terça-feira, 16 de novembro de 2021

Ao chegar a Paris, Lula tem encontro emocionante com jovem do Benim que estudou no Brasil durante o governo dele (vídeo)

 

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e uma jovem de Benim em Paris (Foto: Reprodução/Twitter)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compartilhou no Twitter um relato de uma mulher de Benim, na África, e que se formou em Ciência Política no Brasil. Atualmente ela faz doutorado em Paris, na França. Eles se encontraram quando Lula descia do carro logo depois de chegar a Paris, na manhã desta terça-feira (16).

"Sou do Benim e estudei no Brasil por causa de um convênio que você assinou. Muito obrigada por tudo. Me formei em Ciência Política. Aqui (em Paris) eu estou fazendo doutorado", disse ela.

"Que maravilha", afirmou o ex-presidente. 

"Estudei na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Estou emocionada", complementou.

Durante o seu governo, Lula fez parcerias com a África na área de educação por meio do Programa de Estudante-Convênio de Pós-Graduação (PEC-G), para permitir que estudantes do continente africano estudassem no Brasil. (247).




Mídia corporativa omite de seus leitores discurso histórico de Lula no Parlamento Europeu, em que foi aplaudido de pé

 

Lula (Foto: Reprodução)

Os veículos de comunicação da mídia corporativa, que defendem os interesses do grande capital, omitiram de seus leitores o estrondoso sucesso da viagem internacional do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ontem discursou no Parlamento Europeu e foi aplaudido de pé, abrindo a possibilidade de que o Brasil volte a ser respeitado e admirado no mundo, após os desastres do golpe de 2016 e da atual experiência neofascista. Folha, Globo e Estado de S. Paulo apenas registraram os elogios que Lula fez ao ex-governador Geraldo Alckmin durante sua entrevista coletiva.

No discurso, Lula afirmou que o Brasil voltará a ser uma força positiva no mundo. "O Brasil é o país que num passado muito recente encantou o mundo com as suas políticas inovadoras, que retiraram da extrema pobreza 36 milhões de pessoas – o equivalente à soma das populações inteiras de Portugal, Suécia, Dinamarca e Irlanda. O Brasil é o país que assumiu voluntariamente diante do mundo o compromisso de reduzir em 75 por cento o desmatamento na Amazônia, como forma de conter a emissão de gases poluentes. E cumprimos antecipadamente nossa promessa – entre 2004 e 2012, nós, de fato, reduzimos em 80 por cento o desmatamento da Amazônia, contribuindo para minimizar o avanço das mudanças climáticas", lembrou Lula, em seu discurso histórico, elogiado pela imprensa internacional e omitido pela mídia corporativa brasileira. Brasil247.




Glesi explica por que Moro é o maior responsável pela recessão e pela alta da gasolina e do diesel no Brasil

 

(Foto: Câmara dos Deputados)

A presidente do Partido dos Trabalhadores, deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), usou seu facebook para explicar, de forma didática por que o ex-juiz parcial Sérgio Moro, declarado suspeito pela mais alta corte do País, é o maior responsável pela recessão econômica, pela destruição de empregos e pela alta da gasolina e do diesel no Brasil.

"Moro ficou irritado com a verdade. Sim, ele é responsável pelo que está acontecendo agora na Petrobrás e em grande parte na economia brasileira. A armação ilegal desse juiz com o Dallagnol, o promotor show, durante a Lava Jato, quebrou milhares de empresas e colocou na rua milhões de trabalhadores da Construção Civil e do Setor de Petróleo", disse Gleisi.

"Graças a ele, o Brasil entregou o Pré-Sal para os americanos e dolarizou a política de preços dos combustíveis, vendendo refinarias. Agora, paga bilhões de dólares para os ricos acionistas minoritários da Petrobras, a esmagadora maioria estrangeiros", prossegue.

“'Coincidentemente' para onde o Juiz foi depois de sua aventura incompetente no Governo Bolsonaro? Trabalhar num escritório de advocacia americano que também defende os interesses desses ricos acionistas minoritários da Petrobras. Sem necessidade de explicações adicionais", finalizou. (247).





Folha e Estado criticam biografia de Fernando Morais sobre Lula por não comprar versão fraudulenta da Lava Jato

 

(Foto: Reprodução/Divulgação)

Os jornais Folha e Estado de S. Paulo, que omitiram de seus leitores o discurso histórico do ex-presidente Lula no parlamento europeu, em que foi aplaudido de pé nesta segunda-feira, fizeram críticas de teor semelhante à biografia sobre o líder popular, que acaba de ser publicada pelo escritor Fernando Morais. Tanto a Folha quanto o Estado destacam que o livro deixa em segundo plano a versão fraudulenta construída pelo ex-juiz parcial Sérgio Moro, que foi declarado suspeito pelo Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte do Brasil.

Portanto, além de ignorar a posição da suprema corte brasileira, os dois jornais ignoram o fato de que Lula conseguiu anular praticamente todos os processos que sofreu nos últimos anos – o que deixa claro que ele foi vítima de lawfare, uma guerra judicial que tinha como objetivo retirá-lo das eleições para que um choque neoliberal fosse implantado no Brasil por um governo de direita ou neofascista, como ocorre atualmente.

No livro que acaba de ser lançado, Fernando Morais fala sobre a experiência de Lula na prisão, mas, evidentemente, não compra a versão fraudulenta que foi vendida pela imprensa corporativa a seus leitores nos últimos anos. Brasil247.



Eleições 2022: eleitores dão preferência a candidatos tarimbados

                          Por: Correio Braziliense/Por: Renata Nagashima

Foto: AFP


O panorama eleitoral para 2022 toma rumo diferente do visto em 2018. Enquanto naquela ocasião se pregava a renovação, para o pleito do ano que vem, o eleitor parece optar por candidatos já tarimbados, como mostram todas as pesquisas de intenção de voto.


Dos quatro primeiros colocados nos levantamentos da corrida presidencial, por exemplo, três já foram bem testados nas urnas: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (sem partido); e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT). Somente em quarto lugar aparece o ex-juiz Sergio Moro (Podemos), que entrou oficialmente para a política.

Na última sexta-feira (12/11), levantamento Exame/Ideia mostrou que Lula lidera todos os cenários eleitorais para a presidência.

Na avaliação do cientista político Leonardo Leite, o "recall" é atrativo por diversos motivos. "Lula é o mais experiente, pois concorre desde 1989 e traz em sua bagagem de governo a aliança com os mais necessitados. Ciro também é muito conhecido, especialmente no Nordeste. Bolsonaro, obviamente, é o que está na imprensa agora e tem a máquina na mão. Também ainda tem um segmento muito fiel a ele", elencou.

Carlos Pereira, pesquisador e professor da FGV Ebape, lembrou que a mesa ainda está sendo posta. "Há muitos eleitores indecisos e antiLula, antiBolsonaro. Em 2020, quase 50% dos eleitores romperam com Bolsonaro na pandemia, a maioria por causa da falta de medidas contra a covid-19", disse.

"Os antipetistas também romperam com o presidente, agora com o retorno da inflação e o descontrole das contas públicas. Mas esse eleitor não está disposto a votar em Lula. Assim, é nesse setor que vai se inserir a candidatura de Sergio Moro. Trata-se de uma grande fatia da classe média."

Terceira via

Além de Ciro e Moro há um leque de nomes que quer representar a alternativa à polarização Lula-Bolsonaro, a chamada terceira via: Rodrigo Pacheco (PSD), Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), Simone Tebet (MDB), Luiz Felipe D'Avila (Novo), Alessandro Vieira (Cidadania), além de um tucano — as prévias no PSDB estão marcadas para o próximo dia 21 e estão no páreo para representar o partido na corrida eleitoral os governadores de São Paulo, João Doria; e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio Neto.

"A etapa em que nós estamos é justamente de apresentação de nomes e de propostas. Mais adiante — lá para fevereiro ou março —, espero que a gente possa iniciar uma segunda etapa, que é de concentração de uma candidatura ou a menor quantidade possível de candidaturas nesse espaço da terceira via", afirmou o senador Alessandro Vieira.

Mesmo que haja muitos nomes possíveis para levantar a bandeira da terceira via, os reais pré-candidatos aparecerão apenas no próximo ano, como destacou Carlos Pereira. "Na última eleição, os partidos estavam em frangalhos, a política tradicional estava toda corrompida e, consequentemente, um candidato outsider, que se vendia como alternativa, deixou um espaço grande para uma candidatura baseada em renovação. Bolsonaro foi hábil para assumir essa posição", frisou.

"Agora, porém, essa eleição vai ser diferente, porque tudo que o presidente fez gerou consequências sobre o discurso da renovação. Existe um mercado muito fértil para uma candidatura alternativa e, como existem muitos possíveis pré-candidatos agora, ainda não se sabe quem realmente vai desabrochar", acrescentou.

Segundo o especialista, o nome com maior destaque é o do ex-ministro da Justiça. "Se eu pudesse apostar em algum agora, seria Moro, por causa do sentimento contra Lula e Bolsonaro", disse. "É preciso observar as prévias do PSDB e ver se o partido vai se apresentar de forma robusta ou terá um desenvolvimento pífio, como em 2018."

A análise de Leonardo Leite é similar: "Agora, a grande atração da terceira via, na minha avaliação, não é nenhum desses nomes novos. Quem vem para ficar é o Sergio Moro. Ele é o nome da terceira via que está aparecendo em todas as pesquisas. O interesse em torno da candidatura dele vai crescer muito".

Para o especialista, "Moro, além de ter a questão da Lava-Jato, que já agrada muita gente, tem um perfil que vai ser formatado para atender bandeiras liberais que Bolsonaro não conseguiu entregar, por exemplo, privatizações, atração de investimento estrangeiro, modernização da economia, reformas importantes".



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