Em parceria com a Lé Figaro
Quem sofre com rinite sabe bem os incômodos que a doença traz. Com o tempo, a eficácia de alguns remédios cai e é preciso procurar novas alternativas para tratar da alergia. A boa notícia é que agora há uma vacina que promete reduzir os sintomas da doença. E quem criou o tratamento é o médico pesquisador da Faculdade de Medicina de Jundiaí, Edmir Américo Lourenço (na foto de abertura), que é doutor e mestre pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Fonte:
Jornal Tribuna de Jundiaí
Professor titular da disciplina de otorrinolaringologia da faculdade, o
médico Edmir Américo Lourenço estuda sobre o tema desde 1980 e afirma que
encontrou um tratamento de longo prazo para melhorar a qualidade de vida dessas
pessoas utilizando uma vacina específica para cada indivíduo.
Segundo a pesquisa, em cerca de 80% dos pacientes testados os sintomas
desapareceram, porém o paciente não deixa de ser alérgico.
O pesquisador, que possui mais de 80 estudos publicados, dedicou a vida
profissional ao tratamento das doenças respiratórias quando decidiu analisar o
prontuário de centenas de pacientes. O procedimento mostra bons resultados
quando o tratamento é feito até o fim. O trabalho com 281 pessoas com mais de
três anos de idade, realizado em Jundiaí, foi publicado na revista brasileira
editada em língua inglesa "International Archives of
Otorhinolaryngology", que destaca trabalhos científicos de otorrinos no
Brasil e no exterior.
Nos primeiros passos da pesquisa foram feitos testes na pele para saber
quais são as causas da alergia. De acordo com o resultado, é feita uma vacina
individual e específica em laboratório especializado para cada paciente.
Atualmente, o tratamento está disponível somente em clínicas particulares. O
custo é de pouco mais de R$ 1,5 mil.
Tratamento
O tratamento de imunoterapia é indicado quando o paciente tem testes
alérgicos positivos e não consegue controlar suas alergias por outros meios.
Ela deve ser feita juntamente com outros procedimentos, como controle ambiental
(para evitar os agentes causadores da alergia), medicação aúdeprofilática ou
preventiva (para evitar crises) e medicamentos de crise (para controlar
sintomas).
Segundo a ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia), o
especialista deve ser habilitado para essa prática, caso contrário há
possibilidade de reações alérgicas graves, inclusive com risco de morte. Todo
tratamento de imunoterapia deve ser individualizado e manipulado, conforme a
história clínica e testes de alergia, alerta a associação.(Saúde247).
Blog do BILL NOTICIAS