terça-feira, 7 de setembro de 2021

Confira a íntegra da fala de Lula para o 7 de setembro

 

(Foto: Reprodução)

Em pronunciamento realizado nesta segunda-feira (6), sobre o 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou os bons resultados de seu governo, tanto na economia quanto no campo social. Lula falou da satisfação que foi conduzir o país e fez duras críticas a Jair Bolsonaro por estar estimulando conflitos no feriado da Independência.

“Recordo que muitas vezes anunciei boas notícias nesta data porque o Brasil naquele tempo era um país em que a vida das pessoas estava mudando para melhor”. 

Lula destacou que diferente de Bolsonaro que estimula o ódio, quando ele foi presidente o 7 de setembro era o momento de encorajar os brasileiros e compartilhar conquistas, sobretudo as que colocaram o Brasil entre as seis maiores economias do mundo. 

“Mesmo nos momentos difíceis, era o dia de levar uma mensagem de fé e esperança na construção de um país soberano e mais justo, um Brasil verdadeiramente independente. Porque este é o papel de um presidente da república: manter acesa a confiança no presente e no futuro, mostrar que é possível superar os obstáculos”, lembrou. 

O ex-presidente questionou a falta de empatia e sensibilidade de Bolsonaro, que em um momento tão difícil como o que está sendo vivido, onde cerca de 600 vidas foram perdidas para a pandemia no Brasil, Bolsonaro não levou uma mensagem de solidariedade às famílias  das vítimas.

“Era de se esperar um gesto assim de quem está governando o país, que ele desse uma palavra de solidariedade às famílias vítimas da pandemia, e viesse anunciar um plano para garantir a vacina para todos, pondo fim a essa angústia que a população está vivendo. Mas ao invés de anunciar soluções para o país, o que ele faz neste dia é chamar as pessoas para a confrontação”, disse Lula. (247).

Confira a íntegra da fala de Lula para o 7 de setembro: 

“Meus amigos e minhas amigas,

Tive a honra de presidir o Brasil durante oito anos. A cada 7 de setembro, eu procurava trazer uma mensagem de esperança para o povo brasileiro.

Recordo que muitas vezes anunciei boas notícias nesta data porque o brasil naquele tempo era um país em que a vida das pessoas estava mudando para melhor. A cada dia mais empregos eram criados, o salário crescia, os jovens negros e filhos de trabalhadores chegavam à universidade.

As oportunidades se abriam para quem precisava ter uma chance; um passo de cada vez, mas sempre seguindo em frente.

O 7 de setembro era o dia de compartilhar nossas conquistas, a melhoria da qualidade de vida e o crescimento que colocou o Brasil entre as seis maiores economias do mundo. Mesmo nos momentos difíceis, era o dia de levar uma mensagem de fé e esperança na construção de um país soberano e mais justo, um Brasil verdadeiramente independente.

Porque este é o papel de um presidente da república: manter acesa a confiança no presente e no futuro, mostrar que é possível superar os obstáculos.

Um presidente tem de saber somar forças e governar com este sentimento permanente, porque é dele que vem o exemplo para o país.

Especialmente neste sete de setembro de um ano tão difícil, era de se esperar um gesto assim de quem está governando o país, que ele desse uma palavra de solidariedade às famílias vítimas da pandemia, e viesse anunciar um plano para garantir a vacina para todos, pondo fim a essa angústia que a população está vivendo.

Era de se esperar dele um plano para gerar empregos, que desse um alento aos trabalhadores, que viesse dizer que a Petrobrás vai voltar a vender gasolina pelo custo real e não mais pelo preço em dólar, porque foi essa política errada que fez disparar o preço dos combustíveis. Que apresentasse medidas para baixar o preço dos alimentos. para garantir um mínimo de dignidade a quem está na fila do osso.

Mas ao invés de anunciar soluções para o país, o que ele faz neste dia é chamar as pessoas para a confrontação. É convocar atos contra os poderes da república, contra a democracia, que ele nunca respeitou. Ao invés de somar, estimula a divisão, o ódio e a violência.

Definitivamente, não é isso que o Brasil espera de um presidente.

Meus amigos, minhas amigas

Eu não preciso dizer os números do custo de vida, do desemprego, da falta de investimento, da pandemia, da fome que voltou ao Brasil.

Basta sair na rua pra ver que o brasileiro está sentindo na pele a destruição do país. Mas hoje eu estou aqui para dizer que, apesar de tudo, o Brasil tem jeito. Que é possível sim criar empregos novamente, que o salário deve crescer e ganhar a corrida contra a inflação, que é possível produzir comida saudável a preço justo pra colocar na mesa das famílias outra vez.

Porque o nosso povo tem toda capacidade de recuperar este país, de fazer o Brasil voltar a crescer e proporcionar vida com qualidade para todos.

O Brasil andou pra trás porque o governo federal parou de investir no crescimento e nos programas que ajudam o povo.

Cortaram as verbas das escolas, dos hospitais, da agricultura familiar. encolheram o bolsa família.

E nenhum país do mundo – nenhum – vai pra frente sem investimento público.

Pararam as obras que geram emprego e fazem a economia girar, e ao mesmo tempo, continuaram cobrando cada vez mais imposto do pobre do que dos ricos.

São essas injustiças que nós precisamos enfrentar novamente para colocar o Brasil de pé. Por isso venho dizendo que a solução para o país é colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda.

A fome, a pobreza, o desemprego e a desigualdade não são mandamentos divinos. São resultado de erros que nós podemos e devemos corrigir, para mudar esta situação. Mudar com coragem, com confiança na nossa gente e com democracia sempre.

Eu sei que a vida nunca foi tão dura para a imensa maioria do nosso povo. Mas eu aprendi a acreditar sempre na força dos brasileiros e das brasileiras.

E neste sete de setembro eu quero deixar registrada uma mensagem de esperança.

É preciso continuar lutando para superar este momento, como superamos tantas outras crises no passado.

Tenho fé que vamos reconstruir este país. Com justiça, soberania e oportunidades.

Para nós, nossos filhos e nossos netos.

Acreditem: o Brasil tem jeito.

Muito obrigado e viva o sete de setembro!

Luiz Inácio Lula da Silva”

Assista ao pronunciamento na íntegra: 




300 mil pessoas participam de atos #ForaBolsonaro em 200 cidades

 

(Foto: Pablo Vergara/MST-RJ)

A reprovação geral e indignação da sociedade brasileira pelo presidente ficou evidente na série de atos #ForaBolsonaro realizados em 200 cidades brasileiras e no exterior. Multidões foram às ruas para pedir o impeachment de Bolsonaro e fortalecer as reivindicações do Grito dos Excluídos.

“Nosso Grito dos Excluídos foi extraordinário. Foi o maior nesses 27 anos, com mais de 300 mil pessoas em mais de 200 cidades, e sem incidentes. Foram atos democráticos, pacíficos, de luta democrática e contra a tentativa de golpe.

 Estiveram em pauta a defesa da igualdade social, da justiça social, do emprego e da renda. Foi muito importante trazer para as ruas, nesse 7 de setembro, a defesa da soberania, das instituições e, sobretudo, da democracia”, destacou o coordenador da Frente Brasil Popular, Raimundo Bonfim.

SOLIDARIEDADE

 Em São Paulo, a manifestação promoveu a arrecadação de 15 toneladas de alimentos não-perecíveis, destinados a famílias carentes da capital paulista. Movimentos sindicais e entidades organizadoras da mobilização também contribuíram com a ação social em outras cidades como Belo Horizonte e Porto Alegre.

Em todas as cidades não houve nenhum tipo de ocorrência, mesmo diante da série de ameaças por parte de apoiadores do presidente.

 Em Brasília, a mobilização contou, inclusive, com a presença de movimentos indígenas, que permanecem na cidade mobilizados contra o marco temporal.

Sem medo, sem ódio e nas ruas 

"As ruas hoje ficaram marcadas entre aqueles que defendem democracia e comida no prato e aqueles que defendem ditadura e fuzil. Nosso grito vai continuar em defesa do povo e já nesta semana teremos novas datas de atos pelo impeachment de Bolsonaro", afirmou Josué Rocha, da coordenação da Campanha #ForaBolsonaro, que reúne mais de 80 entidades e movimentos sociais e sindicais.

A importância das mobilizações conjuntas e de ir às ruas protestar contra a situação social e econômica do país também foi destacada por João Paulo, outro coordenador da Campanha #ForaBolsonaro. Ele destacou a necessidade de continuar a luta, diante da grave crise que o Brasil atravessa.

“Sem dúvida, tivemos o maior Grito dos Excluídos nesses 27 anos de existência, mas o importante foi fazer esse ato enfrentando todo discurso fascista e toda narrativa do medo construído pelos golpistas. Nós sabemos que não podemos recuar por nosso povo, que ainda está sem emprego sem comida e sem terra. Por isso, é fora Bolsonaro!”, apontou.

Para saber como foi a movimentação dos atos #ForaBolsonaro pelo país e em sete países (Portugal, Espanha, Itália, Bélgica,  Inglaterra, França e Alemanha), acesse o link (http://bit.ly/mapa7setembro). CMP.


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MANIFESTAÇÃO - Panelaços contra o presidente são registrados em algumas cidades do País

Bolsonaro fez discursos fortes durante todo o dia nesta terça-feira (7)

                       Por Portal Folha de Pernambuco e Folhapress

Jair Bolsonaro - Foto: Paulo Lopes/AFP

Uma nova rodada de panelaços contra o presidente Jair Bolsonaro ocorreu em diferentes cidades do País na noite desta terça-feira (7). 

Por volta das 19h, na cidade de São Paulo, houve registros de moradores batendo panelas nos bairros dos Jardins, na Aclimação, em Perdizes, na Consolação, na Frei Caneca, em Pinheiros, na Bela Vista, na Santa Cecília, Barra Funda, Vila Madalena, Brooklin e Brás.

No início da tarde, já tinham sido registrados panelaços em pontos distintos de São Paulo, no dia em que bolsonaristas faziam um ato na Avenida Paulista, com a presença do presidente. Bolsonaro, inclusive, fez um discurso bem incisivo. 

À noite, foram registrados panelaços também em outros lugares do Brasil, como no Recife, que teve manifestações em alguns bairros das zonas Norte e Sul da cidade. Durante todo o dia, a capital pernambucana registrou atos pró e contra o presidente. 

No Rio de Janeiro, moradores de Laranjeiras, Ipanema e Copacabana também bateram panelas, assim como os residentes da região dos bairros Bom Fim e Rio Branco, em Porto Alegre, do bairro Serra, em Belo Horizonte e de Pituba, em Salvador. 

Maceió, em Alagoas, Florianópolis, em Santa Catarina, além de regiões no Distrito Federal também registraram panelaços, sempre acompanhados gritos como "genocida" e "fora, Bolsonaro". 

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Câmara fala em "delírios totalitários" de Bolsonaro

             Por: Blog da Folha

Paulo Câmara é um ferrenho crítico do Governo Federal - Divulgação

Horas após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursar para seu eleitorado no 7 de setembro, o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), classifica como "delírios totalitários" declarações do presidente. 
"O Sete de Setembro é uma data para celebrar a liberdade, a democracia e o progresso do nosso país. Não para promoção pessoal ou para o presidente ameaçar e desrespeitar os demais poderes constituídos", avaliou Câmara. 

De acordo com o governador do Estado, o presidente "está em campanha permanente e não governa o país".
"Enquanto isso, no mundo real, longe dos delírios totalitários de Bolsonaro, a inflação, a fome e a miséria estão de volta e o Brasil segue sem perspectivas", disse o gestor socialista que tem sido um ferrenho crítico do Governo Federal. 

Recentemente, o governador e o presidente se encontraram durante passagem do Chefe do Executivo Federal pelo Estado. No entanto, eles evitaram o contato mais próximo. 


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ECNOLOGIA - Detran-PE passa a oferecer opção de pagamento de guias via PIX

Compensação deve ser feita em, no máximo, 10 minutos, agilizando serviços

               Por Portal Folha de Pernambuco


Com o objetivo de agilizar o processo para os condutores e proprietários de veículos de Pernambuco, o Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) passou a possibilitar o pagamento das guias de débito pelo PIX. 

O serviço começou a funcionar desde o último dia 1º. A ferramenta eletrônica, anunciada pelo Banco Central em novembro de 2020, permite a liquidação de boletos em segundos.

Os usuários poderão pagar as taxas referentes aos serviços de veículos e habilitação, como emissão de guias de pagamento pela consulta de placa (licenciamento e desdobramento de débitos), segunda via do Certificado de Registro e Licenciamento Veicular – CRLV, comunicação de venda, renovação da Carteira Nacional de Habilitação - CNH, exame teórico e prático, adição de categoria e Permissão Internacional para Dirigir – PID.

Os boletos são emitidos com QR-Code para que o pagamento seja efetuado através de qualquer instituição financeira. 

A compensação dos débitos deve ocorrer, no mínimo, em 10 minutos pelo próprio sistema financeiro do órgão de trânsito. 

Para efetivar o pagamento, basta apenas que o correntista abra o aplicativo de sua instituição bancária e faça a leitura do código de barras bidimensional (QR-code).

Outro diferencial está relacionado aos bancos credenciados pelo Detran-PE. Atualmente, são cinco instituições habilitadas para o cidadão realizar seus pagamentos. Com o PIX, passará a ter um universo de mais de 756 agentes já credenciados, segundo o Banco Central. 


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Jornais estrangeiros destacam atos golpistas convocados por Bolsonaro: "prelúdio de golpe"

 

(Foto: Reuters/Pilar Olivares)

Diversos jornais estrangeiros estamparam nesta terça-feira, 7 de setembro, reportagens sobre os atos golpistas convocados por Jair Bolsonaro.

O New York Times, um dos principais jornais dos Estados Unidos, disse que as manifestações anunciam um possível golpe no país. “Protestos a favor de Bolsonaro podem ser um prelúdio a um golpe, dizem críticos”, diz o título da matéria. “Nos últimos dias, o presidente descreveu o momento como o ponto de ‘ou vai ou morre’ de seu movimento político, pedindo para que a considerável minoria de eleitores que o apoia vá às ruas”.

Na Argentina, o 'La Nación' e o 'Clarín' também deram destaque aos protestos: "minutos depois de participar de uma cerimônia com ministros e legisladores no Palácio da Alvorada em que a bandeira brasileira foi içada, o presidente Jair Bolsonaro deu uma forte declaração sobre o Supremo Tribunal Federal", publicou o La Nación.

O Clarín, por sua vez, lembrou: "nas últimas semanas, Bolsonaro intensificou as críticas contra os juízes Alexandre de Moraes e Roberto Barroso, ambos do Supremo Tribunal Federal, e repetiu a expressão de que não vai transgredir as 'quatro linhas' da Constituição".

Principal jornal da Inglaterra, o 'The Guardian' deu destaque aos conflitos entre bolsonaristas e a Polícia Militar do Distrito Federal e pontuou a preocupação com violência nos atos. “Muitos cidadãos temem que haja violência quando os apoiadores de Bolsonaro forem às ruas para exaltar o líder, cujas taxas de aprovação caíram como resultado de escândalos de corrupção que envolvem seus aliados e familiares e a forma como ele gerenciou a pandemia de Covid-19, que matou mais de 580 mil pessoas [no Brasil]”. 247.


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Ato pró-Bolsonaro em SP reúne apenas 6% do esperado por organizadores

 


O ato pró-Bolsonaro realizado nesta terça-feira (7) na Avenida Paulista, em São Paulo, reuniu apenas 6% do esperado pelos organizadores. Segundo estimativas da Secretaria de Segurança Pública, cerca de 125 mil pessoas compareceram ao ato antidemocrático que, explicitamente, desafiou o Supremo Tribunal Federal (STF). 

Os organizadores esperavam um público entre dois milhões e três milhões de participantes no protesto.  No entanto, o ápice da concentração reuniu pouco menos de 6% de apoiadores, informou o UOL.

Cartazes com pedidos antidemocráticos ilustravam os protestos pedindo o fechamento do STF, voto impresso e a instituição de um tribunal militar. Bolsonaristas também atacaram o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a imprensa. 247.

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Fux fará discurso nesta quarta-feira em reação aos ataques de Bolsonaro contra o STF

 

Fux e Bolsonaro (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF | Marcos Corrêa/PR)


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux, deverá fazer um discurso nesta quarta-feira (8), antes da sessão de julgamentos, em resposta aos ataques de Jair Bolsonaro contra a Suprema Corte. Em discurso para apoiadores na Avenida Paulista, Bolsonaro disse que não cumprirá ordens do ministro Alexandre de Moraes.

Segundo a jornalista Carolina Brígido, do UOL, Fux prepara um discurso dando aviso claro que ordem do Supremo devem ser cumpridas e que a Corte não se curvará a ameaças. "O presidente do tribunal teve a ideia de responder institucionalmente às falas de Bolsonaro e conversou nesta tarde individualmente com os demais ministros. Todos concordaram que seria importante o tribunal marcar uma posição diante da atitude do mandatário", afirma a jornalista. 

Na Paulista, Bolsonaro afirmou que Moraes “tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida”. “Ele, para nós, não existe mais! Liberdade para os presos políticos! Fim da censura! Fim da perseguição àqueles que pensam no Brasil”, acrescentou.

Apesar de a proposta ter sido enterrada no Congresso, segundo o próprio presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o chefe do Executivo voltou a clamar pelo voto impresso, “auditável e contagem pública dos votos”.  “Não podemos ter eleições em que pairem dúvidas sobre os eleitores. Não posso patrocinar uma farsa como essa patrocinada, ainda, pelo presidente do TSE”, esbravejou.

Em 2022, ano de eleições presidenciais, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será justamente o inimigo número 1 do bolsonarismo, o ministro Alexandre de Moraes. Brasil247.

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Multidão protesta no Anhangabaú no Grito dos Excluídos e Excluídas e pelo “Fora Bolsonaro” (vídeos e imagens)

 


Uma multidão tomou conta do Vale do Anhangabaú na tarde deste sábado (7), em São Paulo, exigindo o impeachment de Jair Bolsonaro, no mesmo momento em que manifestações golpistas em defesa do mandatário ocorriam na Avenida Paulista. A ação também faz parte do Grito dos Excluídos e Excluídas. 

Diversas entidades dos movimentos sociais e lideranças políticas registraram presença no local. Brasil247.

Confira imagens e vídeos:

 

 

 

 

 


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RESISTÊNCIA INDÍGENA - México substituirá estátua de Cristóvão Colombo por escultura de mulher indígena

                  Por AFP
Estátua de Cristóvão Colombo na Cidade do México - Foto: EneasMx/Wikipédia

Autoridades mexicanas confirmaram que uma estátua do navegador explorador italiano Cristóvão Colombo será substituída pela de uma mulher indígena, a poucos dias da celebração dos 200 anos da consumação da independência do domínio espanhol.

"O conjunto da escultura será transferido para um local seguro, digno e adequado", informou em um comunicado o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH).

Em seu lugar será colocada "uma escultura da mulher olmeca" elaborada pelo artista mexicano Pedro Reyes, informou a prefeita da Cidade do México, Claudia Sheinbaum, durante uma cerimônia pública, no domingo (5), que coincidiu com a celebração do Dia Internacional da Mulher Indígena.

"São precisamente as mulheres indígenas que talvez tenham tido a maior carga na história do México e que menos reconhecimento receberam", disse. 

A decisão também representa um ato de "justiça social", completou Sheinbaum, assim como um reconhecimento dos 500 anos da "resistência indígena" desde a conquista.

A estátua de Colombo, a quem se atribui o descobrimento da América com o patrocínio da Coroa espanhola, foi colocada em uma rotatória na avenida central 'Paseo de la Reforma' em 1877, muito próxima das ruínas do Templo Maior, o coração da civilização asteca.

As autoridades a retiraram em outubro de 2020 para conservação e restauração, mas a estátua não retornará ao local e será enviada para outra área da capital para evitar "riscos para esta peça de importante valor artístico e histórico", afirmou o INAH.

A retirada da estátua aconteceu pouco depois da divulgação de uma convocação nas redes sociais para derrubá-la como um ato de "homenagem aos milhões de indígenas e afrodescendentes massacrados" após o descobrimento da América, segundo os organizadores do protesto. 

A estátua de Colombo e outros monumentos já foram alvos de protestos de feministas e outros manifestantes.

A administração do presidente Andrés Manuel López Obrador afirma que o governo reivindica as causas indígenas e pediu ao governo da Espanha e ao Vaticano que apresentem desculpas pelos abusos ocorridos durante a conquista e evangelização de seu território. 


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DIA DA INDEPENDÊNCIA Neste 7 de setembro, Excluídos se reuniram no Recife para gritar 'Fora Bolsonaro'

 

                       Por: Alice Albuquerque

Foto: Paulo Paiva/DP FOTO

Em fila indiana e com uma movimentação tranquila, os excluídos gritaram, de máscara, nesta terça-feira, 7 de setembro, da Praça do Derby, área central do Recife até a Praça do Carmo, no bairro de Santo Antônio em prol do “Fora Bolsonaro”. Representando a esquerda, a 27ª edição do Grito dos Excluídos e das Excluídas, realizado pelo Fórum Dom Helder Câmara, teve como lema “Na luta por participação popular, saúde, comida, moradia, trabalho e renda já!”, e contou com a participação de diversos grupos e movimentos, além de políticos. Manifestações contra e a favor do chefe de Estado aconteceram em todo o País.

A concentração do ato foi às 10h, e saiu da praça do Derby por volta das 11h. Carros com bandeiras do Brasil que passavam na Avenida Governador Agamenon Magalhães no sentido Boa Viagem - onde teve, nesta terça-feira (7), uma carreata e uma manifestação em prol do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) -, buzinavam contra o ato dos excluídos, onde pequenos e grande grupos, além de pessoas sozinhas se concentravam para percorrer toda a avenida Conde da Boa Vista. Um dos pleitos dos movimentos presentes no Grito era a descaracterização da bandeira do Brasil estar atrelada à direita e ao presidente Bolsonaro. Faixas e cartazes com frases como "Onde queres fuzil, sou feijão", "Impeachment e prisão", "Não à reforma administrativa", "Fora genocida" "Fora Bolsonaro", tomaram a avenida. 

O estudante de história João Pedro Pereira, falou da relevância histórica do registro do ato, principalmente "nesse tempo de independência". "Mulheres negras, homens negros, a comunidade LGBT, as mulheres, são pessoas que não tem acesso e as mesmas oportuniadades no ambiente de trabalho e na sociedade. É fundamental hoje, principalmente no governo Bolsonaro, a gente estar aqui e além de defender as minorias sociais, defender a democracia, que vem sendo atacada cotidianamente em atos e decretos do governo federal".

A professora e médica aposentada disse que sempre foi ao ato, desde "quando meus filhos ainda eram pequenininhos". "O ato tem como objetivo trazer a voz de quem está fora, de quem é excluído e precisa ter voz. Esse ano a importância é dizer não a Bolsonaro, não a tudo o que está acontecendo, ao projeto ditador, não ao golpe, não a toda tragédia que o Brasil está vivendo com a pandemia, desemprego e fome".

Representantes políticos como a deputada federam Marília Arraes (PT), que ressaltou o Brasil estar vivendo uma polarização entre defesa e ataque à democracia, também estavam no movimento. "É importante que a gente vá às ruas, que a gente tenha esses atos, que sejam de conscientização das pessoas para que a gente proteja o país e também que a gente venha, em 2022, garantir que Bolsonaro não seja reeleito. Isso é absolutamente inaceitável e a gente tem que deixar o recado que não aceita mais esse tipo de postura, o mundo tá com os olhos em Bolsonaro e tá notando que esse desespero é porque não consegue gerir o país".

A deputada estadual Jô Cavalcanti, das Juntas (PSOL), reforçou que especialmente neste ano, o grito é "por conta do negacionismo que estamos vivendo". " O povo tem que estar na mobilização, na rua, porque é um marco histórico para nós que fazemos movimentos sociais e estamos na esquerda porque o povo hoje precisa desse grito porque tem gente com fome, voltando à pobreza". Por sua vez, o vereador Ivan Moraes (PSOL) pontuou que é um ato "de gente que gosta de gente". "É sempre um momento que agrega a diversidade dos movimentos dos direitos humanos, por exemplo. Agora em 2021 o grito ganha um novo componente, quis o destino que fosse o 7 de setembro, que o ainda presidente provocou atos a seu favor".

A vereadora Dani Portela (PSOL) ratificou a necessidade de gritar pelas quase 600 mil vidas perdidas pela Covid-19. " Com notícias falsas, Bolsonaro tem propagado o ataque às instituições, isso fragiliza uma democracia que é tão recente, foram mais de 20 anos de ditadura militar. A nossa democracia é recente e a gente precisa tá lembrando o que foi a ditadura militar, Bolsonaro tem como livro de cabeceira o coronel Brilhante Ustra, um dos maiores torturadores da história. Precisamos resgatar nossos símbolos e signos nacionais, a bandeira do Brasil não é de Jair Messias Bolsonaro, a bandeira do Brasil é do povo brasileiro, dos excluídos da nossa nação que precisam ter voz e vez e que não serão mais silenciados", sublinhou. O deputado estadual João Paulo (PCdoB) relembrou que o movimento começou pequeno, mas se tornou um elemento fundamental em defesa da democracia. "Um movimento pacífico, tranquilo, e acredito que ele vai cada vez mais ganhar força não só aqui em Pernambuco, mas em todo o Brasil mostrando a insatisfação e a nossa defesa dos direitos humanos e da democracia contra um governo tirano que estamos vivendo".

Representando a Casa Hebert de Souza e o Instituto Religioso Missionário Franciscano, o Frei Carlos afirmou que Bolsonaro é "controlado por um sistema político que tem um interesse político e religioso". "Ele consegue se alienar junto com os pastores das igrejas cristãs conservadoras que querem o poder, aliena o seu rebanho para uma política de autoritarismo, onde não tem democracia e ele é uma criatura que vem trazer isso e muitos estão seguindo pela questão dos interesses políticos e financeiros. Alguns pastores da Assembleia de Deus que vivem nessa linha".

A cacica Valquíria Kyalônã do povo Karaxu Wanassu disse estar pleiteando políticas públicas para os indígenas. "É uma emergência de vários povos. A gente se organizou para poder pleitear políticas públicas e também poder se organizar com relação ao nosso território, em busca dele pra a gente poder se auto afirmar e autodeclarar realmente como somos, que somos indígenas". 


Bolsonaro diz que não irá obedecer decisões de Alexandre de Moraes no STF

 

(Foto: Reprodução | ABr)

Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira (7), em discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, que não respeitará "qualquer decisão" do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Em discurso para cerca de 125 mil pessoas na Paulista, segundo a polícia militar, Bolsonaro xingou Moraes de "canalha" e incitou apoiadores contra o Supremo. "Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou. Ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais! Liberdade para os presos políticos! Fim da censura! Fim da perseguição àqueles conservador, àqueles que pensam no Brasil", afirmou. 

Moraes é o relator de inquéritos no STF que têm Bolsonaro entre os investigados, como o das fake news e o do vazamento de dados sigilosos de investigação da Polícia Federal. "Não vamos mais admitir que pessoas como Alexandre de Moraes continuem a açoitar a nossa democracia e desrespeitar a nossa Constituição", afirmou Bolsonaro. "Ou esse ministro do Supremo se enquadra ou ele pede para sair", acrescentou. 247.





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Multidão ocupa as ruas do Recife pelo Fora Bolsonaro (vídeos, imagens)

 



Milhares de manifestantes saíram às ruas de Recife (PE) nesta terça-feira (7) pelo Fora Bolsonaro. Os manifestantes reivindicam o impeachment do mandatário e também se posicionam contrários aos atos golpistas que pedem um golpe militar. 

Imagens aéreas mostram as ruas da capital de Pernambuco tomadas por manifestantes.

Confira imagens e vídeos da manifestação: 


  

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