sábado, 16 de setembro de 2023

61% dos brasileiros veem militares envolvidos em irregularidades sob Bolsonaro, diz Datafolha

 BRASIL 

Índice vai a 69% entre os mais ricos e a 70% entre moradores do Nordeste


                                  Por Agência O Globo

Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado apontou que 61% dos eleitores brasileiros acreditam que oficiais das Forças Armadas estiveram envolvidos em irregularidades durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para 25% os militares não estiveram envolvidos e 14% dizem não saber.

A crença no envolvimento de militares é maior entre pessoas que dizem estar informadas sobre o caso de joias dadas à Presidência da República que são foco de investigação de um suposto esquema de negociação ilegal que envolve militares como o ex-ajudante de ordens e tenente-coronel Mauro Cid. Dos 77% que dizem conhecer o caso 65% acreditam que militares e estão envolvidos em irregularidades, enquanto 24% acham que não.

O índice vai a 69% entre os mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos, e a 70% entre moradores do Nordeste, reduto eleitoral do PT.

A pesquisa também fez um recorte entre petistas e bolsonaristas: 84% dos apoiadores do atual presidente Lula veem envolvimento militar, enquanto 52% dos apoiadores de Bolsonaro o descartam.

O Datafolha ouviu 2.016 pessoas última terça e quarta-feira em 139 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. 


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Países do G77 e China condenam monopólios no setor de tecnologia

 

Cúpula em Cuba discute papel da ciência, tecnologia e inovação

Ricardo/Stuckert/PR


Os chefes de Estado e de governo dos países que integram o Grupo dos 77 mais China divulgaram, neste sábado (16), declaração conjunta ao fim da cúpula realizada em Havana. O encontro teve a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O documento sintetiza, em 47 tópicos, a posição do grupo principalmente em matéria de desenvolvimento tecnológico. Este ano, sob a presidência de Cuba, o encontro do G77 + China discute o tema Desafios Atuais do Desenvolvimento: Papel da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O grupo, criado em 1964 com 77 países-membros, foi ampliado e atualmente é composto por 134 nações em desenvolvimento do Sul Global pertencentes à Ásia, África e América Latina. A união do bloco com a China ocorreu nos anos 1990.

A declaração conjunta inclui uma crítica à hegemonia de grupos monopolistas no setor de tecnologia da informação e internet. "Rejeitamos os monopólios tecnológicos e outras práticas injustas que dificultam o desenvolvimento tecnológico dos países em desenvolvimento. Os Estados que detêm o monopólio e o domínio no ambiente das tecnologias de informação e comunicação, incluindo a Internet, não devem utilizar os avanços das tecnologias de informação e comunicação como ferramentas de contenção e supressão do legítimo desenvolvimento econômico e tecnológico de outros Estados. Apelamos à comunidade internacional para que promova um ambiente aberto, justo, inclusivo e não discriminatório para o desenvolvimento científico e tecnológico."

Em outro trecho, o grupo pede à comunidade internacional e aos organismos do sistema da Organização das Nações Unidas (ONU) que "tomem medidas urgentes para promover o acesso desimpedido, oportuno e equitativo dos países em desenvolvimento a medidas, produtos e tecnologias relacionados com a saúde, necessários para lidar com a atual e futura prevenção de pandemias".

Os países integrantes do grupo ainda defendem o papel na tecnologia no enfrentamento às mudanças climáticas, cujos efeitos têm impacto desproporcional nos países em desenvolvimento.

"Reconhecemos que todas as barreiras tecnológicas, nomeadamente as relatadas pelo IPCC [Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas], limitam a adaptação às alterações climáticas e a implementação das Contribuições Nacionais Determinadas (NDC) dos países em desenvolvimento. Reiteramos, a este respeito, a necessidade de uma resposta eficaz à ameaça urgente das alterações climáticas, especialmente através do aumento da prestação de financiamento, da transferência de tecnologia e do reforço de capacidades com base nas necessidades e prioridades dos países em desenvolvimento, de acordo com os princípios e o objetivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas e do seu Acordo de Paris, incluindo a equidade e as responsabilidades comuns mas diferenciadas e respectivas capacidades, bem como com base na melhor ciência disponível."

O texto inclui ainda menção contrária à imposição de lei e de medidas econômicas com impacto sobre outros países. "Rejeitamos a imposição de leis e regulamentos com impacto extraterritorial e todas as outras formas de medidas econômicas coercivas, incluindo sanções unilaterais contra os países em desenvolvimento, e reiteramos a necessidade urgente de as eliminar imediatamente. Enfatizamos que tais ações não só prejudicam os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas e no direito internacional, mas também impedem gravemente o avanço da ciência, tecnologia e inovação e a plena realização do desenvolvimento econômico e social, particularmente nos países em desenvolvimento."

Mais cedo, em discurso, o próprio presidente Lula criticou o embargo econômico promovido pelos Estados Unidos contra Cuba desde a década de 1960.

Agenda

Ainda na capital cubana, Lula manteve agenda de trabalho com o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel. Esta é a primeira viagem oficial de um mandatário brasileiro ao país caribenho em nove anos. A última foi em 2014, quando a ex-presidente Dilma Rousseff esteve na capital cubana.

De Havana, o presidente seguirá para Nova York, nos Estados Unidos, onde fará o primeiro discurso do debate geral de chefes de Estado da 78ª Assembleia Geral da ONU, na próxima terça-feira (19).

Será a oitava vez que o presidente Lula abrirá o debate geral dos chefes de Estado. Nos oito anos em que governou o Brasil, em seus dois primeiros mandatos, ele deixou de comparecer apenas em 2010.

O chefe do governo brasileiro também participará do lançamento de uma iniciativa global para promoção do trabalho decente, juntamente com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Estão previstas ainda outras reuniões bilaterais, multilaterais e ministeriais entre os países participantes e diversos organismos internacionais à margem da assembleia.

Lula viajará aos Estados Unidos acompanhado de ministros que deverão participar de diversas reuniões temáticas nas áreas de direitos humanos, saúde e desarmamento. - (Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Nádia Franco



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Eduardo Leite agradece MST por ajuda após chuvas: "obrigado pelo gesto de vocês" (vídeo)

"Bom saber que podemos contar com vocês", afirmou o governador durante visita a uma cozinha solidária do MST

Eduardo Leite (Foto: Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini)

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), esteve numa cozinha montada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), em Encantado, para agradecer a ajuda prestada durante período de enchentes que assolam a região serrana e do Vale do Rio Taquari no Estado. A informação é do Poder360.

A unidade visitada pelo governador gaúcho já produziu mais de 15.000 marmitas para distribuir aos afetados pelo ciclone extratropical que atingiu a região. - (247).


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Líder do Sul Global, Lula tem pedidos para encontros com 50 chefes de estado em Nova York

Lula chega no domingo a Nova York para participar da abertura da Assembleia Geral da ONU. Por enquanto só tem uma bilateral confirmada, com o presidente dos EUA, Joe Biden



Lula (Foto: Reuters | Reprodução)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega no domingo a Nova York para participar da abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas e cumprir uma agenda extensa, em que o governo brasileiro trabalha com mais de 50 pedidos de encontros bilaterais, inclusive do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disseram fontes com conhecimento das tratativas.

O possível encontro com Zelensky -- com quem Lula teve um desencontro durante a cúpula do G7, no Japão, em maio -- ainda não foi confirmado, de acordo com duas fontes ouvidas pela Reuters. É preciso encaixar a agenda dos dois presidentes, que têm diversas outras atividades durante a semana da Assembleia Geral.

No G7, Zelensky havia pedido um encontro com Lula durante a reunião de cúpula do bloco em Hiroshima. O governo brasileiro ofereceu alguns horários, com a informação de que Lula desmarcaria algum compromisso ou adiaria outros para poder encontrar com o líder ucraniano.

No horário marcado, no entanto, Zelensky não apareceu, de acordo com a diplomacia brasileira. Depois, o presidente ucraniano disse que houve uma "incompatibilidade de agendas".

Outro pedido foi feito pela Ucrânia para uma bilateral entre os dois presidentes, agora em Nova York, mas nenhuma reunião foi confirmada até o momento.

Por enquanto Lula só tem uma bilateral confirmada, com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na quarta-feira. Depois desse encontro, ambos anunciarão uma iniciativa conjunta sobre melhoria de condições de trabalho e geração de empregos.

O presidente chega a Nova York na noite de sábado, depois de passar por Cuba, onde participa do encontro do grupo G77 + China. Na noite de domingo, participará de um jantar organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp).

Na terça pela manhã, Lula faz o tradicional discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, uma posição que o Brasil ocupa por tradição desde a fundação das Nações Unidas. Essa será a 8ª vez que Lula falará na abertura da Assembleia. Em seus mandatos anteriores, só não o fez em 2010, durante a campanha para eleger sua sucessora, Dilma Rousseff.

A agenda completa do presidente em Nova York ainda está em construção, de acordo com a assessoria do Palácio do Planalto. Há previsão de encontros com empresários e debates sobre meio ambiente, além de bilaterais, mas há dificuldade de encaixe dos diversos eventos. Lula volta ao Brasil na manhã de quinta-feira.

Além de Lula, irão a Nova York o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL); o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, além de ao menos seis senadores -- incluindo os líderes do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), e 16 deputados, entre eles o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).

Na comitiva presidencial estão ainda o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que fará um lançamento simbólico dos títulos verdes do Tesouro Nacional em evento na Bolsa de Valores de Nova York e terá encontros com investidores. Também estarão na cidade a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva; o ministro das Cidades, Jader Filho; o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira; o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira; e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. BRASÍLIA (Reuters).


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Lula: "valorizar servidores públicos é fundamental para garantir políticas públicas"

"Todos serão beneficiados: servidores ativos, aposentados e os pensionistas", afirmou o presidente

Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu nesta sexta-feira (15) a valorização dos servidores públicos federais após ele assinar a lei que deu 9% de aumento salarial à categoria.

"Após seis anos sem reajuste salarial, sancionei a lei que concede o reajuste de 9% aos servidores federais. Todos serão beneficiados: servidores ativos, aposentados e os pensionistas. A medida já valia desde maio deste ano, mas foi aprovada definitivamente pelo Congresso e sancionada pelo nosso governo. Valorizar servidores públicos é fundamental para garantir políticas públicas que melhoram a vida de todos", afirmou.

Também houve um aumento de 43% nos benefícios do auxílio-alimentação para essa categoria de servidores, ao passar de R$ 458 para R$ 658 mensais. Em vigor desde 1º de maio, o aumento estava previsto em uma medida provisória, mas precisava ser aprovada pelo Congresso Nacional para manter a validade. - (247).

Imprensa tradicional é a maior disseminadora de notícias falsas na visão dos brasileiros, aponta pesquisa

Pesquisa realizada pelo Instituto da Democracia apontou que 36% dos brasileiros culpam a imprensa tradicional pelas notícias falsas

(Foto: Pedro França/Agência Senado)


Os brasileiros avaliam que quem mais produz notícias falsas no Brasil é a própria imprensa tradicional. Os resultados foram divulgados pelo jornalista Marlen Couto, do Globo, nesta semana. "Quase metade dos brasileiros considera mais importante que a regulação das plataformas digitais em debate no Congresso, batizada de PL das Fake News, responsabilize quem cria as notícias falsas. Esse percentual soma 49% dos eleitores do país, de acordo com a mais recente pesquisa 'A Cara da Democracia', feita entre 22 e 29 de agosto pelo Instituto da Democracia (IDDC-INCT)", escreveu.

A mesma pesquisa aponta que, para 36% dos brasileiros, a principal fonte de notícias falsas é a própria imprensa tradicional. Em segundo lugar, aparecem Jair Bolsonaro e seus seguidores mais fiéis, com 22%, e, em terceiro, a esquerda e outras forças políticas, com 10%. Confira os dados: (247).

O papel da imprensa na produção de notícias falsas
O papel da imprensa na produção de notícias falsas(Photo: Pesquisa A Cara da Democracia)


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Especialistas defendem obrigatoriedade de diploma para jornalistas

 

Medida ajudaria a melhorar qualidade da informação na internet

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A formação adequada para o exercício do jornalismo profissional é requisito básico para que a veiculação de informações de qualidade ajude no combate à desinformação promovida pelas fake news. Nesse sentido, especialistas defendem que o Supremo Tribunal Federal (STF) reveja a decisão, tomada em 2009, de retirar a obrigatoriedade de diploma para o exercício da profissão.

Essa é uma das conclusões do painel Jornalismo e agências de checagem na defesa da democracia, do seminário Combate à Desinformação e Defesa da Democracia, promovido pelo STF em parceria com universidades públicas.

Coordenador de Relações Institucionais da Rede Nacional de Combate à Desinformação (RNCD), Marcos Urupá defende que o diploma é um elemento-chave para a adequada formação do profissional jornalista. “A meu ver, a questão do diploma é uma das virtudes da comunicação”, disse.

“Quando você coloca essa questão de valorização, o diploma é uma dessas valorizações. Estamos falando de profissionais, de uma categoria profissional histórica que tem uma relação direta com a condição da democracia desse país; que estiveram na vanguarda da luta pela democracia. Os jornalistas foram perseguidos, assim como professores universitários e servidores públicos na época da ditadura”, disse Urupá.

Combate à desinformação

Para a professora da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) Juliana Marques, o diploma, para exercício jornalístico, é de extrema relevância, embora não haja mais a obrigatoriedade, após a decisão tomada pelo STF em 2009.

“Se a gente quer trabalhar o combate à desinformação, e se a gente acha que, para isso, precisamos aprimorar o currículo dos cursos de jornalismo, estaremos discutindo no vazio caso não seja exigido o diploma. Precisamos nos unir nesse sentido. As universidades precisam do apoio do STF nesse enfrentamento. Até porque [a desobrigatoriedade de diploma para o exercício do jornalismo] foi uma decisão que veio desta Corte”, argumentou a professora.

Na abertura do painel, o ministro do STF Cristiano Zanin disse que o jornalismo e as agências de checagem de notícias têm papel fundamental para a defesa da democracia e das liberdades individuais.

Ele lembrou que, para publicar matérias, os jornalistas têm de seguir uma série de regras e verificar se as informações são verdadeiras, além de ouvir pessoas e instituições mencionadas. “São profissionais cientes desses critérios”, afirmou.

“Há uma avalanche de postagem em redes sociais sem a menor preocupação com a verdade. E, em muito casos, com intenção de apresentar fatos distorcidos para prejudicar pessoas ou empresas”, disse o ministro.

Para a professora Juliana Marques, a formação em comunicação é muito enriquecedora. “É importante que a gente trabalhe pontos como o de construir uma boa pauta, o lide, as técnicas de entrevista e toda a formação, inclusive cidadã, para que o jornalista se enxergue no mundo, bem como enxergue seu papel na sociedade e no combate à desinformação. E para que ele se aproprie desse papel, precisa ter uma formação”, disse.

Representante da agência de checagem Lupa, Natália Leal alertou que “se abrirmos mão do jornalismo como uma ferramenta nessa frente, ou se a gente não valorizar esse trabalho, tenho muita dificuldade de acreditar que vamos chegar a algum lugar muito melhor do que o que a gente está hoje”, ao se referir à quantidade de fake news que diariamente é depositada nas redes sociais e na internet.

Segundo ela, a produção de conteúdo das plataformas que se dedicam ao combate à desinformação por meio do jornalismo cresceu exponencialmente, desde que a Lupa começou a fazer a checagem de informações, em 2015

“A gente publicava no máximo um conteúdo por dia. Geralmente, a checagem de um discurso político com duas ou três frases de um político. Hoje, o nosso time, que conta com mais de uma dezena de jornalistas, publica diariamente uma média de três verificações de conteúdos, além de reportagens, entrevistas, análise sobre desinformação e de impactos desse fenômeno na sociedade, no cotidiano e na democracia”, acrescentou.

Diretora executiva da agência de checagem Aos Fatos, Tai Nalon explicou que as análises de conteúdo partem de um contexto macro, que é o de combater tanto a desinformação, que é considerada a informação errada, “ou seja, a informação sem a intenção de causar dano”, como a desinformação coordenada, que é aquela com intenção e planejamento de causar algum tipo de dano.

Há, segundo ela, “profissionais da mentira, que atuam com o propósito de manipular conteúdos” para promover determinadas visões do mundo, inclusive fazendo uso de perfis automatizados para inflar o número de apoiadores.

“A gente atua nessas duas frentes, e essa diferenciação é muito importante porque a gente precisa entender e diferenciar quem é quem, entre o chamado ‘tio do zap’, que está recebendo passivamente e compartilhando ativamente, daqueles que são os engenheiros que produzem mentiras”. (Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília).

Edição: Fernando Fraga



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Caso Camaragibe: Raquel classifica 8 mortes como "crimes bárbaros" e anuncia investigação pelo GOE

 CASO CAMARAGIBE 

Governadora informou que Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil investigará o caso que deixou oito mortos no estado


                                 Por Danielle Santana/Folhape

Durante pronunciamento realizado nesta sexta-feira (15), a governadora Raquel Lyra afirmou que o caso que envolve oito mortes no estado será investigado rigorosamente pela Polícia Civil.

 De acordo com a governadora, as circunstâncias de cada assassinato estão sendo examinadas pela corporação

“A polícia já investiga as circunstâncias em que cada uma dessas mortes se deu. O Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil foi destacado para poder conduzir essas operações. Nós, do Governo de Pernambuco, estamos atentos e tomando todas as providências necessárias para garantir a paz em nosso estado”, afirmou Raquel. 

A governadora, que classificou os crimes como bárbaros, aproveitou o momento para prestar solidariedade aos familiares dos policiais militares mortos na noite dessa quinta-feira (14)

“Na noite de ontem, dois policiais militares foram mortos em serviço. Eles atendiam uma ocorrência de disparos de arma de fogo em Tabatinga, na cidade de Camaragibe, e foram mortos por um único atirador. Quero aqui me solidarizar com familiares e amigos dos policiais”, completou.

Suspeito não possuía antecedentes; arma estava registrada
Em entrevista coletiva, o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Alessandro Carvalho, afirmou que o suspeito de assassinar os policiais, Alex Silva, conhecido por Alex Samurai, não possuía antecedentes criminais. A arma utilizada para praticar o crime estava registrada. 

“Estamos investigando. Não consta nenhuma entrada por prática de crime, ele nunca foi preso. Ele era atirador e a arma apreendida com ele era registrada”, afirmou. 

Entenda o caso
A série de assassinatos teve início com a morte de dois policiais, executados durante o atendimento de uma ocorrência. 

“A polícia foi acionada para investigar uma reunião de pessoas em uma laje, algumas delas com armas de fogo. Ao chegar no local, os policiais foram recebidos a tiros e baleados na cabeça, morrendo no local”, explicou o secretário de Defesa Social do  estado.

Além dos policiais, outras duas pessoas também foram baleadas durante a ação. Entre elas uma mulher grávida de sete meses que está em estado grave no Hospital da Restauração (HR). A outra pessoa atingida foi um adolescente de 14 anos, que permanece estável.

Em seguida, três irmãos de Alex foram assassinados por homens encapuzados. O crime foi registrado por uma das irmãs do suspeito, que estava realizando uma live em rede social no momento em que foi executada. 

Na manhã de hoje, a mãe do suspeito também foi assassinada. O corpo dela foi encontrado em um matagal no município de Paudalho, ao lado do corpo de outra mulher. 

“Ela ainda será identificada mas, de acordo com populares, seria a esposa do suspeito”, detalhou Alessandro. 

Ainda durante o início do dia, Alex foi localizado por policiais militares. Durante a ação para prisão do suspeito, três PMs foram baleados. Já o suspeito foi baleado e morreu no local

“As investigações levaram até a localização do suspeito que reagiu a tiros e baleou três policiais militares. Um dos tiros atingiu o oficial no colete, outro foi baleado no braço e o terceiro foi atingido no pescoço. Ele não corre risco de vida”, completou o secretário.


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Ausente no ato bolsonarista, Musk comenta nas redes e volta a atacar Moraes

O bilionário disse que não existia uma manifestação pró Alexandre de Moraes “porque ele é contra a vontade do povo" Elon Musk e Alexand...