segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Internautas pedem cadeia para Silas Malafaia, que atacou Alexandre de Moraes

Perfis nas redes sociais associaram o pastor-empresário a discurso de ódio

Silas Malafaia (à esq.) e o ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Isac Nóbrega/PR |Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Internautas pediram a prisão do pastor-empresário Silas Malafaia após o religioso defender Jair Bolsonaro (PL) e fazer ataques contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. No Twitter, a expressão "Malafaia na cadeia" chegou ao trending topic (tópico em tendência), um dos principais assuntos da rede social.

Um perfil em rede social disse que o pastor "é o maior propagador de ódio contra o Alexandre de Moraes". "É tanto ódio que segundo ele em evento marcha para Jesus, disse que profeticamente a casa do Alexandre de Moraes ainda vai cair seja por Deus (Morte a Alexandre) ou pelo senado (Impeachment). Malafaia na cadeia".

Outra pessoa afirmou no Twitter que Malafaia "é um 'Pastor' cretino que usa a Bíblia para falar em nome de Deus, pregar discurso de ódio é um fascista travestido de Pastor evangélico". "Mas o que ele bem sabe fazer é explorar os seus fiéis. Malafaia na cadeia já!".

Também na rede social, internautas demonstram apoio a Dilma Rousseff (PT) após o Tribunal Regional Federal (TRF1) inocentá-la das acusações de ter cometido as chamadas "pedaladas fiscais". Usuários da internet aproveitaram repercutir o caso das joias e criticaram tanto Bolsonaro quanto o advogado Frederick Wassef. - 247.

NO SERTÃO DO MÉDIO SÃO FRANCISCO - Cuidadora de crianças é agredida por casal em restaurante em Petrolina

 

Câmeras de segurança do estabelecimento registraram a confusão e a agressão


                                  Por Portal Folha de Pernambuco
Agressão foi registrada por câmeras de monitoramento do local - Foto: Reprodução

Uma cuidadora de crianças foi agredida por um casal enquanto trabalhava em um restaurante no Bodódromo, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, nesse domingo (20). A Polícia Civil, que investiga o caso, registrou um Boletim de Ocorrência por lesão corporal contra a vítima, de 20 anos.

Câmeras de segurança do estabelecimento registraram a confusão e a agressão. Segundo informações iniciais do g1 Petrolina, crianças começaram a brigar no local e a cuidadora tentou intervir chamando mãe de uma das envolvidas.

A vítima relatou que a mãe reclamou de ter sido chamada e afirmou que o filho permaneceria brincando no parquinho porque ela havia pago por isso

Em seguida, a mãe começou a xingar a profissional, que pedia para que ela se acalmasse. A cuidadora ainda pediu para a mulher tirar o dedo apontado de seu rosto, quando ela terminou partindo para a agressão física

O marido da mulher entrou no local aos gritos e também se envolveu na confusão gritando e insultando a cuidadora, que caiu no chão e foi alvo de chutes no rosto e puxões de cabelo. O homem ainda chegou a puxar uma arma de fogo contra a recreadora. 

Por meio de nota, a Polícia Civil disse que "a investigação segue em andamento até o esclarecimento dos fatos". Até o momento, o casal não foi identificado. 

TRF-1 inocenta Dilma no caso das “pedaladas” — o que comprova o golpe de estado de 2016

A decisão judicial deixa mais evidente o complô de políticos e eleitores apoiadores do golpe, o que abriu espaço para uma agenda contra a soberania e contra direitos sociais

Dilma Rousseff (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF1), com sede no Distrito Federal, inocentou Dilma Rousseff de ter cometido as chamadas "pedaladas fiscais", motivo que levou ao afastamento dela da Presidência da República em 2016, quando sofreu o golpe. A informação sobre a decisão judicial foi publicada nesta segunda-feira (21) pela coluna de Matheus Leitão.

Atualmente, Dilma preside o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB na sigla em inglês), instituição conhecida como o Banco do Brics (bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

Em 2016, a então presidenta da República foi inocentada por uma perícia do Senado. O laudo técnico mostrou que, "pela análise dos dados, dos documentos e das informações relativos ao Plano Safra, não foi identificado ato comissivo da Exma. Sra. Presidente da República que tenha contribuído direta ou imediatamente para que ocorressem os atrasos nos pagamentos". - 247.


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STF torna ré deputada Zambelli por perseguição com arma

 

Decisão foi tomada por maioria de 9 a 2

Lula Marques/EBC

Por 9 votos a 2, o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou ré a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

A maioria dos ministros aceitou denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a parlamentar após o episódio em que ela sacou uma arma de fogo e perseguiu o jornalista Luan Araújo às vésperas do segundo turno das eleições de 2022. A perseguição começou após Zambelli e Luan trocarem provocações durante um ato político no bairro dos Jardins, em São Paulo.

Votaram pela aceitação da denúncia o relator Gilmar Mendes, e os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli, Rosa Weber e Luiz Fux.

Mendes entendeu que há indícios suficientes para a abertura da ação penal contra Carla Zambelli. “Ainda que a arguida tenha porte de arma, o uso fora dos limites da defesa pessoal, em contexto público e ostensivo, ainda mais às vésperas das eleições, em tese, pode significar responsabilidade penal”, argumentou.

O ministro André Mendonça votou pelo envio das acusações para a primeira instância da Justiça.

O ministro Nunes Marques votou pela rejeição da denúncia e entendeu que o caso só poderia ser levado à Justiça por meio de ação penal privada, cuja propositura deveria ser feita por Luan Araújo. O ministro também entendeu que Carla Zambelli reagiu a "ofensas".

"Consoante se infere do teor da própria denúncia, a conduta da acusada, consistente em sacar sua arma e sair em busca de Luan Araújo, com a finalidade de realizar sua prisão em flagrante delito, situou-se, claramente, no contexto das ofensas a ela dirigidas", afirmou Nunes Marques.

Com a aceitação da denúncia, será aberto um processo criminal contra a deputada. Testemunhas de defesa e de acusação serão ouvidas. Ao final, será decidida a condenação ou não da parlamentar.

Em nota à Agência Brasil, o advogado Daniel Bialski, representante de Carla Zambelli, reiterou que a deputada é inocente e garantiu que essa condição será reconhecida durante o processo.

"A defesa da deputada Carla Zambelli, diante da decisão do julgamento do Supremo Tribunal Federal, determinando o recebimento e processamento da denúncia, externa sua confiança na sua inocência, a ser reconhecida quando do julgamento do mérito. E, a partir de agora, esclarece que poderão ser produzidas todas as provas necessárias para evidenciar que ela não cometeu as infrações penais pelas quais foi acusada", declarou a defesa. - (Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Fernando Fraga



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Secretários de Educação pedem aplicação do novo ensino médio em 2025

 

Posicionamento foi encaminhado ao Ministério da Educação

Rovena Rosa/Agência Brasil


Os secretários estaduais de Educação e os conselhos Nacional, estaduais e Distrital de Educação pedem que as mudanças no ensino médio, que estão em fase de elaboração pelo Ministério da Educação (MEC), ocorram apenas a partir de 2025. Em posicionamento conjunto, eles argumentam que o novo ensino médio já foi implementado em todos os estados e que as mudanças exigirão um período de transição factível.

“Qualquer mudança a ser implementada exige um período de transição factível, motivo pelo qual as decisões a serem encaminhadas a partir da consulta pública devem ser implementadas apenas a partir do ano letivo de 2025”, defendem os secretários e conselheiros. Eles dizem que eventuais mudanças implicariam em novos ajustes e regulamentações, incluindo a reescrita do referencial curricular, o que seria inviável de ser feito a tempo para o ano letivo de 2024.

O posicionamento conjunto do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), Conselho Nacional de Educação (CNE) e Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais e Distrital de Educação (Foncede) foi encaminhado nesta segunda-feira (21) ao MEC.

Os secretários e conselheiros destacam também no posicionamento quatro aspectos que consideram essenciais na oferta do ensino médio. Além das regras de transição em um período considerado factível, eles pedem a manutenção do ensino a distância (EaD) tanto na formação geral básica, que é a parte do conteúdo estipulado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e que é comum a todas as escolas do país, quanto nos itinerários formativos, que é a parte escolhida pelos estudantes para aprofundamento mediante a disponibilidade de cada rede.

Segundo eles, o ensino mediado por tecnologia “é pré-requisito para viabilizar a implementação da reforma no turno noturno e necessário ao equacionamento das especificidades territoriais de cada região (vazios demográficos, educação indígena, educação do campo, educação quilombola, dentro outros)”. O texto aponta ainda questões de infraestrutura, logística de transporte escolar e falta de professores como argumentos para se manter a oferta em EaD.

Além disso, os secretários e conselheiros defendem que 2,1 mil horas das 3 mil horas do ensino médio sejam dedicadas à formação geral básica e que os itinerários formativos sejam reduzidos de dez para dois, sendo um composto por linguagens, matemática e ciências humanas e sociais e outro por linguagens, matemática e ciências da natureza. Os estudantes podem optar ainda pela trilha formativa em educação profissional e técnica.

Revisão

O Novo Ensino Médio foi aprovado em 2017 pela Lei 13.415/2017, e foi implementado no ano passado, nas escolas de todo o país. O modelo é alvo de críticas e, ao assumir o governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva comprometeu-se a revê-lo.

No primeiro semestre deste ano foi aberta a Consulta Pública para Avaliação e Reestruturação da Política Nacional de Ensino Médio. No dia 7 de agosto, o MEC divulgou o sumário com os principais resultados da consulta. Ao todo, foram recebidas mais de 11 mil contribuições de 9 de março a 6 de julho.

Entre as propostas de mudança apresentadas pelo MEC com base na consulta estão a ampliação da carga horária da parte comum, a recomposição de componentes curriculares e o fim da educação a distância (EaD) para a Formação Geral Básica, com exceção da educação profissional técnica, que terá oferta de até 20% nesse formato. A EaD também poderá ser aplicada em situações específicas, como no caso da pandemia.

Após a divulgação do sumário, o MEC abriu um prazo para que as entidades educacionais e órgãos normativos se manifestassem em relação ao documento. Nesta segunda-feira (21), termina o prazo.

Outras entidades também se manifestaram. Para a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), a lei do Novo Ensino Médio deve ser imediatamente revogada. Os estudantes apontam que da forma como vem sendo aplicada, a lei apenas aumenta as desigualdades entre os estudantes que dependem das condições de oferta e de qualidade de cada rede de ensino.

Campanha Nacional pelo Direito à Educação divulgou nota técnica na qual defende a “garantia de 2,4 mil horas destinadas à Formação Geral Básica como um passo crucial para a garantia de uma formação sólida de nossos estudantes”; a entidade defende também a educação 100% presencial, sem exceção, e a importância de aumentar os recursos públicos para a educação pública e implementar um conjunto de critérios que assegurem a excelência das condições oferecidas, de acordo com o Custo Aluno Qualidade (CAQ), garantindo o padrão de qualidade previsto constitucionalmente.

Até chegar às salas de aula, as propostas ainda têm um caminho a percorrer. Agora, o MEC consolidará uma versão final do relatório, que será enviada para a apreciação do Congresso Nacional. As propostas do MEC para o ensino médio também serão apresentadas para as comissões de Educação da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para que possam contribuir com o relatório final, com base nas informações coletadas em audiências públicas realizadas pelas casas legislativas. - (Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição: Fernando Fraga



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