terça-feira, 1 de setembro de 2020

Nova cédula de R$ 200 entra em circulação na quarta-feira

A nova nota terá a imagem do lobo-guará

Por Kelly Oliveira – Repórter da Agência Brasil - Brasília

Nova cédula de R$ 200 entra em circulação na quarta-feira
A nova nota de R$ 200, com a imagem do lobo-guará, começará a circular na próxima quarta-feira (2). Segundo o Banco Central (BC), será a sétima cédula da família de notas do Real. Serão produzidos neste ano 450 milhões de unidades.
A cerimônia de lançamento das novas cédulas será transmitida pelo canal do BC no YouTube. O Banco Central divulgará a imagem da nova cédula no dia 2.
lobo-guará foi escolhido em pesquisa realizada pelo BC em 2001 para eleger quais espécies da fauna brasileira deveriam ser estampadas nas cédulas do país. No site do Banco Central, há mais informações sobre a nova cédula.
De acordo com o BC, o lançamento da nova nota é uma forma de a instituição agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população por papel moeda.
Edição: Valéria Aguiar


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EDUCAÇÃO Governo autoriza retomada das aulas presenciais do ensino superior; UFPE e UFRPE não alteram cronograma


 (Foto: Glenda Sousa/Arquivo DP Foto
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Foto: Glenda Sousa/Arquivo DP Foto

Durante coletiva de imprensa, cedida nesta segunda-feira, o Governo de Pernambuco anunciou a autorização para o início do processo de retomada das aulas presenciais do ensino superior, além de divulgar calendário para cada etapa. A permissão contempla as macrorregiões 1, 2 e 4, valendo para esta última apenas a 8ª Gerência Regional de Saúde (Geres), sediada em Petrolina. Em contra partida, o decreto de suspensão das aulas da educação básica foi prorrogado até o dia 15 de setembro. A Universidade Federal de Pernambuco e a Universidade Federal Rural de Pernambuco não pretendem mudar o seu planejamento. 

As assessorias da UFPE e UFRPE afirmam que a decisão não irá alterar os seus cronogramas. Ambas seguem a portaria do Ministério da Educação (MEC), publicada no Diário Oficial da União no último dia 17, na qual a autorização de aulas a distância em instituições federais de ensino superior podem ser estendidas até 31 de dezembro de 2020. A medida também flexibiliza os estágios e as práticas em laboratório, que podem ser feitos a distância nesse período, exceto nos cursos da área de saúde. As instituições de ensino também possuem autonomia para definir o currículo de substituição das aulas presenciais, a disponibilização de recursos a estudantes para que eles possam acompanhar as aulas, e a realização de atividades durante o período.

A Universidade Católica de Pernambuco também informou, por nota, que está alinhada com a portaria, decidindo "manter as atividades acadêmicas de forma remota até o final do semestre, conforme havia planejado". A universidade ainda frisou que vem adotando todas as medidas de prevenção e combate à Covid-19, mas só retomará as aulas presenciais quando houver total segurança sanitária para seus alunos, professores e funcionários.

"O IFPE manterá o cronograma de atividades de ensino exclusivamente de forma remota. Como a liberação do Governo do Estado para as atividades presenciais de ensino foi divulgada somente nesta segunda-feira (31) e restrita aos cursos superiores, a Instituição iniciará as discussões com os seus campi sobre as possibilidades de retorno para esse nível específico de ensino. Essa decisão será tomada de forma cautelosa e levará em conta o posicionamento da comunidade acadêmica, os diversos cenários presentes nas cidades e regiões onde a instituição possui unidades, priorizando sempre a segurança dos estudantes, servidores e terceirizados", disse o Instituto Federal de Pernambuco ao Diario

Na noite desta segunda, a Universidade de Pernambuco (UPE) divulgou uma nota assinada pelo reitor e professor Pedro Falcão nas redes sociais da instituição. O texto relata sobre, neste momento, iniciar as atividades com o ensino remoto.

"Em relação ao Plano de Convivência da Educação Superior, anunciado pela Secretaria Estadual de Educação, informamos que, neste momento, iniciaremos nossas atividades com o ensino remoto, conforme planejado. Seguiremos com nosso cronograma do Período Letivo Suplementar. Esta nova situação exige uma análise com a devida cautela para o retorno com a total segurança sanitária para a Comunidade Acadêmica. Tão logo tenhamos outras definições, divulgaremos amplamente", detalha a nota da UPE.


O que foi proposto

A retomada das aulas presenciais do ensino superior, desenhada pelo governo do estado,  acontecerá de forma escalonada, com a primeira etapa prevista para o dia 8 de setembro. Nessa fase, as instituições de ensino só poderão receber até 25% da sua capacidade, dando prioridade aos concluintes. No dia 14 de setembro, as faculdades e universidades poderão retomar as atividades com até 50% da capacidade de estudantes. O retorno às aulas presenciais deste segmento de ensino segue nos dias 21 e 28 de setembro, estando as instituições de ensino autorizadas a retomarem as atividades com 75% e 100% de sua capacidade, respectivamente.

De acordo com a pasta de Educação, as instituições devem seguir todas as normas estabelecidas no protocolo setorial, respeitando orientações sobre distanciamento social, medidas de proteção e prevenção, bem como de monitoramento e orientação. Uma versão mais atualizada das medidas deve ser divulgada nos próximos dias.

Os locais e os estudantes decidirão sobre o início do processo de retomada das aulas presenciais, desde que observem as regras estabelecidas pelo Governo do Estado. As unidades de ensino poderão optar pela manutenção das aulas à distância ou pela retomada das aulas presenciais e oferta de ensino híbrido, combinando atividades presenciais e não presenciais.

“O Comitê de Enfrentamento à Covid-19, após análise dos números da pandemia em Pernambuco, autorizou o início da retomada das aulas presenciais nas instituições de ensino superior. Também foi levada em consideração a faixa etária desses estudantes, a grande maioria com mais de 18 anos. Mas é importante ressaltar que o plano de retomada está diretamente ligado ao monitoramento do comitê e, se necessário, esse cronograma de evolução das etapas de retorno às atividades presenciais do ensino superior poderá ser reconsiderado a partir dos dados da Covid-19”, explicou o secretário de Educação e Esportes, Fred Amancio.

Outros cursos

O Governo de Pernambuco já tinha autorizado a retomada das aulas presenciais dos cursos livres (línguas, formação e qualificação profissional, música e outros). Esses cursos são atividades de ensino que não se enquadram como educação básica ou ensino superior. Não está autorizada ainda a retomada dos cursos preparatórios para o ENEM, SSA e outros vestibulares, ou cursos de disciplinas específicas da educação básica (matérias isoladas, por exemplo), assim como os cursos técnicos do nível médio.

A retomada das aulas presenciais dos cursos livres está acontecendo de forma escalonada desde o dia 17 de agosto, etapa em que as instituições de ensino estavam autorizadas a atender estudantes a partir de 18 anos e receber até 25% da sua capacidade. No dia 24 de agosto, as instituições ofertantes de cursos livres deram início à segunda etapa da retomada, atendendo até 50% da capacidade de estudantes, com idade mínima de 15 anos.

A partir desta segunda-feira (31), as instituições poderão contar com 75% da capacidade do corpo discente, com alunos a partir de 11 anos de idade. No dia 8 de setembro, início da última etapa, os cursos livres poderão atender a 100% da capacidade de estudantes. É importante lembrar que aulas práticas e práticas de estágio curricular para o ensino superior já tinham sido liberadas pelo Governo do Estado. (DP)



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DECISÃO - Violência e política fazem fabricante de arma alemã HK parar de vender ao Brasil


                          Por: Igor Gielow Por: FolhaPress
 (Foto: Geoffroy van der Hasselt/AFP)
Foto: Geoffroy van der Hasselt/AFP


A alemã HK (Heckler & Koch), uma das principais fabricantes de armas do mundo, decidiu parar de exportar para o Brasil devido às mudanças políticas sob Jair Bolsonaro e à "dura operação policial contra a população".

A HK fornece fuzis e submetralhadoras para diversas forças no Brasil, como a Polícia Federal e as polícias do Rio. São armas de uso restrito, embora frequentemente surjam nas mãos de bandidos. Foi de uma submetralhadora HK MP5 que partiram os sete tiros que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL-Rio) e seu motorista em 2018.

A decisão foi confirmada na quinta (27), durante assembleia geral anual da empresa, a pedido da Associação dos Acionistas Críticos.

A entidade ativista alemã compra ações de diversas empresas no país e participa de assembleias para fazer questionamentos e recolher dados sobre práticas que considera antiéticas.

Em relação ao Brasil, além de armas, a associação monitora a venda de pesticidas e a relação com projetos vistos como danosos ao ambiente e procura expor colaboração de empresas alemãs com a ditadura de 1964.

Em 2019, o presidente da empresa, Jens Bodo Koch, havia dito que a HK não forneceria mais armas ao Brasil, mas sem explicar o motivo.

Segundo disse à reportagem Christian Russau, membro da diretoria da associação, na reunião deste ano a pergunta foi refeita questionando os critérios para a interrupção.

"O porta-voz afirmou: 'Com as mudanças no Brasil, especialmente a agitação política de antes das eleições presidenciais e a dura ação da polícia contra a população, foi confirmada a decisão'", relatou Russau.

Sociológo e jornalista, o ativista divulgou a história em seu blog neste domingo (30). A reportagem procurou, sem sucesso, uma posição da HK. Segundo o site da rede alemã Deutsche Welle afirmou nesta segunda, a empresa nunca comenta seus negócios.

A opacidade, aponta o canal, está no governo alemão também. Não há dados sobre exportação detalhado por empresas. A Alemanha é a quarta maior exportadora de armas do mundo, segundo o Sipri (Instituto Internacional para Pesquisas da Paz de Estocolmo), na conta que inclui sistemas bélicos de todo tipo.

Em 2019, o país bateu seu recorde histórico, exportando EUR 8 bilhões (R$ 52 bilhões nesta segunda). Pelo passado militarista alemão, o tema é um grande tabu no país. Entidades pressionam fabricantes a serem mais transparentes em seus negócios, e muitas empresas terceirizam sua produção no exterior.

É o caso da SIG Sauer, cuja filial norte-americana opera a pleno vapor, enquanto sua matriz alemã anunciou o fechamento de sua linha de produção.

A associação com ditaduras ou países com péssimo histórico na área de direitos humanos, como é o caso do Brasil, também pesa. O caso Marielle teve enorme repercussão na Europa, e era uma questão de tempo que o questionamento da relação com a arma alemã gerasse alguma reação.

Bolsonaro promove uma política explícita de flexibilização das regras para dar à população mais acesso a armas veio em seguida. Russau qualifica em artigos o presidente brasileiro como extremista de direita, rótulo que tem forte ressonância no país berço do nazismo.

O presidente e seus filhos são notórios entusiastas do uso de armas. No vídeo da famosa reunião ministerial de 22 de abril, Bolsonaro fala em armar a população como um seguro contra ditadores.

Seu filho Eduardo, deputado federal pelo PSL-SP, faz campanha por fabricantes estrangeiros –sua ação em favor da SIG Sauer, que busca associar-se ao Exército, gerou mal-estar entre setores militares.

Além de polêmicas portarias acerca da posse de armas e munições, o governo federal quer também incentivar a compra de armas no exterior, longe da fiscalização do Tribunal de Contas da União e do regramento da Lei de Licitações.

A ideia do Ministério da Justiça é fazer as compras para a PF, Polícia Rodoviária Federal e estados conveniados a partir da estrutura da Comissão do Exército Brasileiro em Washington. A alegação é a redução de custos de aquisição e melhor qualidade dos produtos.

Isso, aliado a uma portaria do Exército do dia 18 de agosto que permitiu a estrangeiros vender suas armas no país com uma moratória de dois anos nos testes de qualidade dos produtos, gerou grande contrariedade também na indústria nacional, conforme revelou o jornal Folha de S.Paulo.




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Promotoria Eleitoral de Petrolina recomenda que partidos removam propaganda de eleições anteriores das redes sociais

                              Via:Carlos Britto
Promotoria de Justiça do MPPE em Petrolina. (Foto: Alieny Silva/Blog do Carlos Britto)

A Promotoria Eleitoral de Petrolina, da 144ª Zona, recomendou aos dirigentes partidários municipais e os pré-candidatos, removerem a propaganda eleitoral remanescente dos seus candidatos nas eleições anteriores das postagens em redes sociais. A ação foi realizada depois de ser constatado, em pesquisas realizadas pelo órgão, perfis com propaganda dos pleitos de 2012 e 2016.
No prazo de cinco dias, os dirigentes partidários municipais e os beneficiários também devem remover a propaganda no ambiente físico da cidade, com a restauração do local em que estava fixada.
Conforme a recomendação do órgão fiscalizador, desde o pleito de 2004 várias resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que dispõem sobre propaganda eleitoral, estabelecem o prazo de até 30 dias após a eleição para que os candidatos, os partidos políticos e as coligações removam a propaganda onde estiver fixada. A recomendação, firmada pelo promotor da 144ª da Zona Eleitoral, Lauriney Reis Lopes, foi publicada no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) de sexta-feira (28).

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Lula e Xi Jinping estreitam laços com a assinatura de 37 acordos bilaterais entre Brasil e China

  Acordos abrangem mais de 15 áreas estratégicas, como agronegócio, tecnologia, saúde, educação, infraestrutura e energia Presidente da Repú...