Francieli Fantinato (Foto: Reprodução/TV Brasil)
A informação foi dada pela coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato. "Definimos objetivos para a vacinação, porque não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira", disse
A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações, Francieli Fantinato, informou na sexta-feira (27) que o Ministério da Saúde, comandado pelo general Eduardo Pazuello, não deve oferecer uma vacina contra para toda a população brasileira em 2021, mas apenas para os grupos de maior risco.
"Definimos objetivos para a vacinação, porque não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira. Além disso, os estudos não preveem trabalhar com todas as faixas etárias inicialmente, então não teremos mesmo como vacinar toda a população brasileira", disse.
De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, "o fato de determinados grupos da população não serem imunizados não significa que não estarão seguros, porque outros grupos que convivem com aqueles estarão imunizados e dessa forma não vão ter a possibilidade de se contaminar". "Nossa meta é vacinar 80 milhões de brasileiros por ano, não falamos em toda a população", disse.
Estimativa divulgada pelo ministério em outubro previa cerca de 140 milhões de doses disponíveis para a população brasileira nos primeiros seis meses de 2021 por meio da vacina AstraZeneca/Oxford e da Covax Facility.
Na última segunda-feira (23), o vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, afirmou que o cronograma estimado pela fundação prevê a produção de vacinas contra a Covid-19 em dezembro e janeiro, e a disponibilização de doses em março, após submissão a órgãos de vigilância sanitária. De acordo com o dirigente, a previsão da fundação é vacinar 65 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021 e outras 65 milhões no segundo.
Atualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking global de casos da Covid-19 (6,2 milhões), atrás da Índia (9,4 milhões) e dos Estados Unidos (13,6 milhões). O governo brasileiro também contabiliza 172 mil mortes provocadas pela pandemia, a segunda maior quantidade em nível mundial. A primeira é a dos EUA (272 mil). (247)
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