sexta-feira, 9 de abril de 2021

País pobre do Himalaia, Butão conseguiu imunizar mais de 60% de sua população em apenas uma semana

 

Butão tem 23% do seu povo abaixo da linha da pobreza, mas teve sucesso na imunização (Foto: Reprodução/Facebook)

País pobre do Sudeste asiático, o Butão já imunizou 62% de sua população em apenas uma semana. Foram aplicadas 469.664 doses da vacina Oxford-AstraZeneca, produzidas pelo Instituto Serum e doadas pela Índia. Desde o início da pandemia, o país registrou 887 casos e apenas um morto, de acordo com informações publicadas pela jornalista Sandra Cohen, em sua coluna no portal G1. 

Reino budista no extremo leste do Himalaia, o Butão tem 23% de seus habitantes abaixo da linha da pobreza. A população de 778 mil pessoas tem apenas 337 médicos e só uma máquina para testar amostras do vírus.

A pandemia do novo coronavírus tinha potencial para arrasar o Butão, que faz fronteira com a China e a Índia. 

O governo do país decretou uma rigorosa quarentena de 21 dias a quem ingressasse no país. Foi montado um plano de rastreamento de contatos de pessoas infectadas.

Autoridades locais também distribuíram kits com desinfetantes, máscaras e analgésicos, doados pela Índia, que compra energia hidrelétrica do Butão.

"Pequena e pobre nação asiática, o Butão deu uma lição de eficiência nos países mais desenvolvidos do mundo", disse a colunista. (247).


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Em nota, líderes de vários partidos defendem STF e apontam crime de responsabilidade de Bolsonaro

 

(Foto: Divulgação)

Nós, líderes de partidos políticos e blocos parlamentares comprometidos com a defesa da Constituição de nossa República, vimos a público para declarar:

1. No Estado Democrático de Direito em que se constitui nossa República (art. 1º CF), ataques e ameaças à independência do Poder Judiciário são inadmissíveis. Tal conduta é, a tal ponto grave, que foi tipificada como crime de responsabilidade pela lei 1.079/1950, em seu artigo 6º, VI: “usar de violência ou ameaça, para constranger juiz, ou jurado, a proferir ou deixar de proferir despacho, sentença ou voto, ou a fazer ou deixar de fazer ato do seu ofício”.

2. Eventuais inconformismos com decisões judiciais podem ser manifestados através de críticas, jamais de ameaças ou ações que tenham por objetivo constranger ou intimidar um juiz.

3. A decisão do Ministro Barroso, do Supremo Tribunal Federal, consistiu na aplicação de uma jurisprudência muito consolidada naquela Corte, como vários precedentes podem atestar. Não houve qualquer inovação ou casuísmo.

4. Em um momento gravíssimo como esse que nosso país atravessa, com milhares de brasileiros morrendo diariamente vítimas de Covid, é inacreditável que o governo federal se dedique a atacar outro Poder, em vez de investir todo o seu tempo e energia na busca de vacinas, leitos, medicamentos e oxigênio para nosso povo.

5. Quando tomamos posse de nossos mandatos parlamentares, juramos defender a Constituição. Isso significa, entre outras tarefas, garantir a independência dos Poderes constituídos. Permaneceremos vigilantes e unidos, de modo a cumprir plenamente o juramento que fizemos.

Declaração do líder do bloco da minoria, deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ):

"Bolsonaro está alimentando uma nova crise institucional com o STF para tentar desviar o foco da CPI da Covid e das investigação pelo Congresso Nacional dos crimes que ele comete na pandemia. O ataque do presidente ao ministro Barroso, que apenas determinou o cumprimento é sinal de desespero e confissão de culpa." (NOTA DOS LÍDERES DA OPOSIÇÃO SOBRE OS ATAQUES DE BOLSONARO AO STF).

Assinam:

Dep Alessandro Molon (PSB/RJ) – Líder da Oposição na Câmara

Dep. Marcelo Freixo (PSOL/RJ) – Líder da Minoria na Câmara

Dep. Arlindo Chinaglia (PT/SP) – Líder da Minoria no Congresso

Sen. Randolfe Rodrigues (Rede/AP) – Líder da Oposição no Senado

Sen. Jean Paul Prates (PT/RN) – Líder da Minoria no Senado

Dep. Elvino Bohn Gass (PT/RS) – Líder do PT

Dep. Isnaldo Bulhões (MDB/AL) – Líder do MDB

Dep. Danilo Cabral (PSB/PE) – Líder do PSB

Dep. Wolney Queiroz (PDT/PE) – Líder do PDT

Dep. Talíria Petrone (PSOL/RJ) – Líder do PSOL

Dep. Renildo Calheiros (PCdoB) – Líder do PCdoB

Dep. Alex Manente (CID/SP) – Líder do Cidadania

Dep. Joenia Wapichana (Rede/RR) – Líder da Rede


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Racista que ofendeu entregador em Valinhos volta a atacar em Campinas (vídeo)

 

(Foto: Reprodução)

O homem racista que atacou entregador negro em Valinhos (SP) no ano passado ofendeu novamente neste semana. Ele agrediu verbalmente os donos de um mercado que fica na Avenida Doutor Eduardo Pereira de Almeida, no bairro Real Parque, no distrito de Barão Geraldo, em Campinas.

Vídeo gravado mostra o homem chamando o outro de preto e dizendo que ele era nórdico. “Você tem inveja disso”, apontando para a própria pele, igual fez com o entregador em Valinhos.

No vídeo, ele também xinga uma pessoa de lixo, otário e palhaço.

Racista é denunciado por discriminação

Em dezembro, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) por discriminação de raça e cor. No dia 31 de julho, Matheus Abreu Almeida Prado Couto chamou o entregador Matheus Pires Barbosa de “lixo e semianalfabeto”.

O motoboy estava em um condomínio da cidade, quando solicitante do serviço, o contabilista Couto, o chamou de "lixo e semianalfabeto" e afirmou que o jovem teira “inveja de sua cor". O ataque foi registrado em vídeo por um dos moradores do condomínio.

Segundo a promotora Regina Mondin os termos ofensivos foram utilizados "com a intenção não só de desqualificar e humilhar o entregador, mas de afirmar sua superioridade e subjugar todos os integrantes da população negra".

Couto agiu "com a mesma intenção discriminatória de raça e cor, em menosprezo à população negra, cuspiu no entregador e, com deboche, imitou um macaco/gorila, batendo em seu próprio peito e fazendo sinais e sons, comportando-se como o animal".

O MP-SP pediu que ele seja obrigado a pagar valor a ser determinado pelo Judiciário para reparação dos danos morais causados à vítima e à coletividade. A Polícia Civil de SP também abriu um inquérito para investigar a acusação de injúria racial. (Brasil247).


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De forma unânime, todos os governadores do Nordeste condenam agressão de Bolsonaro ao STF e dizem que o Brasil exige respeito

 

Governadores do Nordeste (Foto: Handson Chagas)

Nós, governadores do Nordeste, vítimas recorrentes de ataques injustificáveis promovidos pelo Presidente da República, vimos tornar público o nosso repúdio à sua mais nova agressão, que agora escolhe também o Ministro Luís Roberto Barroso e o Supremo Tribunal Federal como alvos da sua postura virulenta e destrutiva.

É absolutamente inaceitável ver o nosso país enfrentar uma crise tão profunda, que tem provocado tantas perdas, em meio à insana tentativa de criar falsas guerras, sem argumentos, apenas falácias e acusações vazias, além de destemperadas.

A nossa luta é pela vida e a superação de um quadro gravíssimo, que vem se transformando em tragédia. Não pode existir outro foco que não seja a união de esforços em torno de soluções.

O país precisa de uma ação coordenada e solidária, não de omissões e desorientações.

O Brasil precisa dos cuidados, da ciência, da orientação correta, da vacina. Infelizmente, enquanto lutamos para imunizar as pessoas, não estamos imunes ao descontrole e à inação de quem lidera o governo federal, diariamente fomentando e acentuando novas crises, sem foco na principal: a pandemia.

Não se pode jogar com a vida, fazer dela objeto de meros discursos em busca de isenção.

O Brasil merece e exige respeito.

Nordeste do Brasil, 09 de abril de 2021.

Assinam a nota Wellington Dias (PI), Renan Filho (AL), Rui Costa (BA), Camilo Santana (CE), Flávio Dino (MA), João Azevedo (PB), Paulo Câmara (PE), Fátima Bezerra (RN) e Belivaldo Chagas (SE). (NOTA OFICIAL DO CONSÓRCIO NORDESTE).


CASO HENRY BOREL - Mãe de Henry pode ser responsabilizada por omissão, afirmam criminalistas

Trocas de mensagens com a babá da criança indicam que Monique sabia que Henry era agredido pelo padrasto

Vereador Dr. Jairinho e Monique Medeiros, mãe de Henry Borel - Foto: Reprodução/TV Record

Presa temporariamente sob suspeita de envolvimento na morte do filho Henry Borel, de 4 anos, a professora Monique Medeiros, 32, poderá responder por homicídio qualificado caso o juízo entenda que há indícios de que ela foi omissa, segundo criminalistas consultados pela reportagem.

Seu namorado, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho (Solidariedade), 43, é apontado pela investigação como o autor das agressões que resultaram na morte do menino. Trocas de mensagens com a babá da criança indicam que Monique sabia que Henry era agredido pelo padrasto.

O Código Penal prevê no artigo 13 que a responsabilização penal pode ocorrer por ação ou omissão. A omissão é considerada relevante quando a pessoa deveria e poderia agir para evitar o resultado. Como responsável de Henry, Monique tinha a obrigação legal de protegê-lo.

"Em algumas situações a omissão é tão grave que a pessoa responde como se tivesse agido. O pai e a mãe têm um dever de vigilância. Se houver a menor suspeita de que algo está acontecendo de errado, é necessário tomar uma atitude para evitar problemas maiores", afirma o advogado João Paulo Martinelli, professor de processo penal no Ibmec-SP.

O criminalista Conrado Gontijo, doutor em direito penal pela USP, ressalta que, para haver a condenação de Monique, a acusação terá que provar que houve uma omissão concreta, especificamente em relação ao episódio da morte de Henry.
"É uma omissão concreta, não é hipotética. Tem que ser relacionado ao evento específico, naquele dia, naquela hora, o que ela poderia ter feito para parar aquela agressão", diz.

A dinâmica da morte de Henry e o momento em que as lesões foram produzidas ainda não ficaram claros. O laudo de necropsia não é definitivo quanto ao tempo das equimoses ou roxos na pele da criança, que podem ter ocorrido de 12h a 48h antes, e diz que "não há sinais de maus tratos, crônicos ou não".

Segundo Gontijo, a suposta lesão corporal narrada na troca de mensagens com a babá um mês antes da morte do menino não pode ser objeto de um futuro processo. Portanto, tampouco pode ser julgada eventual omissão de Monique no episódio. Isso porque, para a sua comprovação, teria sido necessário fazer o exame de corpo de delito naquele dia, o que não ocorreu.

Monique e Jairinho foram presos temporariamente na quinta-feira (8), sob suspeita de homicídio qualificado, após decisão judicial favorável a representação movida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. O órgão pediu a prisão por 30 dias, já que o crime é considerado hediondo.

Monique foi levada ao Instituto Penal Ismael Sirieiro, presídio feminino em Niterói, e Jairinho ao Complexo de Gericinó, em Bangu (zona oeste do Rio). Ela deverá ficar isolada das outras presas por questão de segurança, mesmo após a quarentena de 14 dias devido à pandemia. A reportagem apurou que o presídio detectou risco de agressão por outras detentas.

Uma possível linha de defesa para Monique seria argumentar que estava sob ameaça de Jairinho, possibilidade até o momento negada pela Polícia Civil. O vereador e o pai já foram investigados por suposto envolvimento com as milícias, mas não foram coletadas provas suficientes para incriminá-los.

Se Monique conseguisse provar que estava impedida de agir, sua omissão no assassinato poderia restar afastada, segundo criminalistas. Para isso, ela teria que desmentir depoimento anterior, no qual afirmou que Jairinho não agredia o filho.
Os advogados avaliam que o pai de Henry, Leniel Borel, fez tudo o que poderia para defender o menino com os elementos que tinha. Nesta sexta (9) ele disse ao jornal O Globo que chegou a ouvir do menino "o tio machuca", na presença da avó materna e da babá em uma videochamada cinco dias antes da morte. A avó teria dito que era coisa da sua cabeça.

A babá Thayná Ferreira, 25, e a empregada da casa, Leila Rosângela Mattos, 57, também poderão ser responsabilizadas criminalmente no futuro, mas por falso testemunho, caso isso seja provado, segundo o que a polícia e a Promotoria indicaram até aqui.

Ambas afirmaram em depoimento à polícia que nunca notaram nada de anormal na relação entre o casal e o menino, o que vai de encontro às mensagens encontradas no celular de Monique. Nelas, Thayná conta que Jairinho se trancou no quarto com o menino, que depois saiu mancando e com dor na cabeça.

"Ficou bastante evidenciado que ela [a babá] mentiu para a gente. Ao invés de narrar qualquer incidente, falou que a relação da família era harmoniosa", afirmou o delegado Henrique Damasceno, acrescentando que as razões para isso ainda serão apuradas.

A situação da faxineira ainda é incerta. Ela chegou a dizer no depoimento que o vereador nunca ficava sozinho com o menino, mas as mensagens indicam que ela também estava no apartamento naquele dia. Procurada pela reportagem por telefone, ela respondeu que "tudo que tinha para falar falou na delegacia" e desligou.

Para Martinelli, do Ibmec-SP, em tese a babá também poderia ser responsabilizada por omissão, mas seria preciso avaliar se ela foi vítima de coação. "O próprio risco de demissão é uma forma de coação na situação em que vivemos hoje", diz.
Outro fato que gerou estranheza à juíza que determinou a prisão, Elizabeth Louro, foi que as duas funcionárias tiveram um encontro com o advogado do casal dias antes de prestarem depoimento à polícia. Elas mesmas contaram que a irmã de Jairinho pediu que elas fossem ao escritório de André França Barreto no dia 18 de março.

Um motorista passou para pegá-las e, chegando lá, elas falaram com ele separadamente. Ambas relatam aos investigadores que ele perguntou sobre a rotina e a relação da família. Segundo Thayná, o advogado disse que ela seria intimada e que era "para ela dizer somente a verdade". (Por Folhapress).


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Dólar sobe para R$ 5,67, mas cai 0,81% na semana

 

Bolsa recuou nesta sexta, após duas altas seguidas

REUTERS GaryCameron

O dólar voltou a aproximar-se de R$ 5,70 num dia marcado por tensões em torno dos vetos no orçamento. A bolsa de valores recuou levemente, depois de duas altas seguidas.

O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (9) vendido a R$ 5,675, com alta de R$ 0,101 (+1,81%). A cotação operou em alta durante toda a sessão, mas intensificou o ritmo de alta durante a tarde. Apesar da alta de hoje, a divisa acumulou queda de 0,81% na semana.

No mercado de ações, o dia teve perdas. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 117.670 pontos, com recuo de 0,54%. O indicador chegou a ensaiar uma alta no início da tarde, mas consolidou a tendência de queda nas horas finais de negociação. Na semana, o índice subiu 2,28%.

Num dia de otimismo nos mercados internacionais, as tensões domésticas dominaram as negociações. O dólar subiu em todo o planeta, mas a valorização foi mais forte no Brasil em meio às negociações em torno dos vetos ao Orçamento Geral da União de 2021.

Aprovado com despesas obrigatórias subestimadas em R$ 26,45 bilhões, o orçamento destinou esses recursos a emendas parlamentares impositivas. A equipe econômica recomendou que o presidente Jair Bolsonaro vete alguns pontos, mas setores do Congresso pressionam pela sanção completa. (Por Wellton Máximo - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

*Com informações da Reuters.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira



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Moraes prorroga por mais 90 dias inquéritos de atos antidemocráticos e fake news

 

(Foto: Nelson Jr./SCO/STF | Marcos Corrêa/PR)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta sexta-feira, 9, prorrogar por mais 90 dias os inquéritos que apuram a disseminação de fake news e a organização de “atos antidemocráticos” pelo país. Ele é o relator dos dois inquéritos.

Os inquéritos mostraram, no início de 2020, uma ofensiva da Justiça contra setores bolsonaristas. O inquérito das fake news já realizou mais de 18 ações de busca e apreensão e prendeu alguns blogueiros aliados a Bolsonaro. Além dos blogueiros, o inquérito também atingiu ativistas e empresários bolsonaristas. 

Luciano Hang, dono da Havan, é um dos que estão sendo investigados. Suspeita-se que ele tenha financiado uma rede de divulgação de notícias falsas para favorecer Bolsonaro nas eleições de 2018. (Brasil247).


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Após ordem para CPI, Parlamento Europeu faz audiência sobre crise da Covid no Brasil

O chefe da Missão do Brasil junto à UE, embaixador Marcos Galvão, está sendo chamado a falar sobre a situação da Covid no país, entre outros temas

Hospital de campanha para Covid-19 em Belém, no Pará - Foto: Tarso Sarraf/AFP

A abertura de uma CPI para investigar a crise do coronavírus no Brasil e os recordes de mortes por Covid-19 são o pano de fundo de uma audiência marcada pelo Parlamento Europeu, na próxima semana.

Em uma reunião de duas horas na tarde da próxima quinta (15), o chefe da Missão do Brasil junto à União Europeia, embaixador Marcos Galvão, está sendo chamado a falar sobre a situação da Covid no país, entre outros temas.

"A crise atingiu o Brasil de maneira particularmente forte devido às políticas desastrosas do governo Bolsonaro, que se recusa a levar este vírus a sério", afirmou a eurodeputada pelo Partido Verde Anna Cavazzini, vice-presidente da delegação do Parlamento Europeu para assuntos relacionados ao Brasil.

Segundo Cavazzini, "ao negligenciar a compra de vacinas, Bolsonaro é responsável pela situação catastrófica no país". Em aviso sobre a audiência, ela cita a ordem emitida na quinta (8) pelo ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), para que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), instale uma CPI da pandemia da Covid-19.

Também menciona que "mais de 340 mil brasileiros já morreram com o vírus" e que "nos últimos dias, a média diária de mortes ultrapassou 4.000".

Membro também do comitê parlamentar responsável por ambiente, Cavazzini tem sido uma das eurodeputadas mais críticas da gestão Bolsonaro na questão do desmatamento da Amazônia e uma das principais vozes de oposição ao acordo de associação entre a União Europeia e o Mercosul (ainda em fase de revisão jurídica). "Na audiência, espero que o governo brasileiro tome uma posição sobre medidas concretas para enfrentar a crise social e de saúde. A UE deve mostrar solidariedade e apoiar a luta contra a pandemia de coronavírus no Brasil", afirmou ela.

Sem implicação prática, essas reuniões são marcadas com antecedência para discutir temas de interesse bilaterais. No encontro da próxima semana, um dos temas previstos inicialmente era direitos humanos, entre eles o caso de Fernando dos Santos Araújo, sobrevivente da chacina de Pau D'Arco, em 2017, atribuida a policiais.

Araújo chegou a entrar no programa de proteção a testemunhas, mas voltou à fazenda neste ano e acabou também assassinado.

A convocatória da audiência inclui também uma "troca de opiniões sobre a cooperação científica e tecnológica entre a UE e o Brasil".

Sobre a pandemia de Covid-19, tema acrescentado ao evento após a piora na situação brasileira, devem falar Veronique Lorenzo, chefe da Divisão para a América do Sul da CE, Socorro Gross Galiano, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) no Brasil (a confirmar) e Camila Asano, diretora de programas da ONG Conectas. (Por Ana Estela de Sousa Pinto, Folhapress).


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Pernambuco ultrapassa um milhão de vacinados com a primeira dose de vacinas contra a Covid-19

 

A imunização contra o coronavírus se iniciou no dia 18 de janeiro de 2021 no Estado



Frederico Almeida, 60 anos e morador de rua, recebe cartão de vacinação

Foto: Alexandre Aroeira / Folha de Pernambuco


Pernambuco ultrapassou, nesta sexta-feira (9), o quantitativo de um milhão de pernambucanos e pernambucanas que receberam pelo menos a primeira dose do imunizante contra a Covid-19. A vacinação, que começou a ser aplicada no último dia 18 de janeiro, já apresentou o efeito de redução no número de pessoas dos grupos vacinados necessitando de internamento nas unidades de saúde do Estado. 

“Ainda temos um longo caminho pela frente, mas os reflexos da imunização nos idosos e trabalhadores da saúde já podem ser sentidos na diminuição dos índices de internação desses dois grupos”, comentou Paulo Câmara, durante o anúncio oficial do número de vacinados em Pernambuco. 

O gestor informou que a imunização será continuada nos idosos, trabalhadores da saúde e profissionais de segurança pública, como previsto no Plano Nacional de Imunização. Câmara ainda comentou que houve uma desaceleração da pandemia em Pernambuco, mas que isso não pode ser motivo para a redução dos cuidados de prevenção.

"Registramos uma desaceleração da pandemia no Estado, mas ainda permanecemos em patamares muito elevados de contaminação. É fundamental que todos continuem apostando na prevenção para evitar a disseminação do vírus", argumentou o governador. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Alertas de desmatamento na Amazônia batem recorde no mês de março

 

(Foto: Reuters)

Medições do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) apontaram recordes de desmatamento na Amazônia. Com a derrubada de 367 km² de vegetação, o bioma brasileiro teve o pior mês de março, mostraram as estatísticas do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em março de 2020, foram 326,9 km². 

Gestora Ambiental do Greenpeace, Cristiane Mazzetti que o desmatamento no  Brasil "pode piorar, com Ricardo Salles trabalhando contra o meio ambiente e o Congresso Nacional trabalhando para legalizar grilagem, flexibilizar o licenciamento ambiental e abrir terras indígenas para mineração, o desmatamento tende a continuar em alta".

Enquanto o País bate recordes de desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu US$ 1 bilhão ao Estados Unidos para reduzir a devastação.

De acordo com o Greenpeace, o atual governo é responsável por um "aumento histórico do desmatamento com taxas anuais não observadas desde 2008, com 9% de aumento em 2020 comparado ao ano de 2019". 

"Voltamos à era dos grandes desmatamentos e em meio a medidas que promovem o desmatamento na Amazônia e premiam os criminosos, o Deter de março é mais um motivo para que o governo Biden não assine um 'cheque em branco' com o governo de Bolsonaro", completa Cristiane. (Brsil247).


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STF responde a Bolsonaro em nota defendendo a Constituição; Marco Aurélio diz que "não dá pra sentar em cima" de CPI

 

(Foto: Agência Brasil)

Numa nota institucional inusual, o STF respondeu ao ataque de Jair Bolsonaro que, nesta sexta-feira (5), acusou o ministro Luís Roberto Barroso de "fazer politicalha" ao ordenar ao Senado a instalação da CPI da Pandemia. Na nota, divulgada no começo da tarde, a Corte afirmou que os ministros "tomam decisões conforme a Constituição". O ministro Marco Aurélio Mello saiu em defesa da decisão de Barroso e disse que "comissão parlamentar de inquérito é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas. Não dá para sentar em cima".

"O Supremo Tribunal Federal reitera que os ministros que compõem a Corte tomam decisões conforme a Constituição e as leis e que, dentro do estado democrático de direito, questionamentos a elas devem ser feitos nas vias recursais próprias, contribuindo para que o espírito republicano prevaleça em nosso país", diz a nota do STF. Antes de determinar que o Senado instalasse a CPI, Barroso ouviu informalmente todos os demais membros da Corte. A maioria dos ministros teria avalizado a decisão.


Para o ministro Marco Aurélio Mello, a instalação da “Comissão Parlamentar de Inquérito é instrumental ao alcance da minoria, e não apenas da maioria. E aí evidentemente se tem um terço de assinaturas. Não dá para sentar em cima”. 

Questionado sobre os ataques feitos por Bolsonaro, Marco Aurélio recomendou “deixar a retórica de lado e trabalhar”. “O que eu digo é que devemos deixar a retórica de lado e trabalhar para fazer frente à pandemia. Trabalhar, e trabalhar muito, arregaçar as mangas, porque é muito triste o quadro vivenciado no Brasil. Veja a percentagem. Mundialmente temos 2,7% da população. Em número de mortes no mundo, temos 27%. Tem alguma coisa aí errada”.

Em um contra-ataque do governo, o senador Carlos Viana (PSD-MG) começou a recolher assinaturas visando o impeachment de Barroso. (Brasil247).


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Pernambuco registra 1.992 novos casos e 63 óbitos por Covid-19 nas últimas 24h

 

Internação por Covid-19 - Foto: Go Nakamura / GETTY IMAGES NORTH


Pernambuco registrou, nas últimas 24 horas, 1.992 novos casos e 63 óbitos por Covid-19, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), nesta sexta-feira (9).
 
Entre os confirmados hoje, 162 (8%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.830 (92%) são leves. As mortes ocorreram entre 1º de outubro de 2020 e esta quinta-feira (8). 

Agora, Pernambuco totaliza 366.346 casos confirmados da doença, sendo 37.389 graves e 328.957 leves e 12.686 mortes pela Covid-19.

Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela SES-PE. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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PREFEITURA DE DORMENTES ABRE PROCESSO SELETIVO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSORES

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo 2021 para contratação de professores da rede pública. As inscrições devem ser feitas, exclusivamente pela internet, até o dia 17 de abril de 2021, no endereço eletrônico www.biosconcursos.com.br.

Estão sendo oferecidas 15 vagas para professores com nível superior para atuarem na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e na Educação de Jovens e Adultos, em salas regulares nas unidades educacionais, vinculadas à Secretaria Municipal de Educação de Dormentes.

O Processo Seletivo Público será realizado em duas etapas: classificatória e eliminatória, através de prova objetiva e avaliação de títulos. A duração do contrato será de 12 meses, a contar da data da publicação de sua homologação, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da Administração Pública. Para mais informações acesse o edital (link aqui) (Ascom PMD).


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Lula responde FHC: “quer que passe o bastão, corra mais do que eu”

 

(Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva respondeu, em entrevista exclusiva ao DCM TV, a provocações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB-SP) e do ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE), que querem que ele desista da corrida presidencial em 2022.

FHC disse nesta semana que preferia uma terceira opção a Lula e Bolsonaro. Ele disse ainda que Lula deveria “passar o bastão”. Já Ciro pediu que Lula tenha a “generosidade” de não disputar a eleição em 2022 para formar uma aliança contra Jair Bolsonaro.

A resposta do ex-presidente foi curta e grossa: “Quem não quiser que o PT tenha [candidato], ou dá um golpe como eles deram ou cresça, se organizem. Qualquer um pode ser maior que o PT. Quer que eu passe o bastão, corra mais do que eu. Mas tudo isso já faz parte do humor da política brasileira”. (Revista Fórum).


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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

O bilionário disse que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo" Elon Musk e Alexand...