domingo, 19 de outubro de 2025

Sobe para 17 número de mortos por acidente com ônibus em Pernambuco

 Vveiculo levava 40 passageiros; 17 estão internados em Garanhuns

                       Agência Brasil

 Foto PRF
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Foto PRF

Subiu para 17 o número de pessoas que morreram em decorrência de acidente com ônibus na Serra dos Ventos, em Pernambuco, entre os municípios de Paranatama e Saloá. 

O veículo, que tinha como destino Brumado, na Bahia, transportava 40 passageiros. De acordo com a secretaria de Saúde de Pernambuco, 17 pessoas estão internadas no Hospital Regional Dom Moura, em Garanhuns.

Segundo o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, o motorista disse que "faltou freio" 

"Essa é uma afirmação que ele fez e que será considerada. O local está passando por perícia, o veiculo será periciado e todos os depoimentos serão tomados para que seja concluído se houve falha mecânica", disse em coletiva à imprensa neste sábado (18).

O delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Rocha, disse na coletiva que agora o foco principal é na identificação dos corpos, para que possam ser entregues às famílias.

Acidente

O acidente aconteceu por volta das 20h, quando o ônibus invadiu a pista contrária, colidiu contra rochas na lateral da estrada e, em seguida, bateu em um barranco de areia antes de tombar. As causas ainda estão sendo investigadas pela PRF.

O motorista sofreu apenas ferimentos leves e passou por teste do bafômetro, que apresentou resultado negativo para consumo de álcool, conforme informou a PRF em nota.

A PRF também informou que há indícios de que alguns passageiros não utilizavam o cinto de segurança no momento do acidente, o que pode ter contribuído para a gravidade das mortes e ferimentos. As equipes de resgate e perícia seguem atuando no local para apurar as causas do acidente e identificar todas as vítimas.


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Flamengo vence no Maracanã e empata em número de pontos com Palmeiras

Triunfo de 3 a 2 do Rubro-Negro acirra a briga pelo título brasileiro

                                        Por: Agência Brasil


Adriano Fontes/Flamengo/Direitos Reservados



O Flamengo aproveitou o fator casa para derrotar o Palmeiras por 3 a 2, na tarde deste domingo (19) no estádio do Maracanã, e chegou aos mesmos 61 pontos do Verdão, que permanece na liderança do Campeonato Brasileiro pelo maior número de vitórias na competição.

Com este triunfo, o Rubro-Negro da Gávea ganha confiança para encarar a reta final da competição, na qual precisa tropeçar menos do que o time comandado pelo técnico português Abel Ferreira para ficar com o título nacional. Já o Palmeiras precisa se recuperar rápido desse revés para continuar lutando pela conquista do Brasileiro.

O jogo

Flamengo e Palmeiras protagonizaram um grande espetáculo para os mais de 71 mil torcedores que compareceram ao estádio do Maracanã. Nos primeiros movimentos da etapa inicial o Verdão criou as melhores oportunidade de abrir o marcador. E poderia ter aberto vantagem logo aos 2 minutos, caso o árbitro da partida assinalasse pênalti a favor do time paulista quando o volante Jorginho empurrou o zagueiro Gustavo Gómez dentro da área.

Porém, o Rubro-Negro conseguiu segurar a pressão inicial do Palmeiras e foi mais eficiente para ficar em vantagem aos nove minutos. O goleiro Rossi acertou lançamento para Pedro, que, com grande categoria, se livrou da marcação do zagueiro Bruno Fuchs antes de lançar em profundidade para Arrascaeta, que partiu em velocidade para bater na saída do goleiro Carlos Miguel.

O time do técnico português Abel Ferreira continuou buscando o ataque, e finalmente chegou ao seu gol aos 24 minutos. O lateral Khellven levantou a bola na área e Vitor Roque subiu mais do que Emerson Royal para cabecear para superar o goleiro argentino Rossi.

O confronto continuou aberto até os últimos minutos da etapa inicial, quando o Flamengo aproveitou desatenção da defesa palmeirense para conseguiu marcar outras duas vezes. A primeira foi aos 37 minutos, quando Bruno Fuchs calçou Pedro dentro da área. Pênalti para o Rubro-Negro, que voltou a ficar em vantagem novamente graças a uma cobrança perfeita do volante Jorginho. Depois, aos 44, quem falhou foi Anibal Moreno, que, na entrada da área, perdeu o domínio da bola para Pedro, que não perdoou diante de Carlos Miguel.

Na etapa final o Palmeiras tentou muito, e conseguiu descontar já nos acréscimos, com o zagueiro Gustavo Gómez, após grande jogada de Facundo Torres pela ponta esquerda. Fora isso, o Flamengo foi muito seguro para segurar a vantagem até o apito final.


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Saiba como solicitar a Carteira Nacional Docente do Brasil

 Documento de identificação do professor é válido por dez anos


                                 Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil



MEC/Divulgação

Os professores em exercício das redes pública e privada de todo o país, inclusive os profissionais contratados temporariamente, já podem solicitar a Carteira Nacional Docente do Brasil (CNDB) no site do programa Mais Professores para o Brasil.

A carteira é destinada a profissionais de todos os níveis e etapas da educação, desde a educação infantil até o ensino superior. O Ministério da Educação (MEC) estima que 2,7 milhões de carteiras podem ser emitidas voluntariamente no Brasil.

Com validade em todo o território nacional por dez anos após sua expedição, o documento oficial terá a data expressa na própria carteira.

A iniciativa do governo federal tem o objetivo de identificar os professores e facilitar o acesso a descontos de meia-entrada em eventos culturais e a novos benefícios em algumas lojas parceiras do programa.

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Na quarta-feira (15), cerca de 1,5 mil professores da ativa foram os primeiros a receber a CNDB, em todo o país, em um evento de celebração do Dia dos Professores, no Rio de Janeiro.

Na ocasião, o ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou que, após a primeira etapa, os docentes aposentados também terão direito à carteira.

Passo a passo da solicitação

Carteira Nacional Docente do Brasil não é obrigatória para o exercício da função.  

Para obter o documento, o professor precisa ter o Cadastro de Pessoa Física (CPF) em situação regular na Receita Federal e estar em exercício da atividade docente em uma instituição de ensino cadastrada no MEC.

O link para solicitação, disponibilizado ontem pelo Ministério da Educação no site do Programa Mais Professores para o Brasil, exige acesso por meio de login na conta da plataforma Gov.br.

Na página virtual do Mais Professores, o sistema trará, automaticamente, os dados pessoais e informações sobre vínculo com instituições de ensino, conforme registrado nas bases do governo federal e das redes de ensino. 

O profissional interessado deverá verificar os dados do formulário, confirmar as informações, preencher o endereço completo e os contatos (e-mail e telefone) e enviar digitalmente uma foto 3x4, no padrão estabelecido pelo Ministério da Educação.

Nesse momento, o docente poderá visualizar a versão digital da futura CNDB com foto e dados completos.

Caso os dados estejam corretos, é necessário confirmar a emissão. O professor terá a opção de download do documento para uso imediato, que já lhe dará acesso aos benefícios do programa Mais Professores.

A versão impressa chegará somente a partir do próximo ano, avisa o Ministério da Educação. 

Problemas

Caso o vínculo de professor não tenha sido reconhecido pelo sistema ou algum dado esteja incorreto, será preciso que o professor entre em contato com a instituição de ensino que o emprega. O objetivo é certificar que o vínculo do profissional está com o código correto na base de dados.  

Se a foto do cadastro for rejeitada na solicitação da carteira, o professor deve verificar se a imagem encaminhada está de acordo com o padrão solicitado.

Outras situações

Pela Lei nº 15.202/2025, que criou a Carteira Nacional Docente, somente os professores em exercício têm direito a ela. Dessa forma, os professores autônomos não têm direito à CNDB, porque não estão vinculados a uma instituição educacional. 

Toda pessoa licenciada, mas com vínculo empregatício em uma unidade de ensino terá direito à nova identificação. Da mesma forma, os professores que estão na gestão escolar, desde que o vínculo com a instituição educacional seja como docente.   

Se a pessoa perder o emprego, a carteira nacional continua sendo válida como identificação dentro do prazo de validade do documento. Seu uso para acessar benefícios profissionais enquanto docente, perderá a validade após três meses da data do último pagamento. 

Para confirmar se a Carteira Nacional Docente de uma pessoa é válida, basta acessar o QR Code impresso no documento e, em seguida, verificar se ela continua com algum contrato de emprego como docente válido.  

Para mais informações acesse aqui.

Benefícios

O Mais Professores já conta com benefícios fornecidos pelas empresas parceiras. O MEC assinou convênio com a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH) para dar descontos de 15% em hotéis.

Os portares da CNDB terão um cartão de crédito emitido pela Caixa Econômica Federal com anuidade gratuita.

 A lista atualizada, com os respectivos descontos dados aos detentores do documento, está disponível em página específica no site do programa.

O Ministério da Educação quer mobilizar outras empresas para reconhecer e valorizar o magistério brasileiro por meio do programa e selo #TôComProf .

edital voltado a empresas interessadas em oferecer produtos e serviços com descontos aos professores foi lançado em setembro.

O chamamento público ficará aberto até 30 de novembro. As pessoas jurídicas interessadas podem preencher o formulário de inscrição.

Para participar do programa, os estabelecimentos devem ter abrangência nacional ou regional e regularidade perante a administração pública.

As companhias devem ofertar serviços financeiros ou comerciais de alimentação, cultura e lazer, higiene e limpeza, moradia, saúde e transporte entre outros.

O desconto mínimo oferecido deve ser de 10% sobre o valor de tabela ou preço praticado ao público em geral.

As propostas habilitadas terão validade de até 12 meses.


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Ministério da Saúde passa a recomendar mamografia a partir dos 40 anos

Faixa de 40 a 49 anos concentra 23% dos casos de câncer de mama

                                   Paula Laboissière – Repórter da Agência Brasil

José Cruz/Agência Brasil

O Ministério da Saúde passou a recomendar o acesso a mamografia, via Sistema Único de Saúde (SUS), para mulheres de 40 a 49 anos – mesmo que não haja sinais ou sintomas de câncer de mama. De acordo com a pasta, a faixa etária concentra 23% dos casos da doença, e a detecção precoce aumenta as chances de cura.

Até então, a orientação era que o exame fosse feito a partir dos 50 anos.

A medida faz parte de um conjunto de ações anunciadas nesta terça-feira (23) voltado para a melhoria do diagnóstico e da assistência. A recomendação para mulheres a partir dos 40 anos é que o exame seja feito sob demanda, em decisão conjunta com o profissional de saúde.

“A paciente deve ser orientada sobre os benefícios e desvantagens de fazer o rastreamento. Mulheres nesta idade tinham dificuldade com o exame na rede pública de saúde por conta da avaliação de histórico familiar ou necessidade de já apresentar sintomas”, informou o ministério em nota.

As mamografias via SUS em pacientes com menos de 50 anos, de acordo com a pasta, representam 30% do total, o equivalente a mais de 1 milhão apenas no ano de 2024.

Rastreamento ativo

Outra medida anunciada é a ampliação da faixa etária para o rastreamento ativo – quando a mamografia é solicitada de forma preventiva a cada dois anos. A idade limite, até então, era 69 anos. Agora, passa a ser 74 anos. Dados do ministério revelam que quase 60% dos casos de câncer de mama estão concentrados entre 50 e 74 anos.

“A ampliação do acesso à mamografia aproxima o Brasil de práticas internacionais, como as adotadas na Austrália, e reforça o compromisso em garantir diagnóstico precoce e cuidado integral às mulheres brasileiras. O câncer de mama é o mais comum e o que mais mata mulheres, com 37 mil casos por ano”, reforçou a pasta.

Os números mostram que, em 2024, cerca de 4 milhões de mamografias para rastreamento e 376,7 mil exames diagnósticos foram realizados no SUS.

 

Brasília (DF), 23/09/2025 - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante anúncio de recomendações para mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante anúncio de recomendações para mamografia no SUS - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Unidades móveis

O ministério anunciou ainda a oferta de 27 carretas de saúde da mulher em 22 estados por meio do programa Agora Tem Especialistas. A ação é voltada para a expansão do acesso a consultas, exames e cirurgias com o objetivo de reduzir o tempo de espera para atendimento no SUS.

Os primeiros testes foram realizados em Goiânia. No próximo mês, as carretas seguem para diferentes estados do país. A expectativa é alcançar até 120 mil atendimentos ao longo de outubro, com investimento de R$ 18 milhões para a execução da ação.

“As unidades móveis vão oferecer uma ampla gama de serviços para o diagnóstico precoce de câncer de mama e de colo do útero, incluindo mamografia, ultrassonografia, punção e biópsia de mama, colposcopia e consultas médicas presenciais e por telemedicina”, informou a pasta.

Biópsia

Outra iniciativa é a aquisição de 60 kits de biópsia, cada um com uma mesa de biópsia estereotática em decúbito ventral e um equipamento de raio-X especializado. Os equipamentos, segundo ministério, utilizam tecnologia de imagem 2D e 3D, garantindo maior precisão diagnóstica e reduzindo a necessidade de repetição de procedimentos.

Medicamentos mais modernos

A partir de outubro, o SUS vai disponibilizar também novos medicamentos para o tratamento do câncer de mama. Um deles é o trastuzumabe entansina, indicado para mulheres que ainda apresentam sinais da doença mesmo após a primeira fase do tratamento com quimioterapia antes da cirurgia.

Outro grupo de medicamentos inclui os inibidores de ciclinas (abemaciclibe, palbociclibe e ribociclibe), recomendados para pacientes com câncer de mama avançado ou metastático – quando a doença já se espalhou para outras partes do corpo – e que têm receptor hormonal positivo e negativo.


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Lula defende América Latina soberana e critica “fala grossa” de potências estrangeiras

 

Em evento estudantil, presidente reage à ofensiva militar dos EUA contra a Venezuela, liderada por Donald Trump


Lula (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a construção de uma América Latina mais unida, soberana e independente de imposições externas. A declaração foi feita neste sábado (18), durante encontro com estudantes da Rede Nacional de Cursinhos Populares (COPO), em São Bernardo do Campo (SP). As informações são da Agência Brasil.

Lula ressaltou que nenhum país alcançou desenvolvimento sem investir na educação e afirmou que esse é um desafio que deve ser enfrentado conjuntamente pelos países latino-americanos. Segundo o presidente, a integração educacional é estratégica para garantir autonomia política e impedir atitudes de desrespeito por parte de outras potências.

Queremos formar uma doutrina latino-americana, com professores e estudantes latino-americanos, para sonhar que nosso continente um dia seja independente, e que nunca mais um presidente de outro país ouse falar grosso com o país, porque não vamos aceitar”, afirmou.

Educação como base da soberania continental

Durante o discurso, Lula destacou iniciativas de cooperação com países africanos, lusófonos e latino-americanos. Ele lembrou a criação da Universidade da América Latina em Foz do Iguaçu, iniciativa que busca fortalecer a identidade regional por meio do ensino e da pesquisa.

Não existe país no mundo que tenha se desenvolvido sem antes investir na educação”, disse Lula, defendendo que parcerias acadêmicas entre os países vizinhos podem criar um ambiente de desenvolvimento compartilhado e resistir a intervenções externas.

Críticas à escalada de tensões dos EUA contra a Venezuela

As falas ocorreram em meio à escalada de tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela. Sob a justificativa de combate ao tráfico de drogas, o governo norte-americano, comandado pelo presidente Donald Trump, teria realizado ao menos seis ataques militares contra embarcações, resultando em dezenas de mortes, segundo a imprensa dos EUA.

Na quarta-feira (15), Trump confirmou ter autorizado a CIA a conduzir operações secretas em território venezuelano. O governo de Nicolás Maduro respondeu acusando Washington de promover uma “mudança de regime” e anunciou que levará o caso ao Conselho de Segurança da ONU.

Reações na América Latina e no Caribe

A postura norte-americana gerou reações em diversos setores sociais e políticos. No Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) aprovou uma moção de repúdio, classificando as ações dos Estados Unidos como uma ameaça à paz em toda a América Latina.

Na sexta-feira, organizações sociais e cidadãos de Trinidad e Tobago protestaram em frente à Embaixada dos EUA após a morte de dois pescadores trinitários por embarcações militares americanas, em operação descrita como “antidrogas”. De acordo com a Telesur, o episódio foi considerado um “ato de agressão injustificado” e abriu discussão sobre o alinhamento do governo local à estratégia militar de Washington no Caribe. - 247.


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Trump pressiona Zelensky a aceitar exigências de Putin

 

Reunião na Casa Branca terminou em discussões tensas e gritos entre os presidentes dos EUA e da Ucrânia


Trump e Zelensky se reúnem na Casa Branca 18/08/2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)


O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, teria pressionado o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a aceitar os termos impostos por Moscou para encerrar a guerra. A informação foi divulgada neste domingo (19) pelo Financial Times, que destacou o clima de tensão na reunião realizada na Casa Branca.

De acordo com o jornal britânico, o encontro se transformou em uma troca de acusações em tom elevado, com Trump elevando a voz e, em diversos momentos, “xingando o tempo todo”. A publicação relata que o republicano chegou a transmitir a Zelensky um recado de Vladimir Putin, afirmando que o presidente russo teria dito que “destruiria” a Ucrânia caso não houvesse acordo.

Concessões exigidas e pressões diplomáticas

Ainda segundo o Financial Times, Trump teria insistido para que Zelensky cedesse a região de Donbass à Rússia. O atual presidente norte-americano teria alegado que, no dia anterior, Putin reforçara pessoalmente essa condição em uma ligação telefônica.

A reunião ocorreu em Washington em 17 de outubro, apenas um dia após Trump conversar com Putin. Fontes citadas pelo jornal afirmam que o encontro poderia redefinir a posição dos Estados Unidos em relação ao apoio militar e financeiro a Kiev. Entre os temas discutidos esteve o possível envio de mísseis de cruzeiro Tomahawk à Ucrânia, assunto considerado “extremamente sensível” dentro da Casa Branca.

Trump defende cessar-fogo imediato

Pouco antes da reunião, Donald Trump afirmou acreditar que “a Rússia está pronta para resolver a situação” e defendeu um cessar-fogo imediato. Na rede Truth Social, o republicano escreveu:

“Sangue suficiente já foi derramado, com os limites das propriedades sendo definidos pela guerra e pela coragem. Eles devem parar onde estão. Que ambos reivindiquem a vitória, que a história decida! Chega de tiroteios, chega de mortes, chega de gastos altíssimos e insustentáveis.”

Na mesma publicação, o presidente dos EUA insistiu que “a guerra precisa terminar agora”, sugerindo que cada lado reivindique vitória para que um acordo seja possível.

Conexões com o Kremlin

O Kremlin classificou a conversa entre Trump e Putin como “franca e produtiva”, destacando as negociações em torno de um cessar-fogo e a possibilidade de uma cúpula internacional em Budapeste, na Hungria, nas próximas semanas. Moscou também advertiu Washington de que o envio de mísseis Tomahawk a Kiev poderia provocar “danos significativos” nas relações bilaterais. - 247.


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Brasil recebe lote de medicamento para tratar câncer de mama no SUS

Nesta primeira remessa, chegaram 11.978 unidades do remédio

                            Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil

Rovena Rosa/Agência Brasil

O Ministério da Saúde recebeu, nesta segunda-feira (13), o primeiro lote do medicamento trastuzumabe entansina, incorporado ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2022, para o tratamento do câncer de mama. O remédio é indicado para quem ainda continua com a doença após a quimioterapia inicial, geralmente em casos de câncer de mama HER2-positivo em estágio 3, informou a pasta.

Nesta primeira remessa, chegaram 11.978 unidades. Ao todo, serão quatro lotes do medicamento, sendo que as próximas entregas estão previstas para dezembro deste ano, março e junho do ano que vem. Segundo o ministério, os insumos atenderão a 100% da demanda atual pelo medicamento no SUS. Ainda em 2025, 1.144 pacientes devem ser beneficiados.

O medicamento será repassado às secretarias estaduais de Saúde, que farão a distribuição de acordo com os protocolos clínicos vigentes. O investimento total do governo federal é de R$ 159,3 milhões para a compra de 34,4 mil frascos-ampola do medicamento.

O diretor do Departamento de Atenção ao Câncer do Ministério da Saúde, José Barreto Campello Carvalheira, falou à imprensa, no local em que a carga foi recebida, no almoxarifado do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

“É gigantesco o avanço para a oncologia nacional. É uma medicação que vai reduzir em 50% a mortalidade das pacientes que têm HER2- positivo, que é um tipo de câncer de mama. É uma grande vitória do povo brasileiro. O Ministério da Saúde fica orgulhoso de poder estar fazendo essa entrega hoje dentro do Outubro Rosa”, disse o diretor.

“Nas pacientes que ficam com restos tumorais, no câncer de mama, você pode colocar [esse medicamento] agora à disposição para fazer um novo tratamento. Ele garante 50% de redução de mortalidade, 50% menos recidiva local, é realmente um grande avanço, é diminuição de mortalidade”, explicou.

Segundo Carvalheira, a previsão é que o medicamento chegue aos pacientes já a partir deste mês, até o começo de novembro.


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China condena possíveis intervenções e defende América Latina como “zona de paz”

 

Embaixador chinês na Colômbia rejeita uso da força, interferência na Venezuela e diz que qualquer ação que ameace a estabilidade regional será repudiada


Xi Jinping e Lula durante reunião em Brasília - 20/11/2024 (Foto: Reuters)

O embaixador da China na Colômbia, Zhu Jingyang, afirmou neste domingo (19) que Pequim “se opõe à ameaça ou ao uso da força nas relações internacionais” e rejeita qualquer interferência externa nos assuntos internos da Venezuela.

“China se opõe à ameaça ou uso da força e rejeita qualquer ingerência externa nos assuntos internos da Venezuela sob qualquer pretexto”, escreveu o diplomata. Ele destacou ainda que Pequim apoia a Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, aprovada pela Celac, e a Declaração dos Estados-Membros do Organismo para a Proscrição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe.

O diplomata concedeu a declaração em um contexto de novas ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, contra a América Latina. Após tentar interferir no governo venezuelano, o chefe da Casa Branca fez graves acusações contra Gustavo Petro e ameaçou a Colômbia.

Recado para Washington

A posição chinesa representa apoio diplomático a países da América Latina diante de qualquer tentativa de intervenção ou violação de soberania.

Segundo Pequim, qualquer ação que comprometa a paz e a estabilidade na região deve ser rejeitada. O embaixador reforçou que a América Latina tem o direito de resolver seus problemas internamente, sem coerção militar nem medidas unilaterais impostas do exterior.

China, uma aliada estratégica

A declaração feita pelo embaixador alinha a diplomacia chinesa com governos que defendem o multilateralismo e o respeito ao direito internacional, dois princípios que fazem uma frente de resistência ao unilateralismo intervencionista dos EUA.

A América Latina e o Caribe foram reconhecidos pela Celac, em 2014, como uma “zona de paz”, conceito que a China agora reafirma com apoio explícito.

Com investimentos em infraestrutura, energia e tecnologia, Pequim tem reforçado laços políticos e econômicos com a região. Ao defender a soberania latino-americana, a China se apresenta como contraponto ao intervencionismo norte-americano, fortalecendo sua presença geopolítica no continente. - 247.


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Após ser alvo de protestos, Trump posta vídeo em que despeja fezes sobre manifestantes

 

PF desmonta fraude milionária em concurso de residência médica

  Operação R1 prendeu oito suspeitos em flagrante e revelou esquema que cobrava até R$ 140 mil pela aprovação Agentes da Polícia Federal (Fo...