domingo, 27 de fevereiro de 2022

Embaixador chinês diz que China apoia diálogo entre OTAN, UE e Rússia em busca da paz

"A Guerra Fria acabou há muito tempo e a OTAN precisa reconsiderar sua própria posição e responsabilidades", acrescentou o diplomata chinês Liu Xiaoming

Diplomata Liu Xiaoming (Foto: REUTERS/Simon Dawson)

O diplomata chinês Liu Xiaoming afirmou que o país asiático "apoia a OTAN, a UE e a Rússia para retomar o diálogo e buscar construir um mecanismo de segurança europeu equilibrado, eficaz e sustentável para alcançar a paz e a estabilidade de longo prazo no continente europeu".

"A Guerra Fria acabou há muito tempo e a OTAN precisa reconsiderar sua própria posição e responsabilidades. A China acredita que a mentalidade da Guerra Fria baseada no confronto de grupos deve ser completamente abandonada", escreveu ele no Twitter. 

A China também havia divulgado uma lista de países bombardeados por norte-americanos e classificou os Estados Unidos como a "ameaça real ao mundo".

A ação militar russa em solo ucraniano começou na última quinta-feira (24). A Rússia quer barrar a entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), liderada pelos Estados Unidos, que tentam ampliar a influência em algumas regiões da Europa. 247

neste domingo; Bolsonaro se referia ao encontro em Moscou


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Raquel Lyra se reúne com ex-prefeitos e lideranças de Taquaritinga do Norte

 

O encontro ocorreu nessa quinta-feira, 24


                               Por Blog da Folha


Coreia do Norte culpa EUA por crise na Ucrânia e defende Rússia

 GUERRA NA UCRÂNIA 

'A causa da crise ucraniana também está na arbitrariedade dos Estados Unidos', ressalta o texto publicado no sábado na página oficial online da Chancelaria norte-coreana


                           Por AFP

Coreia do Norte acusou os Estados Unidos de serem a verdadeira causa da crise ucraniana e defendeu a Rússia, na primeira reação oficial de Pyongyang à invasão da Ucrânia.

Na última quinta-feira (24), a Rússia enviou tropas para a vizinha Ucrânia, uma medida que atraiu condenação internacional e duras sanções.

Manifestando-se na direção contrária, em uma nota publicado no site de seu Ministério das Relações Exteriores, a Coreia do Norte responsabilizou os Estados Unidos são responsáveis pelo conflito. 

Washington buscou "a supremacia militar sem considerar a legítima demanda russa por sua segurança", afirma o comentário atribuído a Ri Ji-song, pesquisador da Sociedade de Estudos Políticos Internacionais do Norte.

"A causa da crise ucraniana também está na arbitrariedade dos Estados Unidos", ressalta o texto publicado no sábado na página oficial online da Chancelaria norte-coreana.

O pesquisador Ri criticou Washington por manter "dois pesos e duas medidas", ao se envolver nos assuntos internos de outros países em nome da "paz e estabilidade", enquanto "denuncia, sem motivo, as medidas defensivas tomadas por outros países para sua segurança nacional".

"Acabaram os dias em que os Estados Unidos reinavam supremos", acrescenta o texto. 

Trata-se da reação de um funcionário de baixo perfil, motivo pelo qual a nota foi publicada com seu nome particular, explicou Park Won-gon, professor de Estudos Norte-Coreanos da Ewha Womans University. 

"A conclusão é que tudo é culpa dos Estados Unidos. O ponto principal é que você vai sofrer se não tiver poder", disse ele à AFP. 

Além da China, a Rússia é um dos poucos aliados internacionais da Coreia do Norte e, no passado, forneceu assistência a Pyongyang. 

Moscou tentou evitar pressões contra a Coreia do Norte, chegando a pedir alívio das sanções internacionais contra o país por razões humanitárias.

Principal aliada da Coreia do Norte, a China também culpou os Estados Unidos e seus aliados ocidentais por "exagerarem" a crise ucraniana.

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Escolhido para coordenar campanha de Danilo no Sertão, Gonzaga põe o pé na estrada

                             Via: Carlos Britto 
Foto: Ascom Gonzaga Patriota/divulgação

Pré-candidato confirmado para a disputa pelo Governo de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB) contará com a experiência do deputado federal Gonzaga Patriota (PSB) nessa campanha que se aproxima. Decano da Câmara, o parlamentar foi escolhido para coordenar no Sertão do Estado a campanha de Danilo. O convite foi feito nesta semana pelo governador Paulo Câmara.

Gonzaga já colocou o pé na estrada para mobilizar toda a militância no Interior, ampliar espaços e conseguir chegar a todos os lugares por meio dos apoiadores. “Essas visitas serão para fazer o levantamento do que precisa de estrutura e, com isso, fazer uma campanha organizada. Além disso, vamos escutar as demandas dos nossos apoiadores e alinhar nossas ações em cada região. Energia e, modéstia parte, experiência eu tenho. Acredito que será um trabalho para defender não apenas o nome de Danilo Cabral, mas a continuidade do desenvolvimento de Pernambuco”, avaliou.

O socialista sertanejo já esteve com vários políticos e lideranças. Em Negras, distrito de Itaíba, se reuniu com o vereador Jorge do Cachorro Quente, que, mesmo sendo do PTB, declarou apoio à pré-candidatura de Danilo Cabral; Em Manari, foi recebido pelo vereador Eraldo e por Manoel Contador; Já em Inajá, foi recepcionado com um almoço organizado por Neném Turismo, Mário Campos e amigos da localidade. Em Ibimirim, Gonzaga ainda se reuniu com a ex-vice-prefeita Fátima de Gilson, com o prefeito Welliton Siqueira, com o vereador Nelsi das Motos, dentre outras lideranças, e todos confirmaram apoio à pré-candidatura de Danilo. Por fim, passou em Triunfo para se encontrar com o vereador Nego Rico.

No sábado (26), o deputado esteve com o prefeito Anchieta Patriota, em Carnaíba, tratando de ações para o município. Depois realizou algumas visitas em Afogados da Ingazeira e Iguaracy. Já em Sertânia se encontrou com o prefeito Ângelo Ferreira e com os vereadores da base. Gonzaga também esteve com o prefeito de Arcoverde, Wellington da LW. “Foi um final de semana bastante intenso, fortalecendo nossas bases e buscando apoio para o nosso candidato ao Governo de Pernambuco”, comentou.



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Bolsonaro critica escolha dos ucranianos por Zelensky: “população confiou a um comediante os destinos da nação” (vídeo)

Jair Bolsonaro ironizou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e se negou fazer críticas à Rússia

Bolsonaro e Zelenskiy (Foto: UMIT BEKTAS / Reprodução)

Jair Bolsonaro criticou a escolha dos ucranianos pelo presidente Volodymyr Zelensky e também evitou críticas à ação militar da Rússia na Ucrânia, que teve início na última quinta-feira (24).

"O povo confiou a um comediante os destinos da nação", disse ele em coletiva de imprensa. "Ele deve ter o equilíbrio, segundo a população ucraniana, para tratar desse assunto", continuou.

Antes de ser eleito, Zelensky era um comediante que representava um presidente fictício em uma série de televisão de sucesso.

>>> Zelensky tem apoio de 91% da população da Ucrânia, diz pesquisa divulgada pela mídia ucraniana

Bolsonaro também disse não enxergar a ação russa como um "massacre" com a população ucraniana. A ofensiva militar da Rússia, comandada pelo presidente Vladimir Putin, teve início na última quinta-feira (24).

"Você está exagerando na palavra 'massacre'", disse Bolsonaro a uma jornalista. "Um Chefe de Estado como o da Rússia não quer praticar massacre onde quer que seja". 247

Lula participa de almoço organizado por Bela Gil para discutir fome, alimentação saudável e agricultura sustentável

 A agricultura orgânica foi um dos temas centrais discutidos

Lula, Bela Gil (Foto: Divulgação)

O casal Lula e Janja participou, nesta quinta-feira, 24, de um almoço organizado por Bela Gil, chef de cozinha entusiasta da alimentação saudável,  para falar sobre o tema e o combate à fome. O encontro reuniu, ainda, especialistas e representantes de movimentos sociais. As informações são da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. 

"Bela recebeu os convidados em seu restaurante Camélia Òdòdó, na Vila Madalena, em São Paulo. Entre os presentes estavam o economista Walter Belik, um dos criadores do Fome Zero, o conselheiro da ONG Gastromotiva Georges Schnyder e o diretor nacional do MST (Movimento Sem Terra), João Paulo Rodrigues", escreve Bergamo.

A agricultura sustentável e orgânica foi um dos temas centrais discutidos. Apesar de Bela Gil seguir uma dieta vegetariana, o vegetarianismo e o vaginismo não foram discutidos. 247



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MUNDO - Presidente ucraniano diz aos EUA precisar de munição e não de carona

                             Por Matheus Jatobá

Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky - Foto: Thibault Camus / POOL / AFP

presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyrecusou neste sábado (26) uma oferta dos Estados Unidos de retirada da capital Kiev. A declaração foi feita pela embaixada da Ucrânia no Reino Unido, por meio do Twitter. 

De acordo com a embaixada, Zelensky disse aos americanos que é preciso de reforço das munições. “A luta está aqui. Preciso de munição, não de carona. Os ucranianos estão orgulhosos de seu presidente”. 

Ainda no Twitter, por meio de um vídeo, o presidente ucraniano disse que as armas seguem de pé no combate contra as forças militares russas. 

Volodymyr disse na última quinta-feira que “de acordo com nossas informações, o inimigo me marcou como alvo número 1, e minha família – como alvo número 2. Eles querem destruir a Ucrânia politicamente destruindo o chefe de Estado. Temos informações de que grupos de sabotagem inimigos entraram em Kiev”, declarou. 


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PSOL - 'Aumentar a bancada na Alepe e eleger Lula no primeiro turno', diz Dani Portela, pré-candidata do PSOL-PE

                              Por: Tádzio Estevam 
Dani Portela diz que o PSOL estará no palanque de Lula (Foto: Divulgação)


Com o objetivo de ampliar a bancada do PSOL no Legislativo de Pernambuco e aumentar a força-tarefa para eleger Lula, ainda no primeiro turno, a vereadora do Recife, Dani Portela, se lançou candidata a uma vaga na Alepe nessas eleições. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (25) pelo partido, no Recife. A escolha de Dani Portela reforça o palanque do PSOL de Pernambuco que já conta com Joao Arnaldo, pré-candidato ao governo do estado, e Eugênia Lima à Casa Alta. O partido ainda está definindo quem sairá na disputa a uma vaga na Câmara dos Deputados.

Em entrevista ao Diário de Pernambuco, a pré-candidata informou que a disputa a uma vaga na Assembleia pretende causar o mesmo efeito ocorrido na Câmara dos Vereadores quando a vereadora foi a mais votada nas eleições de 2020, fortalecendo a sigla e ampliando a bancada. "Com a nossa pré-candidatura, além de chegarmos ao legislativo estadual, queremos reeleger as Juntas Codeputadas e ocupar duas ou três cadeiras na Alepe, abrindo mais espaço para uma diversidade que dialogue mais com a democracia", disse.

De acordo com a vereadora e agora pré-candidata, o PSOL foi o partido que mais cresceu em número de filiações no país durante pandemia. E que em Pernambuco tem se renovado constantemente. "A minha candidatura se compromete em ampliar essa referência da esquerda no estado. Vamos aproveitar a janela partidária que se abrirá em breve para proporcionar uma onda de candidaturas das mais diversas que representem a maioria da população", justificou.

A nível nacional, Dani defende uma aliança de primeiro turno para eleger Lula, entendendo que o país vive mais uma vez uma eleição novamente polarizada. "Estaremos no palanque de Lula. E para isso realizaremos diversas ações em Pernambuco para fortalecer essa aliança. Vamos construir uma agenda política para dar início a uma rodada de visitas pelo estado", concluiu.

A pré-candidata pelo PSOL-PE é mulher negra, mãe, historiadora, advogada popular e carrega o título de vereadora mais votada do Recife na eleição de 2020. Atualmente, ela preside a Comissão da Igualdade Racial na Câmara Municipal, foi candidata a governadora em 2018 pelo PSOL, sendo a mulher com a maior votação nominal para o cargo da história.


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FAB coloca aviões de prontidão para retirada de brasileiros da Ucrânia

 

Aeronaves são do mesmo modelo usado em outras missões humanitárias


Força Aérea Brasileira FAB


Dois aviões multimissão KC-390 Millenium foram colocados de prontidão para um possível transporte de brasileiros evacuados da Ucrânia. A informação foi confirmada na manhã de hoje (26) pela Força Aérea Brasileira (FAB).

"As aeronaves são do mesmo modelo utilizado em outras missões humanitárias internacionais: o transporte de donativos para as vítimas da explosão em Beirute, capital do Líbano, em 2020; e o apoio emergencial à tragédia causada pelo terremoto ocorrido em agosto de 2021 no Haiti", diz publicação na conta da FAB no Twitter.

Ainda não foram divulgados pela FAB ou o Itamaraty detalhes sobre onde, quando ou como será feita a retirada dos brasileiros. Ontem (25), foi informado pela Embaixada do Brasil na Ucrânia o desembaraço de um trem para o transporte de cidadãos brasileiros e latino-americanos. O comboio deveria partir da capital Kiev com destino à cidade de Chernivtsi, a oeste do país, ainda na noite de sexta-feira.

Entre os brasileiros em Kiev estão dezenas de jogadores que atuam no futebol ucraniano. Em uma transmissão e em publicações pelo Instagram, a esposa do zagueiro Marlon Santos, Maria Paula Marinho, disse que eles foram avisados a ir do hotel até a estação de trem em pouco mais de meia hora.

Em nota, a embaixada alertou que a "situação de segurança e de disponibilidade de transporte na cidade é instável e sujeita a mudanças repentinas, de modo que não é possível garantir a partida ou lugares suficientes. Prioridade deverá ser dada a mulheres, crianças e idosos”. (Por Agência Brasil - Brasília).

Edição: Maria Claudia



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CRISE - Conflito entre Ucrânia e Rússia pode deixar pão mais caro no Brasil; entenda

                                 Por: Correio Braziliense 
Foto: João Velozo/Arquivo DP


A invasão russa em território ucraniano já dá sinais de que impactará fortemente o mundo e os efeitos do conflito poderão ser sentidos pelos brasileiros que compram, diariamente, pães nas padarias ou nos mercados do país. O valor do produto, um dos mais tradicionais das mesas brasileiras, pode ficar mais alto se o conflito se estender, já que a Rússia é o maior produtora e exportadora de trigo no mundo, cereal que produz o pão.


Com o receio de que a nação de Putin não possa exportar o trigo, o mercado internacional que negocia os cereais já apresentou uma reação imediata. Desde o anúncio dos EUA sobre a possível invasão até a ordem de Putin, na madrugada de quinta-feira (24/2), as cotações de trigo negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) acumularam alta de 16,3%.

A incerteza, que traz o alerta de desabastecimento para as nações importadoras, fará com que as outras fontes do cereal aumentem os preços das sacas de trigo. É o que poderá ocorrer com a Argentina, principal exportador de trigo para o Brasil. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Trigo (Abitrigo), a nação vizinha é produtora de 60% do trigo que é consumido no país.

A expectativa é que os argentinos aumentem o preço, influenciados pelo mercado internacional e o aumento da demanda, causada pela saída da Rússia e também da Ucrânia, quarto maior produtor de trigo do mundo. Caso não eleve o valor do produto, os argentinos poderão ficar sobrecarregados ou ter prejuízo, já que o preço do dólar também começar a subir após um recuo na quarta-feira (23) – de R$ 5 para R$ 5,10.

Além disso, é possível que haja um risco de desabastecimento, mas apenas se a guerra se estender por um longo prazo. Isso porque outros importadores poderão solicitar o cereal da Argentina, que, de acordo com a Abitrigo, já vendeu mais de 13 milhões de toneladas das 20 milhões que colheu nesta safra. No entanto, o presidente da Abitrigo, Rubens Barbosa, pede cautela e calma na formação de cenários.

“Se houver demanda maior pelo trigo argentino pode ser um risco. No momento, o mercado demanda muita cautela. Precisamos esperar para ver a evolução da situação e como ficará o mercado global de trigo e a oferta argentina”, afirmou Rubens.

A notícia boa para os brasileiros é que a safra atual já foi comprada pelo preço antes da guerra. Caso o conflito não dure, o bolso das famílias não serão afetados. O problema, conforme pontuou o diretor de marketing da fundação e do Sindicato dos Industriais de Panificação e Confeitaria de São Paulo (Sampapão) é que “em uma guerra a gente sabe quando começa, mas não quando, nem como, termina”.


sábado, 26 de fevereiro de 2022

Brasil não apoiou declaração da OEA contra ataques russos à Ucrânia. Embaixador foi nº 2 de Araújo no MRE

Otávio Brandelli, embaixador brasileiro na Organização dos Estados Americanos, argumentou que ONU era foro adequado para repudiar a invasão.

Otávio Brandelli (Foto: Divulgação (MRE))

O Brasil não apoiou, nem assinou, uma declaração conjunta da Organização dos Estados Americanos (OEA) repudiando a ofensiva bélica russa contra a Ucrânia. “Devemos ter presente que alguns dos propósitos essenciais da nossa organização são precisamente garantir a paz e a segurança continentais, prevenir possíveis causas de dificuldades e assegurar solução pacífica de controvérsias entre seus membros”, argumentou o embaixador brasileiro junto à OEA, Otávio Brandelli. Ele foi o secretário-executivo do Ministério das Relações Exteriores no período em que o “olavista” (adepto de Olavo de Carvalho) Ernesto Araújo foi ministro. Brandelli desencadeou, por determinação de Araújo e de Bolsonaro, uma guerra ideológica e uma estratégia de perseguição a opositores dentro do MRE em sua gestão.

Segundo o jornal O Globo, Brandelli afirmou que o Brasil, na condição de membro não permanente do Conselho de Segurança, “participa ativamente das discussões sobre a Ucrânia”. Ele teria dito que os esforços diplomáticos brasileiros também estariam concentrados na finalidade de evitar uma “catástrofe humanitária”.

Na noite de sexta-feira, o Brasil apoiou uma resolução que critica a “agressão russa” contra a Ucrânia, em reunião no Conselho de Segurança da ONU. Mas como a Rússia, como membro permanente do órgão, tem poder de veto — e o usou —o ato não teve validade. 247




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Dilma: mundo multipolar será ótimo para o Brasil, principalmente se tivermos Lula na presidência

Ex-presidente avalia que a guerra na Ucrânia abre caminho para a afirmação do mundo multipolar – o que será bom para o Brasil

Dilma, Lula, Xi e Putin (Foto: Ricardo Stuckert / Reuters)

A ex-presidente Dilma Rousseff, vítima do golpe de estado de 2016, que destruiu as bases da economia brasileira e trouxe de volta a fome ao País, avaliou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que a guerra na Ucrânia abre espaço para a consolidação do mundo multipolar – e diz que isso será bom para o Brasil.

"O mundo multipolar será ótimo para o Brasil, principalmente se tivermos um chefe de estado como Lula", disse ela, na sétima entrevista da série de depoimentos que vem concedendo à TV 247. "Está claro que a lógica unipolar acabou", afirma. 

Ao falar sobre a guerra na Ucrânia, ela lembrou que o país do leste europeu foi vítima de um golpe de estado liderado pelo governo de Barack Obama, num dos primeiros casos bem-sucedidos de guerra híbrida. Lamentavelmente, o mesmo processo de guerra híbrida aconteceu no Brasil, derrubando seu governo em 2016, e criando uma crise institucional sem precedentes no País.

Dilma afirma que "o golpe de estado de 2014 na Ucrânia e a expansão da OTAN explicam a guerra". Segundo ela, a Rússia não encontrou outra forma de se fazer ouvir, mas agora seria o momento de voltar à mesa de negociações.  "A solução deve ser multilateral e a guerra não resolve este conflito", diz ela. "A genialidade de diplomacia é fazer com que nenhum lado pareça perdedor", finaliza. 247



União Brasil vai pedir expulsão de Chiquinho Brazão, preso como mandante da morte de Marielle

  Presidente do União Brasil, Antonio Rueda, irá pedir a expulsão imediata e o cancelamento da filiação do deputado federal Chiquinho Brazão...