terça-feira, 11 de outubro de 2022

Lula reúne multidão em Belford Roxo e diz que prefeitos serão parceiros do governo (vídeos)

O presidenciável prometeu direitos para os trabalhadores. Falou sobre temas como educação e política externa. Lula também criticou o preconceito de Bolsonaro contra o Nordeste

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)

O candidato a presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou na noite desta terça-feira (11) que é necessário mais parceria do governo federal com prefeituras. "Vamos tratar as cidades como parceiras. Não é possível o Brasil estar bem se a cidade não está bem. Os prefeitos têm que ser muito respeitados. É com o prefeito que a gente tem que trabalhar", afirmou o ex-presidente em Belford Roxo, cidade da Baixada Fluminense (RJ), Região Metropolitana do município do Rio de Janeiro (RJ).

"Nesse governo genocida nem o salário mínimo aumenta", continuou o ex-presidente. De acordo com proposta enviada pelo governo ao Congresso Nacional, o  salário mínimo deve ser de R$ 1.302 no Brasil em 2023, sem aumento real pelo quarto ano consecutivo


"Cada menino ou menina que se forma e vai exercer a profissão, vai valorizar nossos produtos no exterior. As famílias vão voltar a se reunir, vão fazer churrasquinho, vai ter costela, alcatra, picanhazinha, e a gente vai colocar aquele gordurinha com uma farinha e comer tomando uma cerveja gelada", acrescentou.

O petista afirmou que a "única coisa impossível é Deus pecar". "É com essas coisas mais simples que vou ganhar as eleições e desse jeito simples que não tem na história do Brasil um presidente que tratou os prefeitos como eu tratei". 

O candidato continuou suas críticas a Bolsonaro. "O cara só fala em ódio, em arma, maldade. Esse País vai ficar bom porque a gente não quer governar, quer cuidar do povo. A gente não quer um País que venda arma, que proíba cultura, quer um País que distribua livros. Em cada capital vai ter comitê cultural. Esse País vai voltar a ser respeitado pelos EUA, pela Rússia, e Alemanha, Argentina, México. Temos um presidente que ninguém recebe ele". 

Mais cedo, à tarde, o ex-presidente prometeu mais investimentos na indústria naval e falou sobre a importância de retomar os direitos sociais. 


Região Nordeste

O ex-presidente criticou a declaração de Bolsonaro, que, na última quarta-feira (5), associou os eleitores nordestinos do petista ao analfabetismo. "Bolsonaro não conhece o Brasil, não conhece o nordeste nem a alma do nordestino. Ele não tem a menor noção da força da cultura nordestina, por isso quem tiver uma gota de sangue nordestino, não pode votar nesse cidadão", disse Lula em Belford Roxo.

Na Região Nordeste, o candidato do PT conseguiu 12,9 milhões de votos a mais que Bolsonaro (21,6 milhões a 8,7 milhões) no primeiro turno da eleição presidencial.


Waguinho, igrejas e Lula

O presidente do União Brasil no estado do Rio, Wagner dos Santos Carneiro, afirmou em Belford Roxo que "Lula nunca fechou uma igreja quando foi presidente". "Lula nunca deixou de estender a mão para as igrejas brasileiras. A política não está aqui para discutir religião, mas sim para levar dignidade aos cidadãos. É isso que Lula vai fazer. 

"Estão tentando fazer confusão na cabeça dos evangélicos. O compromisso da igreja aqui na Terra é cuidar do pobre, do necessitado, dar água a quem tem sede, comida a quem tem fome".

Intenções de voto

Na pesquisa Ipespe, divulgada nesta terça-feira (11), Lula teve 54% dos votos válidos, contra 46% de Bolsonaro

De acordo com números divulgados nessa segunda-feira (10 por outro instituto, o Ipec, o ex-presidente conseguiu 55% dos votos válidos. Bolsonaro teve 45%.

No País, Lula teve 48% dos votos válidos (57,2 milhões) no primeiro turno da eleição, contra 43% (51 milhões) de Bolsonaro. O segundo turno entre os dois acontecerá no dia 30 de outubro. 

Confira também as pesquisas Ipec, divulgadas nesta terça-feira (11), para os governos do estado de São Paulo e de Pernambuco247


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Lula é apoiado por 68% em Pernambuco, mas Raquel Lyra lidera disputa ao governo com 50%

Candidata apoiada por Lula e o PT, Marília Arraes registrou 42% das intenções de voto na disputa pelo governo de Pernambuco

(Foto: Reprodução/Facebook)


A candidata Raquel Lyra (PSDB) tem 50% de intenção de votos no segundo turno contra 42% da candidata Marília Arraes (Solidariedade), segundo pesquisa do Ipec divulgada nesta terça-feira, 11, encomendada pela Globo.

Brancos e nulos somaram 4%, enquanto “não sabe” registrou 3%.

Nos votos válidos, isto é, quando são excluídos os votos nulos e brancos, além dos indecisos, a candidata do PSDB tem 54% contra 46% de Marília.

Marília é a candidata apoiada pelo ex-presidente Lula e o PT. No entanto, no estado, o candidato petista lidera com 68% dos votos contra 25% de Jair Bolsonaro (PL), 4% de brancos e nulos, e 2% de indecisos.

As entrevistas foram feitas entre domingo, 9, e esta terça-feira,11. Foram ouvidas 2.000 pessoas em 75 municípios pernambucanos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-04635/2022. 247


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Paulo Câmara afirma que subirá no palanque de Marília Arraes

                             Por: Renan Franza

Foto: Hélia Scheppa/Governo de Pernambuco

O governador Paulo Câmara (PSB) fez uma afirmação contundente à reportagem do Diario, após o encontro entre lideranças da Frente Popular para definir estratégias de apoio ao ex-presidente Lula (PT), realizado em Gravatá nesta terça-feira (11). Em fala breve, disse que subirá sim, no palanque de Marília Arraes (SD), afastando o “apoio silencioso”, que era esperado nos bastidores. “Tudo o que fizemos desde o início da pré-campanha até agora foi para favorecer o nosso ex-presidente Lula. Onde Lula estiver, estarei. Então subirei sim (no palanque de Marília), disparou. Perguntando novamente, o governador de Pernambuco reiterou a fala “estarei sim presente nesta sexta-feira junto a Lula, subirei sim”, finalizou. Além de Paulo Câmara, vários políticos da Frente Popular estiveram presentes no evento.

 
Anfitrião, o prefeito do município, Padre Joselito (PSB), abriu alas para o “encontro necessário e oportuno”. O suplente de senador Silvio Costa (Republicanos) foi o primeiro a trazer a discussão para o estado. “A gente não pode esquecer que a gente vai enfrentar, aqui, um time que quer derrotar Lula, o time que foi para a Avenida Boa Viagem fazer ato contra Lula. E eu vou dizer nome: o time que tem Mendonça Filho, Bruno Araújo, Priscila Krause, Anderson Ferreira, Gilson Machado Neto, Clarissa Tércio e todos antilulistas”, disparou, mirando o palanque de Raquel Lyra (PSDB) sem citar a candidata.
 
 
(Foto: Taylinne Barret/DP Foto)
Foto: Taylinne Barret/DP Foto

O senador Humberto Costa (PT) trouxe dados sobre a votação do executivo nacional nas diversas prefeituras do estado. "Nosso tracking mostra que estamos em estabilidade desde o início da campanha, apesar de todos os ataques do adversário. Temos como meta atingir nos estados do Nordeste 70% dos votos para Lula. Em Pernambuco não será tão difícil, já que atingimos a marca dos 65%", pontuou Humberto.

O petista também afirmou que o martelo está praticamente batido, entre os governadores do Nordeste, para a autorização de um passe livre no dia das eleições, com o intuito de diminuir os índices de abstenção na votação do segundo turno. Por fim, Humberto confirmou a presença do ex-presidente Lula no Recife na próxima sexta-feira, convocando a todos os prefeitos da Frente Popular para participarem do que seria “O maior evento político já visto em uma eleição no Recife”, como classificou o senador.
  
Em seguida, Danilo Cabral (PSB), fez um balanço de sua campanha, e de forma indireta, reforçou o direito de liberdade dos prefeitos e lideranças que estavam presentes para votar da forma que melhor atendesse às necessidades de cada município, apesar do posicionamento do partido de seguir a decisão de apoio do ex-presidente Lula (PT), que é de apoio a Marília Arraes.

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), também trouxe o seu ponto de vista, e disse que a prioridade é melhorar a votação na Região Metropolitana e ampliar a vantagem no interior.“Precisamos abrir margem (no interior do estado) para mitigar a vantagem que ele terá nas regiões sul e sudeste”, reforçou.
 
(Foto: Taylinne Barret/DP Foto)
 
                                                             Foto: Taylinne Barret/DP Foto
 
 
(Foto: Taylinne Barret/DP Foto)

Foto: Taylinne Barret/DP Foto





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