quinta-feira, 21 de setembro de 2023

'Conversamos sobre a importância dos caminhos para a paz', diz Lula sobre reunião com Zelensky

Líderes se reuniram em hotel em Nova York por cerca de uma hora e deixaram o local sem dar entrevistas

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky (Foto: Ricardo Stuckert/PR)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu, nesta quarta-feira (20), com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky. O encontro foi realizado a pedido de Zelensky. A reunião é a primeira entre os líderes. O encontro ocorreu a portas fechadas, no hotel onde Lula está hospedado em Nova York, e durou cerca de uma hora. Os líderes concordaram em não dar declarações oficiais nem comentários sobre a conversa após a reunião.

Porém, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, concedeu uma coletiva a jornalistas, na qual afirmou que o encontro ocorreu em clima amigável, com troca de informações. "O presidente Lula e Zelensky tiveram uma longa discussão, em um ambiente tranquilo, amigável, em que trocaram informações sobre a situação do mundo neste momento. Instruíram suas equipes a continuar em contato e discutir sobre possibilidades de paz", disse o ministro.

Na rede social X, antigo Twitter, Lula disse que a reunião teve como foco os "caminhos para construção da paz". "Hoje me reuni, em Nova York, com o presidente ucraniano Vladimir Zelensky. Conversamos sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países."


O encontro de Lula e Zelensky gerou grande expectativa, Zelensky cobra de Lula uma posição favorável ao regime de Kiev, enquanto Lula adota uma postura mais pragmática. Na terça-feira (19), Zelensky não aplaudiu Lula após o discurso do presidente brasileiro na Assembleia Geral da ONU.Também na terça-feira, em conversa com jornalistas, Lula disse que não tinha expectativas para o encontro com Zelensky.

"Eu não tenho expectativa. A expectativa é de uma conversa de dois presidentes de países. Cada um com seus problemas, cada um com as suas visões", disse o presidente. - Sputnik Brasil.


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Biden valoriza parceria com o Brasil e sinaliza que Lula pode ser um fator importante na eleição presidencial dos EUA

Em busca da candidatura à reeleição, Joe Biden teceu elogios ao presidente Lula e à agenda conjunta do Brasil e EUA em defesa dos trabalhadores

Presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, elogiou a parceria para promoção do “trabalho digno” e a defesa de sindicatos fortes. Eles afirmaram o compromisso mútuo com os direitos dos trabalhadores, por meio da assinatura de um protocolo. A iniciativa é inédita entre os dois países e visa combater a precarização do trabalho, tendo os sindicatos como base de apoio. >>> Lula fala em 'renascer' da relação Brasil-EUA: "uma relação de iguais, soberana, mas de interesses comuns"

Em campanha pela candidatura à reeleição, o presidente estadunidense disse partilhar com o presidente brasileiro e indica que Lula e sua agenda histórica em defesa dos trabalhadores podem desempenhar papel importante na disputa eleitoral dos Estados Unidos. "Hoje, o presidente Lula e eu temos orgulho de anunciar a Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores.  Tanto o Presidente como eu partilhamos uma visão comum em que os trabalhadores e as suas famílias são protegidos, capacitados e elevados na nossa formulação de políticas económicas.  É disso que trata a nossa Parceria", disse Joe Biden. 

Mais cedo, durante encontro bilateral entre os dois chefes de estados, Joe Biden expressou grande expectativa em relação à liderança do presidente Lula no G20, destacando o potencial de colaboração entre os dois líderes na busca por um mundo melhor. "Senhor presidente, obrigado por estar aqui hoje e espero continuarmos a trabalhar juntos para construir um mundo melhor durante sua presidência do G20. Eu tenho muita expectativa de trabalhar com o senhor neste sentido," afirmou Biden. - 247.

Encontro entre Lula e Zelensky teve clima de cooperação, diz Mauro Vieira

 

Ao comentar encontro, presidente brasileiro afirmou que teve "boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de manter sempre o diálogo aberto"

Lula e Zelensky (Foto: Ricardo Stuckert / PR)


A primeira reunião presencial entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, ocorreu sob clima de cooperação e ambos instruíram suas equipes a continuarem em contato para desenvolver relações bilaterais e discutir possibilidades de paz, disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, após o encontro realizado em Nova York às margens da Assembleia Geral da ONU, nesta quarta-feira.

Segundo o chanceler, Lula mostrou disposição a conversar com todos os lados, falou de sua experiência em negociação e reafirmou que o Brasil condena a invasão territoral de países.

Pela rede social X, ex-Twitter, o presidente ucraniano afirmou que teve uma "reunião importante" com Lula, ocasião em que ocorreu uma discussão "honesta e construtiva". "Instruímos as nossas equipes diplomáticas a trabalhar nos próximos passos nas nossas relações bilaterais e nos esforços de paz", publicou Zelenskiy, acrescentando que "o representante brasileiro continuará participando das reuniões da Fórmula da Paz".

O presidente brasileiro também utilizou a rede social para comentar o encontro. "Hoje me reuni em Nova York com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy. Tivemos uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países", postou.

O primeiro encontro entre Zelenskiy e Lula vinha sendo preparado há meses. O governo ucraniano solicitou a reunião em NY após um desencontro entre os dois líderes na cúpula do G7 na cidade japonesa de Hiroshima, em maio.

Lula tem defendido a criação de um grupo de nações para mediar o fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, mas em maio afirmou que tanto Moscou quanto Kiev eram culpadas pelo conflito, irritando os Estados Unidos e os países europeus que apoiam a resistência ucraniana à invasão russa. No mês passado, Lula disse que nem Zelenskiy nem o presidente russo, Vladimir Putin, estavam prontos para a paz. - (247).


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Presidente da Caixa, Rita Serrano anuncia redução de juros após corte da Selic

"Esse é um passo positivo para que a CAIXA siga cumprindo seu papel, impulsionando a economia e impactando positivamente a geração de empregos", disse Serrano


Presidente da Caixa, Maria Rita Serrano (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

A presidente da Caixa, Rita Serrano, anunciou nesta quarta-feira (20) que o banco reduziu suas taxas de juros logo após a redução de 0,5 ponto percentual na taxa básica de juros (Selic) anunciada pelo Banco Central do Brasil. "A partir de amanhã, 21 de setembro, o banco irá garantir novas oportunidades e taxas de juros ainda mais baixas. Esse é um passo positivo para que a CAIXA siga cumprindo seu papel, impulsionando a economia e impactando positivamente a geração de empregos e o desenvolvimento social do país. Seguimos juntos, por uma nova CAIXA e por um novo Brasil", afirmou Serrano.

No que diz respeito ao crédito consignado, a taxa média de juros foi reduzida de 1,61% para 1,55%. Para micro e pequenas empresas que buscam capital de giro, houve uma diminuição de 0,22 ponto percentual, estabelecendo-se em 0,99% ao mês. Além disso, uma novidade importante é que essas empresas agora têm a opção de um prazo de pagamento de até 60 meses e um período de carência de seis meses, dependendo da modalidade escolhida, segundo o jornal O Globo. Os recursos obtidos podem ser direcionados para diversas finalidades, como aquisição de estoque, ajuste do fluxo de caixa, pagamento do 13º salário e outras necessidades empresariais.

O Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa Selic, juros básicos da economia, em 0,5 ponto percentual, para 12,75% ao ano. A decisão era esperada pelos analistas financeiros. Em comunicado, o Copom informou que o corte de 0,5 ponto percentual é compatível com a estratégia para fazer a inflação convergir para a meta em 2024 e em 2025. Assim, como na reunião anterior, o órgão reiterou que continuará a promover reduções na mesma intensidade nos próximos encontros, mas não informou se prosseguirá com os cortes no início do próximo ano. - (247).


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...