Medições do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) apontaram recordes de desmatamento na Amazônia. Com a derrubada de 367 km² de vegetação, o bioma brasileiro teve o pior mês de março, mostraram as estatísticas do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em março de 2020, foram 326,9 km².
Gestora Ambiental do Greenpeace, Cristiane Mazzetti que o desmatamento no Brasil "pode piorar, com Ricardo Salles trabalhando contra o meio ambiente e o Congresso Nacional trabalhando para legalizar grilagem, flexibilizar o licenciamento ambiental e abrir terras indígenas para mineração, o desmatamento tende a continuar em alta".
Enquanto o País bate recordes de desmatamento, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu US$ 1 bilhão ao Estados Unidos para reduzir a devastação.
De acordo com o Greenpeace, o atual governo é responsável por um "aumento histórico do desmatamento com taxas anuais não observadas desde 2008, com 9% de aumento em 2020 comparado ao ano de 2019".
"Voltamos à era dos grandes desmatamentos e em meio a medidas que promovem o desmatamento na Amazônia e premiam os criminosos, o Deter de março é mais um motivo para que o governo Biden não assine um 'cheque em branco' com o governo de Bolsonaro", completa Cristiane. (Brsil247).
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