terça-feira, 16 de junho de 2020

MATERIAL - Governo federal já transportou 135 milhões de máscaras da China

                    Por: Agência Brasil
 (Foto: Divulgação/Ministério da Saúde)
Foto: Divulgação/Ministério da Saúde

O Ministério da Infraestrutura informou que atingiu hoje (16) o número de 135 milhões de máscaras cirúrgicas e N95 trazidas ao país para auxiliar no combate à pandemia de covid-19. A operação, em parceria com a Latam Airlines, começou no mês passado e já completou 22 voos, do total de 44 previstos.

De acordo com o ministério, o último voo chegou às 4h05 desta terça-feira no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, vindo de Xiamen, na China, com 9 milhões de máscaras cirúrgicas a bordo.

Até o final de julho devem ser transportados 240 milhões de máscaras que foram compradas pelo Ministério da Saúde para serem entregues aos profissionais de saúde. No total, serão 960 toneladas de insumos trazidos da China, principal produtor mundial de máscaras cirúrgicas e N95.

O plano de logística do governo federal abrange ações para viabilizar a chegada do material importado, articulação com órgãos governamentais que atuam nos aeroportos para prioridade no desembaraço aduaneiro e apoio na distribuição dos equipamentos nos estados.

O Ministério da Infraestrutura explicou que a parceria com a Latam foi definida pelo menor preço, após cotação internacional. “A Latam, por sua vez, desenvolveu uma logística especial e passou a voar com destino à China pela primeira vez na história do grupo, preparando as aeronaves e equipes para essa megaoperação. Cerca de 300 colaboradores da empresa foram responsáveis por essa operação até agora”, informou.

Foram combinados percursos de voos de Xangai, Guangzhou, Xiamen – todas na China –, Amsterdã (Holanda), Auckland (Nova Zelândia), Santiago (Chile) e São Paulo.

As cinco aeronaves modelo B777-300ER utilizadas para realizar os 22 voos são originalmente de passageiros, e tiveram seus interiores adaptados para transportarem as caixas de máscaras não só nos porões, mas também sobre os bancos, no espaço entre as poltronas e nos compartimentos de bagagem.

O próximo voo, de número 23, está previsto para chegar ao Brasil na quinta-feira (18), com 3 milhões de máscaras modelo N95.





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Moraes quebra sigilo bancário de 11 parlamentares bolsonaristas envolvidos em atos antidemocráticos

Carla Zambelli, Bia Kicis e Alexandre de Moraes
Carla Zambelli, Bia Kicis e Alexandre de Moraes (Foto: Divulgação)

O ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a quebra do sigilo bancário de deputados bolsonaristas supostamente envolvidos com o financiamento dos recentes e recorrentes atos antidemocráticos que pediam o fechamento do Supremo, do Congresso Nacional e a volta do AI-5.
A decisão do ministro foi tomada em conjunto com a Operação Lume, que cumpriu diligências nesta terça-feira contra 21 pessoas ligadas aos atos. 
Segundo os jornalistas Daniela Lima e Daniel Adjuto, da CNN, tiveram o sigilo quebrado dez deputados e um senador: Daniel Silveira, Cabo Junio Amaral, Otoni de Paula Júnior, Caroline de Toni, Carla Zambelli, Alessanda da Silva Ribeiro, Beatriz Kicis, General Girão, Guiga Peixoto, Aline Sleutjes e Arolde de Oliveira (senador). 
A quebra do sigilo bancário foi solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
Leia também reportagem da agência Reuters sobre o assunto:
BRASÍLIA (Reuters) - A Polícia Federal cumpre nesta terça-feira 26 mandados de busca e apreensão no inquérito que investiga o financiamento de manifestações antidemocráticas e entre os 21 alvos estão bolsonaristas como o empresário Luiz Felipe Belmonte, envolvidos na criação do partido Aliança pelo Brasil, e o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).
A PF cumpre ainda mandados em endereços ligados a Sérgio Lima, marqueteiro do Aliança —partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar—, ao blogueiro Allan dos Santos, que já foi alvo recentemente de outra operação, esta para investigar a produção e distribuição de notícias falsas.
Também estão entre os 21 investigados outros blogueiros, youtubers e influenciadores digitais ligados ao bolsonarismo, como Fernando Lisboa, do Vlog do Lisboa, Alberto Silva, do O Giro de Notícias, e Adilson Dini, conhecido como Ravox Brasil, e Barbara Destefani, do canal Te Atualizei.
O empresário Belmonte e o publicitário Lima foram procurados pela Reuters mas não responderam os pedidos de comentário. Os demais confirmaram ser alvo da operação em suas contas nas redes sociais.
“Polícia Federal em meu apartamento. Estou de fato incomodando algumas esferas do velho poder. E cada dia estarei mais firme nessa guerra!”, escreveu o deputado Daniel Silveira em sua conta no Twitter. Pouco depois, na mesma rede social, o deputado disse que permaneceu em silêncio durante depoimento à PF, mas afirmou que prestará esclarecimentos após ter acesso ao inquérito, que classificou de “absurdo e recheado de inconstitucionalidades”.
“A Polícia Federal está novamente na sede do Terça Livre na manhã desta terça-feira, residência do jornalista Allan dos Santos. De acordo com informações recebidas, as autoridades relacionam a visita com a prisão da ativista conservadora Sara Winter”, afirma nota no site.
As manifestações investigadas no inquérito, presidido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendem o fechamento do Supremo e do Congresso Nacional e pedem uma intervenção militar no Brasil.
Em nota, a Procuradoria-Geral da República afirmou que “a linha de apuração é que os investigados teriam agido articuladamente com agentes públicos que detêm prerrogativa de foro no STF para financiar e promover atos que se enquadram em práticas tipificadas como crime pela Lei de Segurança Nacional”.
A ação é uma sequência da operação feita na segunda-feira, também sob o comando de Moraes, que levou à prisão de Sara Geromini, conhecida como Sara Winter, e outras cinco pessoas ligadas ao grupo de extrema-direita 300 do Brasil, que ela lidera.
As ações de busca e apreensão estão sendo feitas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Maranhão, Santa Catarina e no Distrito Federal, de acordo com nota da Polícia Federal.
O inquérito foi aberto em abril, a pedido da Procuradoria-Geral da República, para investigar, dentro da Lei de Segurança Nacional, a organização e o financiamento de atos contra a democracia. Vários deles tiveram a participação do presidente Jair Bolsonaro, que chegou a discursar em uma das manifestações realizada em frente ao quartel-general do Exército em Brasília.
O presidente, no entanto, não é alvo da investigação. (247)


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Cientistas e médicos recomendam ao Congresso adiamento dos pleitos municipais


Grupo explica que situação da Covid-19 no Brasil pode ainda não estar controlada em outubro


Um grupo de médicos e cientistas discutiu, na manhã desta terça (16), a necessidade de adiamento das eleições municipais por causa da crise do novo coronavírus. Eles se reuniram de forma virtual com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), além de outros parlamentares. O encontro foi organizado pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Luís Roberto Barroso, que já havia conversado anteriormente com os profissionais.
A opinião unânime de todos eles é a de que o pleito precisa ser adiado, de outubro para novembro ou até mesmo dezembro. Segundo o físico Roberto Kraenkel, especialista em modelagem epidemiológica da Unesp e coordenador do observatório Covid-19, o adiamento permitirá que o País ganhe tempo e que talvez a situação da epidemia, até o fim do ano, esteja mais controlada. Ele frisa que isso "não é tampouco uma certeza", mas pode ocorrer. "Os meses de junho e julho serão críticos para a situação epidêmica do Brasil", disse ele. "Estamos com medidas de isolamento ainda e existe um movimento pela reabertura [da economia] em muitos locais que ainda crescem", disse ele aos parlamentares.
Muitas das reaberturas seriam, portanto, temerárias. "Seria necessário substituir o isolamento por uma testagem em massa", seguiu ele, afirmando que ela não está ocorrendo. "É possível haver um repique [de casos de Covid-19] até mesmo em agosto, se as reaberturas não forem bem sucedidas", disse Kraenkel. Daí a necessidade de adiamento das eleições. "Em agosto será preciso reavaliar a situação do País, para que possamos tomar pé dela", disse ele. O físico alertou ainda que "todas as previsões, estimativas, tem que ser tomadas como probabilidades, e não como certezas".
O biólogo Átila Iamarino afirmou que há outros fatores que podem influir na curva epidêmica, como a sazonalidade. Ele disse que o novo coronavírus pode se comportar como outros vírus respiratórios, que se disseminam mais em determinadas estações do ano. "Isso explicaria por que a região norte tem agora uma mudança brusca [com a queda do número de infectados pelo novo coronavírus]", seguiu ele.
O percentual de pessoas infectadas, estimado em 25%, não explicaria a queda já que estaria longe do necessário para a chamada imunidade de rebanho, que desacelerariam a velocidade de infecção. A questão ambiental pode ser uma explicação, inclusive da ascensão da curva de infecção na região Sul do País. Se a sazonalidade se confirmar como fator importante, a situação em todo o País poderá estar mais controlada no fim do ano, quando então se realizariam as eleições municipais.
Participaram da reunião também os infectologistas David Uip e Esper Kallás, o sanitarista Gonzalo Vecina Neto e os epidemiologistas Paulo Lotufo e Ana Ribeiro. Uma PEC (proposta de emenda à Constituição) já foi apresentada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) prevendo que as eleições pra prefeitos e vereadores, previstas para ocorrer no dia 4 de outubro, sejam adiadas para 6 de dezembro. Na justificativa, ele pondera que não se sabe, até o momento, o tempo ainda necessário de afastamento "para minimamente controlar o pico de expansão do vírus" ou mesmo "a descoberta de um medicamento ou vacina que possa conter a doença", o que recomendaria o adiamento do pleito municipal.(Por: Folhapress)



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