quinta-feira, 17 de junho de 2021

Em golpe contra a soberania energética, Senado aprova privatização da Eletrobrás

 

(Foto: Reuters | Reprodução)

Por 42 votos a favor e 37 contrários, os senadores aprovaram nesta quinta-feira, 17, o texto-base do projeto de lei que permite a privatização da Eletrobrás, estatal lucrativa e que representa 30% da geração de energia elétrica do Brasil.  

A medida é "um crime contra a nação", segundo a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT). "A energia produzida pelas grandes hidrelétricas cujo investimento os brasileiros já pagaram vai ser privatizada. Vamos pagar outra vez essa energia em nossas contas de luz", disse ela no Facebook.

Confira nove motivos para ser contra a privatização da Eletrobrás

Especialistas de diversas áreas e trabalhadores do setor elétrico denunciam que a privatização da Eletrobrás resultará na perda da soberania no setor elétrico, no aumento considerável da tarifa de luz e na abertura de mais espaço para as térmicas, em detrimento de fontes renováveis. 

A Eletrobras é responsável por pelo menos 30% da energia do país e gerou R$ 30 bilhões de lucros nos últimos três anos. Brasil247.


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Com suástica no braço, um rapaz é expulso de shopping em Caruaru (vídeo)

 


Um jovem com uma faixa com uma suástica nazista no braço foi expulso de um shopping em Caruaru, em Pernambuco, nesta quinta-feira, 17. Clientes denunciaram para os seguranças e o nazista foi expulso do estabelecimento.

Vídeo nas redes sociais mostra o jovem sendo expulso e alegando: “é a minha liberdade”. O uso de símbolos nazistas é crime no Brasil e tem pena de reclusão de um a três anos e multa. 247.


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Diante de Lula, deputado Pedro Paulo se arrepende de ter votado a favor do golpe contra Dilma

 

(Foto: Reprodução)

O encontro do ex-presidente Lula com prefeito Eduardo Paes, no Palácio da Cidade, semana passado, permitiu ao deputado federal Pedro Paulo, atual Secretário de Fazenda do Rio, pedir publicamente remissão de culpa por ter votado a favor do impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

Diante de Lula, na presença de todos os convidados, Pedro fez questão de formalizar o pedido de desculpas pelo voto desafortunado. Sem rodeios, disse que este foi seu maior erro político em 20 anos de vida pública.

- Primeiro, porque não restou comprovado o crime de responsabilidade da presidente. Depois, porque discordo do impeachment como instrumento para retirar do poder mandatários eventualmente sem apoio político-parlamentar – justificou o deputado, que hoje defende o recall, como modelo para solucionar crises políticas, através de um novo chamamento às urnas.

Antes do pedido de indulgência, Pedro Paulo teve uma conversa em separado com Lula, que lhe confessou ter ficado desapontado ao vê-lo votar a favor do impedimento de Dilma. “Principalmente, porque sempre tivemos muito carinho por você”. A conversa calou fundo em Pedro Paulo, que a partir daquele momento tomou a decisão de aproveitar a ocasião para zerar o arrependimento de ter contribuído para retirar Dilma do poder.

Braço direito de Eduardo Paes, Pedro Paulo está convencido de que o impeachment abriu caminho para os arroubos autoritários e antidemocráticos de Sérgio Moro na Lava-Jato, favorecendo a eleição de Jair Bolsonaro.

Ao deixar o Palácio da Cidade, Lula afagou Pedro Paulo no rosto num gesto carinhoso, interpretado como próprio de quem concedeu o perdão. Ricardo Bruno, Agenda do Poder.


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EMS responde acusações sobre cloroquina e diz que nunca comercializou 'kit Covid'

 (Foto: divulgação)

A farmacêutica brasileira EMS publicou nota contra o chamado “kit Covid”, que prevê o uso de medicamentos ineficazes contra o novo coronavírus, através do inexistente tratamento precoce.

A empresa esclareceu que “sempre comercializou seus medicamentos para os fins previstos em bula, não tendo comercializado nenhum suposto kit relacionado à Covid”, ressaltando que produz a hidroxicloroquina desde setembro de 2019.

“A EMS reforça que os dados espelham um cenário de mercado fortemente marcado pela pandemia de Covid-19, a partir de março de 2020, quando a primeira onda de coronavírus chegou com força à Europa e a cloroquina era estudada como um possível tratamento. Na época, houve uma forte procura espontânea pela hidroxicloroquina, o que impactou todo o setor farmacêutico no Brasil”, explica. 

“Assim, a empresa apoiou, com o fornecimento de hidroxicloroquina, dois dos principais estudos clínicos no país para verificar a eficácia e segurança do uso do medicamento contra a Covid, realizados pela Coalizão Covid-19 Brasil, envolvendo os principais hospitais e centros médicos do país, que apontaram a ineficácia do produto”, continua.

A farmacêutica EMS informou à CPI da Covid, no Senado, que faturou R$ 142 milhões com medicamentos do kit covid-19 em 2020, valor oito vezes maior em relação ao ano anterior. A soma com a venda de ivermectina, por exemplo, aumentou de R$ 2,2 milhões para R$ 71,1 milhões na pandemia.

O laboratório também produziu os remédios azitromicina, hidroxicloroquina e nitazoxanida. Esses medicamentos não têm eficácia comprovada para o tratamento de pessoas diagnosticadas com o coronavírus, mas foram defendidos por Jair Bolsonaro.

Os dados enviados à Comissão Parlamentar de Inquérito mostraram que a EMS produziu cerca de 9 vezes mais comprimidos das drogas do kit covid no primeiro ano da pandemia.

Leia a íntegra da nota da EMS:

Em relação ao noticiário a respeito das vendas de medicamentos do chamado “kit Covid”, a EMS esclarece que:

- A empresa sempre comercializou seus medicamentos para os fins previstos em bula, não tendo comercializado nenhum suposto kit relacionado à Covid. 

- A empresa produz a hidroxicloroquina desde setembro de 2019 e teve o primeiro registro de venda do produto em novembro, sendo que, até dezembro daquele ano, faturou pouco mais de R$ 1 milhão, não cabendo, portanto, a comparação com a comercialização durante todo o ano de 2020. No ano passado, as vendas de hidroxicloroquina representaram 0,2% do faturamento total da empresa e 11,6% do mercado total desse medicamento.

- Em 2020, a EMS produziu 4.494.141 caixas de Azitromicina, sendo que boa parte foi doada para a OMS (Organização Mundial da Saúde), para o projeto da entidade, em parceria com a EMS, de erradicar a Bouba, doença de pele crônica e debilitante que acomete principalmente crianças em 15 países pelo mundo. A EMS é a fornecedora exclusiva da azitromicina para a OMS graças a uma parceria firmada em 2017. A empresa é responsável pelas vendas de 6,2% do medicamento no Brasil. 

- A EMS produziu, em 2020, 12.053.667 caixas da Ivermectina, um vermífugo, e detém 14,2% do mercado total do produto. 

- Em 2020, a EMS produziu 351.195 caixas da Nitazoxanida, que é um antiparasitário. A empresa detém 0,7% da venda total do medicamento no país. 

A EMS reforça que os dados espelham um cenário de mercado fortemente marcado pela pandemia de Covid-19, a partir de março de 2020, quando a primeira onda de coronavírus chegou com força à Europa e a cloroquina era estudada como um possível tratamento. Na época, houve uma forte procura espontânea pela hidroxicloroquina, o que impactou todo o setor farmacêutico no Brasil. 

Assim, a empresa apoiou, com o fornecimento de hidroxicloroquina, dois dos principais estudos clínicos no país para verificar a eficácia e segurança do uso do medicamento contra a Covid, realizados pela Coalizão Covid-19 Brasil, envolvendo os principais hospitais e centros médicos do país, que apontaram a ineficácia do produto. Os resultados dos estudos da Coalizão I foram publicados no New England Journal of Medicine em 23/07/2020. Os resultados do Coalizão II foram divulgados pela The Lancet em 04/09/2020. Ambos foram também amplamente divulgados na imprensa brasileira.

Também, no site da empresa (ems.com.br), foi publicado um comunicado oficial alertando sobre a ineficácia da hidroxicloroquina no combate à Covid-19 e confirmando o uso do produto para as indicações em bula, conforme orientação médica.


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"Um crime está em vias de ser cometido contra a nação", protesta Dilma contra a privatização da Eletrobras em votação no Senado

 

Dilma Rousseff e protesto contra a privatização da Eletrobras (Foto: Reprodução/Facebook | Divulgação)


A presidente deposta pelo golpe de 2016, Dilma Rousseff, criticou a tentativa de privatização da Eletrobras pelo governo Jair Bolsonaro.

"Um crime está em vias de ser cometido contra a nação e o povo brasileiro: a privatização da Eletrobras. A energia produzida pelas grandes hidrelétricas cujo investimento os brasileiros já pagaram vai ser privatizada. Vamos pagar outra vez essa energia em nossas contas de luz", disse ela no Facebook.

"Agora que, por falta de planejamento, estamos outra vez diante do colapso no setor elétrico, com ameaça de racionamento e apagão. Os senadores não devem aprovar a proposta de privatização da Eletrobras feita pelo governo. Isto elevará a conta de luz a valores astronômicos", acrescentou.

De acordo com a ex-presidente, "no setor elétrico brasileiro o planejamento é plurianual: horizonte de 5 anos para construir hidrelétricas e 3 anos para termoelétricas". "A falta de chuvas em 1 ano só leva a racionamento se não tiver ocorrido monitoramento adequado e planejamento efetivo nos anos anteriores", continuou. "Privatizar a Eletrobras é tirar do país um instrumento para evitar a falta de energia e os racionamentos".

O Senado vota nesta quinta-feira (17) a MP que privatiza a Eletrobras. Atualmente, a União possui cerca de 60% das ações da estatal, mas, com a proposta do Legislativo, deve reduzir a participação na empresa para 45%. Saiba mais sobre o projeto e confira vídeo da TV 247:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O relator da MP da privatização da Eletrobras no Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), publicou novo parecer nesta quinta-feira, alterando por exemplo questões relacionadas à construção compulsória de térmicas a gás, após o setor privado apontar preocupação com "jabutis" que poderiam elevar tarifas.

No novo documento, cuja votação é prevista para esta quinta-feira, foi mantida a previsão da contratação obrigatória de 6.000 MW de capacidade instalada de termelétricas a gás natural. Tais contratações de térmicas, entretanto, não têm relação direta com a privatização.

O relator agora prevê a instalação de 1.000 MW em térmicas na região Sudeste, indicando que parte das unidades em Estados produtores de gás.

Mas o texto ainda prevê expansão da geração de energia elétrica por fonte a gás natural, com 1.000 MW na região do Nordeste nas regiões metropolitanas das Unidades da Federação que não possuam na sua capital ponto de suprimento de gás natural.

Outros 2.000 MW de térmicas estão previstos na região Norte, nas capitais dos Estados ou região metropolitana onde seja viável a utilização das reservas provadas de gás natural nacional existentes na Região Amazônica.

O texto ainda prevê 2.000 MW na região Centro-Oeste em áreas que não possuam ponto suprimento de gás natural.

(Por Ricardo Brito, em Brasília, e Marta Nogueira, no Rio de Janeiro) (247).


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