sábado, 9 de janeiro de 2021

Brasil registra, em 24h, mais 1.171 mortes por Covid-19 e 62.290 casos

 



O Brasil contabilizou 62.290 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 8.075.998 pessoas infectadas desde que o novo coronavírus chegou ao país, em fevereiro de 2020.

Segundo o Ministério da Saúde, nas 24 horas anteriores também foram confirmadas mais 1.171 mortes em decorrência de complicações causadas pelo vírus. Com isso, o total de pacientes que perderam a vida chegou a 202.631 pessoas.

Entre os casos já confirmados, 7.114.011 pacientes se recuperaram, o que representa 88,5% do total de pessoas que adoeceram.

No entanto outras 729.356 pessoas continuavam sob acompanhamento médico até as 17h30 de hoje (9) - o que representa 9% do total. Outros 2.595 casos considerados suspeitos seguem em investigação, aguardando o resultado dos testes.


Covid-19 nos estados
Entre os estados com maior número de mortes por covid-19, São Paulo aparece em primeiro lugar em números absolutos, com 48.298 óbitos - 269 a mais do que o resultado do boletim epidemiológico que o Ministério da Saúde divulgou ontem (8).

Ainda em números absolutos, em seguida vêm os estados do Rio de Janeiro, com 26.704 (+ 224); Minas Gerais, com 12.594 (+125); Ceará, com 10.137 (+15), e Pernambuco, com 9.826 (+37).

As unidades da Federação com menor número de óbitos por covid-19 são Roraima, com 793 óbitos, e o Acre, com 823. De acordo com o boletim divulgado pelo ministério, não houve registro de novas mortes nos dois estados de ontem para hoje.

Em seguida, vêm Amapá, com 969 falecimentos (+7); Tocantins, com 1.267 (+4); e Rondônia, com 1.908 (+9). (Por Agência Brasil).

Coronel indicado por Bolsonaro que duvidava da pandemia está na UTI com Covid-19

 

Jorge Luiz Kormann (Foto: Reprodução)

Crítico da CoronaVac e defensor dos tratamentos sem comprovação científica a base de cloroquina, o tenente-coronel Jorge Luiz Kormann, que foi indicado por Jair Bolsonaro (Sem Partido) para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com Covid-19. A informação é do jornal Valor Econômico.

Kormann atua secretário-executivo adjunto no Ministério da Saúde. A indicação dele para a Anvisa ainda não foi analisada pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado.

Segundo técnicos do ministério, o tenente-coronel bombardeava um grupo de WhatsApp dos servidores com mensagens para que a pasta mudasse o método de contagem dos infectados pela Covid-19.(Da Fórum).


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Grávida fica em choque ao saber da morte do pai por Covid-19 e morre de AVC

 

Foto: Reprodução/Facebook

Uma mulher que estava grávida morreu, nessa quinta-feira (7), 13 dias depois de ficar em choque e sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) ao saber da morte do pai dela por Covid-19, em Cuiabá, no Mato Grosso.

Marciele Feldmann, de 40 anos, é filha do professor Lauro Feldmann, 69, que morreu em 25 de dezembro durante internação no Hospital Regional de Água Boa, a 736km de Cuiabá. Ao saber da notícia, segundo a comunidade luterana da cidade, da qual a família faz parte, Marciele, que estava grávida de 8 meses, passou mal e entrou e choque, por isso foi levada às pressas ao hospital da cidade onde sofreu uma convulsão.

Ela foi, então, submetida a um parto de emergência. Bernardo Augusto nasceu com insuficiência respiratória e precisou ser internado. Enquanto isso, Marciele se recuperava da cirurgia.

No entanto, no mesmo dia que Bernardo nasceu, ela se queixou de fortes dores na cabeça, foi intubada e transferida em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) aérea para o Hospital Municipal de Cuiabá, onde permanecia internada até falecer nesta quinta.

O bebê

Bernardo foi transferido, também em UTI aérea, para o município de Sorriso e recebeu alta em 1º de janeiro. A criança está sob os cuidados da avó e da tia, em Água Boa, assim como o primeiro filho de Marciele, de 16 anos.

O enterro ocorreu na manhã desta sexta-feira (8) em Água Boa. (
Por: Correio Braziliense).


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Defensoria Pública da União pede adiamento do Enem 2020

 

MEC afirma que R$ 64 milhões foram investidos em segurança sanitária

Marcello Casal Jr./Agência Brasil

A Defensoria Pública da União (DPU) recorreu à Justiça Federal para tentar adiar a realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), agendadas pelo Ministério da Educação (MEC) para começar no próximo dia 17.

Entidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), além de organizações como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também defendem o adiamento do exame.

Em comum, as iniciativas favoráveis à suspensão temporária sustentam que as aglomerações nos locais de prova favorecerão a disseminação do novo coronavírus e o aumento do número de casos da covid-19 em um momento em que a incidência da doença está aumentando em quase todo o país.

No novo pedido de tutela de urgência que ajuizou ontem (8), no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), o defensor público federal João Paulo Dorini afirma que não há, até o momento, “clareza sobre as providências adotadas para evitar a contaminação dos participantes da prova, estudantes e funcionários que a aplicarão” em todo o Brasil.

Dorini lembra que a ação civil pública que corre no TRF-3 foi protocolada pela DPU e pelo Ministério Público Federal (MPF) em abril de 2020, poucas semanas após o MEC divulgar o edital do Enem. E que, já naquela ocasião, defensores e procuradores pediam que todo o cronograma do exame fosse ajustado “à nova realidade trazida pela pandemia”, principalmente quanto aos prejuízos que os alunos da rede pública de ensino sofreram devido às dificuldades de cumprir o programa de ensino.

“Em abril, não se sabia se as provas poderiam ser realizadas em janeiro seguinte, seja por não se saber que o conteúdo programático do ano letivo teria sido cumprido (o que não foi, quando muito, apenas formalmente), seja por não se saber como estaria a transmissão do vírus e os riscos sanitários envolvidos”, afirma Dorini, argumentando que, até o momento, “não houve uma solução judicial a contento para viabilizar a realização de um exame que não reproduza as deficiências pedagógicas nas redes estaduais de ensino durante a pandemia e que possa ser realizado de maneira segura”.

“Não há maneira segura para a realização de um exame com quase seis milhões de estudantes neste momento, durante o novo pico de casos da covid-19”, acrescenta o defensor. “Qual será o impacto de mais um aumento exponencial de contaminações em decorrência [da realização do] Enem, que não se restringirá apenas a estudantes e funcionários, mas também a seus familiares e pessoas de suas convivências, em um sistema de saúde já colapsado em muitas cidades”, questiona Dorini ao pedir que a Justiça Federal aprecie a questão com urgência e determine o adiamento das provas.

Medidas de prevenção

Em redes sociais, o Ministério da Educação afirmou que tem sido “diligente” [cuidadoso] na aplicação dos recursos públicos para garantir a segurança dos candidatos do Enem, bem do do Revalida e do Encceja. Em nota divulgada em seu site, o ministério afirma que o Inep destinou R$ 64 milhões apenas para as medidas de prevenção contra a covid-19 na aplicação do Enem (aquisição de equipamentos de proteção individual, álcool em gel e mais locais para aplicação de provas) e detalhou as principais ações que o instituto vem adotando.

“Foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações nos locais de prova, durante a aplicação”, destaca a pasta, explicando que tais normas foram definidos em conjunto com as empresas contratadas para aplicar o exame, com base nas principais diretrizes do Ministério da Saúde e “de outros órgãos e entidades de referência”.

Segundo o Ministério, os referidos procedimentos estão detalhados em dois editais, o nº 54 e o nº 55. Entre outras coisas, os editais estabelecem a proibição da entrada e permanência nos locais de prova de qualquer pessoa sem máscara de proteção que cubra totalmente o nariz e a boca (e que, segundo o MEC, “serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações”. Só será permitida a retirada momentânea da máscara para alimentação ou ingestão de líquidos.

Os editais também estabelecem que, antes do início das provas, o aplicador deverá fornecer álcool aos candidatos que, antes de entrar na sala de provas, terão que higienizar as mãos. O MEC garante que as salas serão higienizadas antes da aplicação do exame e organizadas de forma a garantir um distanciamento social adequado e “o máximo de ventilação natural” possível.

Pessoas que informaram que fazem parte de algum grupo de risco (idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou que afetam a imunidade) deverão receber tratamento diferenciado, ocupando salas com ocupação de até 25% da capacidade máxima. Segundo o ministério, estes participantes já foram previamente identificados no momento da inscrição. Além disso, gestantes, lactantes, idosos e pessoas com condições médicas preexistentes (cardiopatias, doenças pulmonares crônicas, diabetes, obesidade mórbida, hipertensão, doenças imunossupressoras e oncológicas) ocuparão salas com, no máximo, 12 pessoas.

Quem no dia da prova apresentar sintomas de qualquer doença infectocontagiosa não deverá comparecer ao local do exame, mas deverá comunicar sua condição previamente, por meio da Página do Participante. As doenças para as quais os editais do Inep preveem a possibilidade de reaplicação dos testes são: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19.

“Com todas as medidas de prevenção e os cuidados adotados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Inep para a realização do Enem 2020, somados à compreensão e à colaboração de todos os participantes, temos a confiança e a certeza de que realizaremos o exame com segurança para todos os envolvidos”, afirma o ministério, alegando que a aplicação das provas “é fundamental para garantir o acesso dos estudantes ao ensino superior em 2021”.

Repercussão

Também ontem, 50 entidades científicas dos campos da Educação e da Saúde divulgaram uma nota conjunta em que apontam a “necessidade urgente” de que a realização das provas do Enem sejam adiadas “para outro momento no qual os índices de transmissão e a capacidade de resposta dos serviços de saúde estejam dentro de níveis aceitáveis”. Entre as organizações signatárias estão a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); a Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped); a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

“As propostas apresentadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) como medidas de segurança para evitar a infecção pela covid-19 não são suficientes para garantir a segurança da população brasileira, num momento de visível agravamento da pandemia no país”, sustentam as entidades na nota. “Este exame existe para incidir na redução das desigualdades do acesso ao ensino superior e não pode servir para ampliar desigualdades ou, o que é inaceitável, se tornar espaço vetor de uma pandemia já fora de controle por incúria governamental”.

Em outra frente contra a aplicação das provas presenciais a partir do dia 17, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) acionaram o Ministério Público Federal (MPF) com uma representação judicial para que o órgão tente obter o adiamento do exame na Justiça.

“Entramos com uma ação no Ministério Público Federal pedindo esclarecimentos sobre o Enem 2020; posicionamento a respeito de uma nova data e transparência sobre as medidas de segurança para a realização da prova”, informaram as entidades, ontem, em suas redes sociais. “Desde março de 2020 estamos tentando dialogar com o governo federal e com as demais autoridades sobre possíveis soluções para a realização do Enem, no entanto, as providências adotadas pelo Ministério da Educação e pelo Inep têm se mostrado insuficientes”, acrescentam.(Por Alex Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Pedro Ivo de Oliveira



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Haddad recebe apoios após despedida da Folha, que sai menor do episódio

 

(Foto: Diego Padilha)

Após romper com a Folha de S.Paulo neste sábado e criticar a linha editorial do jornal, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad recebeu apoio de internautas e seu nome é um dos mais comentados na rede social Twitter. 

O ex-prefeito e um dos presidenciáveis petistas publicou neste sábado sua carta de despedida, depois de ser vítima de um ataque rasteiro num editorial do jornal, que não quis se retratar. 

Haddad foi agredido depois de defender a candidatura presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, reagindo a um artigo de Eliane Cantanhêde, chamado "O pino da granada" e que foi publicado no Estado de S. Paulo, em que ela pressionava os ministros do Supremo Tribunal Federal a não devolver os direitos políticos de Lula, a despeito de todas as evidências de suspeição do ex-juiz Sergio Moro. (Brasil247).

Veja a repercussão: 



 

 

 

 

 

 

 

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...