terça-feira, 4 de janeiro de 2022

'Nunca conseguiremos dizer adeus ao coronavírus', preveem cientistas da Dinamarca

 
Recorrência da Covid-19 em pacientes preocupa autoridades médicas em Sergipe (Foto: Divulgação)


Dois cientistas da Universidade de Aarhus dinamarquesa não esperam que o coronavírus deixe de ser um perigo pelo menos por mais alguns anos.

O SARS-CoV-2 não deixará de afetar a humanidade em 2022, apesar das previsões otimistas da Organização Mundial da Saúde (OMS), opinaram no sábado (1º) pesquisadores da Dinamarca.

Falando à emissora NRK, Eskild Petersen, professor de doenças infecciosas na Universidade de Aarhus, Dinamarca, previu que o mundo terá de viver com a pandemia pelo menos por mais alguns anos, enquanto Lars Ostergaard, médico-chefe do Hospital da Universidade de Aarhus, sugeriu que o coronavírus seguirá afetando a vida real das pessoas mesmo após a pandemia terminar.

"A pandemia pode terminar, mas isso não significa que o coronavírus desaparecerá do nosso dia a dia. Penso que nunca conseguiremos dizer adeus ao coronavírus. O que queremos é ter uma imunidade tão boa na população que possamos enfrentá-lo como as outras doenças que conhecemos", advertiu ele.

A Dinamarca enfrenta atualmente uma onda recorde de casos da COVID-19, resultando na maior taxa de infecção do mundo em meio à disseminação da variante Ômicron. Em setembro o país europeu reabriu, com os casos diários rondando 200 infecções, mas desde então a incidência aumentou para 20.000 novos casos por dia. No entanto, o governo passou a aconselhar pessoas a assumir responsabilidade individual, em vez de tentar quebrar as cadeias de infecção.

"Minha opinião é que a detecção de infecções foi deixada aos próprios dinamarqueses. Eles sabem que têm de se autoisolar e informar amigos e conhecidos que estão infectados", frisou Petersen à emissora TV2.

Desde o início da disseminação mundial do SARS-CoV-2 no final de 2019, foram registrados mais de 290 milhões de casos de infecção pelo vírus, entre os quais houve quase 5,5 milhões de mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, EUA. Cerca de 840.000 infecções até agora foram encontradas na Dinamarca, incluindo mais de 3.000 mortes. Sputnik.


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