terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Em artigo, Lula e Sérgio Rezende defendem investimento em Ciência e Educação para retomar o desenvolvimento

 

(Foto: Ricardo Stuckert, site do PT)

Em artigo publicado na Folha de S.Paulo, o ex-presidente Lula (PT), pré-candidato à presidência em 2022, e o ex-ministro da Ciência e Tecnologia (2005-2010) Sérgio Machado Rezende, professor da Universidade Federal de Pernambuco e doutor em engenharia, defenderam investimento em Ciência e Educação para retomar o desenvolvimento do País.

“Nenhum país conseguiu se desenvolver plenamente sem implantar políticas de Estado para educação e para ciência e tecnologia (C&T). A educação é porta de acesso a empregos de melhor qualidade e com maior remuneração, amplia oportunidades e possibilita um desenvolvimento econômico mais equânime”, destacam.

Nesse sentido, eles destacam que “o domínio em larga escala de C&T é condição necessária para tornar as empresas competitivas globalmente, aumentar a riqueza e fortalecer a soberania das nações”.

Os estadistas usaram como exemplo o modelo chinês, que “implantou uma política de Estado para desenvolver a ciência, no âmbito de um superministério, e hoje investe mais de US$ 400 bilhões em C&T” — e em 2021 ultrapassou a produção científica dos Estados Unidos, que era a principal potência no setor há décadas.

“Como resultado desse esforço, além de ampliar a produção de commodities beneficiadas, a China desenvolveu um parque industrial extenso e competitivo, com programas de interação com o sistema de pesquisa”, argumentam. Eles lembram ainda que, desta forma, os chineses desenvolveram a tecnologia 5G  para comunicação digital antes das “potências industriais”.

“Dessa forma, o PIB do país, que na virada do século era de US$ 1,2 trilhão, o sexto do mundo, hoje passa de US$ 15 trilhões, só atrás dos EUA”, justificam.

Retrocessos no Brasil

Lula e Sergio Rezende denunciam que “nos anos recentes, tem havido um retrocesso sem precedentes nas políticas de C&T no país”. “O desmonte das instituições públicas, na direção do Estado mínimo, é a marca de um governo que aprofunda a agenda neoliberal e um ajuste fiscal irrealista. Vamos na direção oposta da China e de outros países”, escrevem.

Efetivamente, o que se vê desde o golpe de Estado que derrubou Dilma Rousseff da presidência em 2016 e levou à prisão de Lula em 2018 — com os governos Michel Temer (2016 - 2018) e Jair Bolsonaro (2019 - ) — é uma profunda política de terra arrasada da economia nacional, iniciada pela Lava Jato. Os governos pós-golpe sabotaram instituições de pesquisas e de educação e favoreceram uma política de desindustrialização nacional, na contramão do que havia feito o PT.

“Ultrapassando as piores previsões, caminhamos rumo ao obscurantismo, sob um governo que nega a ciência em cada um de seus atos”, escrevem Lula e o ex-ministro, argumentando que “o descaso intencional e criminoso com a saúde pública é a face mais visível e cruel dessa aversão ao conhecimento, que já resultou na perda de quase 620 mil vidas para a Covid-19”. 

“Felizmente, testemunhamos o enorme esforço da comunidade científica brasileira e seu compromisso com a vida, na busca de soluções para a gravíssima crise sanitária. E testemunhamos a rápida resposta do SUS, que sobreviveu às tentativas de desmonte, e de seus valorosos profissionais na linha de frente contra a pandemia”, continuam.

“O próximo governo terá o enorme desafio de retomar o crescimento econômico, criar empregos, superar a pobreza e reduzir a desigualdade. Certamente contará com o empenho de nossa comunidade científica, que fez o Brasil se tornar o 13º maior produtor mundial de ciência”, dizem. 

“Será fundamental restabelecer uma política e um plano de ciência, tecnologia e informação, recuperar as agências federais e prover orçamentos adequados, em esforço conjunto do Estado e das empresas”, argumentam.

“O exemplo de outros países, nossos próprios avanços e o amargo retrocesso que sofremos não deixam dúvidas: educação e ciência são essenciais para a reconstrução e o futuro do Brasil”, concluem. 247.





Média de casos de Covid-19 no Brasil cresce 94% em uma semana

 

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com o período de festividades de fim de ano, os casos confirmados de Covid-19 no Brasil ligaram, ainda mais, o alerta. Em uma semana, o número de infecções pela doença praticamente dobrou no país: em 27 de dezembro, a média móvel de contaminações era de 4.346; nesta segunda-feira (3/1), o indicador registrou 8.400 — um aumento de 93,9%. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Uma das razões para o aumento pode ser atribuída à tentativa de precaução tomada por aqueles que iriam se reunir com familiares e amigos no período das festas de fim de ano. Além disso, o avanço da variante Ômicron é um fator determinante. Na cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, o número de casos suspeitos da variante Ômicron da Covid-19 subiu para 182, logo após o Réveillon com queima de fogos. O número anterior divulgado pelo Governo do Estado mostrava 158 casos investigados. Metrópoles.

Leia a íntegra no Metrópoles.




Maioria é contra prescrição médica para vacinar crianças, diz ministério

                                Por: Márcia Maria Cruz /

Por: Estado de Minas

 

foto: TV Brasil/Reprodução

A maioria das pessoas que opinaram na consulta pública aberta pelo Ministério da Saúde para saber a opinião sobre a vacinação contra a Covid-19 de crianças foi contrária à obrigatoriedade da imunização. No período em que a consulta esteve aberta, entre 25 de dezembro a 2 de janeiro, 99.309 pessoas opinaram.

A informação foi repassada pela secretária de enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Mello, que participou de audiência pública nesta terça-feira (4/1) sobre o tema, em Brasília.

"A maioria se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização de crianças com comorbidade", afirmou. Segundo a secretária, a maioria também foi contrária à prescrição médica no ato da vacinação. Ela anunciou que será divulgado amanhã documento com diretrizes refentes à vacinação de crianças.
 
A secretária afirmou ainda que a consulta pública e audiência pública foram usadas para tomada de decisão sobre o tema."Trata-se de momento importante e oportuno uma vez que reunimos especialistas, representantes de sociedades científicas e diversas entidades púlicas para discutir tema tão caro, vacinação contra a Covid-19 de nossas crianças, que são o futuro do país", afirmou.

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) foi convidada para participar da audiência, mas encaminhou um e-mail ao Ministério da Saúde, informando que o parecer do órgão favorável à vacinação de crianças é publico e que sua participação não agregaria nada ao debate.

Embora pareça democratizar, a consulta pública é vista como uma ferramenta que não deveria ser usada neste caso, por ser a introdução de uma vacina no Programa Nacional de Imunizações (PNI) uma decisão técnica.

Ao Estado de Minas, o epidemiologista José Geraldo Ribeiro classificou a consulta como "estapafúrdia". Ele lembra que não se trata de uma decisão técnica. "É como se estivesse convocando as pessoas, que não são engenheiras, para decidir qual material será usado na construção de uma ponte", afirma.

O Ministério da Saúde disse que a data da vacinação de crianças só seria informada depois de divulgado o resultado da consulta pública. "Não é uma população leiga que vai decidir se determinada vacina vai ser utilizada no país", diz Ribeiro.

O epidemiologista lembra que consultas, sob a forma de enquetes pela internet não refletem a opinião da maioria, mas costuma ser a opinião do grupo que estiver mais mobilizado para votar. "Não faz nenhum sentido essa consulta. O ministério tem comitê certo para analisar." O prejuízo não é apenas atrasar o início da vacinação, mas tornar a decisão sobre a vacina alvo de um debate ideológico. 


Chuvas elevam nível de rios e provocam danos no Maranhão

 

Inmet emite alerta sobre risco de novas precipitações


Secretaria de Segurança Pública do Maranhão

As chuvas que atingem, há semanas, vários estados brasileiros, como Bahia, Minas Gerais, Piauí e Tocantins, estão causando danos também em municípios do Maranhão.

Em Imperatriz, segunda maior cidade do estado, a prefeitura informa que 823 pessoas foram diretamente afetadas pelas chuvas, que começaram em outubro e se intensificaram nos últimos dias. Só nesta segunda-feira (3), choveu, em apenas 13 horas, o equivalente a 120 milímetros – volume esperado para dois meses.

“Atualmente temos 439 pessoas nos abrigos [públicos], um número consideravelmente grande. E muitas dessas pessoas perderam tudo”, diz, em nota, o superintendente de Proteção e Defesa Civil de Imperatriz, Josiano Galvão, ao lembrar que os órgãos municipais já vinham se preparando para aquela que pode ser a estação chuvosa “mais rigorosa dos últimos anos” na região.

A cerca de 600 quilômetros de Imperatriz, a cidade de Mirador foi parcialmente alagada pelas chuvas de hoje (4). Segundo a prefeitura, o temporal que atingiu o município causou a cheia do Rio Itapecuru. A força das águas arrastou pontes e erodiu o solo, fazendo inclusive com que estradas cedessem. A prefeitura calcula que mais de 6 mil pessoas foram diretamente afetadas pela situação.

Nas redes sociais, o governador Flávio Dino diz que está acompanhando os trabalhos da comitiva do governo estadual que se deslocou para Mirador e que, tão logo seu estado de saúde permita, visitará as cidades maranhenses atingidas pelas chuvas e pelo transbordamento de rios. Ontem, Dino foi diagnosticado com covid-19.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu hoje um alerta laranja, indicativo de perigo, com riscos potenciais de chuvas e ventos intensos (60-100 km/h) para parte do estado.(Por Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Nádia Franco



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INFLUENZA - Epidemia de H3N2: número de mortes em Pernambuco sobe para 30; casos passam de 5,2 mil

 

Dos 30 óbitos, 13 foram pessoas do gênero masculino e 17 do gênero feminino


                          Por Portal Folha de Pernambuco

Pernambuco registra 30 óbitos devido a influenza A e 5.253 casos confirmados  - Foto: cco creative commons/divu

O número de mortes em Pernambuco em decorrência da influenza A H3N2 subiu para 30, segundo informou balanço da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) desta terça-feira (4). Os dados são de registros feitos até segunda-feira (3). O total de notificações aumentou para 5.253 casos confirmados.

Nesta nova rodada de análises feita pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Pernambuco (Lacen-PE) foram obtidas 2.787 amostras laboratoriais positivas, sendo 19 novos óbitos

Dos 30 óbitos, 13 foram pessoas do gênero masculino e 17 do gênero feminino. Todos foram confirmados para a influenza A H3N2.

Os pacientes eram residentes do Recife (17), Palmares (3), Ipojuca (2), Jaboatão dos Guararapes (2), São Lourenço da Mata (2), Goiana (1), Olinda (1), Sirinhaém (1), Tracunhaém (1). 

As idades dos pacientes variam entre 1 e 92 anos. As faixas etárias são: 1 a 9 (1), 10 a 19 (1), 20 a 29 (1), 30 a 39 (3), 40 a 49 (2), 50 a 59 (4) e 60 e mais (18). Os pacientes apresentavam comorbidades e possuíam fatores de risco para complicação por influenza como diabetes, doença cardiovascular, doença renal crônica, cardiovasculopatias, hipertensão arterial e sobrepeso.

Dos 5.253 casos, 5.226 são de influenza A H3N2 e 27 influenza A não subtipada. Do total de registros, até o momento, 371 (7,1%) apresentaram Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag).


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Movimentos sociais se preparam para 2022: "faremos de tudo para eleger Lula presidente"

 

Lula

A esquerda não tem dúvida sobre o principal desafio colocado para o ano de 2022. A derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL), com a consequente vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas eleições que definirão quem comanda o país de 2023 até o final de 2026.

Com algumas variações sobre o tema, movimentos sociais escutados pelo Brasil de Fato apontaram as eleições como o grande desafio colocado para organizações, entidades, militantes e partidos de esquerda em 2022.

“Faremos de tudo pra eleger Lula presidente e a maior parte de governos e parlamentares progressistas por todo país. É necessário derrotar Bolsonaro, o bolsonarismo, o lawfare de Moro e os oportunistas de direita. Eleição é parte da luta de classes e vamos travar esse combate pra fortalecer o poder popular”, explica Kelli Malfort, da Coordenação Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que elenca razões para lutar no próximo ano.

“Nosso maior desafio é enfrentar a fome, produto direto do agronegócio e de Bolsonaro. E isso se faz com organização, luta por reforma agrária e ocupação dos latifúndios rurais e urbanos”, finaliza Malfort.

Gilberto Cervinski, coordenador nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), segue a mesma linha. “Em 2022, nós achamos que tudo será centralizado para as eleições, que devem ser decisivas para a classe trabalhadora, que terá a oportunidade de decidir se quer continuar com um governo de características neofascistas, exclusivo para a burguesia, ou se ela quer um governo que possa agir pela classe trabalhadora”, explica o militante, que enxerga um simbolismo mais amplo em uma eventual vitória do petista.

“Com Lula, muda a correlação de forças no país e a na América do Sul, muda completamente o cenário. Podemos avançar em questões que foram destruídas pelo bolsonarismo, como o combate à fome, de recuperar a valorização dos salários, geração de postos de trabalho, enfim, são razões importantes para lutar”, encerra.

Em 2022, além de presidente da República e governadores, o Brasil elegerá deputados federais, deputados estaduais e senadores. Raimundo Bonfim, coordenador nacional da Central dos Movimentos Populares (CMP), afirma que trabalhará pela eleição de Lula, mas que entende que a esquerda precisa eleger um Legislativo que sustente um eventual governo do petista:

“Nós finalizaremos o ano de 2021 num patamar melhor que terminamos em 2020. Em 2022, espero que possamos colher os frutos. Muito importante, apostarmos tudo na eleição do ex-presidente Lula e numa bancada grande no Congresso Nacional. Precisamos de um governo democrático popular, que possa revogar o teto de gastos e combater a desigualdade social".

Eliane Martins, militante do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD), defende que em 2022, a perspectiva seja “o horizonte da sobrevivência”. Como tática, pede a organização da classe trabalhadora, antes da eleição, em comitês, para discutir os problemas nacionais.

“O comitê é esse espaço que precisamos trazer para o lugar que problematiza e dinamiza, tem que ser o espaço da participação crítica da nossa militância. Isso é muito mais que votar. Nosso grande desafio para 2022, que já era de antes, é nos colocarmos, nos organizarmos, sob risco de nos atolarmos no pântano do neofascismo. Aí, é morte”, sentencia Martins.

Por fim, a militante do MTD lembra dos “70 milhões de excluídos”, que vivem na pobreza e desemprego, no Brasil. “A discussão nas eleições não pode se resumir a quem será o melhor gestor dessa massa sobrante. Nós entendemos que esse debate é frágil e raso, e a burguesia tentará pautar. Entendemos que o Lula está tentando colocar esse debate em outro lugar, que é colocar o pobre no orçamento". Brasil de Fato.


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PEGO - Polônia prende assassino foragido há 20 anos por não usar máscara

                           Por: AFP 
Foto: Reprodução


Um homem condenado na Polônia há mais de vinte anos por assassinato foi preso em Varsóvia por não usar máscara dentro de uma loja, informou uma porta-voz policial nesta terça-feira (4) à AFP.

"O indivíduo foi preso pela Polícia no distrito de Bielany por não usar máscara", informou a subinspectora Elwira Kozlowska. 

O homem, de 45 anos, foi levado para um centro de detenção preventiva. Deve cumprir uma sentença que o condenou a 25 anos de prisão. 

Kozlowska se recusou a dar detalhes sobre o assassinato pelo qual o detido foi condenado.



Lula supera Moro em lista de livros mais vendidos

 

(Foto: ABr)

A biografia do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, escrita por Fernando Morais ultrapassou a venda do livro autobiográfico do ex-juiz, considerado parcial e incompetente de Supremo Tribunal Federal (STF), Sergio Moro no ranking de livros mais vendidos elaborada pela Nielsen.

O primeiro volume da biografia de Lula aparece na 6ª posição da lista publicada em parceria com o portal especializado PublishNews. Já o livro do ex-magistrado, hoje filiado ao Podemos, aparece na 16ª posição, informa o jornal Folha de S. Paulo.

É a primeira vez que as duas biografias aparecem na lista de best-sellers da Nielsen, que é elaborada mensalmente e, nesta edição, contabiliza os livros brasileiros vendidos no varejo de 8 de novembro a 5 de dezembro, época em que ambos os livros foram lançados. 247.


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PT fará campanha para atrair juventude de 16 a 18 anos para as eleições de 2022

 

Lula na Bahia com jovens (Foto: Ricardo Stuckert)

O Partido dos Trabalhadores fará uma grande aposta numa parcela do eleitorado que não chegou a vivenciar diretamente os benefícios dos governos Lula: os jovens que estarão aptos a votar a partir dos 18 anos e que eram crianças quando o ex-presidente deixou o poder. É o que informa a coluna Painel.

"O PT prepara o lançamento de campanha para estimular jovens de 16 a 18 anos a tirar o título de eleitor. Pesquisas internas da sigla apontam que Lula tem apresentado bons índices de aceitação nessa faixa etária e a ideia é fazer uma série de iniciativas para consolidar o petista nesse grupo da população. A campanha pretende resgatar feitos dos governos do PT para conquistar os jovens que, na época da gestão de Lula, ainda eram crianças", escreve o jornalista Guilherme Seto.

A juventude, atingida pela falta de perspectivas de futuro e incomodada com o reacionarismo do governo atual, é um dos grupos sociais com maior rejeição a Jair Bolsonaro. 247





'Nunca conseguiremos dizer adeus ao coronavírus', preveem cientistas da Dinamarca

 
Recorrência da Covid-19 em pacientes preocupa autoridades médicas em Sergipe (Foto: Divulgação)


Dois cientistas da Universidade de Aarhus dinamarquesa não esperam que o coronavírus deixe de ser um perigo pelo menos por mais alguns anos.

O SARS-CoV-2 não deixará de afetar a humanidade em 2022, apesar das previsões otimistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), opinaram no sábado (1º) pesquisadores da Dinamarca.

Falando à emissora NRK, Eskild Petersen, professor de doenças infecciosas na Universidade de Aarhus, Dinamarca, previu que o mundo terá de viver com a pandemia pelo menos por mais alguns anos, enquanto Lars Ostergaard, médico-chefe do Hospital da Universidade de Aarhus, sugeriu que o coronavírus seguirá afetando a vida real das pessoas mesmo após a pandemia terminar.

"A pandemia pode terminar, mas isso não significa que o coronavírus desaparecerá do nosso dia a dia. Penso que nunca conseguiremos dizer adeus ao coronavírus. O que queremos é ter uma imunidade tão boa na população que possamos enfrentá-lo como as outras doenças que conhecemos", advertiu ele.

A Dinamarca enfrenta atualmente uma onda recorde de casos da COVID-19, resultando na maior taxa de infecção do mundo em meio à disseminação da variante Ômicron. Em setembro o país europeu reabriu, com os casos diários rondando 200 infecções, mas desde então a incidência aumentou para 20.000 novos casos por dia. No entanto, o governo passou a aconselhar pessoas a assumir responsabilidade individual, em vez de tentar quebrar as cadeias de infecção.

"Minha opinião é que a detecção de infecções foi deixada aos próprios dinamarqueses. Eles sabem que têm de se autoisolar e informar amigos e conhecidos que estão infectados", frisou Petersen à emissora TV2.

Desde o início da disseminação mundial do SARS-CoV-2 no final de 2019, foram registrados mais de 290 milhões de casos de infecção pelo vírus, entre os quais houve quase 5,5 milhões de mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, EUA. Cerca de 840.000 infecções até agora foram encontradas na Dinamarca, incluindo mais de 3.000 mortes. Sputnik.


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FLURONA - Flurona: Risco de coinfecção reforça necessidade de se manter máscara, distanciamento e higienização

                        Alerta sobre o risco de coinfecção


                      Por Artur Ferraz, com Agência O Globo 

Teste de Covid-19 - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

O avanço na vacinação e a consequente queda nos números de casos e mortes provocados pela Covid-19 permitiram uma flexibilização nas restrições adotadas para conter a transmissão.

Mas acontece que a vida normal ainda não voltou, e agora, com a circulação de mais um vírus - a variante Darwin do Influenza H3N2 -, acende-se o alerta sobre o risco de coinfecção, que ocorre quando uma só pessoa pega as duas doenças ao mesmo tempo.

Por isso, continua sendo fundamental o cumprimento das medidas preventivas divulgadas desde o início da pandemia: o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização das mãos.

Casos em Israel e no Brasil
O alerta veio, primeiro, de Israel. O país do Oriente Médio confirmou esta semana o registro de um caso de “flurona, acrônimo formado pelos nomes dos vírus (“Influenza” e “coronavírus”) que significa a infecção simultânea por gripe e Covid-19. A paciente é “uma jovem grávida”, que teve apenas sintomas leves.

No Brasil, os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará apresentaram registros de testes positivos para ambas as doenças.

Em entrevista à Agência O Globo, o médico geneticista Salmo Raskin, diretor do Laboratório Genetika, de Curitiba, explicou que casos de “flurona” são comuns tanto no Brasil quanto em outros países. Porém, há poucos dados epidemiológicos sobre isso porque, na pandemia, quando alguém apresenta resultado positivo para a Covid-19, em geral, não faz teste para o Influenza, impossibilitando o diagnóstico duplo.

“Sabemos que os dois vírus podem infectar, inclusive, a mesma célula. Mas, como ainda não temos estudos comparando coinfectados com aqueles que foram infectados com apenas um dos dois vírus, não podemos dizer se o prognóstico é melhor ou pior”, afirma.

Sintomas Covid-19 e gripe

Infecções parecidas
Embora muito parecidas, a Covid-19 e a gripe provocada pelo Influenza, em geral, se manifestam de formas um pouco diferentes. Na doença do coronavírus, os sintomas costumam se agravar a partir do quinto dia de infecção. Já no H3N2, o quadro se torna mais intenso logo nas primeiras 72 horas (veja no infográfico acima). Entretanto, como as infecções se confundem muito, não se deve deixar de fazer o teste.

Consultora de biossegurança da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a médica Sylvia Lemos reforça a importância de manter os cuidados. “Eu tenho notado que muita gente não está mais usando o álcool em gel. Mas a gripe passa muito pela secreção e você tem que limpar as mãos. As pessoas também estão se abraçando quando se encontram. Mas, mesmo com a vacina, ninguém está totalmente impedido de ter a doença”, alerta.

Não existe risco-Lula, aponta Eurasia Group, maior consultoria de riscos de mundo

 
Ian Bremmer, Lula e Bolsonaro (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert | PR)

A consultoria Eurasia Group, que divulgou um relatório sobre os grandes riscos globais previstos para 2022, dedicou um capítulo ao Brasil, que ajuda a desfazer mitos que circulam sobre um possível risco-Lula.

Segundo a empresa comandada por Ian Bremmer, uma vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não representa risco algum para a economia e para os chamados "mercados". Ele também destaca que a escolha do ex-governador Geraldo Alckmin como vice é um claro sinal de moderação, indicando que não haveria rupturas.

O relatório também afirma que a democracia brasileira estaria consolidada e que, embora Jair Bolsonaro possa tentar tumultuar o processo eleitoral, os militares não embarcariam com ele em uma aventura autoritária. É uma visão que contrasta, por exemplo, com a coluna desta terça-feira da jornalista Miriam Leitão, que diz que a grande incerteza que há no Brasil diz respeito a que tipo de armação Jair Bolsonaro fará para tentar se manter no poder. 

A análise da Eurasia Group também detona a visão do economista Joel Pinheiro, que em artigo publicado na Folha de S. Paulo nesta terça-feira (4) tenta colocar dúvidas sobre "que Lula teremos depois da vitória" nas urnas em 2022. (Brasil247).

Leia, abaixo, o relatório da Eurasia Group:

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