A nova embaixadora estadunidense, Elizabeth Bagley, comentou sobre a visão que Washington tem de Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta sexta-feira (3) as credenciais de nove novos embaixadores no Brasil. Entre eles estão os representantes diplomáticos de China e Estados Unidos.
Durante solenidade organizada no Palácio do Planalto, Lula recebeu os novos embaixadores de China, Estados Unidos, Reino Unido, Zimbábue, Síria, El Salvador, República Tcheca, Turquia e Filipinas. O mandatário afirmou que busca retomar o diálogo com todos os continentes e que está disposto a trabalhar pela promoção da paz.
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"Vamos retomar as relações com todos os continentes e trabalhar pela promoção da paz. É um diálogo para ampliação das relações e cooperação com o mundo", afirmou Lula.
Na próxima semana, o presidente embarca para os EUA para se encontrar com seu homólogo norte-americano, Joe Biden. A nova embaixadora estadunidense, Elizabeth Bagley, comentou sobre a visão que Washington tem de Lula.
"Eu falei para o presidente Lula que o presidente Biden o enxerga não apenas como líder nacional ou da região, mas como líder global. Falamos sobre comércio e investimentos, e da necessidade de unirmos nossas nações para melhorar a qualidade de vida econômica dos nossos povos", disse Bagley.
Segundo Planalto, a conversa com o embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao, "teve como prioridade o estreitamento de relação entre os dois países, os encontros previstos no BRICS e no G20, e a visita que o presidente pretende fazer à China em março".
Brasil quer fórum de paz para resolver conflito entre Rússia e Ucrânia
Na terça-feira (31), o presidente Lula propôs a criação de um fórum de paz para auxiliar as negociações entre Rússia e Ucrânia diante do conflito em solo europeu.
Lula defendeu a construção do mecanismo de diálogo entre Rússia e Ucrânia após encontro com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que havia pedido que o Brasil se comprometesse com o envio de munições a Kiev. O mandatário brasileiro, no entanto, negou a solicitação e disse que sua guerra é contra a fome, não contra a Rússia. - Sputnik.