terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

ESPAÇO - Marte recebe mais três sondas espaciais a partir de hoje

 

Foto: Nasa/Divulgação

O Planeta Vermelho recebe, a partir desta terça-feira (9), mais três sondas espaciais terrestres. A primeira a chegar é a Hope (Esperança), dos Emirados Árabes Unidos. Seguem-se, amanhã (10), a chinesa Tianwen-1 (Astronomia 1) e, no dia 18, a norte-americana Perserverance (Perseverança). As três sondas, duas das quais levam rovers (veículos exploratórios), têm missões muito diferentes, mas com um objetivo comum: conhecer melhor o planeta.


As sondas foram lançadas há cerca de sete meses, período em que a distância entre a Terra e Marte era a menor nos próximos dois anos e, agora, o mês de fevereiro é finalmente o momento de colocá-las no local para onde foram programadas.

Cada sonda teve de percorrer uma longa etapa, cerca de 400 milhões de quilômetros entre os dois planetas, sem que as equipes saibam o desfecho de suas criações. Uma das fases mais críticas da missão é a de travar as sondas para que não cheguem demasiado depressa ao planeta, o que pode significar a automática destruição no solo vermelho.

Segundo o especialista Miguel Gonçalves, essa espécie de corrida é a incessante procura por vida em Marte. “Esta corrida a Marte explica-se pelos mistérios do passado, do presente e muito provavelmente do futuro, que Marte continua a disputar na comunidade científica.. Nos leva sempre àquela questão em que os autores de ficção científica estão muito habituados, que é a astrobiologia, ou seja, a eventual vida em Marte”.

As sondas - muitas já estão lá e outras não conseguiram sobreviver, desde os anos 60 - procuram desvendar o que se passou geologicamente no planeta e se ainda há presença de vida no subsolo. “Porque perceber a evolução de um planeta é também perceber a evolução do nosso próprio planeta”, diz Miguel Gonçalves.

O sucesso das missões não pode ser garantido. Mais da metade das viagens de sondas a Marte falharam. Na verdade, apenas os Estados Unidos conseguiram aterrissar aparelhos, já por oito vezes desde 1976, e alguns com delicados ou pesadíssimos instrumentos, como é o caso dos veículos exploratórios Sojourner -1997, Spirit and Opportunity - 2004 e Curiosity - 2012.

Hope 
A corrida a Marte abre-se com uma janela de esperança. Pelo menos assim esperam os estreantes espaciais dos Emirados Árabes Unidos. Lançada a partir do Centro Espacial Tanegashima, no Japão, em 19 de julho de 2020, a sonda Hope, da Emirates Mars Mission, é a primeira a alcançar e a tentar orbitar Marte.

A missão dessa sonda não é pousar na superfície, mas sim orbitar o planeta por um ano marciano inteiro (687 dias). A principal missão será monitorar os ciclos meteorológicos do planeta. Dentro dessa pesquisa, a Hope vai procurar dados que possam, de alguma forma, fornecer informação sobre o por quê de Marte estar perdendo hidrogênio e oxigênio para o espaço.

Embora esta não seja a primeira sonda a orbitar Marte - há 14 satélites fazendo isso - a sonda EMM é mais um marco e um símbolo do progresso científico dos Emirados Árabes Unidos nesse campo, sendo a quinta nação a alcançar o planeta, coincidindo com o 50º aniversário do seu nascimento.

“É uma missão muitíssimo interessante”, diz Miguel Gonçalves. “Estamos falando da primeira nação árabe que chega a outro corpo do sistema solar. Esta é uma missão que tem carga científica modesta, e a Hope vai ficar em órbita muito elevada para conhecer a alta atmosfera de Marte”.

A missão espacial tem ainda outra particularidade, a cooperação internacional, com muita tecnologia e engenharia norte-americana e o lançamento por um foguete japonês. Serve também a um objetivo futuro: os lideres árabes querem inspirar os jovens para que estudem essa área promissora, além de preparar o país para outra economia.

Tianwen 1 
Depois de duas missões, com excelente resultado, à face oculta da Lua, a China quer agora marcar presença em Marte com um pequeno veículo cientifico. 

Lançada em 23 de julho de 2020, a missão chinesa Tianwen-1 tem como objetivo, à semelhança do que fez na lua, colocar um veículo exploratório na superfície marciana. Mas apesar de a sonda que transporta o rover chegar no dia 10 de fevereiro, o módulo de pouso só deverá entrar em Marte em maio. A equipe cientifica chinesa vai analisar o melhor local para a aterrissagem.

Embora muitos detalhes sobre a Tianwen sejam ainda desconhecidos, os objetivos centrais já foram revelados e incluem a criação de um mapa geológico de Marte e a localização de potenciais depósitos de gelo de água. Uma tarefa que será feita em órbita e que deverá determinar o local para onde o rover, de 240 quilos, equipado com seis instrumentos, incluindo duas câmaras e um radar, será enviado.

Para Miguel Gonçalves, apesar de o investimento ser ainda modesto, a China continua a investir significativamente em seu programa de exploração espacial: “Com um orçamento muito poderoso. Lembro que o orçamento da Nasa, a agência espcial norte-americana, anda por volta dos US$ 20 bilhões. O programa espacial chinês, segundo dados de 2017, tinha orçamento de US$ 11 bilhões.

A missão chinesa é já a segunda tentativa de chegar a Marte. A primeira foi em 2011, tendo a Yinghuo ficado presa à órbita da Terra após o mau funcionamento.Rover Perseverance, dos EUA.

Rover Perseverance 
“Depois de os primeiros rovers terem demonstrado capacidade, resistência e eficácia, quer nos resultados, quer nos objetivos mais do que superados na dura superfície marciana, a Nasa continua a apostar no envio de mais um equipamento com vasto laboratório ambulante.

Com essa aposta, que se soma ao Spirit e à Curiosity, os norte-americanos continuam a procurar vestígios biológicos em Marte. Sem perder a Opportunity, enviaram mais um sofisticado SUV científico.

Para chegar ao seu objetivo, a agência espcial norte-americana quer aterrisar o novo veículo na cratera de Jezero - um lugar que se acredita ter concentrado água há cerca de 3,5 bilhões de anos.

A Perserverance é, de todos os modelos já enviados pela Nasa, o mais pesado (1.050 quilos), mas também o mais bem equipado, com 23 câmaras de media de alta resolução e uma broca para recolher amostras do solo. 

Esse carro blindado, à prova da exigente meteorologia marciana, também vai equipado com microfones, que prometem aos cientistas e a todos os interessados nesse tipo de missão exploratória registrar e enviar para a Terra os primeiros sons na superfície de outro planeta. Transportará ainda um helicóptero de 1,8 quilos (Ingenuity), que irá sobrevoar várias zonas de Marte, transmitindo o sinal ao rover, que fará chegar os dados e imagens à Terra. (Por: Agência Brasil).


Brasil registra 1.350 novos óbitos por Covid-19 nas últimas 24h

 No total, 8.523.462 pessoas se recuperaram da Covid-19



O número de pessoas que não resistiram à Covid-19 subiu para 233.5 mil. Nas últimas 24 horas, foram registradas 1.350 mil mortes. Em contrapartida, 8.523.462 pessoas já se recuperaram da doença.

O total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.599.565. Entre a última segunda (8) e esta terça (9), foram confirmados pelas autoridades de saúde 51.486 diagnósticos positivos de Covid-19. 

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta terça-feira (09). O balanço é produzido a partir das informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Ainda há 842.583 pessoas com casos ativos em acompanhamento por profissionais de saúde.

Estados
Na lista de estados com mais mortes, São Paulo ocupa a primeira posição (55.087), seguido por Rio de Janeiro (30.792), Minas Gerais (15990), Rio Grande do Sul (11.115) e Ceará (10.640). As Unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (896), Acre (900), Amapá (1.086), Tocantins (1.430) e Rondônia (2.216).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1,864 milhão), seguido por Minas Gerais (780.187), Bahia (613.339), Santa Catarina (598.737) e Paraná (558.284). (Por Agência Brasil).



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"Lula foi condenado em um processo em que não havia juiz", diz Dino após validação da Vaza Jato pelo STF

 

Flávio Dino, Lula e Sérgio Moro (Foto: Brasil 247 | Abr)

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), elogiou o Supremo Tribunal Federal (STF) pela validação das conversas divulgadas pela Vaza Jato para a defesa do ex-presidente Lula, nesta terça-feira, 9.

Segundo Dino, “o Supremo Tribunal Federal, ao dar acesso ao ex-presidente Lula a provas essenciais, prestigia o artigo 5º, inciso LV, da Constituição que garante o contraditório e a ampla defesa”.

O governador, nas redes sociais, ressaltou que “Lula foi condenado em um processo em que não havia juiz, essa é a terrível realidade”. 

A Vaza Jato comprovou que o ex-juiz Sergio Moro atuou junto aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato para condenar Lula, ou seja, não foi parte isenta do julgamento.

A maioria dos ministros da Segunda Turma do STF decidiu que é legal o compartilhamento com a defesa do ex-presidente Lula das mensagens trocadas entre o ex-juiz Sérgio Moro e procuradores da Lava Jato, apreendidas na Operação Spoofing.

As mensagens, que foram anexadas pela defesa de Lula em recurso ao STF, confirmam o papel de Moro como chefe da Operação e a intimidade do então juiz com procuradores, orientando, criticando e combinando datas dos processos junto à força-tarefa. As conversas confirmam o conluio para processar, prender e tirar Lula das eleições presidenciais.(247).


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MÁSCARAS - Covid: as máscaras de tecido servem contra as novas cepas? Veja o que dizem especialistas



Item indispensável desde o início da pandemia da Covid-19, as máscaras são equipamentos de proteção fundamentais para o controle da disseminação do coronavírus Sars-CoV-2, que já infectou quase 107 milhões de pessoas e matou mais de 2,3 milhões no mundo. 

Nas ruas, a maioria das máscaras usadas pela população, ainda que nem sempre corretamente cobrindo o nariz e a boca, é do tipo caseira, geralmente com duas camadas de tecido de trama fechada, e feita em tecido de algodão. 

A nova dúvida lançada sobre a eficiência dessas máscaras de tecido vem após alguns países europeus, como França, Alemanha e Áustria, obrigarem o uso de máscaras do tipo profissionais, como as cirúrgicas e as que no Brasil são chamadas de PFF2 - categoria na qual está inclusa a máscara tipo N95. Essas máscaras possuem uma espécie de filtro que inibe a passagem de micropartículas e de pequenos micro-organismos.

Segundo os governos desses países, o uso das máscaras como as profissionais, feitas de tecido não tecido, seria justificado pelas novas variantes do coronavírus, consideradas mais contagiosas. Em todo o mundo, cepas mutantes como a brasileira, a sul-africana e a inglesa despertam nova preocupação- enquanto as campanhas de vacinação ainda engatinham, principalmente em países mais pobres.

O debate então passa a ser em torno do modelo a ser usado e em quais ocasiões. Especialistas defendem que máscaras mais eficazes, como as cirúrgicas ou PFF2, devem ser usadas em situações de maior risco, como em ambientes hospitalares, especialmente na linha de frente do combate à Covid-19.

Para a médica epidemiologista da Fundação Oswaldo Cruz Pernambuco (Fiocruz/PE) Ana Britto, há duas vertentes que não recomendam o uso de máscaras de não tecido no atual contexto da pandemia no Brasil: o fator socioeconômico e a sustentabilidade.

“Estamos no hemisfério sul, a parte do mundo onde temos o maior número de pobres. O vírus não mudou de tamanho a ponto de passar pelos materiais que as máscaras de tecido foram confeccionadas. A máscara é uma das medidas não medicamentosas importantes para controlar a disseminação do vírus, porque serve como um mecanismo de barreira”, explica Ana Britto, que lembra do alto custo das máscaras profissionais.

De acordo com a epidemiologista, o uso universal de máscaras descartáveis é insustentável. “As máscaras cirúrgicas e as N95 são exclusivas de ambiente hospitalar. Pode ser usado no meio da rua, só que há um esgotamento até mesmo no descarte, porque a máscara só pode ser usada por quatro horas. Imagine um descarte de 7 bilhões de pessoas no mundo inteiro”, pondera a médica. 

A epidemiologista acrescenta que é preciso haver esforços em direção ao uso qualificado da máscara como método de barreira fundamental. "Enquanto não houver vacina para todos e conseguirmos reduzir a transmissão precisaremos usar máscaras. Daqui a dois anos a gente pode até pensar em parar de usar máscara caso não venham variantes que atrapalhem as vacinas”, completa Ana Brito.

Medidas como usar duas máscaras, uma por cima da outra, por exemplo, também não têm eficácia comprovada contra a disseminação do vírus. “A trama [do tecido] é a mesma, está aberta do mesmo jeito. O recomendado é usar uma máscara que se ajuste ao rosto, que feche as laterais. A própria máscara cirúrgica [de não tecido] precisa ser fechada e ajustada. Você tem que proteger bocas, olhos e nariz”, explica.

“Não é de forma nenhuma indicado, o vírus fica resistente à vacina, é outra história, o tamanho do vírus não mudou e não vai mudar”, finaliza Ana Brito.
 

Máscaras do tipo descartáveis
Máscaras do tipo descartável (Foto: AFP)

Já para o infectologista Gabriel Serrano, apesar de os atuais protocolos de autoridades de Saúde como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ministério da Saúde e Organização Mundial da Saúde (OMS) sejam para usar as máscaras de tecido, é possível que, em breve, surjam novas recomendações para as máscaras apontadas como mais eficientes.

"Quanto mais tempo levamos para vacinar a população, mais fácil de o vírus sofrer mutações. É provável que a mutação de Manaus já esteja em todo o Brasil e há a necessidade de haver uma maior segurança", explica Gabriel.

Para o infectologista, usando uma máscara considerada melhor, é possível diminuir a carga viral recebida. 

“Na máscara cirúrgica descartável, não há tecido, há um menor espaço. Você diminui a carga viral. Como nem todo mundo está usando máscara, aumentaria a segurança se houvesse um maior número de pessoas usando máscaras cirúrgicas e você não dependeria tanto da população porque você consegue se proteger mais”, detalha.

As máscaras de tecido têm fibras tecidas e cruzadas, o que deixa pequenos espaços entre elas, naquilo que é chamado de gramatura ou grossura do material. “As máscaras que não são de tecido, feito as cirúrgicas, que são de TNT (tecido não tecido), acabam impedindo bem aquilo que você vai inalar e melhor ainda as PFF2, que têm como exemplo a N95”, completa o infectologista.

Gabriel cita o uso das máscaras profissionais como um problema em relação ao custo, além de reiterar o uso priorizado de máscaras cirúrgicas para profissionais de Saúde. “É mais cara, não iria adiantar muito para a população, mas melhor do que não usar nada é usar a de tecido. Há um receio se todo mundo comprar e acabar [as máscaras cirúrgicas]”, completa.

O que diz a Organização Mundial de Saúde
Questionada em coletiva de imprensa recente sobre a eficiência das máscaras de tecido contra as novas cepas do coronavírus, a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que não prevê mudar suas recomendações porque a forma de transmissão do vírus permanece a mesma.

"Todas as pessoas com menos de 60 anos que não tiverem problemas de saúde particulares podem usar as máscaras de tecido, não cirúrgicas", afirmou a encarregada da gestão da pandemia na OMS, Maria Van Kerkhove.

"Nas regiões onde o vírus circula, é preciso usar a máscara quando as pessoas estão aglomeradas e é impossível ficarem pelo menos a um metro de distância umas das outras, e também em quartos com pouca ou má ventilação", acrescentou.

"Os países são livres para tomar as medidas que considerem necessárias", afirmou Van Kerkhove sobre as novas medidas de restrição contra máscaras de tecido adotadas na Europa.

Por fim, apesar de as novas variantes serem mais contagiosas, a OMS indica que não há indício, a princípio, que sugira alguma mudança na forma de transmissão do vírus. “Nesta fase não temos a intenção de mudar as recomendações vigentes”, concluiu a encarregada.

Os diferentes tipos de máscaras

Máscara N95 ou PFF2 - para profissionais da saúde em situações específicas
É feita com poliéster e outras fibras sintéticas, incluindo camadas de fibras emaranhadas que atuam como filtro para dificultar a passagem de partículas. A N95 é indicada para uso de profissionais em procedimentos com potencial de geração de aerossóis, partículas finas e leves que ficam suspensas no ar. 

Tem formato curvo para oferecer mais aderência ao rosto de quem utiliza. Apesar de ser apontada como uma das mais eficazes, fazer o ajuste correto é um dos fatores essenciais para garantir a proteção.

Máscara cirúrgica - para profissionais da saúde, pessoas com suspeita ou confirmação de Covid-19
A mais comum é a branca, mas existem outras cores disponíveis. Deve ser confeccionada de material tecido não tecido (TNT), possuir no mínimo uma camada interna, uma externa e obrigatoriamente um elemento filtrante. As máscaras cirúrgicas são usadas para evitar a contaminação da boca e nariz de profissional de saúde quando estiver a uma distância inferior a 1 metro do paciente suspeito ou confirmado de infecção pela Covid-19. 

Ela também deve ser utilizada em pessoas que estejam com sintomas de infecção respiratória para que se impeça a transmissão. São máscaras descartáveis e não podem ser limpas ou desinfetadas em qualquer hipótese após o uso, devendo ser descartada sempre que úmida ou suja. Neste momento de pandemia também é aconselhável seu uso por pessoas sem sintomas quando sair de casa.

Máscara de tecido caseira - para pessoas em geral fora do ambiente de instituições de saúde
Deve utilizar um material denso o suficiente para capturar partículas virais, mas também deve oferecer facilidade na respiração, como tecidos de algodão, tricoline e TNT. 

Além disso, é aconselhável que as produções caseiras tenham duas camadas do material usado e que tenham tamanho suficiente para cobrir o nariz e se estender até abaixo do queixo. Esse modelo é reutilizável, basta lavá-la após o uso. (Por Fabio Nóbrega/Folhape).

Fonte: Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC)


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Governo Biden doa hospital de campanha ao governo Flávio Dino

 

(Foto: Reuters | Divulgação | Felipe L. Gonçalves/Brasil247)

O presidente dos EUA, Joe Biden, intensificou suas relações com o governador do Maranhão, Flávio Dino, e doou um hospital de campanha para a cidade de Bacabal, que fica a 240 quilômetros de distância de São Luís (MA).

Para celebrar o fato, ocorrerá um evento virtual, com discursos do embaixador norte-americano Todd Chapman, e também do governador Flávio Dino, do PCdoB. (247).


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Agência Espacial Europeia recruta astronautas para viagem à Lua

 

Inscrições podem ser feitas entre 31 de março e 28 de maio

NASA/Direitos reservados

A Agência Espacial Europeia (ESA) lança na próxima semana uma campanha de recrutamento de astronautas nos Estados-membros, para uma nova viagem à lua. O anúncio foi feito hoje (9) pela ESA, em comunicado.

Os detalhes sobre as condições de recrutamento serão conhecidos na próxima terça-feira (16), e as inscrições poderão ser feitas entre 31 de março e 28 de maio.

O processo de seleção estará dividido em seis etapas e deverá estar concluído em outubro.

Paralelamente, a agência lança um projeto piloto que prevê a escolha de um parastronauta, "o primeiro astronauta com algum nível de deficiência", diz o documento.

O projeto dará oportunidade, de seguir uma carreira de astronauta, "a uma parte da sociedade que foi até agora excluída do voo espacial", destacou a organização, acrescentando que é a primeira vez na história que uma agência espacial assume um projeto inclusivo como esse.

A campanha de recrutamento de astronautas faz parte de uma estratégia mais abrangente da ESA, que visa a mostrar "um número elevado de oportunidades de trabalho" dentro da organização.

O objetivo é recrutar cerca de 100 pessoas anualmente durante os próximos dez anos.

A agência afirmou que espera atrair maior número de mulheres este ano, indicando que em 2009 foram aceitas 1.430 candidatas, em um total de 8.413.

David Parker, diretor de Exploração Humana e Robótica, citado no documento da organização, defendeu que a diversidade na ESA não deve apenas abordar a origem, idade, experiência ou sexo dos astronautas, mas "talvez também deficiências físicas".

"Graças a um forte mandato dos Estados-membros da ESA no último conselho ministerial em 2019, a Europa está ocupa o seu lugar no centro da exploração espacial", disse a agência no comunicado. "Para ir onde nunca antes fomos, precisamos olhar mais longe do que antes". (Por RTP - Lisboa).


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Em 24 dias, 37 dos pacientes transferidos de Manaus a outros estados morrem

 Quatro das mortes foram de pacientes transferidos para Pernambuco

Pacientes chegaram em voo da FAB - Foto: Rodrigo Baltar/Hospital das Clínicas/UFPE

Desde o início da crise da falta de oxigênio hospitalar no Amazonas, 37 pacientes transferidos de Manaus morreram em hospitais de outros estados, em um cenário de apagão de informações sobre infecções pela nova variante do coronavírus identificada no Amazonas e sua distribuição no país. Quatro das mortes foram de pacientes transferidos para Pernambuco.

A variante P.1. tem algumas mutações observadas também nas variantes de fora do país, que podem estar relacionadas a maior transmissibilidade e maior letalidade.

Médicos e gestores, porém, ainda não sabem o resultado dos sequenciamentos genéticos quase um mês após as primeiras
transferências para outras partes do país.

A escassez crítica de oxigênio em Manaus atingiu seu ápice em 14 de janeiro, quando a falta de insumo nos hospitais provocou mortes de pacientes por asfixia. O Ministério da Saúde começou, então, um movimento de transferência de pacientes que não estivessem em estado grave de saúde e que não dependessem, no momento do deslocamento, de um leito de UTI (unidade de terapia intensiva).

Até sábado (6), 570 pacientes haviam sido transferidos, a partir de uma coordenação do ministério. Desse total, 225 (39,4%) tiveram alta médica e 37 (6,4%) morreram longe de suas casas. Os 37 óbitos ocorreram no intervalo de 24 dias. A média é de 1,5 morte por dia.

As informações fazem parte do relatório mais recente fornecido pela Casa Civil da Presidência ao STF (Supremo Tribunal Federal). Em cumprimento da decisão do ministro Ricardo Lewandowski, o governo Jair Bolsonaro precisa atualizar ao Supremo, de 48 em 48 horas, um plano de atuação no Amazonas.

Não há um parâmetro para os números com as mortes por Covid-19 de pacientes que ficaram no Amazonas, uma vez que foram transferidas pessoas dentro de um critério específico e com atendimento difuso em hospitais em diferentes estados.

Uma situação comum constatada pela Folha, em conversas com médicos e gestores de unidades onde houve óbitos, é a demora para sequenciamentos genéticos e falta de respostas sobre as análises laboratoriais feitas. Esses exames poderiam mostrar se os pacientes foram infectados com a variante P.1.

O Ministério da Saúde afirma que o sequenciamento genético não é um método de diagnóstico e não é realizado para confirmar casos suspeitos da Covid-19. "Tampouco é indicado para ser feito para 100% dos casos positivos", afirma, em nota. "Contudo, a análise do resultado permite quantificar e qualificar a diversidade genética viral circulante no país."

É recorrente entre pacientes transferidos a evolução rápida para quadros gravíssimos da Covid-19, com comprometimento acelerado dos pulmões. Tanto que o mais comum foi a internação de pacientes em UTIs assim que chegaram aos hospitais de destino. Esta condição não existia em Manaus.

Uma outra característica constatada pela reportagem é a morte de pacientes jovens, entre 40 e 60 anos.

As principais transferências foram feitas para hospitais universitários federais, que se readequaram para ampliar vagas e receber os pacientes de Manaus.

O HC (Hospital das Clínicas) da UFG (Universidade Federal de Goiás) recebeu 35 pacientes. Até o dia 2, houve três óbitos. Em mais uma semana, houve mais três mortes.

Entre os óbitos mais recentes estão o de uma mulher de 41 anos e o de um homem de 47 anos. Eles apresentaram uma "aceleração intensa no agravamento do quadro em 24 horas", segundo o hospital, que já deu alta médica a outros 19 pacientes.

O HC não faz a análise genômica necessária para mapeamento da variante do novo coronavírus. Os dados são enviados a São Paulo. Até esta segunda (8), não havia qualquer resposta.

"Esses pacientes chegaram com gravidade avançada, com 90%, 95% de comprometimento do pulmão. Houve um caso em que não houve nem tempo para fazer os exames", afirmou o superintendente do HC da UFG, José Garcia Neto. "Tratamos como sendo infecções pela nova cepa. A Secretaria de Saúde do Amazonas adota o entendimento de que a grande maioria dos novos infectados é pela nova cepa", afirmou Neto.

O Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia, cidade colada a Goiânia, recebeu outros 14 pacientes do Amazonas. Houve, até agora, seis altas e cinco mortes. Três continuam internados.

"Os óbitos seguiram índices semelhantes ao que vínhamos acompanhando para a doença", disse Luciano Carvalho, superintendente de Avaliação e Controle da Secretaria Municipal de Saúde.

O Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) de Goiás coletou amostras para sequenciamento genético, enviadas a São Paulo, mas as equipes de saúde ainda não têm respostas. "Não conseguimos afirmar se há alguma relação com a nova cepa. A evolução da doença é muito incerta", disse Carvalho.

Ao todo, foram feitos exames com amostras de 24 pacientes de Manaus levados a Goiás. A análise ficou a cargo do Instituto Adolfo Lutz, segundo a Secretaria Estadual de Saúde.

A iniciativa partiu da Superintendência de Vigilância em Saúde em Goiás, e não do Ministério da Saúde, conforme gestores ouvidos pela Folha. A pasta só apareceu para tratar do sequenciamento genético de variantes em locais onde há aceleração ou circulação da cepa no fim da semana passada.

No Espírito Santo, que recebeu 36 pacientes de Manaus, houve cinco óbitos. O último foi nesta segunda-feira, de um homem de 43 anos que ficou hospitalizado por 17 dias.

Os pacientes que chegaram ao estado foram diretamente para a UTI, segundo o secretário estadual de Saúde, Nésio Fernandes. No Amazonas, eles estavam em enfermarias. Cinco permanecem internados em UTI.

"Um dos pacientes teve sintomas no Natal. Até o último dia 29, o RT-PCR seguia dando positivo", afirmou o secretário. "Vinte e quatro pacientes têm condições de alta clínica. Para que isso ocorra, exigimos dois PCRs negativos, em um intervalo de 24 horas entre um e outro."

No Maranhão, houve três mortes até o fim da semana passada. O HC da UFMA (Universidade Federal do Maranhão) recebeu 39 pacientes de Manaus.

Um jovem de 36 anos, que tinha asma, foi uma das vítimas da Covid-19. Também morreram idosos transferidos do Amazonas.

"No caso do óbito mais recente, o paciente já estava de alta na enfermaria, e teve um AVC mesmo usando medicamento para evitar esses eventos", afirma Joyce Lages, superintendente do hospital.

A estatal que administra os hospitais universitários tem conhecimento, até agora, da detecção da variante P.1. apenas no Piauí. Era um caso leve da doença. O paciente já voltou a Manaus.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que vem emitindo comunicados aos estados com orientação sobre o sequenciamento de rotina do vírus. As análises são conduzidas por Adolfo Lutz, Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) e Instituto Evandro Chagas.

Até o dia 5, houve a confirmação de 51 casos pela nova variante, sendo 44 no Amazonas, cinco em São Paulo e dois no Pará.

O ministério faz o sequenciamento de 1.200 amostras do vírus, de todas as unidades da federação, dentro de um projeto de rede nacional de sequenciamento genético, conforme a pasta. (Por Folhapress).

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Pernambuco confirma 1.736 novos casos e mais 38 óbitos por Covid-19

 

Foto: KARIM SAHIB /AFP

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) registrou, nesta terça-feira (9), 1.736 novos casos da Covid-19. Entre os confirmados, 65 (4%) são casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e 1.671 (96%) são leves. Agora, Pernambuco totaliza 273.278 mil casos confirmados da doença, sendo 31.500 graves e 241.778 leves.

Também foram confirmados 38 óbitos, ocorridos entre 6 de setembro de 2020 e 8 de fevereiro de 2021. Com isso, o Estado totaliza 10.546 mil mortes pela Covid-19. Os detalhes epidemiológicos serão repassados ao longo do dia pela Secretaria Estadual de Saúde.(
Por: Diario de Pernambuco).


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Defesa de Lula garante que já há provas para que o STF declare Moro suspeito

 

Cristiano Zanin e Valeska Martins; do detalhe, Moro e Lula (Foto: Ricardo Stuckert | Reuters)

Os advogados de defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantem, em artigo publicado nesta terça-feira, já ter provas para a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. "O combate à corrupção era o lema que impulsionava a operação. Práticas jurídicas corruptas e inescrupulosas, porém, eram a realidade cotidiana", diz o texto.

"Os diálogos que agora estão sendo relevados reforçam esse antigo cenário de suspeição e de ilegalidades praticadas pela Lava Jato e mostram a olhos nus como o Estado de Direito foi corrompido. Os questionamentos levantados sobre o material e sobre o seu uso devem ser de plano descartados", afirmam os advogados, que defendem ainda a legalidade das provas contra Moro. "No tocante à origem, não recebemos nada de hackers. O material que acessamos é aquele que foi apreendido pela Polícia Federal na época em que era comandada pelo próprio Moro, durante a operação denominada Spoofing. E o acesso foi autorizado por decisão do ministro Ricardo Lewandowski. Trata-se, pois, de material que está na posse do Estado, submetido ao crivo de peritos, e cujo acesso foi franqueado pelo órgão máximo do Poder Judiciário. Não há na literatura jurídica e nos precedentes de tribunais que atuam no processo penal democrático qualquer espécie de restrição do uso de provas pela defesa nessa circunstância, ainda que sua origem possa ser ilícita."

"O conteúdo do material acessado é estarrecedor, e longe de atrair a incidência de qualquer proteção própria a figuras angelicais, evidencia trapaças processuais de todas as ordens e a constituição de uma verdadeira agência clandestina de perseguição contra adversários, seus advogados e até mesmo juízes", escrevem ainda Cristiano e Valeska. "Estamos diante de uma oportunidade única para compreender como o 'lawfare' pode levar um país à ruína, como ocorreu com o Brasil." (247).


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...