Gol aceita acordo com EUA e vai pagar R$ 215 milhões para encerrar investigação sobre corrupção

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, a empresa pagou R$ 20 milhões em propina no Brasil para aprovar leis favoráveis entre 2012 e 2013

Boeing 737 MAX (Foto: Divulgação)

A companhia aérea Gol fechou um acordo para pagar mais de US$ 41 milhões (cerca de R$ 215 milhões na cotação atual) para encerrar investigações de suborno a autoridades em andamento no Brasil e nos Estados Unidos, informou o Departamento de Justiça americano (DoJ) nesta quinta-feira (15).

O acordo prevê que a Gol pagará uma multa criminal de US$ 17 milhões nos EUA, além de US$ 3,4 milhões para autoridades brasileiras, devido a uma investigação da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Advocacia-Geral de União (AGU). A empresa também abrirá mão de aproximadamente US$ 24,5 milhões em 2 anos para resolver uma investigação paralela da SEC (Securities and Exchange Commission, a CVM americana).

Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, a empresa admitiu ter conspirado para pagar cerca de US$ 3,8 milhões (R$ 20 milhões) em propina no Brasil, entre 2012 e 2013, para garantir a aprovação de leis favoráveis ​​à empresa. 

“A GOL pagou milhões de dólares em propinas a funcionários estrangeiros no Brasil em troca da aprovação de uma legislação que fosse benéfica para a companhia aérea”, afirmou o procurador-geral-adjunto Kenneth A. Polite Jr., da Divisão Criminal do DoJ, no comunicado. 

“A empresa celebrou contratos fraudulentos com fornecedores terceirizados com o objetivo de gerar e ocultar os fundos necessários para perpetrar essa conduta criminosa e, em seguida, registrou falsamente os pagamentos fraudulentos em seus próprios registros”. - Infomoney.

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Com medo de vitória de Lula, Bolsonaro diz que pode recompor valores do Farmácia Popular que ele mesmo cortou

Em campanha eleitoral, Jair Bolsonaro afirma que pode reverter medida impopular que seu governo propôs

Jair Bolsonaro e o Farmácia Popular (Foto: ABR)

Em campanha eleitoral, desesperado pelas pesquisas que continuam apontando a vitória do ex-presidente Lula (PT) nas eleições deste ano, Jair Bolsonaro (PL) afirmou que pode reverter o corte que seu governo fez de 50% das verbas da Farmácia Popular que consta na proposta de Orçamento para 2023 enviada ao Congresso.

"Temos recursos porque não roubamos, tem dinheiro sobrando para atender a tudo isso. E será refeito agora pelo parlamento brasileiro e, se não for possível, nós acertaremos essa questão ano que vem", afirmou em entrevista à CNN divulgada nesta quinta-feira, 15.

Segundo ele, "ninguém precisa ficar preocupado”, pois jamais abandonaria os "mais humildes na busca de um remédio na Farmácia Popular".

Antes do desespero, o governo Bolsonaro cortou ao menos 50% no Farmácia Popular e também no programa Mais Médicos e na saúde indígena. 247.

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DataFolha: Lula tem 45%; Bolsonaro, 33%

 

Foram ouvidas 5.926 pessoas em 300 municípios de todas as unidades federativas do país

                                 Por Carlos André Carvalho

Lula e Bolsonaro - Foto: Lula/Foto: Ricardo Stuckert // Bolsonaro/Foto: Alan Santos/PR

A nova pesquisa do Instituto DataFolha sobre a disputa à presidência da República, contratada pela TV Globo e o jornal Folha de S. Paulo, divulgada hoje (15), mostra que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 45% das intenções de voto em um cenário estável. Jair Bolsonaro (PL) ficou com 33%.

O candidato do PDT, Ciro Gomes, tem 8%; e Simone Tebet (MDB), 5%. Soraya Thronicke (União Brasil) ficou com 2%. Felipe d'Avila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Eymael (DC), Léo Péricles (UP) e Kelmon Souza (PTB) não chegaram a 1%.

O percentual dos que disseram que votariam em branco, anulariam ou não votariam em nenhum candidato foi 4% e dos que não sabiam, 2%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Em um segundo turno entre os dois candidatos com maiores percentuais de intenção de votos, Lula ficaria com 54% e Bolsonaro ficaria com 38%. O percentual de brancos e nulos ou nenhum no segundo turno seria de 7%; o dos que não sabem, 2%.

Na modalidade votos válidos, que não leva em conta os votos nulos, brancos e indecisos, a pesquisa aponta, neste momento, para a realização de segundo turno, no qual Lula ficaria com 48% das intenções de voto e Bolsonaro ficaria com 36%.

Quanto à avaliação do governo Bolsonaro, 30% consideram a gestão do presidente ótima ou boa; 25% consideram regular e 44% acreditam que é ruim ou péssima. Um por cento não soube responder sobre a administração do atual governo.

No que diz respeito à confiança dos eleitores nas declarações do presidente Jair Bolsonaro, 21% disseram que confiam. O percentual dos que às vezes confiam foi de 27%. Já 51% afirmaram que nunca confiam nas afirmações do presidente. Um por cento não soube responder.

A pesquisa eleitoral foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-04099/2022 para ouvir 5.926 pessoas. As entrevistas foram presenciais e realizadas entre a última terça-feira e hoje em 300 municípios distribuídos em todas as unidades federativas do país. 

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Rejeição de Bolsonaro aumenta 2 pontos e vai a 53%

O candidato à reeleição tem aprovação de 30% (eram 31% no levantamento anterior), mostrou a nova pesquisa feita pelo Datafolha

Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A pesquisa Datafolha, contratada pela Globo e pela Folha de S.Paulo, e divulgada nesta quinta-feira (15), mostrou que um total de 53% dos eleitores disse não votar em Jair Bolsonaro (PL), alta de dois pontos percentuais na comparação com o último levantamento, divulgado na sexta-feira (9) passada.   

Os dados mostraram que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 38% de rejeição. Em terceiro lugar ficou Ciro Gomes (PDT), com 24%, e Simone Tebet (MDB) em quinto (14%).

De acordo com os números, o governo Bolsonaro tem 44% de reprovação, aumento de dois pontos percentuais na comparação com a pesquisa anterior, da última sexta-feira (9). 

A gestão do candidato tem aprovação de 30% (eram 31% no levantamento anterior). 

Os que disseram achar o governo regular somaram 25%, mesmo percentual da última semana. 

A pesquisa, feita de terça-feira (13) até esta quinta-feira (15), tem margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Foram entrevistados 5.926 eleitores em 300 municípios de todo o Brasil.

A pesquisa foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número BR-04099/2022.

Intenções de voto

O candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve os 45% dos votos no primeiro turno, mais de 10 pontos percentuais à frente de Bolsonaro.

O ex-presidente Lula teve quase 50% dos votos válidos e continua com chances de vencer em primeiro turno.

O petista conseguiu uma vantagem superior a 15 pontos em relação a Bolsonaro no segundo turno. 247.

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