos inchados) indolores nesses locais. 

Se a doença ocorre na região do tórax podem surgir tosse, falta de ar e dor torácica. Quando se apresenta na pelve ou no abdômen, os sintomas são desconforto e distensão abdominal. Outros sinais de alerta são febre, cansaço, suor noturno, perda de peso sem motivo aparente e coceira no corpo.

Segundo estatísticas do Inca, em 2020 foram registrados 2.640 novos casos no País, sendo 1.590 homens e 1.050 mulheres.

O Atlas de Mortalidade do Ministério da Saúde registrou 523 mortes pela doença em 2018, os dados mais recentes. Desse total, 282 eram homens e 241, mulheres.(Por Fabio Nóbrega/Folhape).


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PF entrega à defesa de Lula mensagens de Moro e Dallagnol

 

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reuters)

A Polícia Federal entregou na noite desta segunda-feira (11) à defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva mensagens que foram apreendidas pela Operação Spoofing. As mensagens incluem diálogos trocados entre o ex-juiz Sergio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, ex integrantes da força-tarefa. 

Os diálogos devem comprovar atuação parcial do ex-juiz, abrindo espaço para a sua suspeição e a devolução dos direitos políticos do ex-presidente

Segundo reportagem do portal UOL, o pedido de acesso foi feito pela defesa de Lula ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski e acatado pelo ministro em 28 de dezembro.

Os advogados do petista enviaram um hoje comunicado ao gabinete de Lewandowski no qual relatam terem retirado, na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal, dois HDs externos com os arquivos.(Via:247).


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Após fechamento da Ford, Lula lembra a década de ouro no Brasil, quando a empresa investiu R$ 4 bilhões

Lula (Foto: Ricardo Stuckert)

Alvo de um golpe continuado que primeiro derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff e depois o prendeu, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lembrou que a Ford anunciou seu maior investimento em 2009, quando o Brasil tinha governo e futuro.

A Ford, que está fechando suas fábricas no Brasil depois de mais de 100 anos de atividade, havia anunciado seu maior investimento em 2009. Nada menos do que R$ 4 bilhões, quando o Brasil era um país que tinha governo e tinha futuro. Naquele momento, o mercado nacional de automóveis era duas vezes maior do que o atual e a maior parte do investimento seria direcionada aos estados da Bahia e do Ceará. Confira abaixo o post de Lula e saiba mais sobre o caso:

Sputnik – A montadora de automóveis Ford anunciou nesta segunda-feira (11) que vai encerrar a produção de carros no Brasil, fechando as fábricas em Taubaté (SP), Camaçari (BA) e em Horizonte (CE).

A informação foi publicada através de um comunicado aos investidores em seu site internacional.

"A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável", disse Jim Farley, presidente e CEO da Ford.

A empresa afirma que vai trabalhar junto aos sindicatos para "minimizar os impactos do encerramento da produção".

Segundo a montadora, os veículos comercializados no Brasil vão passar a ser importados, principalmente das unidades de Argentina e Uruguai, além de outras regiões fora da América do Sul.

"Estamos mudando para um modelo de negócios ágil e enxuto ao encerrar a produção no Brasil, atendendo nossos consumidores com alguns dos produtos mais empolgantes do nosso portfólio global", completou Farley.

Apesar do fechamento das fábricas, a Ford informou que vai manter seu centro de desenvolvimento na Bahia, a prova de testes em Tatuí (SP) e a sede em São Paulo.


Fiocruz encontra mutação da Covid-19 que surgiu no Amazonas e pode ser uma "linhagem brasileira" do vírus

 

Explosão de casos no AM pode ter relação com variantes do coronavírus (Foto: Reuters)

Pesquisas em andamento na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia apontaram que a nova variante do coronavírus encontrada em pacientes japoneses tem origem no Amazonas. As mutações achadas no vírus, até então inéditas, criaram o que será uma provável nova linhagem brasileira. Duas mutações foram descritas simultaneamente na proteína Spike, que faz a ligação do vírus às células e é relacionada à capacidade de transmissão do coronavírus. Os dados apontaram que a linhagem B.1.1.28, presente em todo o País e a mais frequente no Amazonas, sofreu uma série de mudanças.

De acordo com pesquisador da Fiocruz Amazonas Felipe Naveca, "os japoneses colocaram os dados do sequenciamento no banco de dados internacional, e as amostras colhidas agrupam com as nossas aqui". "É o mesmo vírus, mas com muitas mutações", afirmou, de acordo com relatos portal Uol.

O estudioso esclareceu que o sequenciamento do vírus feito no Japão foi comparado com as amostras existentes no banco de dados do Amazonas coletadas entre abril e novembro do ano passado. Amostras locais de dezembro estão em fase final de análise no estado e ajudarão a entender melhor a atuação das mudanças do vírus na nova onda de casos.

"Um grupo de pesquisadores da USP-Oxford me procurou para mostrar os resultados das análises deles a partir de material enviado por um laboratório privado do Amazonas. Essas análises também observaram sequências com mutações semelhantes às japonesas. São dois laboratórios completamente independentes, que chegaram à mesma conclusão simultaneamente, sem se comunicarem. O fato de o grupo ter nos mostrado esse resultado foi uma atitude louvável", disse.

Manaus atingiu nessa segunda-feira (11) o recorde de enterros já registrados na cidade: 150 em apenas um dia, sendo 57 confirmações de Covid-19. O número de hospitalizações também explodiu na capital do Amazonas foram 250 nessa segunda, recorde em apenas um dia até aqui desde o início da pandemia. No início do mês passado, essa média era de 40.

"Acredito que essas mutações possam ser parte da explicação para essa explosão de casos aqui no Amazonas. Mas nós sabíamos que o número de casos iria aumentar porque as pessoas não estavam fazendo distanciamento; nos dias 26 e 27 de dezembro houve protesto porque o governador mandou fechar o comércio, houve as festas de fim de ano. E o sistema de saúde do estado já estava fragilizado, é uma situação multifatorial a meu ver".

Segundo o pesquisador, "é importante explicar às pessoas que mutações ocorrem de forma natural nos vírus, e algumas poucas dão mais vantagens a ele". "É uma evolução natural do vírus. A gente sempre alertava que, quanto mais um vírus infecta as pessoas, mais vai evoluir. Mas isso não quer dizer que cause doença mais grave, talvez que ele seja melhor transmitido", disse.

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking global de casos de coronavírus, com 8,1 milhões infectados, atrás de Índia (10,4 milhões) e Estados Unidos (23,1 milhões).

O governo brasileiro também contabiliza a segunda maior quantidade de mortes (203 mil) provocadas pela pandemia, atrás dos EUA (385 mil). (247).


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Petrolina se equipa com câmaras frias para armazenar vacina contra a Covid-19

Município aguarda a chegada dos insumos e contará com 65 salas de imunização


A Secretaria de Saúde de Petrolina já conta com a Rede de Frio (câmaras frias) para armazenamento das vacinas para a Covid-19, com capacidade para abrigar 200 mil doses. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (11).

O município do Sertão pernambucano também já definiu 65 salas para realizar a imunização, que ainda não tem data anunciada para começar. 

De acordo com a secretária de Saúde de Petrolina, Magnilde Albuquerque, a vacinação é uma das maiores prioridades da gestão municipal. "Nossa equipe continua trabalhando intensamente, para que tudo aconteça de forma organizada. É um trabalho que envolve todos os profissionais do programa de Atenção Básica e da Vigilância em Saúde", disse. 

O plano operacional de Petrolina seguirá as diretrizes do Ministério da Saúde e, segundo Magnilde, já está sendo feito um levantamento nominal dos integrantes dos grupos prioritários das primeiras fases da vacinação. A intenção é otimizar a utilização dos insumos e evitar desperdícios. 

Idosos acamados ou com dificuldade de locomoção deverão ser atendidos em domicílio, por equipes volantes. O mesmo acontecerá com os idosos residentes em lares de longa permanência. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Banco do Brasil reduz quadro e fecha 361 unidades

Foto: Reprodução/Internet

O Banco do Brasil (BB) anunciou, ontem, o terceiro Programa de Desligamento Voluntário (PDV) em seis anos. O objetivo é conseguir uma adesão de até 5 mil dos atuais 92,1 mil funcionários. Isso representará uma redução de 5,4% do quadro de pessoal e uma economia em torno de R$ 3 bilhões até 2025, se houver adesão total esperada, de acordo com fontes da instituição.

No programa, está prevista uma remuneração incentivada de R$ 10 mil a R$ 450 mil para quem aderir ao Programa de Demissão Extraordinário (PDE), dependendo do perfil de cada trabalhador e do tempo de serviço. O prazo para a adesão vencerá no próximo dia 5 de fevereiro. O BB também lançou um Plano de Adequação de Quadros (PAQ) para remanejamento de pessoal. 

Essas medidas fazem parte do plano de reestruturação, que espera ganhos de eficiência e otimização de 870 pontos de atendimento no país. O pacote ainda prevê o fechamento de 112 agências, de sete escritórios e de 242 postos de atendimento, totalizando a desativação de 361 unidades. O objetivo é ampliar a digitalização da instituição, focando mais em agências virtuais e nos serviços pelo aplicativo, que possui 19,4 milhões de usuários –– menos de 30% dos 72,5 milhões de clientes do banco. 

O plano propõe, também, a conversão de 243 agências em postos de atendimento e a transformação de 145 unidades de negócios em lojas BB. A economia líquida estimada com essas medidas é de R$ 353 milhões, em 2021, totalizando R$ 2,7 bilhões até 2025, conforme o comunicado da instituição assinado pelo vice-presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores do BB, Carlos José da Costa André. A economia total com o enxugamento é em torno R$ 5,7 bilhões, em cinco anos. 

Até setembro de 2020, o BB tinha 12.483 postos de atendimentos próprios, dos quais 4.370 são agências. O banco, no entanto, não informou, nem mesmo aos sindicatos, a localização das 112 agências que serão fechadas porque pretende “fazer uma comunicação específica aos clientes”. 

Críticas 

A Associação Nacional de Funcionários do Banco do Brasil (ANABB), por exemplo, não poupou críticas. “Além de sobrecarregar uma rede na qual os funcionários têm se desdobrado para prestar serviços de qualidade, alcançar metas e suportar severas pressões e cobranças, a medida desconsidera a realidade brasileira, a dimensão geográfica do país e a necessidade de manter atendimento presencial para milhares de brasileiros”, afirmou o presidente da ANABB, Reinaldo Fujimoto, em nota. 

O Sindicato dos Bancários de Brasília também alertou que o enxugamento deve gerar mais transtornos aos clientes e usuários. “O funcionalismo do BB, já atônito e aflito no meio de uma pandemia, não aguardava como resposta um ataque direcionado na forma de demissões, política de descenso, diminuição de dotação, extinção de cargos e funções, fechamento de unidades, rebaixamentos, ‘redistribuição” de cargos’”, disse Kleytton Morais, presidente a entidade, em nota postada no site da entidade. 

Para a economista Juliana Damasceno, especialista em contas públicas e pesquisadora do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), o impacto fiscal de R$ 5,7 bilhões para o programa de reestruturação é baixo. “O governo não consegue privatizar as estatais e, muito menos, realizar um programa bem estruturado para reduzir despesas e incentivar a produtividade dos servidores”, lamentou, criticando, ainda, a falta de detalhamento das agências que serão fechadas. 

Diante dos poucos avanços no programa de privatizações do governo Jair Bolsonaro, a frustração neste ano será ser inevitável, na avaliação da economista Elena Landau. “Não sai nem Valec, quanto mais banco público”, lamentou a ex-diretora do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e responsável pelo programa de privatização do governo Fernando Henrique Cardoso. 

O secretário-geral da Associação Contas Abertas, Gil Castello Branco, lembrou que o banco precisa se posicionar melhor no mercado para continuar competitivo. “O BB cumpre funções públicas e sociais importantes, mas também é uma entidade financeira que precisa atuar de forma competitiva. A própria pandemia mostrou a necessidade de aprimoramentos operacionais e digitais”, defendeu.(
Por: Correio Braziliense).



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