Escola Estadual Sylvio Rabello, localizada na avenida Mário Melo - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através do desembargador Fábio Eugênio Dantas Oliveira, determinou a suspensão, neste sábado (17), da greve dos professores e profissionais de Educação da rede pública estadual.
O movimento paradista foi decretado na quinta-feira (15), após assembleia da categoria, representada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe).
Na data, a Secretaria de Educação e Esportes lamentou a decisão do sindicato e se disse "aberta ao diálogo".
Para a segunda-feira, está marcado o retorno das aulas presenciais na rede pública estadual, com a volta dos estudantes do 3º ano do Ensino Médio, Ensino Infantil e anos iniciais do Ensino Fundamental - do 1º ao 5º ano.
O cronograma segue nos dias 26 de abril, com a volta dos estudantes dos 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e do 2º ano do Ensino Médio.
Por fim, par 3 de maio está marcada a volta dos alunos dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino Médio.
A reportagem procurou o Sintepe para saber o posicionamento da categoria em relação à suspensão da paralisação, mas ainda não houve retorno.
Na decisão, o desembargador determina que, em caso de descumprimento da decisão judicial, o Sintepe deverá ser multado em R$ 200 mil por dia. (Por Portal Folha de Pernambuco).
O Brasil se aproxima de chegar a 14 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia. Segundo a atualização diária do Ministério da Saúde divulgada neste sábado (17), em Brasília, foram confirmados 13.900.091 diagnósticos positivos desde o primeiro, em fevereiro de 2020. Em 24 horas, houve 67.636 novos casos. Ontem (16), o painel do ministério marcava 13.832.455 casos acumulados.
Já o número de mortes em decorrência da pandemia do novo coronavírus ultrapassou 370 mil. O total de vidas perdidas para a covid-19 chegou a 371.678. De ontem para hoje, foram confirmados 2.929 novos óbitos. Ontem, o balanço diário marcava 368.749 vidas perdidas para a pandemia. Ainda há 3.648 mortes em investigação por equipes de saúde. Isso porque há casos em que o diagnóstico sobre a causa só sai após o óbito do paciente. O número de pessoas recuperadas está em 12.344.861. Já o total de pacientes com casos ativos, em acompanhamento por equipes de saúde, ficou em 1.183.552.
Os dados em geral são menores aos domingos e segundas-feiras pela menor quantidade de trabalhadores para fazer os novos registros de casos e mortes. Já às terças-feiras eles tendem a ser maiores porque neste dia o balanço recebe o acúmulo das informações não processadas no fim de semana.
Estados
O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 é liderado por São Paulo (88.097), Rio de Janeiro (41.162), Minas Gerais (29.940), Rio Grande do Sul (23.121) e Paraná (20.297). Já as unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.405), Roraima (1.445), Amapá (1.464), Tocantins (2.357) e Sergipe (3.929). (Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil - Brasília).
A Prefeitura de Petrolina, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo, divulgou um comunicado nesta sexta-feira (16), informando o cancelamento da festa de São João. A medida foi adotada devido à permanência do estado de pandemia da Covid-19 e a necessidade em continuar as medidas sanitárias e de distanciamento social.
As festividades juninas também foram canceladas no ano de 2020, pelo mesmo motivo. O evento que já entrou no calendário oficial da cidade e faz parte do roteiro turístico, não será realizado neste ano. (Por:Diario de Pernambuco).
No dia 17 de abril de 2016, há exatos cinco anos, o Brasil provocou perplexidade internacional, ao revelar ao mundo que uma sessão da Câmara dos Deputados seria capaz iniciar um processo de impeachment contra uma presidente honesta, Dilma Rousseff, com votos de parlamentares corruptos, como Eduardo Cunha, e exaltadores da tortura, como Jair Bolsonaro. Naquele dia, foi realizada a sessão mais infame da história da Câmara dos Deputados, a partir de uma farsa: a tese das "pedaladas fiscais" criada pelo PSDB para retornar ao poder após quatro derrotas eleitorais.
Naquela sessão, parlamentares corruptos se uniram para derrubar um governo progressista e instalar no poder uma aliança entre a velha política representada por Michel Temer e o neoliberalismo do PSDB e do DEM. Graças a essa farsa histórica, apoiada pelos veículos de comunicação da imprensa corporativa, teve início um processo de destruição da economia nacional, das instituições republicanas e da imagem internacional do Brasil. Após a queda de Dilma, acelerou-se a retirada de direitos trabalhistas, a entrega do pré-sal e o fim da soberania nacional. Os governos seguintes, do traidor Michel Temer e do neofascista Jair Bolsonaro, praticamente eliminaram a influência geopolítica do Brasil, que passou a atuar como satélite dos Estados Unidos.
Na economia, a prometida "volta da confiança" jamais se materializou. O mercado de consumo interno do Brasil se tornou cada vez mais anêmico e o país se tornou ainda mais dependente do agronegócio. No campo dos direitos humanos, houve imenso retrocesso, assim como na educação, na cultura, na ciência e tecnologia e no combate à corrupção. Além disso, com o esquartejamento da Petrobrás e a privatização de ativos estatais, a concentração de riqueza se tornou ainda maior no Brasil. Para completar a destruição, o Brasil voltou ao mapa da fome, do qual havia sido retirado na gestão de Dilma Rousseff. (Brasil247).
Ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (Foto: Divulgação)
Presidente deposta pelo golpe de 2016, Dilma Rousseff alertou para a importância de o Supremo Tribunal Federal (STF) reconhecer a inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pois, nesta quinta-feira (15), a Corte julga a anulação da condenação do petista por Sérgio Moro, que já havia sido condenado pelo ministro Edson Fachin por causa de sua parcialidade ao julgar o processo do tríplex em Guarujá (SP).
"Há uma certa inconformidade e temor dos mesmos que prenderam o Lula por 580 dias - indevidamente, fato hoje reconhecido pelos ministros do Supremo -, de que ele possa ser candidato à Presidência da República", disse a ex-presidente. Os relatos dela foram publicados pelo jornal El País.
"Em 2018, o Lula foi tirado da eleição porque ele ganharia de Bolsonaro. Elegemos uma pessoa completamente despreparada para o exercício da presidência. Veja como é grave interferir no processo democrático", acrescentou.
De acordo com a ex-presidente, "ali o Supremo podia ter dado um basta no Sergio Moro. Eu fui gravada como presidenta da República sem autorização do Supremo".
"Todo mundo ficou estarrecido com uma fala do ministro Fachin à Veja na qual ele diz que não seria inusual, ou seja, não seria surpreendente, que o Plenário revogasse o que disse a Turma", disse. "É estranho que um ministro que votou a favor de algo defenda que sua decisão possa ser anulada".
Estudo metanalítico publicado, na quinta-feira, 15, na revista científica britânica "Nature", concluiu que o uso da hidroxicloroquina em tratamento de pacientes com Covid-19 está associado a uma mortalidade maior.
A pesquisa foi assinada por mais de 90 cientistas e analisou colaborativamente 28 ensaios clínicos publicados ou não, nos quais participaram 10.319 pacientes.
Os pesquisadores também ressaltam que "centenas de milhares de pacientes têm recebido HCQ e CQ fora de ensaios clínicos, sem evidência de seus efeitos benéficos. O interesse público é sem precedentes, com fraca adiantada evidência apoiando méritos da HCQ sendo amplamente discutida em mídias e redes sociais — apesar dos resultados não favoráveis por um largo ensaio clínico randomizado".
"Nós descobrimos que tratamento com hidroxicloroquina é associado com aumento da mortalidade de pacientes com Covid-19, e não há benefício da cloroquina", afirma a pesquisa. (247).
Ele acusa Salles de obstrução de investigação ambiental, organização criminosa e favorecimento de madeireiros. Além de Salles, Saraiva também pede a investigação do presidente do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), Eduardo Bim, e do senador Telmário Mota (PROS-RR).
Saraiva foi substituído pelo delegado Leandro Almada no comando regional.
A Folha defendeu o ex-superintendente, afirmando que ele “honrou a autonomia e o destemor que se espera de uma instituição crucial do Estado ao agir contra a inadmissível pressão do antiministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, em favor de madeireiros sob investigação”.
Segundo o jornal, Salles “há muito deveria ter sido demitido” e sua vitória contra Saraiva “manchará ainda mais a imagem do país”.
“O ministro havia adotado a iniciativa absurda de alistar-se contra a PF na companhia de empresários flagrados na maior apreensão de madeira ilegal realizada pela instituição, como se ele e o superintendente ora defenestrado não integrassem a mesma administração”, destaca o jornal.
Folha pressiona Bolsonaro
O jornal destacou ainda que Jair Bolsonaro abriu de Saraiva em defesa de Salles porque “não perde oportunidade de prestigiar quem se alinha com as bandas mais predatórias no agronegócio em desfavor das florestas”.
“Sobram evidências de que Bolsonaro atua para aparelhar a PF em defesa própria, de seus familiares e de seus aliados. Ele mesmo o indicou na famigerada reunião ministerial de abril do ano passado, cujo conteúdo veio à tona na crise que levou à saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça”, destacou.
“Mas trata-se, sobretudo, de um atentado ao serviço público brasileiro, um ato que precisa ser alvo de investigação e questionamento das instituições, entre elas Ministério Público, Judiciário e Congresso. Bolsonaro e seus acólitos aviltam o Estado, com prejuízo direto para o ambiente e a sociedade”, conclui a matéria.
O investigado Roberto Paulino, em 2019, encaminhou uma foto do superintendente a um interlocutor de nome Guga: “Alvo a ser abatido”.
Segundo a PF, “a frase indica que todas as possibilidades para remover o superintendente da Polícia Federal no Amazonas estão sobre a mesa, em outros termos, caso as vias políticas e/ou judiciais e disciplinares não surtam efeito, não está descartado o uso da violência”.
Paulino, em outra conversa, desta vez com Humberto Jacob de Barros Oliveira, fala da necessidade em pedir ajuda a uma pessoa de nome Júlio para a tarefa. Ele seria representante dos madeireiros. “Tem que pedir para o Júlio tirar esse cara daqui. Urgente”, diz Paulino. “Ele vai quebrar todos”, responde Humberto.
As conversas integram o inquérito da operação Arquímedes, responsável pela apreensão de 444 contêineres com madeira ilegal. (247).
A recuperação do ex-presidente Lula de seus direitos políticos, após decisão, na quinta-feira, 15, do Supremo Tribunal Federal (STF), repercutiu internacionalmente. Quase todas as notícias destacaram a elegibilidade de Lula.
Notícia da agência norte-americana Reuters destacou a volta do petista para disputar as eleições presidenciais de 2022 e foi replicada em mais de 2.800 veículos de imprensa pelo mundo.
O britânico The Times declarou o fim “da maior mentira judicial já contada em 500 anos de história do Brasil”. Enquanto a Bloomberg destacou a popularidade do ex-presidente, lembrando que as recentes pesquisas o colocam à frente de Jair Bolsonaro em uma eventual disputa pela Presidência.
A francesa AFP repercutiu declarações de agradecimento do PT e de sua presidenta, deputada federal Gleisi Hoffmann. “Dia histórico. Demorou, mas chegou! Ainda tem muita coisa a ser colocada no lugar, mas a incompetência de Moro era o passo fundamental para isso, o primeiro pedido da defesa. Obrigada a todos(as) q estiveram ao nosso lado nessa luta. Parabéns, Lula!”, comemorou a parlamentar.
Personalidades internacionais
Além de governadores, sindicalistas, intelectuais e parlamentares brasileiros, a vitória de Lula no Supremo brasileiro também foi comemorada por personalidades internacionais, como o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández.
“A Justiça brasileira deu uma lição demonstrando sua capacidade de se reexaminar e decidir com total autonomia. Ontem a qualidade do Estado de Direito deu um passo muito importante em nosso amado Brasil”, escreveu Fernández no Twitter.
“Ambos sonhamos com uma América Latina unida que luta neste momento contra o flagelo da pandemia. Que busquemos políticas que garantam a igualdade social que não temos hoje”, continuou. (Brasil247).
O novo recurso mostra a mudança ambiental sofrida pelo planeta por causa da interferência humana, - Reprodução/Google Earth
Em sua maior atualização desde
2017, o Google Earth incorporou a ferramenta timelapse ao seu programa. Assim,
agora é possível viajar no tempo e observar as transformações que aconteceram
na Terra entre 1984 e 2020.
Para isso, foram analisadas e
processadas 24 milhões de fotos tiradas por satélites ao longo dos últimos 37
anos. O novo recurso mostra a mudança ambiental sofrida pelo planeta por causa
da interferência humana, mas também "fenômenos naturais fascinantes e
belos que acontecem há décadas", diz a empresa.
"Nesta página, você encontrará
uma seleção de vídeos que destacam diferentes tipos de mudança planetária,
incluindo expansão urbana, impactos de mineração, meandros de rios, o
crescimento das megacidades, o desmatamento e a expansão agrícola. O objetivo é
educar, informar e inspirar as pessoas para a reflexão sobre os cuidados com a
casa de toda a humanidade", informa o site do recurso timelapse do Google
Earth.
O projeto conta com a colaboração
da Nasa e do programa Copernicus, da União Europeia. Segundo reportagem do El
País, para criar a nova ferramenta foram necessárias mais de 2 milhões de horas
de processamento em milhares de máquinas no Google Cloud para tecer 20
petabytes de imagens de satélite em um único mosaico de vídeo de 4,4 terapixels
(o equivalente a 530 mil vídeos em resolução 4K).
"É o maior vídeo do planeta já
criado", disse a diretora do Google Earth, Rebecca Moore. Anualmente, o
recurso será atualizado com novas imagens timelapse. (Por Folhapress).