sábado, 3 de abril de 2021

"Tão importante quanto a vacina é continuar se cuidando e evitando aglomeração", diz Lula

 

Lula e Alexandre Padilha (Foto: Reprodução/Facebook)

O ex-presidente Lula se manifestou em live neste sábado (3), ao lado do ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, após receber a segunda dose da vacina contra Covid-19.

Ele destacou a importância de continuar se cuidando mesmo após a imunização. "Estou seguro de que daqui a alguns dias eu estarei mais prevenido contra o coronavírus e a Covid-19. O que eu queria dizer é que não é porque eu tomei a vacina que eu posso relaxar. Quem tomou a segunda dose tem que continuar usando máscara, tem que continuar usando álcool gel, tem que continuar evitando aglomeração. A vacina é muito importante, mas tão importante quanto a vacina é a responsabilidade que cada homem e cada mulher desse país tem que ter ao se cuidar. Ao se cuidar, você estará cuidando da sua família, do seu pai, da sua mãe, do seu filho, do seu neto, dos seus amigos. Então nada de brincar e nada de duvidar desse vírus que a natureza impôs à humanidade. Eu digo sempre que a Covid-19 é uma guerra da natureza contra a humanidade, talvez por conta da irresponsabilidade que os humanos tiveram durante tanto tempo com a questão ambiental". (Brasil247).




Mais um ajuste: gás de cozinha ficou 5% mais caro a partir desta sexta

 

Pandemia eleva consumo de gás de cozinha e insumo começa a faltar em várias regiões do Brasil (Foto: ABr)

A Petrobras anunciou um novo aumento no preço do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, a partir da sexta-feira (2). Com reajuste de 5% para as distribuidoras, o quilo do gás passa a ser vendido a R$ 3,21 e o botijão de 13 quilos, R$ 41,68.

O impacto sentido pelo consumidor, no entanto, pode ser ainda maior. Segundo informações da revista Veja, a Petrobras afirmou que valores podem contar ainda com tributos federais e estaduais, custos para envase pelas distribuidoras, além dos gastos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores. (Revista Fórum).

Leia mais na Fórum.


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Washington Post, jornal mais influente dos Estados Unidos, pede impeachment de Bolsonaro

Joe Biden e Jair Bolsonaro (Foto: White House | PR)

O BRASIL ESTÁ vivendo um dos piores picos de infecções por covid-19 que o mundo já viu. Na quarta-feira, ele registrou 3.869 mortes, um recorde que representou quase um terço de todas as mortes por coronavírus no mundo naquele dia. Não há fim para a onda à vista: graças à impressionante incompetência do presidente Jair Bolsonaro e seu governo, apenas 2 por cento dos brasileiros foram totalmente vacinados e as medidas de bloqueio necessárias para retardar novas infecções, incluindo de uma variante virulenta que surgiu no Brasil, são praticamente inexistentes.

Em vez de lutar contra o coronavírus, Bolsonaro parece estar preparando as bases para outro desastre: um golpe político contra os legisladores e eleitores que poderiam removê-lo do cargo. Com alguns no Congresso ameaçando impeachment, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva emergindo como um potente adversário nas eleições do ano que vem, Bolsonaro despediu o ministro da Defesa nesta semana e os principais comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica saíram juntos de suas posições.

Não foram dadas explicações, mas o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, era conhecido por seu tratamento à distância de um presidente que se referiu às Forças Armadas no mês passado como “meus militares”. O Sr. Bolsonaro escolheu seu ex-chefe de gabinete para substituir o Sr. Azevedo e Silva e nomeou um policial próximo à sua família como o novo ministro da Justiça. As medidas foram suficientes para levar seis prováveis ​​candidatos à presidência a emitir uma declaração conjunta alertando que "a democracia do Brasil está ameaçada". “O claro plano de apoio do Bolsonaro”, escreveu o editor-chefe Brian Winter no Americas Quarterly, “é ter tantos homens armados do seu lado quanto possível no caso de um impeachment ou um resultado adverso na eleição de 2022”.

Embora as instituições democráticas do Brasil sejam relativamente fortes após mais de três décadas de consolidação, há motivos para preocupação. Bolsonaro expressou abertamente sua admiração pela ditadura militar que governou o país nas décadas de 1960 e 1970. Admirador de Donald Trump, ele adotou a tática do ex-presidente dos EUA de alertar sobre fraude nas próximas eleições e exigir que os sistemas de votação eletrônica sejam substituídos por cédulas de papel. Ele apoiou as alegações de Trump sobre fraude eleitoral, e seu filho, um legislador que visitou Washington, D.C., na véspera de 6 de janeiro, expressou consternação porque o ataque ao Capitólio não teve sucesso.

O Congresso brasileiro pode propor o impeachment de Bolsonaro por sua péssima gestão da pandemia, incluindo minimizar sua gravidade, resistir às medidas de saúde pública e promover curas charlatanescas. Mas as democracias dos Estados Unidos e da América Latina devem prestar atenção à medida que as eleições do próximo ano se aproximam - e deixar claro para Bolsonaro que uma interrupção da democracia seria intolerável. O presidente brasileiro já contribuiu muito para o agravamento da pandemia covid-19 em seu próprio país e, por meio da disseminação da variante brasileira, pelo mundo. Ele não deve ter permissão para destruir uma das maiores democracias do mundo também. (Editorial do jornal The Washington Post.


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Pernambuco abre 50 novos leitos de UTI para pacientes com Covid-19

As 394 mil doses de vacinas contra a Covid-19 recebidas na última quinta-feira (1º) foram entregues às 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado

Governador de Pernambuco, Paulo Câmara - Foto: Heudes Regis/SEI

De acordo com o Governo do Pernambuco, 50 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) devem ser abertos até a próxima sexta-feira (9). Com as novas vagas, o Estado deve ultrapassar a quantidade de 1.600 leitos de UTI, exclusivos para pacientes com Covid-19, em 16 municípios do Litoral ao Sertão. O anúncio foi feito neste sábado (3), pelo governador Paulo Câmara, após reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Covid-19.

Serão cinco unidades contempladas, recebendo 10 leitos cada: Hospital e Maternidade Santa Maria, em Araripina; Hospital João Murilo de Oliveira, em Vitória de Santo Antão; Hospital Miguel Arraes, em Paulista; Centro de Educação Saúde Comunitário - Cesac Prado; e Hospital Eduardo Campos da Pessoa Idosa, ambos no Recife.

Além disso, o governador ainda destacou que o comitê continua monitorando os dados da pandemia, a distribuição das vacinas e avaliando o cumprimento das medidas restritivas em todo o Estado. “Nossa fiscalização tem trabalhado na observação das medidas restritivas e a avaliação, até agora, é de que a população vem colaborando com as orientações de evitar aglomerações”, ressaltou.

Imunizantes

As 394 mil doses de vacinas contra a Covid-19 recebidas na última quinta-feira (1º) foram entregues às 12 Gerências Regionais de Saúde do Estado até às 16h da sexta-feira (2). Os imunizantes estão sendo utilizados pelos municípios para dar continuidade à vacinação de idosos com mais de 65 anos de idade em todo o Estado. (Por Portal Folha de Pernambuco).


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Prefeito de BH diz que não vai seguir decisão de Kassio que permite cultos e missas

 

Alexandre Kalil (Foto: Amira Hissa/PBH)

O prefeito de Belo Horizonte (Minas Gerais), Alexandre Kalil (PSD), informou que a cidade não vai seguir a decisão do ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a realização de missas e cultos religiosos em todo o país. 

Neste sábado (3), o ministro atendeu pedido apresentado por evangélcos em 2020, e em meio ao aumento do número de óbitos pela Covid, determinou que "os Estados, Distrito Federal e Municípios se abstenham de editar ou de exigir o cumprimento de decretos ou atos administrativos locais que proíbam completamente a realização de celebrações religiosas presenciais, por motivos ligados à prevenção da Covid19".

Segundo o prefeito, a cidade respeita o plenário do STF, não uma decisão monocrática. "Estão proibidos os cultos e missas presenciais", reforçou.


Neste sábado (3), véspera de Páscoa, o ministro determinou que"os Estados, Distrito Federal e Municípios se abstenham de editar ou de exigir o cumprimento de decretos ou atos administrativos locais que proíbam completamente a realização de celebrações religiosas presenciais, por motivos ligados à prevenção da Covid19" (247).


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A resiliência da Folha de Pernambuco: 23 anos de inovação

 

Eduardo de Queiroz Monteiro, fundador e presidente da Folha de Pernambuco - Foto: Rafael Furtado

É Páscoa. E não podemos nos reunir com nossos familiares. Uma pandemia nos impede. Enquanto você lê este editorial, muitos estão nos leitos de UTI. Muitos estão perdendo seus entes queridos. Páscoa é passagem, da morte para a vida, do velho para o novo, é ressurreição, é libertação e vitória. Ao celebrá-la, seja de qual modo for, desde que respeitando o distanciamento social, estamos sendo resilientes. Estamos acreditando que dias melhores virão. E hão de vir. Enquanto não chegam, sigamos perseverantes, crentes que a vida triunfará.   

Folha de Pernambuco é um jornal que enfrentou e enfrenta todos os tipos de adversidades. Mas é resiliente. Não se dobra. Adapta-se às mudanças. Foi assim quando a criamos, enfrentando um mercado onde existiam dois jornais em circulação no Estado, um secular e outro em vias de ser centenário. Nascemos. Criamos nosso espaço. Nos consolidamos em meio às inúmeras crises econômicas e políticas. Fomos resilientes. Chegamos à maturidade. Mudamos a direção das velas. Modificamos radicalmente nossa linha editorial. Podemos ter perdido alguma fatia de mercado, mas ganhamos outras. Não nos abalamos. Seguimos resilientes.

Fizemos o mesmo ao mudar nosso formato de standard para berliner. Economia no custo do papel que compramos em dólar? Sim! Mais uma prova do quanto podemos ser resilientes. O digital, que já vinha se avizinhando, chegou como prova, diria, cabal. E mais uma vez fomos testados. E mais uma vez não nos apequenamos. Evoluímos. Se há algo que essa pandemia nos ensinou foi a sermos fortes. A sermos resilientes. A Folha de Pernambuco se manterá nas bancas e em todos os canais digitais. Joãos, Josés e Marias vão encontrá-la no jornal impresso, que é rodado na gráfica da nossa sede, no Bairro do Recife, há exatos 23 anos. Mas a nossa presença também é forte em outras plataformas. 

Folha está no portal, nas redes sociais, no rádio. Onde você estiver, a Folha está. Basta acessar o seu smartphone. E todo esse conteúdo diário que vocês encontram nos vários meios de difusão da notícia é feito com esforço, por pessoas resilientes. Dos que manejam as máquinas, dos que buscam informações e as compartilham, dos que fotografam os fatos, dos que se ocupam em comercializar seus espaços publicitários, dos que a dirigem. São muitas mãos, muitas histórias de resiliência. Na contramão de outros jornais, neste Domingo de Páscoa reafirmamos nossa força. Nossa crença em dias melhores. Nossa certeza de que estaremos aqui, no Bairro do Recife, rodando nosso jornal impresso dia após dia e atualizando nosso portal e redes sociais minuto a minuto, porque o nosso maior compromisso é com você, o nosso leitor. E a você, desejamos resiliência e uma Páscoa de fé e esperança em melhores dias! (Por Por Eduardo de Queiroz Monteiro).

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Militares disseram não a Bolsonaro e sim à democracia, diz Raul Jungmann

 

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os militares brasileiros disseram não a Jair Bolsonaro e sim à democracia durante a crise que se desenrolou nesta semana, a maior desde a demissão do ministro do Exército que queria impedir a abertura da ditadura, em 1977. A avaliação é de Raul Jungmann, 68, que foi ministro da Defesa (2016-18) e da Segurança Pública (2018) do governo Michel Temer (MDB). Político com grande trânsito entre os setores militares, Jungmann diz que Bolsonaro fracassou em sua tentativa de alinhar as Forças Armadas a seu projeto de poder. "Foi o dia do fico, no caso, ficar com a Constituição, com a democracia", afirmou.

Ele se refere à posição do general Fernando Azevedo, demitido do cargo de ministro da Defesa na segunda (29) por discordar da exigência de Bolsonaro de maior apoio político das Forças Armadas a seu governo e ao combate às medidas de restrição do contágio da Covid-19. No dia seguinte, Edson Pujol (Exército), Ilques Barbosa (Marinha) e Antonio Carlos Bermudez (Aeronáutica) entregaram os comandos ao novo ministro, general Walter Braga Netto. O movimento irritou Bolsonaro, que mandou demiti-los.

Após um dia de tensão, acabaram escolhidos para as Forças nomes acertados com os Altos-Comandos. "As escolhas são a fotografia do fracasso de tentativa de politização. Os comandantes não se disporão a qualquer ideia autoritária", disse. Em conversa por telefone, ele avalia que o presidente está perdendo a capacidade de governar, como a crise acerca do Orçamento inexequível em curso mostra. Alerta para o risco de instabilidade social devido à gravidade da pandemia e teme pelo avanço armamentista no momento em que a bancada da bala foi instalada no Ministério da Justiça. E diz que a união entre presidenciáveis, que lançaram um manifesto conjunto na quarta (31), é uma imposição ante a realidade de ter de escolher entre Bolsonaro e o PT em 2022. (Por Folhapress).


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Ministro Nunes Marques atende evangélicos e libera cultos presenciais no pior momento da pandemia

 

Kassio Nunes Marques (Foto: Fellipe Sampaio/SCO/STF)

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou neste sábado (3) a realização de cultos e celebrações religiosas presenciais em todo o País, no momento em que o Brasil atinge o pior momento da pandemia do novo coronavírus, com sucessivos recoredes de mortes e contaminações diárias. 

O ministro atendeu a ação movida ainda em 2020 pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos. Nunes Marques determinou que sejam aplicados protocolos sanitários nos espaços religiosos, limitando a presença em cultos e missas a 25% da capacidade do público.

“Reconheço que o momento é de cautela, ante o contexto pandêmico que vivenciamos. Ainda assim, e justamente por vivermos em momentos tão difíceis, mais se faz necessário reconhecer a essencialidade da atividade religiosa, responsável, entre outras funções, por conferir acolhimento e conforto espiritual”, observou o ministro em sua decisão.

Nessa sexta-feira (2), o Brasil registrou 2.922 mortes nas últimas 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). Com isso, o número total de vítimas do novo coronavírus chega a 328.206.

A curva epidemiológica média de mortes, calculada em sete dias, segue em forte crescimento. Morrem no Brasil diariamente, em média, 3.013 pessoas em decorrência da covid-19.

Esse é o segundo maior número já registrado desde o início da pandemia, em março do ano passado. A média móvel só foi maior na última quinta (1º), com 3.117 óbitos em média a cada dia. (Brasil247).

Leia na íntegra a decisão do ministro Nunes Marques:



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EUA vacinaram mais de 100 milhões de pessoas com ao menos uma dose da vacina anticovid

 

Foto: Iakovos Hatzistavrou / AFP

Os Estados Unidos aplicaram pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus em mais de 100 milhões de pessoas, anunciaram nesta sexta-feira (2) os Centros de Controle e Prevenção de Doenças. Quase 58 milhões dessas pessoas já foram totalmente vacinadas, de acordo com dados dos CDC.


Confirmando o avanço da campanha de vacinação no país mais atingido pela covid-19, o presidente Joe Biden prometeu na semana passada que 90% dos adultos seriam elegíveis para receber a vacina até 19 de abril. (Por: AFP).



Governador do Piauí rebate Bolsonaro e cobra volta do auxílio emergencial no valor de R$ 600

 


Durante uma live, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou, nessa quinta-feira, 1º, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), de demagogo por críticas à demora na retomada do auxílio emergencial. A declaração do presidente repercutiu e o chefe de Estado, que também é presidente do Consórcio Nordeste e coordenador da temática Estratégias para vacina contra Covid-19 no Fórum Nacional dos Governadores, rebateu discordando do valor prometido pelo governo federal para a nova rodada do benefício.

Dias defendeu o valor de do benefício de R$ 600 para compensar também o período que a população ficou sem o pagamento. ”Mas as condições do meu Estado e dos demais não são comparáveis às da União. Veja o bom exemplo dos Estados Unidos da América, o presidente Joe Biden anunciou hoje um pacote com U$ 2,3 trilhões, equivalente no Brasil seria  R$ 13,1 trilhões. O que estamos pedindo para os mais pobres no Brasil seria R$ 44 bilhões e tenho certeza que mandando a proposta o Congresso Nacional como fez no ano passado, aprova na hora, com apoio da base do governo e da oposição”, declarou Dias.

O governador ainda afirmou que está trabalhando duro para oferecer crédito de apoio às atividades econômicas, com o foco para renda. "Vamos seguir buscando o diálogo, independente das disputas eleitorais e tratando o Presidente da República do meu país, como o chefe de Estado a quem devemos recorrer para socorrer, especialmente os que mais precisam, os mais pobres, os que passam fome sim, que precisam de mais vacinas e solução para filas nos hospitais...", ressaltou o Dias. “Aqui no Piauí, a exemplo de outros Estados e alguns municípios, estamos ajudando aos mais pobres como podemos", completou.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), saiu em defesa do colega Wellington Dias e enfatizou que o auxílio emergencial é tarefa do governo federal. "Agora, Bolsonaro nessas lives que ele faz disse que o Wellington estaria fazendo demagogia, que ele é responsável pela perda dos postos de trabalho do Piauí, que Wellington que tem que garantir auxílio emergencial para o povo do Piauí. Muito bem, então Bolsonaro fica com a live, com o cercadinho e as férias? E o governador tem que fazer tudo no lugar dele? Não. Auxílio emergencial é uma tarefa federal no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, Biden acabou de lançar um pacote sócio-econômico. Então, nós temos que tratar isso a sério”, disse. (Por Blog da Folha/Carol Brito).


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Ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid-19 continua elevada em Petrolina; novo óbito é registrado

 

Foto: Ascom PMP/SMS divulgação

Petrolina não registrou novos casos positivos de Covid-19 no dia de ontem (2), mas a taxa de ocupação dos leitos de UTI continua elevada – está em 95,1%. Dos 82 leitos, 78 estão ocupados, sendo 60 por pacientes de Petrolina e 18 por aqueles de outras cidades da região. Os números estão no boletim da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

O número de infectados permanece em 20.325, enquanto o de curas clínicas passou para 18.256, com os 130 pacientes recuperados da doença, registrados no boletim de ontem. Isso representa 89,8% do total de casos confirmados.

O município também confirmou um novo óbito pela doença. Trata-se de uma mulher de 71 anos, com histórico de comorbidades. Ela estava internada em um hospital público e morreu na última quinta (1). Petrolina passa a ter, agora, 280 óbitos em decorrência da Covid-19.

Mais detalhes

Dos casos investigados, a SMS monitora 1.432 pessoas com possibilidade de estarem infectadas. Até o momento 82.182 casos já foram descartados porque as pessoas testadas tiveram resultados negativos. Quanto aos casos ativos, o município tem 1.789. Todas as informações sobre a pandemia na cidade também estão disponíveis no site da prefeitura.(Via Carlos Britto).


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Com 84 anos, Agnaldo Timóteo morre de covid-19 no Rio

 

Cantor estava hospitalizado desde o dia 17 de março

Todas as Bonsas/TV Brasil

Morreu neste sábado (3), o cantor Agnaldo Timóteo, vítima da covid-19, aos 84 anos. Ele estava hospitalizado desde o dia 17 de março, no Rio de Janeiro. A notícia foi confirmada em nota publicada pela família do artista.

“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido e amado Agnaldo Timóteo. Agnaldo Timóteo não resistiu às complicações decorrentes da covid-19 e faleceu hoje às 10h45. Temos a convicção que Timóteo deu o seu melhor para vencer essa batalha e a venceu. Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações”, disse a família.

Mineiro de Caratinga, ele foi ainda jovem para o Rio em busca de oportunidades, onde foi ajudado pela cantora Angela Maria, tendo gravado o seu primeiro disco em 1961, aos 25 anos de idade.

Dono de uma voz potente, sua carreira foi se fortalecendo, até estourar nas paradas em 1967, com o disco Obrigado Querida, com a canção Meu Grito, de Roberto Carlos, ficando em primeiro lugar nas principais rádios do país. O disco veio ainda com dois grandes sucessos da sua carreira: Mamãe Estou Tão Feliz" (Mamma) e Os Verdes Campos da Minha Terra. Segundo o próprio Agnaldo, Meu Grito consolidou a sua carreira.

Sua popularidade era baseada em um repertório romântico e na potência vocal. Tinha público cativo em todo o país, fazendo shows que lotavam os auditórios com seus fãs.

Gravou 64 discos em sua carreira. Em janeiro deste ano, comandou uma apresentação beneficente pela internet aos pés do Cristo Redentor, uma de suas últimas aparições públicas. Era torcedor fanático do Botafogo, clube que divulgou nota lamentando sua morte.

Política

O cantor também trilhou o caminho político. Em 1982, foi eleito deputado federal pelo PDT no Rio de Janeiro, com mais de 500 mil votos. Depois, ingressou no extinto PDS, cumprindo o restante de seu mandato. Ele se candidatou ao governo do Rio, em 1990, sendo derrotado. Em 1993 transferiu-se para o extinto PPR. Voltou à Câmara Federal em 1995. Em 1997, concorreu a uma cadeira na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo extinto PPB, alcançando a maior votação do partido.

Tentou a reeleição no pleito municipal de 2000, mas não obteve êxito. Transferiu-se para São Paulo e retomou a carreira política ao candidatar-se a vereador em 2004, pelo PP. Foi reeleito em 2008 para novo mandato como vereador paulistano, cargo do qual licenciou-se em 2010 para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados. Porém, obteve apenas uma suplência. Foi candidato à reeleição em 2012, mas não obteve votação suficiente. Deixou a atividade política para voltar a se dedicar à música. (Por Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro).

Edição: Kelly Oliveira



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