sábado, 20 de março de 2021

Volkswagen anuncia paralisação de todas as fábricas no Brasil por conta da pandemia

 

(Foto: REUTERS/Fabian Bimmer)

A Volkswagen anunciou nesta sexta-feira, 19, o fechamento de todas as fábricas no Brasil a partir do dia 24 até o dia 4 de abril (12 dias) diante da explosão de casos de coronavírus em todas as regiões do país.

Nas fábricas só serão mantidas algumas atividades, como segurança e zeladoria. A área administrativa das quatros fábricas da empresa no Brasil continuará trabalhando remotamente, no esquema de home office.

Nota divulgada pela companhia afirma que a medida é para preservar a saúde dos funcionários e seus familiares. Ainda, a montadora alemã vai aproveitar a paralisação para manutenção de maquinário e continua a ter recebimento de peças dos fornecedores.

Segundo a empresa, a medida foi tomada com o acordo dos sindicatos dos trabalhadores e o salário dos funcionários não será alterado. Também, de acordo com a montadora, o período da paralisação será reposto em outro momento.

São três fábricas da VW em São Paulo - São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos - e uma no Paraná, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.(247).


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PT pede que PGR investigue André Mendonça por abuso de autoridade contra manifestantes

 

Sociólogo Tiago Costa Rodrigues está sendo investigado por dizer em outdoor que Jair Bolsonaro "não vale um pequi roído" (Foto: Reprodução)

A deputada Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, e os deputados Rui Falcão e Paulo Teixeira, além de dezenas de advogados e juristas, entraram com representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo que o ministro da Justiça, André Mendonça, seja investigado pelo uso da Lei de Segurança Nacional contra manifestantes e críticos do governo.

Na petição endereçada ao PGR Augusto Aras, os parlamentares apontam o inquérito autorizado pelo ministro da Justiça, André Mendonça, contra o sociólogo Tiago Rodrigues, de Palmas, por fazer um outdoor que diz que Bolsonaro não vale "um pequi roído".

"Parece insano que, no meio de uma pandemia que nos assola, a máquina pública tenha sido acionada para situação dessa natureza, apelando-se ao entulho autoritário da Lei de Segurança Nacional com a finalidade de censurar a crítica política", diz o documento.

"A conduta do mandatário tem merecido críticas e a utilização do aparato estatal para constranger e coagir quem se dispõe a questioná-lo soa, em tese, como violadora do art. 30 da Lei de Abuso de Autoridade", acrescenta o documento.

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Governo Bolsonaro cancelou em agosto de 2020 compra de medicamentos para pacientes em UTI

 

(Foto: ABr)

O governo Jair Bolsonaro cancelou a importação de medicamentos para intubação de pacientes da Covid-19 em agosto do ano passado, “sem explicação”, segundo o Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Em julho de 2020, medicamentos foram adquiridos pelo governo de empresas uruguaias, numa ação que ficou conhecida como “Operação Uruguai”. Um mês depois, o governo federal cancelou a chamada “Operação Uruguai II”, que tinha o mesmo objetivo.

Já no final de agosto o Conselho Nacional de Saúde alertou para o risco de falta de insumos e pediu que o Ministério da Saúde e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tomassem providências para regularizar o estoque desses insumos.

Além do CNS, também alertaram o Ministério da Saúde o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde).

Falta de medicamentos para intubação no Brasil

Secretários municipais de saúde alertam para baixo estoque de medicamentos para pacientes intubados e informam que em vários estados, os estoques públicos de medicamentos para intubação estão em níveis críticos e podem acabar em menos de três semanas.

O chamado "kit intubação" tem, entre outros itens, remédios para anestesia, sedação e relaxamento muscular.

O Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde, no dia 17 deste mês, calculou que as reservas atuais durarão apenas 20 dias e pediu que o Ministério da Saúde garanta com a indústria a continuidade do fornecimento.

A falta de medicamentos ocorre em meio ao avanço das internações causadas pela Covid-19. Estados começaram a registrar escassez de medicamentos usados para intubação, como sedativos e relaxantes musculares.

Governadores alertam risco

Nesta sexta-feira, 19, o Fórum Nacional de Governadores encaminhou um ofício a Jair Bolsonaro alertando para problemas no abastecimento de medicamentos utilizados em UTIs.

Treze governadores assinaram o documento solicitando a compra emergencial de 11 medicamentos cujos estoques se encontram no fim. Os governadores pedem também a compra de medicamentos no exterior.

Estoques acabando nos hospitais privados

A decisão do Ministério da Saúde de requisitar medicamentos para intubar pacientes e destiná-los ao SUS pode fazer com eles acabem em até 48 horas em alguns hospitais privados, segundo a Associação Nacional de Hospitais Privado (Anahp).

A Anahp representa os 118 maiores hospitais privados do Brasil, que atendem cerca de 8.000 pacientes da Covid-19.

A decisão do Ministério da Saúde ocorreu após receber a informação que os estoques de medicamentos para pacientes em UTI do SUS poderiam terminar em 15 dias. Faltam medicamentos essenciais para intubar pacientes com casos graves da doença, como sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares. (Brasil247).


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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

O bilionário disse que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo" Elon Musk e Alexand...