segunda-feira, 31 de agosto de 2020
CASO FLORDELIS Testemunha afirma que Flordelis ofereceu filha sexualmente a pastores
Por: Victória Olimpo
Por: Correio Braziliense
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Denunciada como possível mentora do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, a deputada federal Flordelis (PSD-RJ), segundo o depoimento de uma testemunha ao Ministério Público do Rio de Janeiro, teria oferecido sexualmente uma de suas filhas a pastores evangélicos. Segundo o relato, a líder evangélica recebeu pastores pentecostais estrangeiros em sua casa, em evento em que a oferta teria sido colocada na mesa.
A denúncia apresentada no domingo (30/8), no programa Fantástico, da TV Globo, apontou ainda que uma das filhas afetivas mantinha relações sexuais com o pastor Anderson, e uma rotina em casas de swing na capital fluminense. "Anderson [...], com a permissão de Flordelis [...] se relacionava sexualmente" com uma das filhas, que "não gostava dessa situação, mas obedecia", diz a testemunha. Ainda de acordo com o Fantástico, a denúncia aponta para uma "completa dissociação entre a imagem construída e as práticas do grupo familiar".
Outra denúncia que também foi apresentada envolvendo Flordelis foi de que seu único filho biológico com Anderson do Carmo, teria, no entanto, sido roubado da mãe biológica e registrado como filho do casal.
O casal tinha 55 filhos, quatro deles, biológicos, dos quais Lucas de Souza e Flávio Rodrigues, já estavam presos acusados do assassinato do pastor. Anderson do Carmo foi morto em de junho de 2019, dentro da casa onde morava com a deputada e parte da prole, em Niterói (RJ). Dois dias depois do crime, policiais encontraram a arma usada para matar Anderson enrolada em um pano, em um armário, na casa da família.
O motivo do crime “seria o fato de a vítima manter rigoroso controle das finanças familiares e administrar os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa família”.
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Guedes informa a aliados que auxílio emergencial será de 4 parcelas de R$ 300
A expectativa é que a prorrogação do benefício seja anunciada nesta terça-feira (1º)
Por Folhapress
Paulo Guedes, ministro da Economia – Foto: Alam Asntos/PR
O ministro da Economia, Paulo Guedes, informou a aliados na noite desta segunda-feira (31) que o auxílio emergencial será prorrogado por mais quatro parcelas de R$ 300.
O valor foi definido em encontro durante a tarde, promovido no Palácio do Planalto, entre o ministro e o presidente Jair Bolsonaro.
A expectativa é que a prorrogação do benefício seja anunciada nesta terça-feira (1º), após reunião do presidente com líderes partidários. Para alterar o valor, hoje em R$ 600, Bolsonaro enviará uma medida provisória ao Congresso.
A extensão da assistência emergencial paga durante a pandemia do coronavírus dará tempo para que a equipe econômica encontre soluções para a ampliação do Bolsa Família, rebatizado de Renda Brasil.
O auxílio emergencial foi pensado inicialmente pelo Ministério da Economia para durar três meses, com parcelas de R$ 200.
As estimativas feitas em março pela pasta apontavam que o benefício alcançaria até 20 milhões de beneficiários, com custo total de R$ 15 bilhões aos cofres públicos.
O programa foi se encorpando ao longo do tempo. Primeiro, após pressão de parlamentares sobre o governo, o Congresso aprovou o pagamento de três parcelas de R$ 600. Depois, o governo decidiu prorrogar o auxílio por mais dois meses no valor de R$ 600, prazo que agora está se encerrando.
Para as novas parcelas, Guedes chegou a defender um valor de R$ 270. Mas Bolsonaro insistiu em R$ 300, o que acabou acatado pela equipe econômica.
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Juíza dos EUA marca para 2021 julgamento de Steve Bannon, guru do bolsonarismo
(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)
Nova YORK (Reuters) - Uma juíza dos Estados Unidos marcou nesta segunda-feira para maio de 2021 o julgamento de Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump, e três outros acusados de fraudar doadores com um suposto projeto para construir o muro prometido pelo presidente norte-americano na fronteira com o México.
Procuradores federais acusaram Bannon, o veterano da Força Aérea norte-americana Brian Kolfage e dois outros de orquestrarem um esquema para desviar centenas de milhares de dólares por meio de uma campanha de financiamento coletivo de 25 milhões de dólares chamada “We Build the Wall”.
Bannon e Kolfage usaram centenas de milhares de dólares deste montante para cobrir despesas pessoais, de acordo com as acusações, que foram apresentadas em 20 de agosto.
Kolfage, Andrew Badolato e Timothy Shea se declararam inocentes em uma audiência virtual nesta segunda-feira. Eles receberam direito a fiança e entregarão os passaportes. Bannon, de 66 anos, declarou inocência no início deste mês.
A Juíza Analisa Torres, de Manhattan, estabeleceu o dia 24 de maio de 2021 como data de julgamento do caso.
Durante a audiência virtual, a juíza observou que só algumas salas do edifício estão preparadas para lidar com os desafios técnicos criados pela pandemia do novo coronavírus.
“Serei otimista e torcerei para termos salas disponíveis”, disse.
Kolfage perdeu as duas pernas e a mão direita em um ataque de foguete no Iraque em 2004.
Bannon, que foi um dos principais conselheiros da campanha presidencial de Trump e mais tarde estrategista-chefe da Casa Branca, ajudou a articular o populismo de direita e a oposição feroz à imigração que contribuíram para definir os três anos e meio de Trump no cargo.
Torres alertou os réus e seus advogados a não fazerem comunicados públicos que poderiam prejudicar a imparcialidade dos jurados ou a legitimidade do julgamento, e disse que pode emitir uma “ordem especial” para restringir suas atividades. Os quatro réus disseram a Torres que entenderam.
Em um documento legal registrado na semana passada, procuradores pediram à juíza que alertasse Kolfage e os três outros réus a não fazerem “comunicados extrajudiciais” que poderiam influenciar o corpo de jurados, citando o que classificaram como um “fluxo contínuo” de “postagens (muitas vezes) altamente incendiárias” de Kolfage nas redes sociais.
Estas incluem descrições do caso como uma “caça às bruxas” e um esforço político visando apoiadores de Trump e doadores do “We Build the Wall”, de acordo com o documento legal.
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