domingo, 19 de março de 2023

Lula relança o programa Mais Médicos nesta segunda-feira

Rebatizado de Mais Saúde, política criada por Dilma Rousseff chegou a atender 63 milhões de brasileiros

Lula e Mais Médicos (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado da ministra da Saúde, Nísia Trindade, relançam o programa Mais Médicos nesta segunda-feira (20), em cerimônia marcada para o Palácio do Planalto. Rebatizado de Mais Saúde para o Brasil, vai dar prioridade para médicos brasileiros e incluirá outros profissionais de saúde como dentistas, enfermeiros e assistentes sociais. O programa também pretende trabalhar para melhorar o SUS com investimentos para construção e reformas de Unidades Básicas.

 O Mais Médicos, criado na gestão de Dilma Rousseff em 2013, encheu o país de médicos com contratações de profissionais estrangeiros. A grande maioria vinha de Cuba, país com reconhecimento internacional na saúde pública. Chegou a ser responsável por 100% da atenção primária em 1.039 municípios. Contratou mais de 18 mil profissionais e beneficiou 63 milhões de brasileiros.

 Em 2019, porém, logo nos primeiros meses de governo, o ex-presidente Jair Bolsonaro sabotou o Mais Médicos ao condicionar a continuidade à uma série de exigências que inviabilizaram a manutenção de acordo com o governo cubano. Dentre elas, aplicação de testes de capacidade para os profissionais daquele país, pagamento integral dos salários e a vinda das famílias para o Brasil. Havana retirou-se do acordo. “O desmonte do programa, nos últimos anos, mostra o descaso que sofreu o SUS”, afirmou o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, em postagem na manhã deste sábado (18).

 O deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), ministro da Saúde do Governo Dilma, também foi às redes sociais comemorar a volta. “O presidente Lula e a ministra da Saúde Nísia lançam o novo Mais Médicos no Palácio do Planalto. Tenho muito orgulho, há dez anos, de ter implantado o Mais Médicos no Brasil. Foi a primeira vez que todos os distritos de saúde indígena, todos os municípios brasileiros, tiveram médicos perto de onde as pessoas vivem. Tivemos a redução da mortalidade infantil, a redução de internações. Hoje muita coisa mudou, por isso o Brasil precisa de um novo Mais Médicos”, disse. - RBA.



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TECNOLOGIA - Com falta de profissionais de saúde, Alemanha cria robôs para cuidar de idosos

 

Batizado de Garmi, o aparelho usa tecnologias avançadas como robótica, TI e tecnologia 3D aplicadas para geriatria, gerontologia e enfermagem


                           Por Agência O Globo
Funcionário senta-se em frente ao robô Garmi no laboratório do Centro de Pesquisa Geriatrônica da Universidade Técnica de Munique, em Garmisch-Partenkirchen, sul da Alemanha - Foto: Christof Stache / AFP

humanoide de cor branca "Garmi" não parece muito diferente de um robô típico - ele fica em uma plataforma com rodas e é equipado com uma tela preta na qual dois círculos azuis atuam como os olhos estão ligados.

Mas o médico alemão aposentado Guenter Steinebach, 78 anos, disse:

"Para mim, este robô é um sonho"

A Garmi não só é capaz de realizar diagnósticos em pacientes, como também pode fornecer cuidados e tratamento para eles. Ou pelo menos, esse é o plano. Garmi é um produto de um novo setor chamado geriatrônica, uma disciplina que explora tecnologias avançadas como robótica, TI e tecnologia 3D para geriatria, gerontologia e enfermagem.

Cerca de uma dúzia de cientistas construíram o Garmi com a ajuda de médicos como Steinebach no Instituto de Robótica e Inteligência de Máquinas de Munique.

Parte da Universidade Técnica de Munique, o instituto estabeleceu sua unidade especializada em geriatrônica em Garmisch-Partenkirchen, uma estação de esqui que abriga uma das maiores proporções de idosos da Alemanha. O país mais populoso da Europa é, ele próprio, uma das sociedades que mais envelhecem no mundo.

Com o número de pessoas que precisam de cuidados crescendo rapidamente e cerca de 670 mil postos de cuidadores não preenchidos na Alemanha até 2050, os pesquisadores estão correndo para conceber robôs que possam assumir algumas das tarefas realizadas hoje por enfermeiras, cuidadores e médicos.

"Temos caixas eletrônicos onde podemos sacar dinheiro hoje. Podemos imaginar que um dia, com base no mesmo modelo, as pessoas possam fazer seus exames médicos em uma espécie de centro tecnológico", disse Abdeldjallil Naceri, de 43 anos, principal cientista do laboratório.

Os médicos poderiam então avaliar os resultados do diagnóstico do robô à distância, algo que poderia ser particularmente valioso para pessoas que vivem em comunidades remotas.

Alternativamente, a máquina poderia oferecer um serviço mais personalizado em casa ou em uma casa de repouso - servindo refeições, abrindo uma garrafa de água, pedindo ajuda em caso de queda ou organizando uma videochamada com familiares e amigos.

'Precisamos chegar lá'

No laboratório Garmisch, Steinebach sentou-se a uma mesa equipada com três telas e um joystick enquanto se preparava para testar o progresso do robô. Do outro lado da sala, um pesquisador designado como modelo de teste ocupou seu lugar em frente a Garmi, que coloca um estetoscópio em seu peito -- ação dirigida por Steinebach à distância por meio do controle remoto. Os dados médicos aparecem imediatamente na tela do médico.

— Imagine se eu tivesse isso quando comecei — disse Steinebach, enquanto movia o joystick.

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Além do médico aposentado, outros profissionais de saúde também visitam o laboratório regularmente para oferecer suas ideias e feedback sobre o robô.

— É como uma criança de três anos. Temos que ensinar tudo — disse Naceri.

Ninguém sabe quando o Garmi estará pronto em escala comercial. Mas Naceri está convencido de que "temos que chegar lá, as estatísticas são claras de que é urgente".

— A partir de 2030, devemos ser capazes de integrar esse tipo de tecnologia em nossa sociedade — afirmou Naceri.

Questão de confiança

E se for realmente implantado um dia, os residentes da casa de repouso Sankt Vinzenz em Garmisch, um parceiro do projeto, provavelmente verão Garmi pelos corredores. Só de pensar nisso, a senhora Rohrer, uma moradora de 74 anos da casa, sorriu.

— Existem coisas que um robô pode fazer, por exemplo, servir uma bebida ou trazer refeições — disse ela enquanto Eva Pioskowik, a diretora da casa, fazia suas unhas.

Pioskowik, que luta diariamente contra a falta de pessoal, disse que não esperava que o robô tomasse o lugar dos profissionais de saúde.

— Mas isso pode permitir que nossa equipe passe um pouco mais de tempo com os residentes — disse ela.

Para a equipe de Naceri, um dos grandes desafios não é tecnológico, médico ou financeiro. Em vez disso, resta saber se a maioria dos pacientes aceitará o robô.

— Eles precisam confiar no robô — disse ele. — Eles precisam ser capazes de usá-lo como usamos um smartphone hoje. 



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Governo retomará compras de alimentos da agricultura familiar

 Anúncio foi feito pelo ministro do Desenvolvimento Agrário

Paulo Teixeira (Foto: Joédson Alves/Ag.Brasil)

O governo federal relança, no próximo dia 22, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, a equipe de governo pretende aproveitar uma visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Recife para anunciar a retomada do programa.

Criado no início do primeiro governo Lula, em 2003, o PAA foi instituído para incentivar a agricultura familiar sustentável por meio do estímulo ao consumo da produção do setor, principalmente por meio de compras feitas por órgãos públicos. A prática também tende a contribuir para a formação de estoques públicos, ajudando a evitar a disparada dos preços dos principais alimentos, além de incentivar hábitos alimentares saudáveis.

“No dia 22 agora, lá em Recife, o governo federal vai relançar o PAA, com R$ 500 milhões para comprar da agricultura familiar e levar [os produtos] para a mesa do povo”, anunciou o ministro na 20ª Festa da Colheita do Arroz Agroecológico, evento que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou em Viamão (RS) e que reuniu agricultores familiares, empresários, integrantes de outras entidades que apoiam o movimento, representantes do governo federal e parlamentares.

“Vamos comprar a preço de mercado os alimentos que vocês produzem e colocá-los na mesa do povo. Os restaurantes universitários, o Exército [Forças Armadas], todos terão que comprar da agricultura familiar”, acrescentou Teixeira, respondendo a uma das principais reivindicações do segmento após o que entidades como a Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) classificam como o “desmonte do PAA e de várias políticas públicas” após quatro anos “de invisibilidade para o setor”.

“É inadmissível que aqui no estado [do Rio Grande do Sul], nossas crianças comam bolacha com suco artificial, que nossas crianças não tenham uma alimentação saudável na hora do almoço”, disse a deputada estadual Bruna Rodrigues (PCdoB) ao lembrar que, quando criança, a merenda escolar chegou a ser uma de suas principais motivações para ir ao colégio. “Sou uma dessas que fui à escola para comer a merenda. Por isso, sei da importância disso”, afirmou.

Conab

O ministro do Desenvolvimento Agrário lembrou que, na semana passada, o governo federal anunciou o reajuste dos valores repassados a estados e municípios por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Dependendo da etapa de ensino, o reajuste pode chegar a 39%. Em contrapartida, as normas do programa estabelecem que ao menos 30% dos itens adquiridos com os recursos federais venham da agricultura familiar.

Teixeira também citou os planos federais para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) como uma das ações para impulsionar o setor. Presente ao evento, o indicado para presidente da companhia, ex-deputado estadual pelo PT Edegar Pretto, garantiu estar “formulando os próximos anúncios da companhia para atender [às demandas] dos companheiros”.

“Temos a obrigação de pensar, refletir e reafirmar nosso compromisso com os 33 milhões de homens e mulheres que dormem e acordam todo santo dia com fome. E para quem ainda tem dúvida, quando assumirmos a Conab, nenhum serviço será reduzido. Faremos mais e melhor”, prometeu Pretto, destacando que a vinculação da Conab ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar foi um indicador político da nova orientação da companhia.

“A prioridade número um é garantir a assentados, agricultores familiares, índios, quilombolas, ribeirinhos, pescadores, enfim, a todos os que optarem por produzir comida [para a população brasileira], que o governo, a Conab, serão seus maiores clientes, [adquirindo a] produção que vocês colherem”, garantiu Pretto.

Festa

Realizada anualmente, a Festa da Colheita do Arroz Agroecológico deste ano aconteceu no assentamento rural Filhos de Sepé, em Viamão, na região metropolitana de Porto Alegre. Segundo o MST, toda a produção do assentamento é isenta de agrotóxicos e de produtos transgênicos.

Ainda de acordo com o movimento, o local é um dos 22 assentamentos rurais espalhados por nove cidades gaúchas. Juntos, eles reúnem 352 famílias vinculadas a sete cooperativas, que estimam colher mais de 16 mil toneladas de arroz orgânico na atual safra.

De acordo com o Instituto Riograndense do Arroz (Irga), autarquia subordinada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, há mais de dez anos o MST no Rio Grande de Sul lidera a lista de maiores produtores brasileiros de arroz orgânico da América Latina. - Agência Brasil.


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Maior operação do ano resgata 212 trabalhadores em condições análogas à escravidão em Goiás

Trabalhadores foram aliciados no Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte e transportados clandestinamente. Em 2023, MTE resgatou 890 trabalhadores de condições análogas à escravidão

Operação combate trabalho escravo em Goiás (Foto: Inspeção do trabalho)

Uma operação do Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 212 trabalhadores em Goiás que eram submetidos a condições análogas à escravidão. A ação ocorreu na sexta-feira (17) e os trabalhadores prestavam serviços a usinas de álcool e produtores de cana de açúcar nos municípios de Araporã, em Minas Gerais, e Itumbiara, Edeia e Cachoeira Dourada, em Goiás. Os trabalhadores foram contratados por uma empresa de prestação de serviços terceirizados, que realizava a intermediação de mão-de-obra.

A fiscalização encontrou diversas irregularidades, como a cobrança pelos aluguéis dos barracos usados como alojamentos, o não fornecimento de alimentação e cobrança pelo fornecimento de ferramentas de trabalho pelos empregadores. Além disso, não havia instalações sanitárias nas frentes de trabalho, fornecimento de equipamentos adequados de proteção e a aplicação de agrotóxicos ocorria nas áreas onde os trabalhadores estavam laborando.

Os trabalhadores foram aliciados no Piauí, Maranhão e Rio Grande do Norte e transportados clandestinamente para Goiás, onde foram encaminhados para cerca de 30 barracos. A maioria dos alojamentos eram extremamente precários e não possuía as mínimas condições para serem usados como moradias. O banho era tomado com água fria, que saía diretamente do cano, mesmo nos dias mais frios e chuvosos. Alguns trabalhadores pagavam pelo colchão e aqueles que não tinham condições, dormiam em redes ou mesmo no chão forrado com um pedaço de pano, ou papelão. Também não havia local adequado para guardar e preparar alimentos, nem para fazer as refeições.

As empresas assumiram a responsabilidade pelos trabalhadores resgatados e concordaram em realizar os pagamentos das verbas rescisórias, que alcançaram R$ 2 milhões e 570 mil, mais 50% desse valor como dano moral individual, totalizando R$ 3 milhões e 855 mil. O Ministério Público do Trabalho propôs pagamento de dano moral coletivo, no valor de R$ 5 milhões, mas ainda sem acordo com as empresas. O Ministério do Trabalho e Emprego concedeu o direito a todos os 212 trabalhadores resgatados, a receber 3 parcelas do seguro-desemprego.

A Polícia Federal instaurou inquérito policial para apurar a prática do crime de submissão de trabalhadores a condições análogas à de escravo contra os responsáveis pelo ilícito.

Somente este ano, a auditoria fiscal do Trabalho do MTE já resgatou 890 trabalhadores de condições análogas à escravidão no Brasil, sendo 365 destes resgates somente em Goiás, que lidera o ranking nacional de casos de exploração de trabalhadores nessa condição. 247.


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Forma de Lula governar é aprovada por 57% dos brasileiros, aponta pesquisa Ipec

Em relação ao governo como um todo, 41% dos eleitores avaliam positivamente e apenas 24% avaliam negativamente

Presidente Lula é vacinado pelo vice Geraldo Alckmin e na companhia de Zé Gotinha (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Pesquisa Ipec divulgada neste domingo (19) mostra que a forma de governar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é aprovada por 57% dos brasileiros. Outros 35% dizem desaprovar a forma como o petista administra o país. Os dados também apontam que 53% da população declara acreditar em Lula, contra 47% que dizem desconfiar dele. 

Já em relação ao governo como um todo, 41% consideram ótimo ou bom, 30% regular e 24% ruim ou péssimo. A aprovação no início do terceiro mandato de Lula só perde para seus dois mandatos anteriores: 51%, em 2003, e 49%, em 2007. E para o começo do primeiro governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, que tinha 56% de ótimo ou bom. 

Os índices de aprovação superam os do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que tinha 34% de ótimo ou bom, em março de 2019, e chegou ao máximo de 46% de aprovação quanto à forma de governar, em dezembro do ano passado. 

A pesquisa também mostra que a estratégia da extrema direita de difundir que o Brasil está em risco de sofrer um golpe para implantação do comunismo convenceu parcela significativa da população. Segundo o Ipec, 44% dos entrevistados concordam com a afirmação de que "o Brasil corre o risco de virar um país comunista". 

A preocupação com o comunismo é mais forte entre os evangélicos (57%) e menor entre moradores do Nordeste (35%). 

Perfis

Os que mais aprovam o governo Lula são os nordestinos (53%), pessoas que completaram até o ensino fundamental (47%), com renda de até um salário mínimo (50%) e católicos (45%).

Já os que desaprovam o governo são em sua maioria do Norte e Centro-Oeste (31%), com ensino superior completo (29%), com renda acima de cinco salários mínimos (36%) e evangélicos (32%). (247).


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Nome de Zanin transita sem resistência no Senado

Senado Federal sinalizou ao presidente Lula que aprovaria Zanin para o STF

Zanin e o presidente Lula (Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação)

O nome do advogado criminalista Cristiano Zaninestá ganhando cada vez mais adeptos no Senado Federal. De acordo com reportagem da CNN, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu sinalização de que não haverá dificuldades na aprovação do nome de Zanin caso seja indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Ainda de acordo com a reportagem, nomes como o de David Alcolumbre (União Brasil-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), já se manifestaram. O senador teria indicado não ter resistência ao nome de Zanin e que poderia adotar celeridade na marcação da sabatina. 

Até mesmo senadores de partidos como o PP e PSDB não acreditam em dificuldades em uma aprovação.

“Apesar do favoritismo de Zanin, auxiliares do governo têm defendido que Lula leve em conta a opinião de Lewandowski, que, segundo relatos feitos à CNN, teria preferência pelo nome do jurista baiano Manoel Carlos de Almeida Neto, ex-secretário-geral do STF”, destaca a reportagem. - 247.


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Há vinte anos, os EUA invadiam o Iraque sob um pretexto falso: o das armas de destruição em massa

A guerra prolongou-se por anos, com um alto custo em termos de vidas humanas e recursos financeiros

Saddam Hussein (Foto: Creative commons)

A invasão do Iraque pelos Estados Unidos foi uma intervenção militar realizada pelos Estados Unidos, com o apoio de outros países, incluindo o Reino Unido, Austrália e Polônia, em março de 2003. O objetivo declarado da invasão era desarmar o Iraque de armas de destruição em massa (ADM) e remover o regime liderado por Saddam Hussein, que os Estados Unidos alegaram estar apoiando o terrorismo internacional e representando uma ameaça à segurança nacional americana.

No entanto, após a invasão, foi constatado que o Iraque não possuía armas de destruição em massa. A guerra prolongou-se por anos, com um alto custo em termos de vidas humanas e recursos financeiros, bem como deixando um vácuo de poder no país que levou a um período de violência e instabilidade. A invasão do Iraque foi altamente controversa e gerou um intenso debate internacional, com críticos acusando os Estados Unidos de agir unilateralmente e de forma ilegal.

Saddam Hussein

Saddam Hussein foi capturado pelas forças americanas em dezembro de 2003, mas a queda oficial de seu regime ocorreu em abril de 2003, logo após o início da invasão liderada pelos Estados Unidos. As forças americanas conseguiram tomar o controle de Bagdá e outras cidades importantes do Iraque em um período relativamente curto de tempo. Depois disso, o governo de transição foi estabelecido sob a liderança do Conselho de Governo Iraquiano, que foi apoiado pelas forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos. Saddam Hussein foi posteriormente julgado e condenado à morte por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, e executado em dezembro de 2006 (artigo escrito com apoio de inteligência artificial). - 247.


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Marinha dá 90 dias de prazo para oficiais se desfiliarem de partidos

Intensificam-se debates sobre despolitização das Forças Armadas

(Foto: Fernando Frazão / Ag. Brasil)


A Marinha enviou nesta quarta-feira (15) a seus oficiais uma mensagem interna estabelecendo prazo de 90 dias para que militares da ativa se desfiliem de partidos políticos, sob risco de punição. No mesmo dia, almirantes se encontraram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o texto do comunicado diz que a ordem foi dada após a Força fazer um levantamento e identificar a existência de "militares da ativa filiados a partidos políticos, em contrariedade às normas constitucionais".

O Comando da Marinha orienta que os militares, por via das dúvidas, acessem o site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para inserirem seus dados e verificarem se estão filiados a algum partido político.

"Com o propósito de cumprir a legislação vigente, decorrido o prazo estipulado de 90 dias sem que haja a correspondente desfiliação, serão adotadas as medidas disciplinares cabíveis em decorrência do eventual descumprimento da norma constitucional", diz o documento.

A ordem da Marinha foi dada no âmbito de discussões travadas entre os comandantes das Forças Armadas e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro. Crescem os debates sobre a necessidade de despolitização das Forças Armadas. 247.


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BRASIL - Vídeo: mulher dá à luz em pé dentro de elevador, no Mato Grosso

 

Depois de duas horas de parto, Barbara Trindade Passos Casela, de 34 anos, deu à luz a pequena Joana Casela Amaro


                          Por Juliana Gomes
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“Retorno triunfal de Lula recoloca relação Brasil-China no caminho certo”, aponta Global Times

Maior jornal chinês voltado ao público internacional aponta que cooperação econômica será um tema-chave durante a visita e que Lula é um velho amigo da China

Xi Jinping e Lula (Foto: REUTERS/Tingshu Wang | Ricardo Stuckert)

A convite do presidente chinês Xi Jinping, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva fará uma visita de Estado à China no final deste mês, o Ministério das Relações Exteriores chinês anunciou sexta-feira. A cooperação econômica será um tema-chave durante a visita, disseram especialistas, observando que a cooperação reforçada entre os dois lados ajudará a aumentar a confiança da comunidade internacional na recuperação econômica na era pós-pandêmica.

Lula visitará a China de 26 a 31 de março, anunciou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying.

A visita chega em um momento crítico na era pós-pandêmica. A cooperação econômica entre a China e o Brasil será um dos principais tópicos a serem abordados durante sua visita, disse Pan Deng, diretor-executivo do Centro de Direito da Região da América Latina e Caribe da Universidade de Ciência Política e Direito da China, ao Global Times nesta sexta-feira.

“As comunicações mútuas e o estímulo à economia são de grande importância para remodelar e aumentar a confiança na ordem econômica internacional como um todo na era pós-pandêmica”, disse Pan Deng.

Lula tomou posse como presidente do Brasil pela terceira vez em janeiro. 

Especialistas previram que sob a presidência do veterano político de esquerda, que também é um velho amigo da China, a cooperação econômica e comercial entre a China e o Brasil será ainda mais aprofundada, o que ajudará a aliviar a situação de alta inflação e baixo crescimento econômico do Brasil. 

Espera-se elevar a confiança mútua entre a China e o Brasil na cooperação bilateral no âmbito do bloco de mercado emergente BRICS, assim como a cooperação em economia e comércio, proteção ambiental, economia verde e outros campos, disseram os observadores.

O Brasil é uma grande potência responsável e uma potência crescente que compartilha objetivos comuns, uma fase de desenvolvimento semelhante e uma estrutura econômica complementar com a China, disse Pan. 

O retorno triunfante de Lula à presidência do Brasil levou as relações China-Brasil ao caminho certo, que antes sofrera um atraso devido ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Pode-se prever que as relações bilaterais entre os dois países serão impulsionadas, rompendo obstáculos e caminhando para um caminho mais brilhante, observou Pan.

Como defensores do multilateralismo, uma relação bilateral melhor e mais profunda entre a China e o Brasil certamente contribuirá para a paz e a justiça da ordem internacional.

O comércio entre a China e o Brasil é particularmente complementar, com o Brasil tendo uma vantagem na produção de produtos agrícolas e a China tendo produtos que atendem à necessidade do Brasil de melhorar sua subsistência, observou Pan. 

A China e o Brasil estão na mesma página ao concordar sobre os grandes benefícios da tecnologia para o desenvolvimento nacional, portanto haverá muita cooperação entre os dois países neste campo, notavelmente aplicação da internet, aviação civil e novas energias, disse Pan. 

“A união das mãos entre a China e o Brasil na cooperação tecnológica beneficiará o desenvolvimento da ciência e da tecnologia e a subsistência das pessoas em todo o mundo, e verá os países em desenvolvimento darem uma contribuição neste sentido”, disse o especialista. 

O volume do comércio bilateral entre a China e o Brasil em 2022 atingiu cerca de US$171,5 bilhões, mostrando um aumento anual de 4,9%, de acordo com a alfândega chinesa.  

Os principais produtos que a China importou do Brasil em 2022 incluíram areia de ferro e soja, enquanto os principais produtos que a China exportou para o Brasil incluíram equipamentos de máquinas, equipamentos de informática e comunicação, assim como veículos de transporte. - Global Times.


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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...